Fanfic: —Freedom— 🔥 Fire On Fire 🔥 | Tema: VonDy {Erotic Romance}.
Dedicado a cliper_rafa { pode deixar, vou atender ao seu pedido! ☺️😘 Continuando} e também a Paloma { continuando! 💓😁}.
Comentem e eu volto! Bjin💓😍
Geralmente Anahí e Maite trabalham em uma butique do shopping, porém Anahí tinha folga dia de terça e quinta então ficava com Antônio a manhã toda enquanto eu ia para a faculdade e na volta trabalhava na lanchonete, até às três horas da tarde.
Faltava vinte minutos para eu estar atrasada para a aula, mas eu estava terminando de aquecer a mamadeira do meu bebê e só então iria poder pedir um carro por aplicativo.
Eu não me dava esse luxo sempre, calma ae, não sou rica, e apesar de já ter melhorado um pouco financeiramente costumava pegar o metrô, mas neste dia só poderia me causar um atraso maior esperar pelo transporte, então ele ficaria para a volta.
Eu sempre passo em casa antes do trabalho para comer e me trocar, levava quinze minutos para estar lá na hora, mas claro, já ocorreu atrasos por conta do bebê, nessas vezes eu levava Antônio comigo para a lanchonete, e também quando Anahí tinha compromisso, só que não era um grande problema porquê a dona Florença, minha patroa, gostava de brincar com o meu pequeno quando eu o levava. E quem não gosta do Tonynho? Ele é um bebê tão adorável e..
— Nheeeeen! Nheeeen! Nheeeeen! — o choro estridente vindo do quarto me faz apagar o fogo e tirar a panela com a mamadeira do fogão, coloco na pia e vou para o quarto atender ao chamado do xixi matinal.
Ele SEMPRE fazia um pequeno escândalo por sua fralda molhada, mas eu não o culpo, quem gosta de ficar molhado?
Apoiado nas grades do berço, ele estava praticando ficar de pé há bem três semanas, o que faz com que não se desequilíbre ao me ver na porta do quarto e esticar um bracinho em minha direção enquanto batia os pés gordinhos como um soldado pequenino.
— Já está molhadinho de novo, meu bebê? — sorrindo, eu vou até ele e o pego no colo.
Ele continua choramingando enquanto eu o levo em meu colo pelo quarto, procurando uma toalha ou algum pano para por na cama e lhe deitar.
Quando encontro, eu o faço.
— Oh titia, tô molhado..— eu digo, brincando com suas perninhas ao tirar o pijama dele.
Levando as mãos como se quisesse tocar o teto, ele alcança meus cabelos castanhos e puxa, ainda chorando.
— Aii, que revoltado você! — eu digo, em tom reprovativo. Ele ri e eu faço careta. — Não vejo graça.
Eu o levo já despido para o banheiro e o coloco na pia grande, então começo a chata e deprimente tarefa de dar banho nele. Aquele garotinho sempre dava trabalho para tomar banho.
No fim das contas tudo ocorreu como sempre, Anahí que tinha ido em casa fazer algumas coisas voltou logo para ficar com o bebê, e eu fui para a faculdade de táxi.
Ao acabar a aula, vou para a lanchonete onde anoto e entrego pedidos até às três, no fim passo em casa e encontro Anahí e Maite assistindo algum filme, com uma panela de brigadeiro.
— Oba, também quero! — digo, largando a bolsa perto da porta e indo para a cozinha, pegar uma colher.
— Corre, vai já começar a novela da tarde! — Mai diz da sala. — Ricardo vai confessar seu amor a Berenice hoje, meninas! Vai ser tão lindo..— ela diz, suspirando abobada.
Eu e Any rimos.
— Bem que a gente deveria arranjar uns gatinhos como esses da novela, né? Eles são tão românticos. — Any diz, com um olhar sonhador.
Eu ia falar, mas Maite me corta.
— Nem que o Leonardo Di`Caprio pedisse a Dulce em casamento ela aceitava, Any. Agora, só tem olhos para o senhor Uckermann dela. — Mai diz, maliciosa.
