Fanfics Brasil - Capítulo 7 (PARTE 3) Diga Sim ao Marquês(adaptada)

Fanfic: Diga Sim ao Marquês(adaptada) | Tema: Vondy


Capítulo: Capítulo 7 (PARTE 3)

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“Eles vão se apertar em algum canto.”


“Sério, o órgão deve ser suficiente.”


“Não”, Christopher interveio. “Nada ‘suficiente’ é suficientemente bom. Não para este casamento. Teremos uma orquestra.”


“Prontos, então? As madrinhas primeiros.” Bruiser começou a cantarolar a marcha nupcial.


Anahí se juntou à cantoria e conduziu Phoebe pelo corredor.


“Agora a noiva.” Quando Dulce hesitou, Bruiser cutucou Christopher. “Cantarole você também, por favor?”


“Eu não vou cantarolar. Eu não cantarolo.”


Seu treinador o socou no rim.


“Você quer que ela entre no clima ou não?”


Maldição. Christopher começou a cantarolar.


Dulce se rendeu e começou a caminhar pelo corredor da capela – em direção a um buldogue, acompanhando os acordes de uma cantoria sem ritmo, envolta por uma toalha de mesa e segurando um punhado de flores murchas e molhadas. Na metade do caminho começou a rir. Quando chegou até Christopher, no altar, ela gargalhava alto.


“Estou lhe dizendo, Srta. Saviñon”, Bruiser disse. “Os convidados irão se levantar, extasiados.”


“Ah, sim.” Ela continuava rindo ao tirar a toalha de mesa do rosto. “Tenho certeza que sim, com esta noiva diante deles, como poderiam não ficar extasiados?”


Droga. Christopher devia saber que isso não ia funcionar. Ela não estava deslumbrada. Só estava achando graça. Tudo estava errado. Só que, de um modo estranho, aquilo parecia certo. Se algum dia ele fosse se casar, era assim que iria querer sua noiva desfilando pelo corredor enquanto ia ao seu encontro. Feliz. Alegre. Rindo, até. Tendo o melhor momento de sua vida. Mas não era Christopher quem ia se casar. E Dulce não era sua noiva.


“Que horas são?” Phoebe perguntou. “Sr. Montague, pode verificar no seu relógio de bolso?”


“Eu... ahn...”


Bruiser olhou para a vistosa corrente que desaparecia dentro do bolso do seu colete. Christopher podia apostar que ela não estava ligada a nenhum tipo de relógio.


Christopher puxou seu próprio relógio e o abriu.


“São duas e dezessete.”


Phoebe aquiesceu.


“Vocês devem fazer o casamento às duas e dezoito.”


“Não seja ridícula, querida.” Anahí deu um beliscão na irmã mais nova. “Ninguém se casa às duas horas, muito menos às duas e dezoito. Por qual motivo alguém faria isso?”


“Espere um minuto”, Phoebe respondeu. “E você verá.”


Ela mal tinha acabado de falar isso e um raio de luz atravessou o vitral da janela acima do altar. Uma coluna dourada, luminosa, de tirar o fôlego, envolveu Dulce em seu calor. O cabelo dela cintilou. Sua pele reluziu. Até mesmo aquela toalha de mesa rendada foi transformada em algo de delicada beleza.


“Minha nossa”, Bruiser exclamou, esquecendo por completo de seu papel de Montague. “Eu prometi deslumbramento, não?”


Christopher não sabia quanto a Dulce, mas ele estava deslumbrado. Até seus ossos estavam deslumbrados.


“O que aconteceu?” Dulce olhou para eles. “Vocês estão todos boquiabertos. Nasceu uma segunda cabeça em mim?”


“Não”, Anahí respondeu, parecendo gentil e sincera, o que não era do seu feitio. “Não mesmo. Oh, Dulce, você está linda.”


“Muito linda”, Bruiser a corrigiu.


“A mais linda”, Christopher deixou escapar sem pensar.


Ele não retiraria o que disse mesmo que pudesse. Ela era, simplesmente, a coisa mais linda que via em anos. Talvez em toda sua vida.


“Eu?” Ela riu e tocou o véu feito de toalha de mesa. “Com isto?”


Todos se apressaram a confirmar que era verdade.


“Você precisava se ver”, Christopher disse. “Você está...”


Ele não conseguiu encontrar palavras para descrevê-la. Ele esperou que a expressão em seus olhos transmitisse a mensagem. Quando um homem admirava uma mulher com essa intensidade... tinha que ser evidente.


