Fanfics Brasil - Capítulo 1 A escolha - Vondy - Adaptada

Fanfic: A escolha - Vondy - Adaptada | Tema: VONDY


Capítulo: Capítulo 1

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    Deitada de costas no chão, Dulce percebeu, um pouco entorpecida, que havia estrelas demais em um céu muito brilhante e desfocado. Por um momento, ela se perguntou por que não conseguia tomar fôlego, e depois, rapidamente, ficou mais preocupada com a dor que lhe atravessava o corpo.
    Tudo o que ela podia fazer era continuar deitada na grama e piscar cada vez que seu corpo latejava.
    Em algum lugar bem longe, ouviu uma balbúrdia de sons, e o mundo
lentamente voltou a entrar em foco. Ela tentou se concentrar e percebeu que não era realmente uma balbúrdia; estava ouvindo vozes. Ou, melhor dizendo, uma única voz. Parecia que a voz estava perguntando se ela estava bem.
   Ao mesmo tempo, ela gradualmente percebeu uma sucessão de brisas quentes, fedorentas e ritmadas bem próximas a sua bochecha. Ela piscou mais uma vez, virou a cabeça ligeiramente, e deu de cara com uma cabeça enorme, peluda e quadrada logo acima de si. Nobby, concluiu ela, atordoada.
  - Ahhhh… - ela gemeu, tentando se sentar. Quando se moveu, o cão
lambeu seu rosto.
    - Moby ! Deixe a moça em paz! - disse a voz, parecendo estar mais próxima. - Você está bem? Não tente se levantar ainda.
    - Estou bem - disse ela, finalmente conseguindo se levantar até estar sentada. Respirou fundo duas vezes, ainda se sentindo um pouco tonta.      Nossa, pensou, isso realmente doeu. No escuro, sentiu que havia alguém agachado ao seu lado, embora mal conseguisse perceber suas feições.
    - Lamento muito - disse a voz.
    - O que aconteceu?
    - Moby a derrubou por acidente. Ele  estava correndo atrás de uma bola.
    - Quem é Moby ?
     - Meu cachorro.
    - Quem é Nobby, então?
    - O quê?
     Ela levou uma mão até a têmpora. - Deixe pra lá.
    - Você tem certeza de que está bem?
    - Tenho, sim - disse ela, ainda um pouco tonta, mas sentindo que a dor estava diminuindo até se tornar um latejar mais distante. Quando começou a se levantar, sentiu seu vizinho colocando uma mão em seu braço, ajudando-a a ficar de pé.     Ela se lembrou das crianças mais novas que via na clínica, que tinham dificuldade para ficar eretas e manter o equilíbrio. Quando finalmente percebeu que estava de pé, sentiu que o vizinho soltou seu braço.
    - Não foi uma das melhores boas-vindas, não é?
  A voz dele ainda parecia distante, mas ela sabia que não era o caso, e, quando o olhou no rosto, percebeu que estava olhando para alguém que era pelo
menos 15 centímetros mais alto do que ela, com seu 1,73 metro. Não estava
acostumada com isso. Ao inclinar a cabeça para cima, percebeu as maçãs do
rosto protuberantes e a pele bem-cuidada dele. Seu cabelo castanho era
ondulado, naturalmente cacheado nas pontas, e os dentes dele quase brilhavam de tão brancos. De perto, era bonito - muito bonito - mas ela suspeitava que ele também soubesse daquilo. Perdida em pensamentos, ela abriu a boca para dizer algo, e depois a fechou novamente, percebendo que havia esquecido a pergunta.
    - Quero dizer, você chegou aqui para me fazer uma visita e foi atropelada pelo meu cachorro - continuou ele. - Como eu disse, sinto muito.Geralmente ele presta mais atenção. Diga oi, Moby .
    O cachorro estava sentado sobre as patas traseiras, relaxado e contente,
e, naquele momento, ela repentinamente se lembrou do motivo da sua visita. Ao seu lado, Moby levantou uma pata para cumprimentá-la. Era muito fofo - e ele era fofo, mesmo para um bóxer - mas ela não ia se deixar seduzir por aquilo. Foi esse vira-latas que, não contente em nocauteá-la, também havia arruinado a vida de Molly. Ele provavelmente devia ter sido chamado de bandido. Ou, melhor
ainda, de tarado.
    - Você tem certeza de que está bem?
   O jeito como ele perguntava fez com que ela percebesse que esse não era o tipo de confrontação que queria, e tentou se lembrar do que estava sentindo enquanto cruzava o gramado e passava pela abertura da cerca.
    - Estou bem - disse, com a voz ríspida.
Por um momento, os dois se olharam sem dizer nada. Finalmente, ele apontou com o polegar por cima do ombro. - Quer se sentar no deque? Estou só
ouvindo música.
   - Por que você acha que quero me sentar no deque? - vociferou ela,
sentindo que começava a tomar o controle da situação.


