Fanfics Brasil - 22 Show De Vizinho { Vondy } Finalizada

Fanfic: Show De Vizinho { Vondy } Finalizada | Tema: CyD


Capítulo: 22

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POVS DULCE   


 


 


 


 


Christopher não retornou para me buscar, mas enviou seu amigo Jacob no lugar.


Luna e eu voltamos para casa e por todo o caminho o celular não parava de tocar. Acabei desligando e cochilei no ombro de Luna, só acordei quando já havíamos chegado.


— Conte-me tudo sobre o primeiro dia — Annie me recebe na porta, animada. — Ao julgar por essa cara, você viu o Paco.


— Vi — entro em casa e vou direto para o banheiro, para tomar um banho relaxante e me ocupar pensando em qualquer coisa. Mesmo cansada,eu sei que não conseguiria dormir, a minha mente estava bem agitada.


— Tudo sob controle? Ou já posso chamar o psiquiatra? — Annie conversa comigo com a porta do banheiro entre nós e o chuveiro ligado.


— É bom deixar a funerária em alerta — a relembro, aos gritos.


Acabo tomando um banho bem rápido, só para tirar o suor do corpo,coloco meu pijama e me jogo na cama.


— Quer conversar? — Annie coloca a cabeça para dentro do meu quarto.


— Vai ficar me perseguindo ou o quê?


— O quê — ela responde. — Só quero garantir que você esteja bem. 


— Eu estou, eu juro. Só estou cansada mentalmente. O Paco infernizou a minha vida, deu o maior trabalho para a cozinha e ainda me fez ouvir bastante.


— Tipo...


—... Tipo que ele me amava. Que mesmo se casando com outra ainda seríamos os mesmos e que nada mudaria. Ele deu a entender que era um casamento de fachada e que com isso ele conseguiria muito dinheiro para nós dois — reviro os olhos.


— E aí você arrancou as bolas dele com a boca antes ou depois de tudo isso? — ela se sentou na calma.


— Não arranquei — peguei o travesseiro e coloquei em cima do meu rosto e o apertei com muita força.


— Que linda a minha amiga, virou vegetariana — Anahí se diverte, mas também se compadece pelo meu estado e chega mais perto. — E o que isso muda?


— Eu não sei, Annie... eu me sinto traída, diminuída e provocada a um nível que nunca pensei que sentiria. Você espera qualquer golpe vindo de um inimigo, mas não do cara que você sempre amou desde o colégio e fez de tudo para tentar construir uma vida estável e perfeita a ponto de ser uma opção para ele.


Ela concorda.


— Para no fim, perceber que você é só isso: uma opção.


— Ainda não entendi porque você não arrancou as bolas dele. No dente — ela comenta.


— Mas chutei o saco. 


Anahí imediatamente aplaude e faz uma festa, bate a bunda contra a cama e fica pulando freneticamente.


— É disso que eu estou falando! Essa é a minha amiga!


— Eu só quero... sabe? Sumir. Mas amanhã estarei lá, mais uma vez — bato com o travesseiro contra meu rosto. — Me sinto estúpida!


— A maioria de nós se sente assim — ela analisa. — A parte da humanidade que tem o bom senso, é claro.


Ouvimos a campainha tocar, mas Annie e eu não nos levantamos.


Esperamos que Luna atenda.


— Dulce! — ela grita lá de baixo.


— Olha a outra, tentando acordar a vizinhança! — Anahí pragueja e se levanta. — Sai dessa cama e desce!


— Não quero! — faço um bico.


— Vai fazer o que então? Ficar aqui deitada até essa autopiedade te destruir? Ah, para de palhaçada María! — ela me agarra pelas pernas e começa a me puxar para fora da cama, algo que certamente me faz ter um dèjá-vu.


— Você ainda vai quebrar a minha cama! — me agarro com todas as forças, mas a maluca me joga no chão.


— Que vida triste a sua, hein, Dulce. A sua amiga quebrar a cama e não um macho gostosão!


Levanto-me e ouço Luna me chamar novamente pelo nome.


— Se pelo menos algum macho gostosão quisesse quebrar a minha cama... — praguejo e desço para ver o que Luna quer. 


E falando no diabo...


