Fanfic: —Freedom— 🔥 Fire On Fire 🔥 | Tema: VonDy {Erotic Romance}.

Antes de tudo, desculpem minha demora mas é que eu estava totalmente sem tempo, ando muito ocupada com alguns assuntos pendentes do meu curso então fica difícil ter uma brechinha, mas vou tentar postar o máximo possível, e estou morrendo de sono e cansaço agora mas vim deixar esse capítulo aqui para vocês antes, por consideração já que faz bem três dias que não posto  kskskssk
Amo vcs 😄❤️

cliper_rafa – Kkkkk oh bixa, imagina ein..receber um olhar desses do @ mata qualquer uma né não? Kkkkk Desculpa a demora, mas vamo lá né? Ksskkssk  Continuando divosa! 💟😘

lariiidevonne – Pode deixar, não vou, mas só pq vc pediu com jeitinho ein..kkk Continuandooo 😘💓

Aproveitem sem moderação!

Vou para a minha cabine o mais rápido possível, e me arrumo depressa na tentativa de esquecer o que havia acontecido há minutos atrás mas..droga!
O olhar dele ainda estava em minha mente como a cicatriz de um incêndio.
Céus, sim!
Eu estava incendiada pelo fogo de suas belas íris castanhas, e derretida pela larva quente de suas palavras roucas misturadas com seu cheiro másculo.

Ai Chris.. você é minha perdição.

"Que homem mais atraente.." — eu penso, sorrindo abobada enquanto calço uma bota, e logo em seguida tiro por não gostar.

Vejo um par de saltos e pego no meio dos sapatos disponíveis, levando para o sofá porém não os calço logo, apenas deixo fácil para a hora de descer.

— Amiga, desculpa a demora. — Mai diz, entrando pela porta e me despertando dos meus pensamentos insanos.

— De boas, miga. E então, tudo certo?

— Sim. — ela diz, sem muita entonação.

Observei Maite e ela parecia um pouco abalada, talvez.. preocupada? Hum.. não sei.

— Tudo bem mesmo, Mai?

Ela sentou no sofá de dois lugares e me chamou, batendo levemente no acento ao lado.
Eu quem fiquei preocupada agora, mas fui até ela e me sentei ao seu lado como me indicou.

— Dul, você lembra do Christian?

Assinto, confirmando.

— Então, eu conversei com o Christian hoje, aquele meu amigo que é amigo do Christopher. — olhou as unhas, sem uma expressão fixa. — Pedi para ele me dá uma ajudinha, sabe, para eu não perder o cargo, e eu vou ficar.

Sorri.

— Que bom, amiga. Mas, se é assim, porque está triste? Eu não entendo..— ela me cortou.

— Eu estava com ele antes de vir para cá. A gente transou. — as lágrimas grossas rolam soltas pelo seu rosto e eu não entendia nada, até antes de ela dizer o fator seguinte. — Ele me ofereceu dinheiro pelo sexo como se eu fosse uma prostituta, você não sabe como isso me machucou.

Eu lhe abracei, penalizada.

Coitada da minha amiga.
Será que todos os cara ricos eram assim, achando que tudo tem um preço a pagar?! Até um ato de paixão?!

— Sinto tanto por você, amiga. Ele foi um idiotão, não chore por ele. — digo, secando seus olhos.

Ela me olhou perdida e atordoada, parecia presa em uma bolha de sentimentos que só ela era capaz de entender.

— Eu rasguei o cheque e saí de lá o mais rápido que pude. Estou tão magoada que se eu o visse em minha frente agora, acabava com a raça dele. Eu iria encher aquele rostinho perfeito de porrada. — diz, com a voz embargada, escondendo o rosto em meu pescoço.

Leva um tempo até ela se acalmar, mas no fim ela ficou mais calma quando eu lhe dei um copo de suco, tinha sempre alguma comida doce e uma bebida no pequeno frigobar no canto do quarto, caso precisemos comer algo que dê "energia" antes de descer, afinal passávamos quase cinco horas sem sair do pole dance, fazendo performances atrás de performances, e só tinhamos direito a uma hora de descanso, gasta em intervalos de quinze em quinze minutos, então o mínimo que poderiam fazer era disponibilizar alguns lanchinhos.

— Acho melhor você tomar um banho e relaxar, depois eu faço a sua make e te ajudo a escolher uma roupa bem bonita. Okay? — eu sugeri.

