Fanfics Brasil - Capítulo 13 (PARTE 3) Diga Sim ao Marquês(adaptada)

Fanfic: Diga Sim ao Marquês(adaptada) | Tema: Vondy


Capítulo: Capítulo 13 (PARTE 3)

444 visualizações Denunciar


Apesar do modo como Christopher a prendia com a mão, uma sensação de poder percorreu o corpo dela. Para variar, ela podia se deleitar em sua feminilidade, sentindo que esta não era uma desvantagem a ser superada, mas uma qualidade a ser respeitada, venerada. Até mesmo temida. Dulce podia fazer qualquer coisa naquele momento. Ela se sentia...


“Uma deusa”, ele murmurou.


Bom Senhor. Esqueça as frases. Agora ele estava terminando seus pensamentos.


“Você é esculpida como uma deusa grega.” O olhar dele buscou os olhos dela. “E o pior é que seu corpo é apenas a terceira coisa mais atraente em você. Logo depois da sua inteligência espantosa e do seu coração encantador.”


Se Christopher pretendia admirar seu coração, era melhor se apressar, porque Dulce suspeitava que esse órgão estivesse para parar a qualquer instante. Sua “inteligência espantosa” já tinha se transformado em uma tigela de pudim.


“Se você fosse minha, se eu pudesse lhe dar prazer, eu...”


Ela prendeu a respiração.


“O que você faria?”


Ele se inclinou para a frente e sua voz saiu carregada de sensualidade.


“Pegaria você em meus braços, primeiro. Manteria seu coração perto do meu, rezando para que isso fosse o suficiente. Mas não seria. Eu logo iria querer mais. Eu iria querer que você quisesse mais.”


Oh, mas ela já queria mais. Dulce se encostou no pilar da cama para se equilibrar. Não pare. Por favor, continue.


“Eu pegaria seu cabelo lindo e o deixaria cair por entre meus dedos. Passaria minhas mãos por seus braços, suas costas. E nas suas partes mais macias... eu usaria minha boca. Então...” Ele inclinou a cabeça, e suas palavras queimaram a orelha dela. “E então eu enfiaria a mão por baixo da sua chemise e tocaria você. No lugar em que nós dois mais queremos.”


O quarto ficou borrado diante dos olhos de Dulce. Uma pulsação difusa, dolorida, começou a latejar entre as coxas dela.


“Faça isso”, ele pediu, soltando uma das mãos dela. “Faça isso por mim.”


Ela estremeceu, mas a mão livre dele foi até a cintura dela, mantendo-a no lugar.


“Não tem ninguém aqui”, ele disse. “Ninguém vai saber. Ninguém vai ver. Faça aquilo que eu não posso. Só uma vez.”


O coração dela foi parar na garganta. Ela não sabia se podia fazer aquilo. Não assim. Não na frente dele.


Ele encostou a testa na dela.


“Céus, Dulce. Acho que vou morrer de desejo por você. Se por acaso você sente o mesmo... diga que eu não estou sozinho.”


Aquilo era loucura. Mas era o que ela queria. E ela não queria que ele se sentisse sozinho.


Com dedos trêmulos ela brigou com as anáguas até conseguir afrouxar o fecho – só um pouco – e deslizou a mão para dentro. Ainda restava o tecido da chemise entre seus dedos e seu ventre, mas era tão fino que não atrapalharia.


Quando desceu ainda mais a mão, ela mordeu o lábio.


“Sim, é isso”, ele murmurou. “Isso. É aí que você quer, não é? É onde eu quero também. Você é tão linda aí. Linda, rosada e quente.”


Ela aquiesceu.


“E molhada. Você está molhada por mim, não está?”


O pulso de Dulce foi acelerando com as palavras desavergonhadas, mas ela não podia negar a verdade. Quando ela enfiou os dedos entre as coxas, o tecido ficou molhado e mais macio.


“Aí”, ele disse.


Onde a mão dele segurava a dela no pilar da cama, Christopher passou a ponta de um dedo por entre o indicador e o médio dela, chegando ao encontro dos dois como se estivesse abrindo as pernas de Dulce. Ou as dobras de seu sexo.


Então o toque dele parou no lugar sensível em que os dedos se uniam.


“Toque em você mesma aqui”, ele sussurrou, movendo a ponta do dedo em círculos apertados e contínuos que ela sentiu no corpo todo. “Assim.”


Dulce estava além de qualquer noção de vergonha ou decoro; as palavras dele a mantinham em um tipo de transe.


Quando seus dedos atingiram o lugar certo, ela perdeu o fôlego em um arquejo assustado.


“É isso.” Ele beijou sua orelha. “Boa garota.”