Ao descer as escadas, vejo Christopher escorado na parede, conversando com Luna. Está vestido com uma camisa azul, as mangas dobradas até o meio do seu braço. A calça é preta, a barra bem feita e sapatos caros. Está impecavelmente bonito e eu já vou dando meia volta, porque estou com meu pijama rosa com vários porquinhos com asas.


— Por que você não me respondeu? — ele eleva a voz em minha direção.


Merda! Ele me viu!


Com esse maldito pijama. Por que ainda o tenho?


Mas ele é tão confortável...


— Respondi? — pergunto, ainda de costas.


Até esqueço, por um instante, que a droga do pijama tem uma espécie de rabinho de porco no fundo. Quando penso nisso, imediatamente me viro, os olhos arregalados.


— Respondi o quê? — pergunto desnorteada.


— Minhas mensagens — ele diz com calma e me analisa devagar.— Você está bem?


— Pronta pro abate — desço as mãos do pescoço até a cintura,apresentando esse presentão que eu sou, embalada em um pijama de porquinho cor de rosa. Com rabo e tudo.


— Legal — ele anui devagar. — Vamos?


— Vamos? Para onde? — olho de Luna para Anahí e só no fim para Christopher. Tínhamos outro compromisso essa noite? Eu não me lembro. 


 — Você não leu as minhas mensagens — ele conclui e cruza os braços.


— É que... o meu celular descarregou — dou a primeira justificativa que me vem à mente.


— Certo. Mas você está ocupada? Porque quero te mostrar uma coisa.


— Christopher, eu não sei. O dia foi cheio e eu tenho tanta coisa para fazer... — suspiro.


— Ela vai — Anahí quase me empurra da escada.


— O que você está fazendo, sua doida? — murmuro, furiosa.


Será que ela percebeu que ele está vestido como um cara rico,chique e bonito e eu estou vestida como uma... mulher que ainda dorme de pijamas quando fica triste? E também porque é confortável, precisamos ressaltar isso.


— Salvando sua noite — ela murmura, furiosa, de volta.


— Eu estava pronta para dormir — é a desculpa que dou, após ser jogada contra Christopher pela psicopata da minha amiga e ele ver de perto o meu estado.


— Legal a roupa — ele aponta para mim. — Será que onde você comprou essa, tem de formiga? O Nicolas iria adorar!


Pisco os olhos e ainda espero as risadas dele. Mas Christopher é esse desgraçado gentil que mesmo quando estou desconfortável, me faz sentir confortável. E não me julga.


— Não sei — pisco os olhos.


— Ah, eu mando para algum alfaiate fazer — nossos olhos se encontram e ele sorri daquele jeito galante. — Quer sair assim? Ou vai trocar de roupa?


— Vou trocar de roupa — afirmo e dou meia volta, sequer pergunto para onde vamos, só ando rapidamente em direção às escadas e subo para o quarto, para bater com o travesseiro mais algumas vezes na cara, antes de me trocar.


 


 


POVS CHRISTOPHER


 


 


 Dulce  demora para descer, mas quando vem, faz cada segundo de espera ter valido à pena.


Ela desce devagar, parece que quer prender a minha atenção em cada movimento que faz. Usa uma camisa preta por debaixo da jaqueta de couro e shorts jeans curtos. Os tênis estão surrados, o cabelo está amarrado em um rabo de cavalo e o rosto está limpo de toda aquela maquiagem.


Ela está perfeita.


— O que foi? — ela arqueia a sobrancelha.


— Você está linda — estendo a mão.


— Cala a boca — ela passa por mim, de braços cruzados e arreganha a porta quando sai.


— Não precisam esperá-la por hoje — aviso Anahí e Luna e fecho a porta quando saio.


Dulce bate o pé no chão, como um tique nervoso. Quando passo por ela, toco em seus ombros.


— Você está realmente linda — insisto. 


— Não quero que deboche de mim, o meu dia já foi estressante o suficiente — ela resmunga enquanto a direciono para a porta do carro e abro.


— Não estou debochando — digo ao entrar e coloco o cinto. — Você está deslumbrante.


— Mas não estou vestindo nenhuma das suas roupas caras. Essas são as minhas roupas comuns! — ela cruza os braços.


Preciso me esticar o quanto posso na poltrona e me aproximo dela,agarro a fivela do cinto e passo pelo seu corpo, mas não desvio os meus olhos dos dela. Dulce sempre fica muito apreensiva quando chego tão perto.