Ela menea a cabeça dizendo algo como "pode ser" e vai tomar um banho, no pequeno banheiro da cabine.

Quando acabou, eu fiz sua make e então ela se arrumou com a roupa que achou melhor dentre as que lhe mostrei, o vestido preto de paetê curtinho e rodado tomara que caia de costas nua foi o seu escolhido, junto da bota preta, cano longo até acima do joelho, revestida de veludo.

— Está linda. — eu digo, lhe admirando.

— Você também, miga. E olha, obrigada por aceitar dividir a cabine comigo no início. Não sei o que seria de mim hoje, sozinha, se não estivesse aqui para me dar uma ajudinha. — me abraçou.

Eu correspondo, feliz pelo reconhecimento dela.

Nós dividimos a cabine desde que cheguei na Bourgeois Night, eu e ela achávamos melhor pois dava para nós nos ajudarmos na hora de nos arrumarmos, e era sempre bom ter alguém legal como ela para dar aquela forcinha na hora do desgosto de ter que aturar certas pessoas quando decíamos.

— Ah, eu estava tão chateada que nem perguntei. — Mai comentou, me soltando, enquanto eu me dirigía em seguida para o sofá, tinha que me calçar já que ela já estava toda arrumada. — Como foi com Christopher?

Eu terminei de calçar a sandália e levantei, rodopiando como uma tonta ao lhe responder.

— Ai Maiiii! Você nem vai acreditar! — digo, empolgada para lhe contar o que aconteceu.

— Eu até imagino o motivo desta alegria toda. — ela diz, com um sorrisinho presunçoso. — Falou com ele, e deu tudo certo não foi?

— Siiim!— respondi, batendo palminhas e sorrindo como nunca.

Me volto para ela e vou lhe puxando até o sofá de dois lugares novamente, onde conontei tudo que ocorreu, com todos os detalhes.

Ela pirou quando falei que ele me cobiçou com o olhar, ainda que só por um tempo antes de praticamente me expulsar de sua sala.

— Mas, espera, ele não te explicou qual era a proposta? — estranhou.

— É, pois é, igualmente achei estranho mas fazer o quê? Ao menos, o lado bom é que ele não vai me demitir, e também, fiquei tão próxima dele..— suspirei, derretidinha.

— Tá parecendo a Marinette quando fala do Adrien. — soltou um risinho, me recordando meu desenho favorito.

— Hahaha. Muito engraçado. — dei língua.

Maite, que ria da minha expressão apaixonada de segundos atrás, começou a se levantar quando notou o som de música alta. Era possível ouvir dali.

— É, Mai. Pelo visto, acho que a noite já começou. — digo, levantando.

— Então bora pra noite, gatita. — abrindo a porta.

Maquiadas e vestidas saímos da cabine, e a partir do momento que fechamos a porta atrás de nós já não somos mais Dulce e Maite, era como se fosse chegado o momento de entrármos em um personagem, ao menos eu me sentia assim.

A Marrí, que era meu nome alí, não tinha nada haver comigo. Ela era confiante, ao menos tentava parecer, além de cheia de atitude na hora de balançar os quadris em um pódio de poli dance, e nunca se deixava abater pelos insultos dos homens que tentavam lhe levar para a cama, oferecendo rios de dinheiro por uma única noite e sendo continuamente rejeitados.

Eu era forte o suficiente para proteger minha dignidade, mas tudo era abalado quando Christopher aparecia em minha frente.
Ele me arruinava tão bem..

Eu já pensei em chegar nele, mas nunca tive coragem de fazer isso porque Belinda estava sempre por perto, e pelos rumores que circulavam "nos bastidores" eles tinham um caso.
Será que ele era apaixonado por ela? Me questiono isso o tempo inteiro mas nunca chego em uma resposta plausível.

Droga! Será que nunca vou conseguir ter nada com ele?!

— Amiga, para de se torturar com isso e mostra logo o que sente de uma vez. — Mai diz, me parando em frente a cortina preta que separava a ala da boate e dos camarins.

— Do que tá falando? — perguntei, desconcertada ao ser notada pela minha amiga.

Ela ri.

— Dulce..

— Marrí! — eu corrijo.

— Certo Marrí, não se faça de doida porque sabe muito bem do que eu estou falando. — cruzou os braços, me olhando um pouco impaciente.

