Fanfic: Drarry: Escolhendo o Próprio Destino | Tema: Harry Potter
E ao som de muitas lamentações, lágrimas e tristezas, Fred Weasley partia desse mundo. Draco que esteve esse tempo todo sentado sozinho em um canto finalmente se levantou e foi em direção aos Weasleys que permaneciam do lado do corpo de Fred.
- Jorge - ele chamou - me desculpe estar aqui mas Fred me pediu para te entregar isso. - e antes que alguém pudesse falar algo ele já estendia o frasco brilhante e entregava na mão de Jorge.
Jorge pegou o pequeno frasco sem dizer nada e continuou olhando para Malfoy ainda repassando na mente tudo que seu irmão tinha dito desde a hora que ele entrou no salão nos braços daquele sonserino. Não atacar Draco? Perdoa-lo? O que seu irmão queria dizer com essas palavras afinal? Draco era a pessoa mais repulsiva que eles conheciam e a última coisa que ele poderia acreditar era que seu irmão queria que ele fosse perdoado.
Malfoy olhou para Fred no chão e mais lágrimas saíram de seus olhos, antes que alguém pudesse dizer algo ele tinha se abaixado para dar adeus a Fred dando um leve aperto em seu braço, Malfoy se levantou e se retirou do salão indo em direção a qualquer lugar que o tirasse dali da vista de todas aquelas pessoas que o encaravam e cochichavam sobre ele.
Jorge pegou o frasco que recebeu de Malfoy e abriu, retirou um fio de cabelo de seu irmão e soprou ao vento. Aquele pequeno frasco era uma invenção dos dois irmãos, eles conseguiram desenvolver uma "penseira portátil" , com fios de cabelo você conseguia armazenar ali dentro memórias vividas em um pequeno período de tempo, elas eram selecionadas pela mente da pessoa e depois só precisava armazenar os fios naquele frasco. o número de fios de cabelos seriam o número de vezes que essa memória poderia ser exibida, sendo que o máximo seriam 10. Dez fios de cabelo seriam iguais a 10 exibições da mesma memória e o mais inovador de tudo é que não precisariam de nenhum tipo de aparelho mágico para saber o que tinha lá, o fio de cabelo só precisava ser lançado ao vento com um sopro e todas as imagens com som apareceriam no local para quem quisesse ver.
E assim foi feito, após soprar o frio de seu irmão as memórias selecionadas apareceram no ar em alto e bom som. Fred guardou todas as memórias desde o momento em que se encontrou com os sonserinos até o momento em que salvou a vida de Malfoy, após aquela última memória tudo sumiu e o salão que estava todo em silêncio desde o início da exibição, agora era um mar de lágrimas e choro alto vindo de todos os lados. E assim todos que estavam naquele salão pegaram seus frascos e guardaram aquilo que foi visto por eles.
Antes que Algum Weasley tivesse condições de dizer algo, Harry Rony e Hermione adentraram no salão. A primeira coisa que o trio viu foi Fred no chão morto enquanto todos estavam em volta de seu corpo.
- Fred!!!- Rony gritou correndo em direção a seu irmão - Fred não por favor .. NÃOOOO - Rony foi abraçado por seu irmão Jorge e logo em seguida por todos os outros.
Hermione estava em choque e correu em direção a Rony para dar seu apoio, Harry Potter estava paralisado na entrada do salão. Mais uma vez a sensação de falta de ar aparecia e ele se sentiu tonto. Novamente ele se sentia culpado pela morte de mais uma pessoa que para ele, era parte de sua verdadeira família.
- Chega! Eu vou acabar com isso agora mesmo - Ele gritou tentado conter o choro - Estou indo me entregar!
E antes que alguém pudesse fazer algo, Harry Potter já tinha ido embora em direção a floresta proibida.
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- Meu filho está vivo? - Narcisa sussurrava a pergunta no ouvido de Harry enquanto fingia verificar se ele estava vivo.
- Sim - foi tudo o que Harry respondeu em baixo som.
E aquilo não era mentira, Harry tinha certeza que enquanto saia do castelo ele tinha visto Draco Malfoy correndo para algum lugar, ele parecia abalado e Harry queria muito ir atrás dele para descobrir o por que, mas naquele momento Harry tinha uma missão e por mais que seu coração doesse vendo malfoy naquele estado, ele tinha que seguir com seu "destino determinado".
- Ele está morto - Narcisa se levantou e deu a notícia ao Lorde das trevas e a todos que estavam ali.
Hangrid não queria acreditar no que tinha ouvido e começou a chorar ali na frente de todos, seu pequeno menino estava morto e ele não pôde fazer nada para impedir.
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E lá estavam todos em frente ao castelo, ver Harry Potter "morto" no colo de Hangrid enquanto Voldemort fazia seu discurso era algo que tinha acabado com a esperança de quase todos ali, quase todos menos Neville Longbottom, aquele garoto tinha a coragem que muitos perderam quando viram Harry e acreditaram que ele estava morto.
Na mente de Malfoy aquela era a gota d'água final, pra ele não tinha mais sentido tudo que tinha feito, aquilo tudo tinha sido em vão e Harry Potter estava morto, mas como ele poderia estar ali morto se seu coração dizia o contrário?? Draco tentava acreditar que o fim tinha chegado e que o Lorde das trevas tinha conseguido derrotar o menino-que-sobreviveu. E o que restaria para Malfoy? Fingir que nunca o havia traído?? Não isso nunca, ele preferiria morrer ali naquele exato momento e foi justamente isso que ele resolveu fazer. Seu coração tinha acabado de ser totalmente despedaçado por acreditar que Harry estava morto e ele não sabia por que, ele só queria que aquela dor terminasse de uma vez por todas.
