Fanfic: A minha gêmea malvada | Tema: Vondy/Gêmeas

Hoje seria o roubo. Fui na casa da Roberta às 19 horas, ela queria que nos arrumassemos juntas.

- E que vestido vamos usar?
- Esses pretos longos aqui - disse indo pegar os vestidos.

Não eram muito estravagantes, não podemos chamar muita atenção. Mas eram lindos.

Nos arrumamos, e por último colocamos os colares que Poncho trouxe.

- Dul, vamos trocar de lugar, enganando os meninos hahahaha
- Vamos

Descemos sérias com os braços dados.

- Tá, quem é quem aqui? Qual é a doce maravilhosa da Dul?
- Sou eu né - Roberta respondeu e o abraçou
- Ponchito, meu amor
- Você está linda Robertinha, te amo.

Ele tentou me beijar, mas eu virei o rosto e ele beijou minha bochecha.

- Me dá um beijinho só amor
- Vai borrar o meu batom, nem pense

Ucker estava abraçado com a Roberta e a soltou do nada.

- Por que estão tentando nos enganar?
- Como você descobriu? Não tem diferença alguma.
- O cabelo da Dul tem o cheiro de morango. Se não fosse isso eu teria descoberto hahaha
- Pilantras, eu quase beijei a Dul, que bom que ela virou o rosto
- Vamos trocar de mulher, Poncho hahahaha
- Melhor não cara, Roberta é meio possessiva
- Que bom que me conhece amorzinho. Se tivesse beijado Dul, partiria meu coração
- A culpa não seria minha ué, vocês que trocaram de lugar

Fomos até a festa. Roberta desceu e entrou na festa. Cinco minutos depois ela falou pela escuta.

- Já estou aqui em cima. Entrem agora.

Eu e Ucker entramos. Logo avistei a maldita Perroni. Fui andando até ela de mão dada com o Chris.

- Maite, quanto tempo!
- Olá Dulce. Se cansou de roubar meus namorados?
- Achei o amor, cansei se te atormentar haha.
- Que bom, assim não preciso mais ter que ficar falando mal de você hahaha.
- Realmente, éramos muito infantis.
- Bastante, talvez deveríamos tentar ser amigas, o que acha?
- Acho ótimo. Vamos deixar tudo para trás haha.
- Que bom. Agora se me dão licença, ainda tenho que cumprimentar os outros.
- Claro, bom te ver.
- Digo o mesmo.

Me viro para Ucker.

- Que nojo. Minha amiga ela? Não sei quem foi mais falsa. Ela achou você bonito, disso tenho certeza.
- Grande coisa, eu sou seu "namorado"
- Está se aproveitando da situação né.
- Eu não achei má ideia ser seu namorado.
- Muito cedo ainda, talvez um dia.
- Vou guardar bem suas palavras.

Ele me puxou para dançar, a música era lenta. Enquanto dançávamos ele dizia o que faria comigo depois que saíssemos dali, eu estava ficando excitada. Aproximei nossos corpos e o beijei com vontade, com excitação. Senti que seu amiguinho deu sinal de vida.

Mas logo ouvi a escuta.

- Saiam daí, já peguei. Saiam já, pelos fundos.
- Estamos saindo.

Puxei Christopher na direção da porta dos fundos. Quando saímos, ele fechou a porta e me impressou na parede e me beijou, eu não podia deixar ele continuar agora, seria arriscado.

- Vamos pro carro Chris, rápido.
- Ah Dul, eu preciso de você.
- Resolvemos isso lá.

Puxei ele e corri para o carro. Poncho já esperava lá dentro.

- Bom trabalho, só não esqueçam que eu escuto tudo por causa da escuta. E eu tive que ouvir o que vocês fazem.

Comecei a rir e Ucker também. Abracei Poncho que começou a rir também.

- Esquecemos desse detalhe, desculpe
- Tudo bem, mas na próxima já sabem.

Ficamos conversando, logo Roberta entrou rindo.

- Foi mais fácil do que roubar doce de criança.
- Realmente - Ucker respondeu rindo
- Bom trabalho Dul.
- Obrigada eu acho haha, você também fez um ótimo trabalho.

Chegamos na casa da Roberta e fomos direto para o escritório. Essa mulher tinha muitos truques. Por baixo do vestido estava tudo o que ela pegou. Era muita grana. Mas ela foi esperta demais, usava uma meia calça por baixo do vestido. Colocou tudo dentro, deu super certo. Os anéis de diamante estavam escondidos em seu peito.

Imagino quantos assaltos já fizeram.

Nós jantamos e brindamos pelo sucesso da missão, foi estranho até eu estava rindo daquilo, me divertindo em ter ajudado a assaltar. Tá isso é muito estranho, eu só entrei nessa pela ameaça que Roberta fez. Ou será que eu gostava disso? Não, não pode ser.

Christopher ficou de me levar pra casa, mas como eu já esperava não foi em direção da minha casa. Fomos para casa dele. E que casa em, para um homem, aquela casa é demais. Ela era muito moderna.

Depois de termos ficado horas transando, resolvemos dormir.

Com certeza, foi a melhor transa da minha vida. Ele faz eu me sentir única, e isso nunca havia acontecido.

Acordei com uma ligação do meu pai.

- Oi pai, aconteceu alguma coisa?
- ACONTECEU ALGUMA COISA DULCE MARIA? ONDE VOCÊ TÁ? E POR QUE NÃO ME AVISOU QUE DORMIRIA FORA?
- Calma senhor Fernando. Tô na casa do Christian.
- No Christian? Ah então tudo bem, mas deveria ter me aviso né.
- Desculpa, eu esqueci.
- Tá Dulce. Mas saiba que seu tio vem pra cá hoje, então pelo menos apareça para dar um oi pra ele.
- Tá bom pai, eu vou pra casa depois.

Desliguei o telefone e Christopher me olhava sem expressão.

- Então você dorme com o Christian? Essa eu não sabia.
- Depende de que modo você tá falando.
- Vocês... hum... transam?

Comecei a rir.

- É claro que não seu bobo.
- É que você falou tão tranquilamente que dorme com ele.
- Ele é como meu irmão. Dormimos na mesma cama direto, nunca aconteceu nada, e nem vai acontecer.
- Ele deve ter algum problema.
- Por quê?
- Ter você de noite ao lado dele, na mesma cama, e não fazer nada...
- Ele é como meu irmão já te disse hahahaha.
- Então tá né, se você diz, eu acredito.

Fui pra casa às 14 horas. Meu tio não havia chegado ainda