E quer saber? Eu também fico.


E é por isso que eu repito, faço de novo e insisto em chegar perto.


Achei que uma hora esse sentimento ia acabar, mas ele vai num tom crescente, como uma cantora de ópera que conhece o clímax da música.


— Só use suas roupas comuns quando estiver comigo, então — comento e dou a partida. No início eu mesmo dirijo, mas depois dou as coordenadas para que o veículo vá sozinho.


— Que espírito é esse que entra dentro do seu carro e faz ele andar sozinho? — ela quebra o gelo, após um minuto de silêncio.


— O espírito da tecnologia — respondo de bom humor e me viro em sua direção. — Perdoe-me por não ter voltado, tive uns imprevistos e estava preparando uma surpresa agora à noite.


— Tudo bem — ela vira o rosto.


— Não quer saber o que preparei?


— Não. Você é o mestre das surpresas, então, me surpreenda.


— Pode deixar. 


 


 


POVS DULCE 


 


 


Para onde Christopher está me levando é uma incógnita. Vejo os bairros glamorosos ficarem para trás e logo à frente já é possível ver a praia, mas o carro segue mais adiante.


Ver a costa é simplesmente lindo. A lua grade e reluzente nas águas,as pessoas andando por ali, mesmo tão tarde da noite... essa Miami parece ser outra, onde reina a paz, segurança e tranquilidade.


Eu jamais cogitaria sair de casa uma hora dessas, muito menos para vir à praia. Mas com Christopher me sinto mais segura.


— Pronta?


— Não sei se estou, mas quero estar — suspiro, menos tensa do que antes e saio do carro assim que ele o estaciona. — Para onde estamos indo?


— Vem comigo — ele estende a mão e eu a seguro.


Andamos por um porto luxuoso e não acredito quando vejo tantos iates maravilhosos.


— Depois de me levar à praia seu objetivo é me levar para o mar?— rio.


— O objetivo é sempre ir além — ele se posiciona atrás de mim e segura em meus ombros, começa a me girar devagar. — Escolha um.


— Escolher um o quê?


— Um iate. Escolha um — ele vai me movimentando devagar, para que eu consiga vê-los. E mesmo que eu andasse por minutos e olhasse tudo,talvez não conseguiria ver todos. 


 — Pode ser esse? — aponto para um, branco e espaçoso, parece ser extremamente moderno.


— Excelente escolha — ele diz e tira o celular do bolso, faz uma ligação. — Só um minuto.


— Todos os minutos que precisar — suspiro e chego perto do iate. É bem lindo, e pelo que posso espiar ao esticar o pescoço, é praticamente um apartamento de luxo lá dentro.


Parece ter banheira, um bar, cadeiras inclinadas com almofadas bem macias... é assim que é o meu sonho de princesa de como acaba um dia duro de trabalho.


— Não vai entrar? — ele guarda o celular e aponta para o iate.


— Você tem a chave? — arregalo os olhos.


— De todos eles, é claro — ele estende a mão e eu a seguro. — E sei pilotar também, embora esse seja bem moderno, como o carro.


— O que afinal de contas você não sabe pilotar, Christopher?


Ele gargalha enquanto me leva para dentro do iate cinco estrelas. Ele é quase do tamanho da minha casa, e Christopher explica que tem mais coisas embaixo.


Entramos na cabine de comando e Christopher me explica como funciona o piloto automático, tanto do carro quanto dessa embarcação. Ele ri ao colocar um quepe de marinheiro em minha cabeça e guia minhas mãos pelo volante.


— Podemos partir?


— Você tem certe...? — tento perguntar.


Mas no menor sinal da minha dúvida ele liga tudo e não demoramos em estar em movimento. Seguro firme no volante e começo a tremer na base. E ainda escuto, bem em minha nuca, as risadas dele, assim como sua respiração quente.


— Você tem medo de dirigir?


— Eu nunca dirigi algo assim antes — digo aflita, tento olhar para trás, mas começo a ficar tensa só de pensar que por qualquer descuido vamos bater em algo e começar a afundar, tipo o Titanic.


— Sempre tem a primeira vez — como sempre, sua voz é forte e denota segurança.