    Ele hesitou. - Não é porque você veio fazer uma visita?
    Ah, sim, pensou ela. Por causa daquilo.
    - Mas eu… acho que podemos ficar aqui perto da cerca viva se você
quiser - continuou ele.
    Ela levantou as mãos para interrompê-lo, ansiosa para dar um fim naquilo tudo.     - Eu vim aqui porque queria falar com você…
    Ela parou de falar quando ele deu um tapa no próprio braço. - Eu também - disse ele, antes que ela pudesse recomeçar. - Estou querendo ir até a
sua casa para lhe dar as boas-vindas à vizinhança em caráter oficial. Você encontrou a cesta que deixei na sua varanda?
  BbEla ouviu um zumbido perto da sua orelha e espantou o inseto que
voava por ali. - Sim. Obrigada - disse ela, ligeiramente distraída. - Mas queria realmente falar sobre…
    Ela parou novamente de falar quando percebeu que ele não estava prestando atenção. Em vez disso, ele estava abanando o ar entre eles. - Tem
certeza de que não quer ir até o deque?     Os mosquitos são implacáveis aqui perto dos arbustos.
    - O que eu estou tentando dizer é que…
    - Tem um na sua orelha.
    Ela levantou a mão instintivamente.
    -Na outra.
    Ela deu um tapa na própria orelha e viu que havia uma mancha de sangue em seus dedos. Nojento, pensou ela.
    - Tem outro bem na sua bochecha.
Ela abanou novamente, tentando se livrar do enxame que crescia à sua
volta. - O que está havendo?
    - Como disse, são esses arbustos. Eles se reproduzem na água, e a umidade é sempre maior na sombra…
     1. Tudo bem - concordou, cedendo. -Podemos conversar no seu deque.
   Logo depois eles estavam longe das folhagens, andando rápido. - Eu odeio mosquitos, e é por isso que deixo algumas velas de citronela acesas na
mesa. Geralmente é o suficiente para afastá-los. A coisa piora bastante durante o verão. - Ele andava próximo a ela, deixando apenas espaço suficiente para que não trombassem um com o outro acidentalmente. - Acho que não nos apresentamos formalmente ainda. Sou Christopher Uckermann.
    Ela sentiu uma pontada de incerteza. Não estava ali para fazer amizade, com certeza, mas a cortesia e os bons modos prevaleciam, e, sem perceber, respondeu a ele. - Sou Dulce Saviñon.
   - É um prazer conhecê-la.
   - É claro - ela tentou cruzar os braços ao dizer aquilo, mas inconscientemente levou uma das mãos até o seu quadril, onde uma dor chata continuava a latejar. Dali, a mão subiu até a sua orelha, que já começava a coçar.
    Olhando para ela, Christopher percebeu que estava irritada. Sua boca estavacurvada levemente para baixo, com os músculos tensionados, como ele já haviavisto em muitas de suas ex-namoradas. De algum modo, sabia que aquela raivaera direcionada a ele, embora não fizesse ideia do porquê. Além de ter sido atropelada pelo cachorro, é claro. Mas aquela não era exatamente a razão, decidiu. Ele se lembrava das expressões que fizeram a fama da sua irmã mais nova, Stephanie - aquelas que mostravam um acúmulo de ressentimentos no decorrer do tempo, e era assim que Dulce parecia estar agindo agora. Como se ela estivesse se sentindo assim há um bom tempo. Mas as similaridades com a sua irmã acabavam aí. Embora Stephanie houvesse crescido e se transformadoem uma linda mulher, Dulce também era atraente, mas de maneira que não era
tão perfeita. Seus olhos castanhos eram um pouco espaçados demais entre si, seu nariz era um pouco maior do que deveria ser, e seu cabelo ruivo era sempre difícil de domar, mas, mesmo assim, aquelas imperfeições davam um ar de vulnerabilidade à sua aparência naturalmente agradável, e que a maioria dos homens achava atraente.
    Em meio ao silêncio, Dulce tentou organizar seus pensamentos. - Eu
vim aqui porque…
   - Um momento - interrompeu ele. Antes de começar, por que você não se senta? Eu já volto. - Ele foi em direção à caixa térmica, mas se virou no meio do caminho. - Quer uma cerveja?
   - Não, obrigada - disse ela, desejando poder acabar com aquilo.