Eu corei.
— Não diga tolices. Vou fazer um suco, querem? — mudo de assunto, sem jeito.
Essa era minha hora predileta do dia, quando eu e as meninas nos reuníamos em frente a minha TV e ficávamos atoa até às sete e meia, depois eu e Mai íamos tomar banho e nos arrumar para o sacrifício de todos os dias, dançar como vadias no palco de uma boate.
Eu estremeci quando recordei que tinha de falar com Christopher hoje, e faltava menos de quatro horas para isso. Céus. Eu iria ficar sozinha com ele por alguns minutos na sala de administração!
Naquele instante, parece que a ficha começou a cair.
Por meses desejei aquele homem, e ainda desejo, apesar de todos os meus problemas financeiros que o desemprego me traria, pensar nele era sempre relaxante porque eu acabava nua em minha cama com o meu vibrador, e era pensando nele e idealizando seu corpo desnudo que eu atingia o céu e depois caía em queda livre como se me jogasse de um avião em pleno vôo ao gozar como louca, sempre chamando por ele.
Christopher me deixava louca só com sua presença no mesmo local onde estou, sua voz, seu cheiro, seu corpo, me deixavam sem ar todas as noites.
Ele falou comigo apenas duas vezes desde que comecei, e eu sabia que aquela era uma paixão platônica sem cabimento nenhum, afinal ele nunca me notaria podendo ter Belinda, quem o tinha sempre no quarto de clientes..— suspiro frustrada — Mas não posso evitar sentir o que sinto. É mais forte que eu e não consigo pensar em outra coisa há meses que não seja em como Christopher é lindo. E perfeito. E gostoso. E charmoso. E cheiroso..
— DULCE!! — Minhas amigas me chamam.
Eu olho para elas de relance, só então percebo que já me chamavam há um tempo.
— Bem eu acho que concordo com você, Maite. — digo, tentando lembrar do que elas falavam.
— Sério? Vestido roxo? — ela me questionou, com um olhar arqueado.
Eu faço minha melhor expressão de quem entende do assunto e concordo com a cabeça, dizendo.
— Roxo, sim com toda certeza!
Elas começam a rir.
Droga, eu fiz papel de idiota..
— Você é uma piada, amiga. Aiai..— é a vez de Anahí retrucar.
— Ah, não me amolem. — eu digo, um pouco irritada ao pegar a colher e desistir do suco, indo para o sofá.
— Ui..ela tava pensando no Senhor Uckermann..
— Maite!
— O quê? — riem.
Eu acabo rindo também.
O resto da tarde é agradável, apesar de vinte minutos depois da novela eu ter de ir trocar a fralda de Antônio.
As meninas ficam mais um pouco e me ajudam a lavar algumas coisas que sujamos, depois cada uma vai para suas casas novamente e eu começo a me arrumar para a noite.
Meu banho demora os mesmos cinco minutos de sempre, depois tudo que faço é escolher um conjunto de roupas íntimas de cor preta, um sobretudo azul escuro até o joelho como um cinto para amarrar, uma sapatilha preta, e então pego a bolsa na cama, onde coloco meu estojo de maquiagem e minha pequena maleta também de maquiagem.
Era uma bolsa grande e dava para guardar meus saltos alto, que eu gostava de levar caso não gostasse dos saltos disponíveis no camarim para usar nas apresentações.
Antes de sair de casa, sempre confiro a fralda do bebê e as vezes o deixo banhado e pronto para dormir. Ele costuma acordar apenas umas horas depois que chego, porém peço para Marley, minha vizinha, conferir ele de vez em quando. Hoje, ela ficaria com ele até ele dormir.
Antes sair pela noite era desconfortável as vezes, eu sabia que as pessoas na vizinhança achavam que eu era uma prostituta, principalmente dona Marley que sempre olhava meu sobrinho.
