Fanfic: Meu Querido Cunhado - Vondy | Tema: Rebelde

Dulce abre os olhos lentamente. Sente-se um pouco incomodada com os raios de sol penetrando a janela do avião, mas logo esquece disso ao perceber que está sob terra firme. Já não aguentava mais passar tanto tempo naquela poltrona desconfortável. Olha para o lado e sorri ao ver que sua amiga, Maite, está dormindo feito pedra.

Comissária: Sejam bem-vindos ao Rio de Janeiro. – o som da sua voz ecoa por toda aeronave e a moça prossegue repassando algumas informações de desembarque.

A ruiva acorda Maite, as duas descem do avião, buscam por suas malas e vão para a sala de desembarque. Como trabalharia a manhã inteira, Anahí ficou de enviar um dos seus motoristas para buscá-las no aeroporto. Dulce já estava se acomodando numa das cadeiras da sala de espera quando alguém a chama:

- Dulce? – um homem loiro, alto, forte e lindo canta seu nome, fazendo tanto ela quanto Maite suspirar. Ele se aproxima. – Sou Christopher, seu cunhado. Fiz questão de buscar vocês. – cumprimenta as garotas com dois beijos nas bochechas.

Maite: Eu sou a Maite e ela é a Dulce, sua cunhadinha. – toma a frente, já que a amiga está sem reação alguma.

Dulce: Onde está Sofia? – seus olhos brilham ao perguntar pela sobrinha. Apesar de só ter visto a pequena por fotos, é apaixonada pela menina.

Christopher: Em casa com a babá. – a responde, enquanto as direciona para fora do aeroporto. – O carro está logo ali. – aponta e vai andando na frente, empurrando o carrinho com as malas das meninas.

Maite: Que homem maravilhoso! – suspira encantada. Dulce revira os olhos pela reação exagerada da morena. – Quero saber onde a Anahí encontrou um desses.

Dulce: Eu não achei tudo isso. – fala com desdém. É claro que ela não confessaria que achou Christopher atraente, ele é marido da sua irmã. Seria, no mínimo, estranho.

Maite: Você só pode estar cega ou louca. – a olha com descrença.

Com as malas já dentro do carro, os três partem para a mansão. Durante o caminho, Dulce e Maite apontam alguns lugares bonitos que querem conhecer e Christopher faz a promessa de ser o guia turístico delas. Logo chegam ao Leblon e retiram as coisas do carro. Ao abrir a porta da mansão, Dulce tem uma surpresa:

Anahí: Pequena. – grita, surpreendendo a irmã caçula, que pensava que ela estava no trabalho. A loira corre em sua direção e a aperta num abraço. – Que saudade.

Dulce: Senti tanto a sua falta. – fala em um tom emocionado e com os olhos marejados.

Anahí: Vocês agora vão conhecer minha outra pequena. – vai até a criança de 3 anos e a pega no colo. – Filha, essas são a tia Dulce e a tia Maite.

Dulce: Ela é linda, Annie. – encanta-se com a beleza da sobrinha. Só não consegue dizer com quem ela parece. Reconhece os olhos de Anahí, mas o resto em nada lembra a irmã, muito menos o cunhado.

Anahí: Dulce, você cresceu e se tornou um mulherão. – e mais uma vez, abraça a irmã.

Anahí tem razão. Dulce é uma linda ruiva e não aparenta ter somente 21 anos. Não que a sua aparência seja de alguém velha e descuidada, mas o seu corpo e a sua postura são de uma mulher madura. Em contrapartida, seu rosto é tão angelical e inocente. Ela possui uma perfeição que mulher nenhuma na sua idade poderia ter.