    Recusando-se a sentar, ela se virou, esperando poder confrontá-lo quando ele passasse por ali. Mas ele voltou rapidamente e sentou-se na cadeira, reclinando- se e colocando os pés em cima da mesa.
    Irritada, Dulce continuou em pé. Aquilo não estava saindo da maneira
como ela havia planejado.
    Ele abriu a cerveja e tomou um gole. - Não vai se sentar?
    - Prefiro continuar de pé, obrigada.
    Christopher apertou os olhos e os protegeu com suas mãos. - Mas eu nem consigo vê-la direito - disse ele. - As luzes da varanda estão brilhando muito forte por trás de você.
    - Eu vim aqui para lhe dizer…
   - Pode dar alguns passos para a direita? - perguntou ele.
    Ela soltou um bufado impaciente e andou para a direita.
    - Melhor agora?
    - Ainda não.
    Naquele momento, estava quase contra a mesa. E jogou as mãos para
cima, exasperada.
    - Talvez você devesse simplesmente se sentar um pouco.
    - Tudo bem! - concordou. Ela afastou uma das cadeiras e se sentou. Ele
estava fazendo com que tudo aquilo saísse completamente do controle.
    - Eu vim aqui porque queria conversar com você… - começou ela, imaginando se deveria iniciar pela situação de Molly ou pelo que o senso comum dizia sobre ser um bom vizinho.
    Ele levantou as sobrancelhas. - Você já disse isso.
     - Eu sei! - disse ela. - Estou tentando falar, mas você não me deixa terminar!
     Ele percebeu que ela o encarava com raiva, mas ainda não sabia o que a havia deixado irritada daquela maneira.      Depois de um segundo, ela começou a
falar, de maneira um pouco hesitante, como se estivesse esperando que ele fosse interrompê-la novamente. Ele não o fez, e ela pareceu encontrar seu ritmo, as palavras saindo cada vez mais rápido. Ela falava sobre como havia encontrado a casa e sobre o quanto ficou animada com a descoberta, e sobre como ter a própria casa era um sonho que ela sempre tivera, antes de o assunto desviar para Molly e a forma como os mamilos da cachorra estavam ficando maiores. No  início, Christopher não fazia ideia de quem seria Molly - o que dava uma qualidade surreal àquela parte do monólogo - mas, conforme ela continuou, ele gradualmente se deu conta de que Molly era a collie de Dulce. Ele a havia visto algumas vezes levando a cachorra para passear. Depois daquilo, ela começou a falar sobre filhotes feios e assassinato, e, estranhamente, sobre nem o "doutor mãos em mim", nem o fato de vomitarem sobre ela ter alguma coisa a ver com o que ela estava sentindo, mas, honestamente, tudo aquilo fazia pouco sentido até que ela começou a fazer gestos em direção a Moby. Foi aquilo que permitiu que Christopher somasse dois mais dois e percebesse que ela acreditava que Moby havia sido o responsável pela gravidez de Molly .
  B Ele queria dizer que Moby não havia feito aquilo, mas ela estava contando tudo com uma energia tão forte que ele achou melhor deixá-la terminar antes de protestar. Naquele momento, a história que ela contava havia entrado em um ciclo, repetindo-se. Alguns fragmentos e momentos da vida dela continuavam a aparecer, pequenos pedaços que pareciam desconexos e distantes uns dos outros, juntamente com explosões de raiva aleatoriamente focadas nele.
    Parecia que ela estava falando há mais ou menos vinte minutos, mas Christopher sabia que não poderia ter durado tanto. Mesmo assim, não era fácil receber tantas acusações de ser um mau vizinho vindas de uma estranha, e ele também não gostava do jeito como ela falava a respeito de Moby. Moby , em sua opinião, era o cachorro mais perfeito do mundo.
    Às vezes ela fazia uma pausa, e, naqueles momentos, Christopher  tentava responder, sem conseguir. Mas aquilo também não funcionou, porque ela imediatamente voltava a vociferar. Em vez disso, ele escutou, e - pelo menos nos momentos em que ela não o estava insultando ou o seu cão - pressentiu sinais de desespero, até mesmo confusão em relação ao que estava acontecendo em sua vida. O cachorro, mesmo que ela não percebesse, era apenas uma pequena parte do que a incomodava. Ele sentiu uma onda de compaixão por ela e percebeu que, de vez em quando, assentia com a cabeça, apenas para dizer a ela que estava prestando atenção. Às vezes ela fazia uma pergunta, mas, antes que ele pudesse responder, ela a respondia por ele.
   - Será que os vizinhos não devem considerar as próprias ações?


