Fanfic: A minha gêmea malvada | Tema: Vondy/Gêmeas

Acordei e puta que pariu que ressaca desgraçada.

A Any ainda estava dormindo, resolvi não acordar ela, depois de ontem ela tem que dormir bastante.

Não sei como fomos parar no meu quarto pra falar a verdade, que eu me lembre dormimos no tapete.

Desci e dei de cara com o meu pai. Já não basta a ressaca, ainda ter que ver ele, o maldito pai mentiroso que eu tenho.

- Bom dia filha.
- Bom dia, que horas você chegou?
- De madrugada.
-Hum... foi você que levou eu e a Any lá pra cima?
- Não, quando cheguei vocês estavam dormindo.
- Hum.
- E por que beberam tanto? Eu achei os litros na sala.
- Any terminou com o namorado e tal.
- Ah, aquele cara não merecia ela.
- Eu sei. Vou indo já pai.
- Tchau meu anjo.
- Tchau.

Eu não ia contar o que aconteceu com a Any para o meu pai, de jeito nenhum, vai saber o que esse doido pode fazer. É difícil confiar no meu pai depois de tudo, ele é importante demais para mim, mas pra que mentir? Eu imagino como seria diferente se eu tivesse Roberta comigo desde sempre.

Cheguei na empresa e a única coisa que eu queria era relaxar, até pedi para Eduarda só vir falar comigo caso alguém importante quisesse me ver. Não tinha reuniões hoje, e então eu não ia me estressar com qualquer pessoa.

Eu até dei uma lista para minhas secretárias de pessoas que podiam entrar aqui. Já atualizei tanto essa lista, porque enjôo das pessoas às vezes, então né.

Minha porta se abriu, não houve batidas, a maldita pessoa que abriu apenas abriu.

Virei a cadeira pra ver quem era. E puta merda, hoje não é o meu dia.

- Ora ora, o que você está fazendo aqui?
- Vim te ver.
- Na última vez que eu falei com você, deixei claro que não queria nunca mais te ver.
- Eu sei, e daí?
- Quem te deixou entrar?
- Ninguém.
- Saia daqui, Stefan, por favor.
- Eu vim até aqui pra falar com você, não vou sair.
- Tá, tanto faz também.

Stefan Salvatore, dois anos atrás era meu namorado, terminamos porque ele foi embora daqui. Eu até que gostava dele, fiz uma cena falando que se ele fosse eu não queria mais ver ele, mas ele foi do mesmo jeito.

- E o que você quer?
- Dizer que eu voltei.
- E o que eu tenho haver com isso?
- Nossa Dul, calma lá. Pra que isso? Não sentiu minha falta?
- Não.
- Eu senti a sua falta, principalmente de transar com você.
- Ah cala a boca.

Ele levantou e foi até a minha cadeira.

- Não quer matar a saudade?
- Não, obrigada.
- Certeza?

Ele beijou meu pescoço e foi descendo a mão pra entrar por baixo da minha saia. MERDA MERDA, eu preciso tirar esse cara daqui.

- Stefan para é sério, por favor.

Levantei da cadeira.

- Antes você gostava, amor.
- Antes, exatamente.
- O que mudou?

Apontei para minha aliança.

- Eu não tenho ciúme.
- Chega né.
- Tá bom, parei. Eu realmente senti sua falta, mas não é por isso que estou aqui.
- E é por quê então?
- Vim te contar da visita que recebi semana passada.
- Não quero saber das suas visitas.
- Dessa você vai querer saber.
- Fala logo.
- Seu pai.
- OI? O que ele queria?
- Ele chegou na minha porta, sorrindo, falando que sente falta de me ter com genro.
- Tá de brincadeira?
- É claro que não Dul.
- E o que mais?
- Você acredita que ele me ofereceu dinheiro pra mim tentar namorar com você de novo?
- Ele o que? Stefan isso é sério?
- Seríssimo, eu não mentiria pra você.
- Eu sei, eu sei. Que merda, mas pra que isso?
- Não faço nem ideia.
- E por que você está aqui? Não me diga que aceitou.
- Claro que não, tá louca? Eu amei você de verdade Dul, tive que ir embora, e o que sinto agora é um carinho enorme e sabe que sempre te considerei uma amigona.
- Que bom, obrigada Stefan, você é uma pessoa maravilhosa.
- Eu sei, ok? Quero te ajudar.
- Com o que?
- Descobrir o que seu pai está tramando dessa vez ué.

Stefan tem muitos contatos, ter ele seria ótimo.

- É sério? Que máximo, obrigada.
- Sim.
- Mas... Você não tem que voltar?
- Ah, não, já resolvi tudo por lá, eu senti falta daqui, então voltei.
- Que legal.
- Sim Dul. Eu vou indo já que meu irmão quer que eu envie umas coisas pra ele.
- Ah tudo bem.

Ele me abraçou forte.

- Te ligo depois.
- Tá bom, tchau.
- Tchau.

ERA SÓ O QUE FALTAVA. O que meu pai está armando??? Me separar do Christopher? É isso?