Fanfic: Unnamed History (É br kkkk) | Tema: Sobrenatural Fantasia Suspense Mistério
Era uma noite de lua cheia, eu não estava entendendo muita coisa, haviam barulhos estranhos, estava escuro e a única luz era a da lua, e que luz! Não havia como desprender meus olhos dela... Até que o ruído da voz de minha mãe interrompeu meu solene momento. Ela me chamara para jantar.
O jantar era macarronada, a velha receita da vovó. Após comer subi para o meu quarto e comecei a pensar. Não sei bem o que estava acontecendo comigo, eu não conseguia sentir muito bem o sabor dos alimentos e tudo parecia tão automático, era quase como um déjà vu, estava me sentindo meio dormente em todos os sentidos, não sei bem como explicar, era muito estranho. Permanecia nessa reflexão até que o vibrar do meu celular me traz de volta à realidade, era Helena me mandando mensagens:
- Vai para a escola amanhã?
- Lógico! Não posso mais faltar “kkkk”
- Então vai dormir menina, está tarde “kkkk”.
- Eita! Verdade! Odeio segundas! Aff... Nos vemos amanhã então!
E realmente estava bem tarde, chequei meu despertador, escovei os dentes e fui dormir.
Naquela noite tive um sonho estranho onde eu me acidentava gravemente, foi tão horrível e real! Até dor fui capaz de sentir! Pela manhã isso me incomodou bastante, mas como foi só um sonho omiti para qualquer pessoa, isso inclui minha família. Me arrumei e fui para a escola. O dia estava bem nublado, vários colegas meus me acompanhavam no percurso – eu ia a pé, morava apenas há três quadras da escola. Tudo estava bem calmo e monótono até que um corpo é jogado em minhas costas, quase que eu levo um tombo!
-BOOOOM DIIIIAAA! – era Helena cheia de energia
- Ei! Quase que o bom dia acaba aqui, você quase me matou de susto, garota!
- Nossa! Sua grossa! Chegou aqui o seu amor e você me recebe dessa maneira!
- Está bem, amor da minha vida haha.
- Sou mesmo! Mas eaí, fez o dever dessa vez?
- Dever? O que ser dever?? Hahaha
Helena riu, sempre foi assim, sempre deixei para a última hora. Nos calamos por um tempo, talvez pelo motivo de estarmos muito ofegantes com o caminho e a conversa.
- Se ao menos aquilo não tivesse acontecido – disse ela com uma voz de quem estava chorando
- Aquilo o que? – perguntei – e qual a razão dessa voz tão chorosa?
- Oxe! – respondeu ela – por acaso você enlouqueceu de vez? Hahaha
- Mas eu ouvi sua voz nesse instante, e parecia tão triste! – insisti
Helena se calou, ficou totalmente sem reação, e quando a olhei, desconversou.
- Vou te levar para o hospício!
Mesmo achando que tinha algo errado, decidi ignorar. Para mim algo estranho estava acontecendo: rodavam imagens de várias outras cenas na minha mente, era quase como se aquilo não tivesse que acontecer...
Finalmente chegamos à escola, Afonso e Henry nos aguardavam na entrada:
- Nossa! Como conseguiram se atrasar tanto? – perguntou Henry um tanto revoltado.
- Tenta perguntar para essa menina que quase me matou aqui – respondi apontando para Helena
- Gente, temos que entrar se não quem nos mata é o professor! – respondeu Helena fugindo da provocação
Fomos para a aula e, fora o incidente com Helena e minha dormência, tudo ocorreu normalmente. Eu sentia que ela estava meio diferente, mesmo que estivesse normal. Helena sempre foi minha melhor amiga, desde a infância, somos como irmãs, conheço até mesmo sua digital! Poderia ser que eu não estivesse muito normal, pois ela estava lá, agindo normalmente, brincalhona e divertida como sempre enquanto eu estava lá, me sentindo totalmente distante, com déjà vus e até mesmo ouvindo vozes em minha cabeça, talvez eu realmente estivesse enlouquecendo.
A aula estava chata, aquele professor previsível e aquela matéria básica que eu já conhecia, pois, mesmo que faltasse bastante, era muito boa em matemática (sou um gênio, apenas tenho preguiça). Aquela monotonia me irritava, portanto mergulhei nesses meus profundos pensamentos, me senti “a Filósofa” até que:
- Fionna! – uma voz me chama
Lentamente ergo minha cabeça da carteira. Era o professor com aquela cara de indignado que vive a fazer
- Quantas vezes já não te disse que o lugar de dormir é em casa, na cama? Mas não me ouve, fica até de madrugada jogando ou fazendo “sei lá o que” e depois vem dormir na minha aula! Digo isso para o seu bem! Apenas sua esperteza não vai te levar tão longe!
E então iniciou seu velho discurso – “blá, blá, blá”. Aquilo era tão incômodo!
Ouvi tudo o que ele tinha a dizer, não necessariamente com atenção, mas ouvi, peguei meu caderno e fingi que estava fazendo algo. As aulas pareciam tão longas, eu já não aguentava mais!
Troquei alguns bilhetinhos com Helena como sempre e lá se foram a maior parte das aulas. Argh, aquela escola era tão velha, era um museu e os dinossauros eram os professores se pararmos para pensar. Tudo estava indo normal, quase me esqueci de tudo o que eu estava sentindo de estranho, até que eu sinto uma imensa dor na cabeça, como se estivessem a perfurando, injetando uma agulha nela, entre todas as dores que já senti, aquela foi a pior! Era como se estivessem injetando líquidos, perfurando, tentando explodir minha cabeça, e aquilo foi tão repentino que na hora, como resposta do meu corpo, levantei com toda a velocidade soltando um enorme berro de dor. À medida que algo penetrava minha cabeça a dor aumentava – era como o pior dos meus pesadelos – ninguém parecia me notar naquele momento, meus sentidos começaram a falhar e a se tornar super-aguçados, vozes ecoavam em minha mente até que numa brusca retirada outro berro é lançado, pior e mais estridente que o primeiro, junto com meu grito também se foram todos os meus sentidos.
Autor(a): Claricie
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
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AVISO!! Se você chegou aqui de paraquedas, saiba que esse é o SEGUNDO CAPÍTULO da história. PARE e volte ao primeiro capítulo para obter uma leitura mais gostosa e para as coisas fazerem sentido.Obrigada! ...
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