— Sei? Bem..eu acho que não. — disfarcei.

— Amiga, sério isso? Eu sei que está pensando nele o tempo todo quando vai dançar, e hoje, que se falaram e rolou aquele clima, é que não seria diferente!  — diz, como se fosse algo óbvio ao bater o pé, calçado em uma bota preta de veludo.

Eu olho para os lados, cutucando as unhas umas nas outras.

— Isso não quer dizer nada. E mesmo que fosse, não adianta de nada eu tentar algo com ele. — bufei. — Ele tá com a Belinda e deve gostar dela. Eu não tenho nenhuma chance. — admito, completamente frustrada.

Mai de repente se voltou para mim me segurando pelos ombros, me olhando nos olhos.

— Aí já chega! Cansei disso, Dul! Você e eu sabemos perfeitamente que ele não namora a Belinda, só fica com ela, e fica porquê ela dá em cima provocando ele, caramba!  Para de se rebaixar dizendo que ela é melhor ou algo a mais que você, porque não é! — seus olhos estavam expressivos como seu rosto e eu soube que ela realmente quis dizer tudo o que disse. — E sinceramente, não fica esperando cair do céu um pedido de namoro vindo da parte dele se você não demonstra interesse, assim só vai se frustrar cada vez mais porque a única afim aqui é você, se não for atrás logo outra pode pegar o seu lugar e olha que se pegar não vai ser alguém como a Belinda, vai ser outro alguém, um alguém que realmente valha a pena.

Maite descarregou seus pensamentos sobre meu comportamento como nunca jamais fez.

Ela respirava um pouco mais acelerado que o normal, mas..Uau..nunca vi Maite assim.

Me soltando, a morena me deu as costas e foi em direção a cortina para atravessar.

— Ou você começa a tentar demonstrar alguma coisa e vai atrás de conquistar esse homem, ou outra vai fazer isso. Estamos entendidas? — parou, soltando o ar preso em seus pulmões antes de entrar pela cortina. — Me desculpa se pareço grossa tá? Mas, eu estou cansada de ver minha amiga sofrendo por um cara que nem se dá conta direito que ela existe. — declarou, sorrindo para mim. — E se eu te ver triste outra vez por ele, sem ter feito nada para se aproximar, pode apostar que vamos sair no tapa.

Eu fiquei estática, completamente surpresa, ninguém nunca me disse algo do tipo ou falou comigo daquela maneira.
Maite era uma amiga incrível, e ela estava certa, coberta de razão, eu nunca iria chegar em lugar nenhum se não tentasse conquistá-lo, ele não iria me notar sozinho se eu não me fizesse presente ou notável, então eu precisava ir a luta.

Respirei fundo antes de passar pela cortina, mas ao passar por ela em meu corpete branco e decotado brilhoso, estilo tomara que caia, e minha mine saia preta rodada junto de meias ¾ e salto preto, me senti poderosa.

Os olhares dos homens dalí geralmente me causava repulsa, mas hoje não..naquele momento eu me sentia mulher, e uma mulher muito confiante e desejada.

Foi desse jeito que caminhei até meu pódio e subi, me deixando levar pelo ritmo da música bad guy.

E foi como algo instantâneo, bastou que eu subisse e começasse a dançar que o meu corpo pareceu sentir o olhar dele, procurei com o meu até encontrá-lo, escorado no balcão do bar há mais ou menos dez metros de distância, e ainda assim sentia que seus olhos queimavam a minha pele com o fogo que brilhavam em suas iria castanhas.

"Chris..Você me deixa tão louca.." — penso, enquanto continuava a dançar para os seus olhos.

Ele sorveu um pouco da sua bebida que só agora notei que ele tinha, em um copo de vidro pequeno, sem tirar os olhos de mim e..Santo céu, isso era tão sexy!

Em todas as minhas fantasias, eu dançava provocante para ele e ele respondia me pegando nos braços de surpresa, me levando para sua cama onde me faria sua a madrugada inteira, de todas as formas. O incrível, era que naquele instante, pela concentração da sua mirada em mim, parecia ser exatamente isso que ele queria fazer.

Mordi o lábio inferior, ainda o olhando, e ele sorriu de volta para mim dando uma piscadela antes de se encaminhar para longe onde eu não consegui mais ver nada dele a noite toda.

Continua nos próximos capítulos..