Draco que estava parado ouvindo tudo que era dito por Neville se encaminhou para perto de Voldemort já decidido a tentar mata-lo alí mesmo ou então morrer com a consciência limpa, ele olhou mais uma vez para Harry Potter no colo de Hangrid e mais uma vez ele sentiu que Harry estava vivo e por uma pequena fração de segundos ele tinha certeza que Harry Potter tinha aberto os olhos e olhado diretamente para ele. O que era aquilo? Será que ele tinha começado a delirar? Por que seu coração batida tão rapidamente só dele pensar que talvez Harry Potter estivesse ali vivo e com isso ainda haveria esperança.
Antes que ele pudesse reagir, aquele ser nojento e repulsivo conhecido como Lorde Voldemort o abraçava como se ele fosse um animal de estimação, graças a Merlin Neville Longbottom foi corajoso e para a surpresa de todos deu fim na última Horcrux. NEVILLE Longbottom acabará de matar NAGINI fazendo com que Voldmort perdesse mais um pouco de sua força e por alguns segundos sentisse uma dor que tirou sua concentração dali.
E foram justamente nesses segundos que Harry ia ao chão demostrando que estava vivo, foram nesses segundos que uma nova batalha entre comensais e os alunos recomeçou, foram nesses segundos que todos os que estavam próximos aos comensais usando a capa da sonserina ainda sob o efeito da amica falácia leporem, começaram um ataque surpresa BEM SONSERINO pegando todos indefesos por trás, foram nesses segundos que Draco Malfoy simplesmente pegou a Varinha de Harry que estava com Voldemort e com uma força e velocidade que ele não fazia ideia de onde tinha vindo, correu em direção a Harry e lançou a varinha em suas mãos.
Voldemort já tinha recobrado a consciência e viu a traição de Draco, O Lorde derrubou Draco com um feitiço e quando já estava em frente a ele no chão com os olhos cheio de ódio e fúria prestes a lançar uma imperdoável no garoto, Lucius Malfoy o jogou para longe com um feitiço que o fez bater em uma grande pilastra.
- FICA LONGE DO MEU FILHO SEU SER ABOMINÁVEL! - Lucius gritou em direção a Voldemort que se encheu mais ainda de ódio.
- TRAIDORES! EU VOU MATAR TODOS VOCÊS!! - Voldemort gritava enquanto se levantava e se jogava na direção de Draco que a essa hora já estava sendo colocado atrás de seu pai que o protegeria até o fim.
Mas não houve tempo de Voldemort conseguir mata-los, Harry Potter entrou na frente dos dois como um jato e antes que alguém falasse algo, a batalha final começou.
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LORDE VOLDEMORT ESTAVA MORTO!!
ACABOU... FINALMENTE TINHA ACABADO AQUILO TUDO!
Aquele foi o pensamento de todos ao verem Voldemort sumindo ao vento com as cinzas de seu corpo, juntamente com sua derrota os poucos comensais que ainda estavam de pé e em condições de fugir desapareceram da vista de todos, os únicos que continuavam ali eram os Malfoys.
O estranho é que nesse momento todos deveriam estar olhando para o menino-que-derrotou-o-lorde mas todos ali, inclusive o próprio nomeado estava olhando diretamente para os Malfoys que se encontravam no chão sentados e abraçados, agradecendo por tudo ter chego ao fim.
Pansy, Blaise, Alexandre e Terêncio correram na direção dos Malfoys enquanto todos continuavam em silêncio observando a cena.
- Vocês precisam fugir daqui agora! - Pansy dizia olhando para os três.
- Isso aqui vai lotar de aurores e jornalistas logo, vocês precisam fugir o mais rápido possível - Blaise completava.
- Nós não iremos fugir- Narcisa dizia de forma calma olhando para todos os 4.
- Eles tem razão - Harry Potter se manifestou assustando os 7 que não tinham reparado na aproximação do mesmo - Vocês precisam ir embora agora se não serão levados direto para Askaban! - seu tom era firme.
- Potter, não temos a mínima intenção de fugir - Lucius Malfoy olhava diretamente nos olhos de Harry - Iremos ficar e aguardaremos nossa punição, se ir para Askaban faz parte dela, iremos aceitar.- ele finalizou com pesar e sinceridade na voz.
Que mundo era aquele em que Harry Potter estava tentado fazer os "inimigos" fugirem da prisão e os "inimigos" estavam dispostos a serem presos??
Não houve tempo de ninguém falar nem fazer mais nada, os aurores haviam chegado juntamente com os repórteres e aquilo se tornou uma loucura. Os Malfoys haviam sido levados para o ministério da magia e de lá iriam direto para Askaban, os outros 4 sonserinos só não foram levados para o ministério junto por que a Diretora McGonagall intercedeu ( lê-se: entrou na frente e não deixou ninguém tocar nos seus alunos), deixando claro que eles seriam ouvidos no ministério sim mas quem os levaria seria ela.
E dali a confusão só aumentou, Harry Potter nem teve tempo de se juntar aos seus amigos, não teve tempo de tentar interceder pelos Malfoys, não teve tempo de se despedir... A última imagem que ele teve de Malfoy foi dele e seus pais sendo paralisados e levitados enquanto seguiam com os aurores para o ministério, mas por meio segundo ele conseguiu encontrar o olhar de Draco no seu e nesse pequeno contato seu coração disparou de uma forma que ele nunca havia sentido antes. Ele só queria que tivesse dado tempo dele dizer que estava tudo bem e que com certeza ele faria algo para tira-los de lá o mais rápido possível.
Autor(a): carlapaixone
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