Fanfic: Diga Sim ao Marquês(adaptada) | Tema: Vondy
Vamos esquecer que aconteceu.
É fácil falar. Mas muito difícil de fazer. Na verdade, Christopher estava achando impossível.
Quando ele, Bruiser e as três irmãs Saviñon se reuniram na pequena capela do castelo na tarde seguinte, cerca de 22 horas haviam se passado. Christopher pensou beijo, sonhou com isso ou se recriminou por beijar Dulce durante as últimas 21 horas e meia.
Ele correu vinte quilômetros naquela manhã, depois mergulhou no lago gelado... Não ajudou. Ele não conseguia parar de olhar para ela. E tinha oportunidades demais para ficar encarando Dulce, pois ela se recusava a olhar na direção dele. Estava brava com ele, e tinha um bom motivo. O pior de tudo é que ele gostava muito da Dulce brava. Ela ficava um pouco mais altiva, com o queixo mais alto. Seus olhos ardiam como fogo. Se Christopher a estivesse treinando para uma luta, estaria se sentindo bem confiante. Mas como estava querendo obrigá-la a se casar, contudo...
“Queridos amados”, Bruiser anunciou, em frente à capela, “estamos reunidos aqui hoje para estabelecer o cenário para a mais alegre das ocasiões.” Ele esfregou as mãos. “Está preparada para ficar deslumbrada, Srta. Saviñon?”
“Eu... não sei bem.”
“A Srta. Saviñon está pronta para ficar deslumbrada”, Christopher disse, olhando na direção dela. “Ela me disse isso. Outro dia.”
Dulce olhou para ele, então.
Christopher lhe enviou uma mensagem com os olhos. Nós temos um acordo, lembra?
“Muito bem”, ela disse, parecendo resignada. “Estou pronta para ficar deslumbrada.”
“Excelente.” Bruiser abriu bem os braços, as mãos para cima. “Imaginem isso: vamos revestir toda a capela com bandeirolas brancas.”
“Oh, eu adoro bandeirolas”, Anahí disse. “Meu próprio casamento sofreu de uma escassez de faixas.”
“Você fugiu para se casar”, Dulce lembrou.
Christopher abriu a boca para questionar essa ideia. Então ele se segurou e sentou em um dos bancos, onde ficou olhando entorpecido para a frente, tentando entender como ele, o infame Filho do Diabo, tinha chegado àquele momento de sua vida...sentado em uma capela, em um castelo de contos de fada, perto de Alguma Coisa-Encantadora, em Kent, querendo dar sua opinião sobre bandeirolas. Bom Deus. Ninguém poderia saber disso além daquelas muralhas.
Anahí disparou na frente, desfilando pelo corredor central, enquanto desenhava decorações imaginárias com as mãos.
“Vamos ver”, ela disse. “Vamos colocar lenços de tecido para decorar as extremidades dos bancos. São um, dois...”
“Doze”, Phoebe interrompeu.
A mais nova das irmãs Saviñon sentou no banco à frente de Christopher e puxo um pedaço de barbante do bolso. Enquanto os outros faziam planos à sua volta, ela trabalhava o barbante com os dedos para criar figuras. Como se fosse um jogo de cama de gato, só que mais complexo.
“Doze fileiras”, ela disse. “Vinte e quatro bancos.” Ela esticou os dedos para revelar uma treliça de cordão formando uma série de diamantes. Christopher deslizou pelo assento, aproximando-se dela, e apoiou os braços nas costas do banco em que Phoebe estava.
“Você é boa nisso, não?”
“Com o barbante ou com contas?”
“Com as duas coisas.”
“Sou”, ela confirmou.
Christopher ficou olhando para ela, intrigado. Das três irmãs Saviñon, Phoebe foi a que ele menos teve chance de conhecer. Ela era uma criança pequena quando ele e o marquês se distanciaram, e Christopher evitou as reuniões familiares desde então. Ele imaginou que aquela brincadeira com o barbante devia explicar seu apelido.
“Vinte e quatro laços, então”, Anahí disse. “E bandeirolas em cada janela. Quantas janelas, Phoebe?”
“Catorze. Com trinta e dois vidros em cada uma.”
“Você nem mesmo olhou”, Christopher sussurrou.
“Não preciso.” Phoebe observou seu barbante através da franja de cabelos escuros. “Com números, contas, formas, possibilidades... É sempre assim. Eu apenas sei.”
Aquela era uma sensação que ele não conseguia entender. Aprender nunca foi fácil para ele.
“Como é isso?”, ele perguntou. “A sensação de apenas... saber as coisas, sem se esforçar?”
Ela passou os dedos pelo barbante.
“Como é ter o poder de derrubar um homem grande?”, Phoebe perguntou.
“Eu tenho que ter cuidado com o que faço. Principalmente perto de pessoas que acabei de conhecer, ou de quem eu não gosto. Mas é útil em certas situações. E, às vezes, muito gratificante.”
vondyfforever: Be,m-vinda, amore. Espero que continue gostando ;)
Vondy Forever❤: A dul nessa fic é bem a frente do seu tempo mesmo, você vai ver :D
Autor(a): leticialsvondy
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Pela primeira vez ela olhou na direção dele. “Então eu não preciso explicar.” Enquanto Christopher observava, ela esticou os dedos para revelar uma nova figura. A abertura em arco no centro era exatamente igual ao vitral na janela diante deles. Então ela deixou os dedos escaparem do barbante e a figura sumiu. Anahí se ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 24
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vondyfforever Postado em 15/06/2020 - 09:09:08
Ameeeeei que pena que acabou
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biavondy15 Postado em 14/06/2020 - 17:18:11
Que historia maravilhosa!!! Obrigada por compartilhar ela com a gente
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biavondy15 Postado em 14/06/2020 - 17:16:23
Ameeeei esse fim
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Dulcete_015 Postado em 06/02/2020 - 00:16:06
Estou amando,continuaa
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Vondy Forever❤ Postado em 31/01/2020 - 14:58:17
Continua...
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Vondy Forever❤ Postado em 30/01/2020 - 22:40:25
Que bom que você voltou, ai esses dois são tão fofos juntos, continua...
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Vondy Forever❤ Postado em 29/01/2020 - 19:46:25
Esta bem, melhoras, Estarei te aguardando abraços..
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rt1508 Postado em 28/01/2020 - 20:12:06
Continuaaaa
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Vondy Forever❤ Postado em 28/01/2020 - 00:29:01
Mulher como que você para logo ai nesse momento caliente dos dois, Até na hora h Dulce lembra desses documentos. Chorei de rir quando o Christopher falou que usava pijama lilas, continua...
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Vondy Forever❤ Postado em 27/01/2020 - 23:13:41
continua, mais duas sua web e muito viciante...