   - Sim, claro - ele começou a dizer, mas ela conseguiu falar antes dele.
    - Claro que sim! - gritou ela, e Christopher viu que estava concordando novamente.
    Quando a situação finalmente abrandou, ela estava olhando para o
chão, exausta. Embora sua boca continuasse com a mesma curvatura, Christopher  imaginou que havia visto lágrimas, e pensou se deveria lhe oferecer um lenço de papel. A caixa de lenços estava dentro da casa - longe demais, ele percebeu - mas ele se lembrou dos guardanapos que estavam perto da churrasqueira. Ele se levantou rapidamente, pegou alguns e os trouxe de volta à mesa. Ofereceu-lhe um, e, depois de hesitar um pouco, ela o aceitou. Ela enxugou o canto dos olhos.
Agora que havia se acalmado, ele percebeu que ela era ainda mais bonita do que ele havia pensado à primeira vista.
    Ela tomou fôlego, um pouco trêmula.
      - A questão é a seguinte: o que você vai fazer?
    Ele hesitou, tentando saber a que ela se referia, exatamente. - Em relação a quê?
    - Aos filhotes!
    Ele conseguia ouvir a raiva dela começando a ferver novamente ele vantou as mãos na tentativa de acalmá-la.


    - Vamos começar pelo começo. Você tem certeza de que ela está grávida?
   - Claro que tenho! Você não ouviu o que acabei de dizer?
    - Você já a levou a um veterinário?
    - Sou assistente médica. Passei dois anos e meio em uma escola especializada e mais um ano fazendo residência. Sei dizer quando alguém está
grávida.
- Em relação a pessoas, tenho certeza de que sabe. Mas é diferente com cachorros.
   - Como você sabe?
    - Tenho muita experiência com cães. Na verdade…
    Ah, sim, aposto que tem, pensou ela, interrompendo-o com um gesto.
    - Molly está andando mais devagar, os mamilos dela estão inchados, e ela está agindo de forma estranha ultimamente. O que mais poderia ser?  Honestamente, todo homem que ela conheceu acreditava que ter   ter um cachorro
quando criança o tornava especialista em assuntos caninos.