Christopher passa suas mãos pelos meus braços até encontrar as minhas.


Segura com sutileza e as movimenta devagar para que possamos avançar.


— Mas o mar... — sinto meus lábios tremerem. — O mar é o desconhecido...


— O que não é a vida senão dirigir em um mar desconhecido? — ele parece ter resposta para tudo.


Consigo ver pelos retrovisores que a terra firme está ficando para trás. Nos afastamos a uma distância considerável para me fazer ter uma síncope e ao mesmo tempo flutuar numa parte da imensidão das águas para contemplar o céu noturno.


Eu achei que na praia o céu noturno era a coisa mais linda que já vi.


Mas ali, no meio das águas, era ainda mais impressionante.


— Vamos lá fora.


— E quem vai ficar dirigindo isso aqui? — pergunto, aflita.


— A tecnologia faz a parte dela — ele segura em minhas mãos e as afasta do volante. — Vem comigo.


Ao sair da cabine de comando e me dirigir para a parte externa do iate, deixo as preocupações de lado só por um instante e vou para a ponta da embarcação e fito o céu... o mar... as águas se movendo serenamente... é tudo muito lindo.


— É bem estranho, você não acha? — ele me chamou a atenção.


— Uma embarcação assim, tão grande, com móveis e com um peso considerável, simplesmente... flutuar em cima das águas.


— Não é estranho. Alguma área da ciência deve explicar isso com tranquilidade — retruco.


— Ciência — ele desdenha. — Essa palavra é bem recente e o seu entendimento também. Duzentos anos atrás as pessoas não tinham a mesma concepção de ciência como nós temos — ele fica ao meu lado, olhando para o horizonte. — Mas alguém sonhou com uma embarcação que pudesse ficar acima das águas.


— Imagino que desde o Egito?


— Bem antes... — Christopher virou-se para mim, as mãos encostadas no suporte. — Alguém pensou: “por que não?” quando todos diziam: “porque não”. Uma interrogação muda tudo. Assim como um sonho, um desejo,uma força que habita dentro de você, pode mudar tudo.


Comecei a concordar. Agora eu já conseguia ter dimensão do que ele queria dizer com aquelas palavras.


— Para aqueles que não pretendiam sair da terra firme... um barco era bobagem. Era tempo, trabalho e sonho desperdiçado. Mas para aquele que sonhou e projetou a primeira embarcação, era propósito, força motriz e as suas pegadas no mundo.


— Você acha que cada um de nós veio ao mundo para fazer algo único, Christopher? 


 — Eu acho que você tem direito a ter os seus sonhos. E mesmo quando alguém desdenha deles, porque não os compreende, você precisa se lembrar que foi você quem sonhou. E só depende de você realizá-los.


— Que bonito — toquei meus dedos nas mãos dele. Ouvir aquilo,após aquele dia que me esgotou, foi um bálsamo. — Qual sempre foi o seu grande sonho, Christopher? E você o realizou?


— Humm... — ele fez um bico charmoso e depois mordeu o lábio inferior. — Realizei.


— E pode me contar?


— Será que devo? — ele começou a coçar a barba e terminou rindo,voltou a olhar para o horizonte. — Eu sempre quis ter uma família.


— Ah! Você é órfão? Eu não... me desculpe...


— Eu não sou órfão — ele me tranquiliza. — Sempre quis ter a minha família. O meu filho. A minha mulher.


— A sua casa... — suponho.


— Você não precisa de muito para ter uma família. Só as pessoas mesmo. O resto você dá um jeito — ele pisca para mim.


— Para mim, você meio que precisa. Eu nasci em uma família modesta, então ter uma casa é um luxo. Um luxo necessário para poder dizer: “eu pertenço a esse lugar”.


Ele concorda, mas continua a rir.


— O que é tão engraçado?


— Olhando da sua perspectiva, você está certa, sim. É importante sentir que pertence a algum lugar...


— Mas...?


— Olhe à sua volta — ele se afasta um pouco e vai para o meu outro lado. — Nós pertencemos a todos os lugares, Dulce. E principalmente ao desconhecido. É para lá que estamos dirigindo, desde o dia do nosso nascimento.


—... Em direção à morte — suponho que é isso o que ele quer dizer.