Os olhos dela se aqueceram. Um canto de sua boca se ergueu. E então, como se ela tivesse ativado, aquele toque de rosa, já tão conhecido por ele, tingiu suas faces. Graças a Deus. Ele não via esse rubor desde o dia anterior, e estava sentindo falta.


“Sério?”, ela sussurrou.


“Encontrei!” Cambourne chegou correndo à capela, ofegante e parecendo convencido. Como sempre. “Eu sabia que devia ter um negócio desses neste lugar. Fiquei a manhã toda procurando, e também durante a hora do almoço, mas finalmente encontrei.”


“Encontrou o que, Teddy?”, sua mulher perguntou.


O homem ergueu o dedo pedindo um instante, depois desapareceu. Quando voltou, ele se movia devagar – e produzindo um barulho de metal arranhando e batendo...


“É um grilhão com bola de ferro, estão vendo?” Ele riu, mostrando a tornozeleira de ferro e tilintando a corrente. “Era disso que este casamento estava precisando.”


E nisso – nesse breve momento – qualquer progresso que eles tivessem feito para provocar deslumbramento na noiva desapareceu.


“Não tema, docinho”, Cambourne disse. “Nós não vamos deixar que seu noivo fuja.”


Obrigado, Sir Teddy Cambourne. Seu pedante nefasto.


“Grilhão e bola de ferro”, Dulce disse. “Que divertido.”


Ela se obrigou a rir para ser educada. Porque era gentil, e não gostava que ninguém se sentisse insultado – nem mesmo o homem que tinha acabado de insultá-la.


A terra girou e o raio de luz se deslocou, deixando-a novamente pálida e pequena, enrolada em uma toalha de mesa e segurando um buquê encharcado.


Christopher ficou furioso. A fera dentro dele estava inquieta. Queria dar uma sacudida em Bruiser, socar o almofadinha convencido do Cambourne no queixo, jogar Dulce no ombro e carregá-la para algum outro lugar, longe de todos aqueles imbecis que davam mais atenção para fofocas maliciosas e jornais sensacionalistas do que para a óbvia beleza – interna e externa – de sua própria irmã.


Mas nada disso ajudaria sua causa. Ela tinha lhe dado apenas uma semana para que a convencesse. Ele não podia se arriscar a mudar de assunto. Se, por sorte, conseguisse gerar alguma empolgação nupcial, não seria daquele modo.


Sua única alternativa era clara. Então ele agiu.


“Eu tenho que sair.” Com uma reverência curta para as mulheres, ele se virou para ir. “Cuide do cachorro enquanto eu estiver fora”, ele disse para Bruiser.


“Você vai sair?”, Dulce perguntou às costas dele. “Vamos ver você no jantar?”


Ele não se virou.


“Não. Eu tenho compromissos em Londres. Vou partir agora mesmo.”



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Autor(a): leticialsvondy

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“Para onde Lorde Christopher disse mesmo que ia?” “Londres”, Dulce respondeu e pegou o pote de geleia de groselha. “É tudo que eu sei.” Como tinha dito, Christopher demorou-se a sair do Castelo Twill apenas o tempo suficiente para selar seu cavalo. Dulce ficou observando, da janela do seu quarto, sua silhueta se distanciar. Senta ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 24



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  • vondyfforever Postado em 15/06/2020 - 09:09:08

    Ameeeeei que pena que acabou

  • biavondy15 Postado em 14/06/2020 - 17:18:11

    Que historia maravilhosa!!! Obrigada por compartilhar ela com a gente

  • biavondy15 Postado em 14/06/2020 - 17:16:23

    Ameeeei esse fim

  • Dulcete_015 Postado em 06/02/2020 - 00:16:06

    Estou amando,continuaa

  • Vondy Forever❤ Postado em 31/01/2020 - 14:58:17

    Continua...

  • Vondy Forever❤ Postado em 30/01/2020 - 22:40:25

    Que bom que você voltou, ai esses dois são tão fofos juntos, continua...

  • Vondy Forever❤ Postado em 29/01/2020 - 19:46:25

    Esta bem, melhoras, Estarei te aguardando abraços..

  • rt1508 Postado em 28/01/2020 - 20:12:06

    Continuaaaa

  • Vondy Forever❤ Postado em 28/01/2020 - 00:29:01

    Mulher como que você para logo ai nesse momento caliente dos dois, Até na hora h Dulce lembra desses documentos. Chorei de rir quando o Christopher falou que usava pijama lilas, continua...

  • Vondy Forever❤ Postado em 27/01/2020 - 23:13:41

    continua, mais duas sua web e muito viciante...


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