Fanfic: A minha gêmea malvada | Tema: Vondy/Gêmeas

Os quatro chegaram lá rindo.

- Você era a própria Barbie no colégio, Any.
- Eu sei, em vez de usar rosa apenas nas quartas eu usava todo dia.
- Hahahaha, eu nunca vou esquecer o dia que você comprou uma peruca rosa e foi para o colégio só porque a Maite tinha pintado as pontas do cabelo de rosa.
- Mas claro, onde já se viu aquela lá querendo usar mais rosa que eu.
- Aquilo é inesquecível.
- Vocês três eram os populares do colégio?
- É, sim, por causa da Any que chamava atenção.
- Nem vem, Maria, você também chamava muita atenção.
- Mas eu não era a Barbie.
- Era a Ariel.
- Af.
- E você Christian foguinho.
- Já tinha esquecido disso.

A porta da frente se abre. Roberta saí e logo atrás vem Poncho.

- Boa noite a todos.
- Boa noite. - eles respondem.
- Vamos entrar?
- Claro.
- Qual o prato de hoje?
- Christian você nem conhece eles, faz favor.
- Não conheço AINDA. Sou Christian, é um prazer. E sou meio maluco.
- O prazer é totalmente nosso, sou Poncho.
- Meio maluco, sério? Você é super maluco.
- Quieta, Any.
- Bom, eu sou Anahí, mas podem me chamar de Any.
- Já ouvi muito sobre vocês dois.
- Espero que sejam apenas coisas boas. Podemos entrar? Como já disse para Dul, quero procurar diferença entre as duas.
- Any, eu já procurei diferença, acredite, não há.
- Por Deus, isso é sério?
- Seríssimo.
- Mesmo assim, vai que eu acho né.
- Depois não diga que eu não avisei.
- Tá bom Poncho, se eu não achar juro que não vou ficar brava se você jogar na minha cara que eu perdi tempo.
- Feito.

O jantar foi maravilhoso, todos se entenderam muito bem, parecia eram amigos há um tempo.

Estavam todos na sala bebendo vinho, e o celular de Roberta tocou.

- Alô?
- Senhora, temos uma pista sobre Otávio.
- E o que é?
- Ele foi visto a três no Rio de Janeiro.
- Puta merda, no Rio? Vocês precisam mandar boa parte dos capangas para o Brasil, procurem por onde puderem.
- É o que faremos, era só isso mesmo, senhora.
- Me mantenham informada.
- Com toda certeza, tchau, boa noite.

Roberta se sentou no sofá e ficou quieta.

- Ei, quem era?
- Jack.
- O que ele disse?
- Otávio foi visto há três dias no Rio de Janeiro.
- Mandou eles procurarem por volta de todo o território?
- Sim.
- Ok, perfeito. Se dermos sorte logo vamos achar esse cara.
- Espero que sim.

Logo o celular tocou novamente, foi Poncho quem atendeu e colocou no viva-voz.

- Alô.
- Com quem eu falo?

Dulce arregalou os olhos, era a voz do seu tio.

- Essa pergunta quem faz sou eu.
- Preciso falar com Roberta.
- E o que quer com ela?
- Esse assunto não posso te dizer.
- Vou passar pra ela.

Poncho olhou para Dulce que estava com os olhos arregalados, assim como Christian, Christopher e Any que reconheceram a voz. Então ele colocou o celular no mudo para saber o que estava acontecendo.

- O que foi? Por que essas caras?
- É meu tio quem está falando.
- Sério? Porra, ele sabe então.
- Sim...

Poncho passou o celular para Roberta.

- Alô.
- Roberta?
- A própria.
- Tenho um assunto para tratar com você.
- Diga.
- Tem que ser pessoalmente.
- Hum, do que se trata?

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