Naquela vila já me olharam com um olhar de desprezo que me abatia muito, mas eu comecei a pensar.. Bom, essas pessoas não vão me pagar mil dólares no fim do mês, nem vão comprar as fraldas e o mingau do meu bebê, então que importância tem? Para o inferno o que elas pensam. E vamos combinar, quem eram eles para pensar algo de mim?
— O táxi chegou, Dulce. — Dona Marley me avisa, quando eu deixo Antônio sentadinho no chão de sua casa, brincando com um carrinho.
Eu lhe sorrio.
— Já sabe, qualquer coisa me ligue! — eu digo, lhe dando vinte dólares e saindo em seguida.
— Tome cuidado, querida. — ela diz, de sua porta, quando entro no carro.
Eu apenas assinto com a cabeça antes do carro partir.
Maite quem me dava carona todas as noites, ela tinha um carro que ganhou dos pais no último aniversário, porém hoje só vai chegar de madrugada por conta de um imprevisto que ela não me explicou direito, então não tive outra opção se não gastar novamente com um carro particular.
Respirando fundo, eu alinho os pensamentos durante os últimos dois minutos do trajeto e tudo que passa em minha mente é que tenho de criar coragem para conversar com Christopher.
"Ok Dul, calma garota você não está em Pânico! E o que tem de mais? É só uma conversa com seu patrão muito muito gostoso e tesudo! Não, pera Dul, é só seu patrão muito gostoso, quer dizer, é só seu patrão! Que pode te demitir assim que você entrar pela porta, mas ainda assim.."
— Dez dólares, moça. — o homem do táxi diz, cortando meus pensamentos.
Borboletas tomaram meu estômago quando eu lhe pago e desço do carro.
Indo em direção a porta dos fundos onde as garotas entravam, eu entrei e fechei a porta atrás de mim. Caminhei pelo corredor vermelho até a escada de treze degraus que me levariam ao corredor dos camarins, degraus esses que eu subi o mais lento que pude, só que quando percorro o local uma voz rouca e profunda me para no corredor dos camarins.
— Está atrasada, María.
Engulo em seco e lentamente me viro, sem saber como reagir perante o meu patrão em seu terno preto de gravata vermelha.
Ele tinha um brilho radiante, ainda que desconhecido em seu olhar penetrante, mas sua expressão seria e sem muita descrição era a mesma de costume.
— Pe.. per..perdão, senhor Uckermann, é..bem, meu táxi..— ele me cortou, levantando a mão como sinal para eu me calar.
Ele fala em seguida.
— Deixe a bolsa na sua cabine e vá até a minha sala em um minuto. — saindo, sem mais nem menos.
Quando ele passa, seu perfume vem de encontro com minhas narinas e eu quase gemo, de tão delicioso que é, mas me ordeno a me controlar e logo me dirijo para dentro da minha cabine, que por conhescidência era onde Christopher estava escorado, bem na minha porta.
Entrei e deixei a bolsa no sofazinho que eu sentava para fazer a maquiagem. Vou para a sala de Christopher em seguida, e quase entro junto com ele.
Fecho a porta atrás de mim.
— Sem muitas delongas, eu serei breve. — diz, sentando em sua cadeira. — Acho que já deve ter tomado conhecimento de que vou fazer um corte no número de dançarinas.
— Sim, eu fiquei sabendo, e gostaria de conversar sobre isso..
— Não vou demitir você, Dulce. — ele diz, me olhando com concentração.
Quase pulo em seu colo para lhe dar um beijo quando ele diz isso. Meu sorriso deveria ser quase psicopata.
— Ah, não? Poxa, obrigada! — digo, sem saber bem o que dizer. — Isso é muito adorável da sua parte.
— Não agradeça ainda. Eu não vou te demitir porque tenho uma proposta para você. — ele diz, sua voz era dura como gelo.
Eu fiquei nervosa outra vez, e meu sorriso se fechou aos poucos. Uma proposta para mim?
— Uma proposta?