— Que trágica, você. A morte é a única certeza que temos da vida, é claro. Mas o resto... o resto é você. Suas escolhas, suas aventuras, suas renúncias. Não há opção, o motor está sempre em movimento. E mesmo quando ficamos parados, ele está consumindo energia. No fim, você pode pertencer a todos os lugares que quiser. Mas sempre terá o desconhecido ao seu redor.


— Não sei se te entendi, perdão.


— Retornar para Paco é o mais seguro. Você sabe quem ele é, como ele é e o que ele faz. E mesmo que isso te machuque, algo em você diz que ainda dá para tentar, porque dentro de nós há um mecanismo biológico que nos faz temer o desconhecido. E você não sabe quem você é, sem ele.


— Certo.


— Eu não acho que você sente falta dele.


— Não? — levanto a sobrancelha.


— Você sente falta de ser desejada por ele — Christopher começou a andar ao meu redor. — E sente falta dos momentos felizes que teve com ele. Também sente falta do frio na barriga que ele te causava e da tensão na espera das respostas que ele não te dava. Você sente falta de se sentir especial quando estava com ele. E também sente falta de dormir pensando nele. 


Suspiro alto.


É. No fundo, é meio que isso.


— Mas não é ele, Dulce — ele segura em minhas mãos.


Então quem é? Você? Porque também me sinto assim com você,principalmente nas últimas semanas...


— É você — ele diz, bem perto dos meus lábios. — Você sente falta da Dulce que pode ser desejada. E da Dulce que têm momentos felizes.Também sente falta da Dulce com frio na barriga e a tensão da espera de respostas da vida. Você, Dulce, sente falta de se sentir especial. E de dormir pensando que amanhã vai ser incrível pra caralho!


Só consegui piscar os olhos enquanto o ouvia dizer tudo isso.


Faltaram-me palavras no vocabulário.


— E agora que você pode dirigir, em direção ao desconhecido — ele toca a minha cintura daquele jeito, com aquela pegada, que faz com que nossos corpos pareçam ímãs, um indo em direção ao outro. — Você pode sentir tudo isso de novo. Por quem você quiser, até mesmo por ele, mas acima de tudo...


Por você, Christopher?


— Por você mesma, Dulce — ele diz com tanta doçura que pela primeira vez na vida não me irrito de ter o meu nome sendo dito dessa forma.


E sem ter exatamente o que responder ou como responder, eu o agarro pelo pescoço e o beijo como se tivesse necessidade disso.


E no balanço leve das águas, começamos a nos despir. 



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Autor(a): Lene Jauregui

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 231



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  • dayanerodrigues Postado em 09/05/2020 - 23:23:22

    ameeiiii essa fic. Principalmente a abordagem sobre o autismo. A parte que Nicolas explica por que ama as formigas é muito lindo, quase chorei. Tenho um sobrinho autista e me identifiquei muito com essa fic

  • rt1508 Postado em 24/01/2020 - 22:53:37

    Que pena que acabou, essa fic é maravilhosaa, uma das minhas preferidas, estarei no aguardo para quando você voltar

  • evil_queen Postado em 24/01/2020 - 15:24:20

    Já acabou????estou chorando kkkk amei demais a história, espero ler outra logo

  • nat.vondy Postado em 24/01/2020 - 11:54:35

    Oh que pena que chegou ao fim, com certeza é uma das minhas fanfics preferidas, lindo o final vondy

  • Annytequila Postado em 24/01/2020 - 00:52:35

    Como assim a acabou???? Ja quero uma fic nova .... amei <3

  • mari_vondy Postado em 24/01/2020 - 00:19:02

    ah, que pena que terminou, amei tanto o final e estou ansiosa pra ler outra fica sua

  • ana_vondy03 Postado em 23/01/2020 - 22:46:23

    Aaaaaa espero por outra fanfic maravilhosa como essa S2

  • carolinevondyzinha Postado em 23/01/2020 - 17:23:11

    Ai eu amo uma família o Nicolas é tão bb, vontade de guardar em um potinho <3

  • millavondy36 Postado em 23/01/2020 - 17:13:51

    Continuaa!!!!!

  • millavondy36 Postado em 23/01/2020 - 17:13:37

    Nicolas sendo o melhor desde sempre!!!Ri muito deles vestidos de formigas kkkk!!!


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