  -  E se ela estiver com alguma infecção? Isso poderia causar um inchaço. E se a infecção for forte, ela pode estar com dores também, o que poderia explicar a maneira como está agindo.
    Dulce abriu a boca para falar e, depois, a fechou, percebendo que não havia pensado naquilo. Uma infecção poderia causar inchaço nos mamilos - mastite ou algo assim - e, por um momento, ela sentiu uma onda de alívio percorrer-lhe o corpo. Ao considerar a ideia mais a fundo, entretanto, a realidade voltou com força total. Não era um ou dois mamilos, mas todos eles estavam daquele jeito. Ela torceu o guardanapo, desejando que ele a escutasse.
   - Ela está grávida e vai ter vários filhotes. E você terá de me ajudar a
achar pessoas que os queiram. Eu não vou levá-los para o canil.
    - Tenho certeza de que Moby não fez isso.
    - Eu sabia que você ia dizer isso.
     - Mas você deveria saber que…
   Ela balançou a cabeça furiosamente. Aquilo era um comportamento
típico. A gravidez era sempre um problema feminino. Ela se levantou da cadeira.
    - Você vai assumir uma parte da responsabilidade sim. E eu espero que você perceba que não vai ser fácil encontrar casas para eles.
    - Mas…



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Autor(a): wermelinnger

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   - Mas que diabos foi aquilo? - perguntou Stephanie.    Dulce havia desaparecido por entre as cercas vivas. Alguns segundos depois, ele a viu entrar em casa pela porta de vidro. Ainda estava sentado na cadeira, sentindo-se um pouco estupefato, quando percebeu sua irmã se aproximando.    - Há quanto tempo você está aq ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 49



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  • anne_mx Postado em 23/09/2020 - 23:06:23

    Que história lindaaa, fiquei apaixonada, parabéns <3

  • Dulcete_015 Postado em 09/03/2020 - 13:12:15

    Ameii a web,fiquei feliz por Dulce ter acordado

    • wermelinnger Postado em 27/03/2020 - 16:09:48

      oii fico feliz que tenha gostado

  • Dulcete_015 Postado em 02/03/2020 - 20:23:13

    Continuaa

    • wermelinnger Postado em 09/03/2020 - 12:48:32

      Prontinho o ultimo postado

  • Dulcete_015 Postado em 01/03/2020 - 18:05:38

    Continuaa PLMDS

    • wermelinnger Postado em 02/03/2020 - 15:24:25

      Continuando

  • Dulcete_015 Postado em 01/03/2020 - 13:20:08

    Continuaa,estou curiosa

    • wermelinnger Postado em 01/03/2020 - 19:20:45

      Continuando

  • Dulcete_015 Postado em 28/02/2020 - 20:07:38

    Continuaa

    • wermelinnger Postado em 29/02/2020 - 10:16:10

      Continuando

  • ana_vondy03 Postado em 28/02/2020 - 08:56:40

    Continua amoreee S2

    • wermelinnger Postado em 28/02/2020 - 18:00:59

      Continuando

  • Dulcete_015 Postado em 26/02/2020 - 13:02:12

    Continuaa

    • wermelinnger Postado em 26/02/2020 - 22:22:05

      continuando

  • ana_vondy03 Postado em 22/02/2020 - 14:39:07

    Continuaaa amoreee S2

    • wermelinnger Postado em 26/02/2020 - 09:43:50

      Continuando

  • Dulcete_015 Postado em 20/02/2020 - 19:55:38

    Continuaa

    • wermelinnger Postado em 26/02/2020 - 09:44:02

      Continua


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