— María, desde que chegou aqui os sócios do clube não falam em outra coisa que não seja o quão maravilhosa é, e o quanto estão dispostos a pagar para ter nem que seja uma única e miserável noite contigo. — eu fiquei em choque, e me sentei na cadeira mais próxima.
— Entretanto, não posso disponibilizar uma peça tão aclamada assim tão fácil.
— O que quer dizer ?
— Quero dizer que decidi conversar com você sobre isso, e expôr que nunca vi tantos homens desejando uma só mulher como vejo que desejam você..— ele diz, e o olhar que sinto cair em meu colo me faz perceber que os outros não são os únicos a me querer, como ele dizia.
Céus.. os olhos de Christopher quase queimavam de tanto desejo, e tudo isso direcionado a mim...
Eu corei violentamente, tenho certeza pois minha face ardia de tão quente que eu a sentia.
— Você está corando?
Eu ponho a mão no rosto quase que automaticamente.
— Desculpe, eu.. — me levanto.
— Não, não se esconda. — ele diz, vindo até mim.
Seu perfume inunda minhas narinas outra vez, e eu quase me sinto embriagada com seu cheiro, e sua presença tão próxima de mim.
— Achei que isso fosse uma lenda. — sorriu. ( Senhor, ele sorriu?!) Nunca vi nenhuma mulher ficar corada, ainda mais depois de receber elogios tão profanos. — ele diz, sua voz era rouca e ao mesmo tempo suave, enquanto seus olhos pareciam querer decorar cada parte do meu rosto.
Fiquei mais vermelha que o que já estava, e como da outra vez, tenho total certeza disso.
— Senhor Uckermann..— eu digo, olhando para baixo e em seguida mordisco meus lábios, um sinal claro de que eu estava nervosa enquanto andava para trás. — Ainda não entendi sua proposta..
Parecia que ele estava sendo puxado por mim, a cada passo de retrocesso meu ele avançava mais um.
Tropeço em meus saltos e quase escorrego, mas eu já estava próxima da porta então seguro na maçaneta, o que parece fazer ele acordar de alguma espécime de transe.
— Vá trabalhar, María. — diz, abrindo ele mesmo a porta.
Eu saio meio atônita, quem raios foi que aconteceu alí?
Continua no próximo capítulo..
Autor(a): Hot_b@by
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Antes de tudo, desculpem minha demora mas é que eu estava totalmente sem tempo, ando muito ocupada com alguns assuntos pendentes do meu curso então fica difícil ter uma brechinha, mas vou tentar postar o máximo possível, e estou morrendo de sono e cansaço agora mas vim deixar esse capítulo aqui para vocês antes, por con ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 10
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cliper_rafa Postado em 08/02/2020 - 23:53:27
Cadê tu bixa?!?!
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cliper_rafa Postado em 04/02/2020 - 22:11:45
Minina do céu, demora pra postar mais não. Quero muito uma maratona
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cliper_rafa Postado em 30/01/2020 - 13:50:20
Meo deosss, ela é doida né, aí o Christopher resolve não viajar kkkkkk. Continua mais rápido possível, ah e pode me chamar de Rafinha sim
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cliper_rafa Postado em 27/01/2020 - 23:36:03
Não some naaao, super anciosa pro próximo capítulo, cadê o hot do nosso casalzão ?
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cliper_rafa Postado em 27/01/2020 - 10:38:36
Cadê vc???
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cliper_rafa Postado em 24/01/2020 - 16:00:11
Genteee meu coração ficou igual o dela agora kkkkkk. Obrigada por dedicar o capítulo a mim, continua maravilhosa
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lariiidevonne Postado em 24/01/2020 - 10:00:41
Continuuuuuuuuuuuuuuua! E pelo amor de Deus não abandone essa fica haha
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cliper_rafa Postado em 22/01/2020 - 22:34:59
Continua please, so podía aumentar os capítulos por día, tipo uns dois
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palomavondy Postado em 22/01/2020 - 18:22:22
Ameiii, continuaa
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cliper_rafa Postado em 17/01/2020 - 21:17:07
Continua, já gostei