Fanfic: Apaixonada pelo irmão do meu ex | Tema: Vondy

Fernando estava em casa checando alguns e-mails, então uma empregada bateu na porta.

- Entre.
- Com licença, senhor.
- Sim, o que deseja?
- O detetive está aqui.
- Mande ele entrar.

Logo entrou o detetive Barry.

- Boa tarde, senhor Fernando.
- Boa tarde, Barry.
- Então, vim até aqui porque como você pediu para te deixar informado sobre qualquer coisa sobre seu filho.
- E o que descobriu?
- Consegui o último lugar onde ele esteve.
- Mais alguma coisa?
- Não, você terá que ir até esse lugar, explicar tudo e ver se consegue algo. Se não conseguir, eu recomendo ir até delegacia e explicar a situação. Então você pode pedir um mandato para você poder ir atrás desse garoto. Vai ser difícil, Fernando, já vou avisando. Te mandarei todas as informações que você precisa por e-mail.
- Farei qualquer coisa para saber onde ele está, quero ele na minha vida.
- Eu vou ser transparente com você. Sabe que ele pode estar em um mundo das drogas? Que ele pode ter sido adotado? Que ele pode não querer nem saber da família biológica? Ou pior, que ele pode estar... morto?
- Não me fale assim, Barry, por favor. Eu quero pensar positivo.
- Tudo bem, mas não se iluda, é isso que eu peço.
- Ok, obrigado.
- Eu já vou indo, senhor Fernando.
- Tudo bem, até logo. Qualquer coisa me ligue, mas é melhor vir até aqui sempre.
- Claro, até logo. Se cuide, senhor.
- Você também.

Logo após o detetive sair, Fernando colocou a cabeça entre as mãos e começou a pensar. E se o detetive tiver razão? E se o garoto não querer nem saber dele? E se... se o garoto já não se encontrar mais nesse mundo? Lágrimas começaram a escorrer pelo seu rosto, logo ele soluçava.

Sentiu uma mão em seu ombro, ergueu a cabeça e Roberta estava ali com ele.

Ela não pensou nem duas vezes, abraçou o pai forte, deixando ele chorar, e esperava ele se acalmar para poder saber o que estava acontecendo. Alguns minutos se passaram, então Fernando se afastou de Roberta que o olhou com pena e passou a mão no rosto do pai secando o rosto dele.

- Ei, o que foi que aconteceu?
- Ah filha, o detetive esteve aqui.
- E o que ele disse.
- Que descobriu o último lugar onde ele esteve.
- Então por que você estava chorando? Isso não deveria ser bom?
- É... mas ele me disse algumas coisas.
- Me conte, pai. Desabafe comigo.
- O garoto pode nem querer saber de mim, de nós. Pode estar bem, com uma família adotiva. Pode estar até morto, foi essa parte que me doeu, não posso, eu preciso desse garoto, preciso conhecê-lo.
- Calma, calma. Vai dar tudo certo, pai. Não podemos pensar negativo, ok?
- Obrigado querida, obrigado por estar aqui comigo, mesmo depois de tudo o que aconteceu. Você é um anjo, como eu pude fazer aquilo contigo?
- Ei, é passado. Vamos focar no presente, é isso que te digo.
- Eu amo você. Amo muito.

Roberta começou a chorar após ouvir aquilo, estava tão feliz por essas poucas palavras.

- Por que está chorando, minha filha?
- Essas palavras... elas são algo que nunca pensei ouvir de você... meu Deus... antes eu queria vingança, pai. Queria ver você sofrer, mas só hoje vi que eu queria mesmo era o seu amor, apenas isso, e eu sinto que agora eu tenho. Obrigada.
- Minha menina! Claro que você tem, estaremos juntos sempre a partir de agora, e isso é uma promessa.
- Eu também amo você, pai.

Fernando abraçou forte a filha, estava explodindo de felicidade por dentro após ouvir aquilo.