Fanfic: Apaixonada pelo irmão do meu ex | Tema: Vondy

Christopher

Eram cinco horas da madrugada e eu estava com Dulce procurando o Vini, Roberta e Fernando também estavam a procura dele. Desde que Roberta deixou ele na praia não tivemos notícias dele, e agora ela está se culpando de ter deixado ele lá.

Roberta

Culpa, isso era o que eu sentia, muita culpa, o que eu tinha na cabeça de ter deixado ele lá? Na hora pensei que estava tudo bem deixar ele para pensar e esfriar a cabeça, mas depois eu pensei direito, ele estava estranho e eu simplesmente deixei ele lá. Quando se passou um tempo e nada, o desespero me invadiu. Onde ele poderia estar? Com quem? O que ele poderia fazer?

Eu já nem ouvia o que meu pai dizia enquanto o procurávamos pelas ruas. Essa cidade tinha que ser tão grande?

Alexandre

Quando Roberta me deixou na praia eu andei mais um pouco, o que ela me disse passava pela minha mente várias vezes. Depois de um tempo resolvi ir para casa dormir.

Quase chegando em casa eu ouvi um barulho, mas continuei andando, mas então se repetiu. Me virei para ver de onde vinha, e fui seguindo o barulho que se repetia mais e mais vezes. Era meio perigoso onde eu estava indo, mas algo me dizia que eu deveria ir até lá, então eu fui.

Havia uma pessoa atrás de uma grande lixeira, e ela tentava levantar, parecia... bêbado? Não sei. Estava escuro, então liguei a lanterna do meu celular, a pessoa estava bem vestida, o que era estranho, o que diabos faria aqui nessa rua sozinho?

Quando me aproximei mais, iluminei o rosto da pessoa, e sim, era ninguém menos do que o meu irmão. Ele não estava consciente, então eu poderia ajudar ele e depois eu iria embora.

Eu o ajudei levantar e o tirei daquela rua, não teve jeito a não ser o levar até minha casa, simplesmente o arrastei até lá e ele só resmungava.

Lavei o rosto dele com água fria pra ele fica um pouco melhor, e dei um remédio, ele teve um momento de lucidez e arregalou os olhos ao me ver e sorriu, mas logo ele apagou no meu sofá.

Foi aí que eu realmente vi a merda que eu tinha feito, quis ajudar, mas como avisaria alguém para vir buscá-lo? Pensei em Nate, mas depois neguei com a cabeça, isso me causaria mais problemas ainda. Então pedi um táxi, demorou um pouco para ele chegar. Inventei uma história para o taxista, falando que meu irmão bebeu demais em um bar e eu não poderia levar ele até a casa dele já que estragaria a surpresa que eu faria de noite para minha família, o motorista era senhor, concordou em levar ele até a casa e se perguntassem algo prometeu não falar nada sobre mim.

Eu havia conseguido o endereço da casa da “minha família” no celular de Nate, peguei apenas para saber, mas isso me ajudou muito.

Me joguei na minha cama, eu havia tomado uma decisão sobre o que fazer daqui pra frente.