As palavras a fizeram sorrir. Para variar, ela não estava sendo uma boa garota. Dulce se comportava como uma menina muito, muito má. E estava adorando. Ele também estava adorando. Os limites do autocontrole de Christopher começavam a se desfazer. Ele passou a língua pela orelha dela, e então tomou o lóbulo entre os lábios. Os sentidos dela zuniram quando ele soltou um gemido rouco.


A mão dele – a que estava parada na cintura dela – começou a se mexer. Só um pouco, a princípio. O polegar começou a ir para trás e para a frente, descrevendo um arco estimulante. Então sua mão toda começou a se mover para cima e para baixo em uma carícia delicada. A cada passada, as pontas dos dedos desciam um pouco mais pelo quadril, enquanto o polegar chegava mais perto da parte de baixo dos seios.


Por favor. Ela queria encorajá-lo de algum modo, mas Dulce tinha medo de dizer algo ousado demais, algo que o fizesse parar. Eles estavam se aproximando rapidamente de um limiar, de um ponto em que não haveria mais volta.


Finalmente, com uma imprecação murmurada, ele os empurrou para o precipício. Deslizando a mão para cima, Christopher agarrou o seio dela. Quando tocou o seu mamilo dolorido de desejo, Dulce quase desmaiou de prazer e alívio.


“Goze.” O sussurro dele foi quente e rude. Christopher passou a língua pelo pescoço dela. Ele ergueu e apertou o seio por cima do tecido macio, fazendo movimentos circulares com o polegar no mamilo enrijecido. “Ainda que isso seja uma maldição para o meu futuro, eu preciso ouvir você gozar. E quero que seja por mim.”


Ela se tocou, ele a tocou, e o êxtase foi crescendo e crescendo, até a envolver como uma onda devastadora.


Ela tremeu.


“Christopher...”


“Estou aqui. Com você. Deixe acontecer.”


A boca de Christopher capturou a de Dulce, dando a ela o abrigo de que precisava.


Quando a onda de êxtase arrebentou sobre ela, Dulce gemeu, soluçou e suspirou dentro daquele beijo. Onde estava em segurança. E muito depois de ela terminar, ele continuou a beijá-la com doçura.


Christopher soltou o braço dela do pilar da cama e os dois se abraçaram apertado.


Dulce passou os dedos pelo cabelo dele. Christopher tocou a face dela. Bem de leve, usando apenas a parte de trás dos dedos. Pela primeira vez, Dulce estava perto de se sentir adorada.


Mas a expressão no rosto dele quando o beijo terminou... oh, foi uma facada no coração dela. A culpa entalhou rugas na testa dele, e seus olhos tinham um tom de arrependimento. Como se ele tivesse roubado algo de Dulce, em vez de ter lhe dado a experiência mais linda e sensual de sua vida.


“Christopher, isso foi...”


“Dulce, nós não podemos...”


“Srta. Saviñon?” Uma batida ressoou na porta. “Srta. Saviñon, precisa de ajuda com o vestido?”


Anna.


“Droga, droga, droga”, ela murmurou.


As palavras que Christopher usou foram com certeza muito menos delicadas.


“Só um instante”, Dulce exclamou. Ela sacudiu o corpo e saiu da pilha de tecidos que se acumulavam aos seus pés. Em seguida, pegou a mão de Christopher. “Rápido. Por aqui.”


“Você não pode estar querendo me esconder”, ele resistiu. “Sou grande demais. Não vou caber no guarda-roupa nem atrás das cortinas.”


“Você vai caber aqui.” Ela colocou a mão em um entalhe na madeira que revestia a parede e deslizou um painel. “Por aqui, rápido.”


Ele entrou no aposento secreto, que tinha uma janela estreita e um banquinho para ajoelhar.


“O que é isso?”


“Um oratório. Uma capela particular para a senhora do castelo se retirar e meditar.” Ela indicou o outro lado com a cabeça. “Ali tem uma porta igual a esta que dá para a minha sala de estar.”


“Não dava para saber que isso existia.” Ele inclinou a cabeça para admirar o teto. “Este castelo é incrível.”


“Eu falei para você.” Sorrindo, ela começou a fechar o painel de madeira.


“Espere.” Ele pôs a mão na fresta, mantendo-a aberta. “Você também é, Dulce. Você é realmente incrível. Nunca duvide disso.”


Ele tirou a mão e a porta foi fechada.



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): leticialsvondy

Este autor(a) escreve mais 15 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
- Links Patrocinados -
Prévia do próximo capítulo

“Nós precisamos discutir as esculturas de gelo”, Anahí observou mais tarde, naquela noite. “Precisamos?” As três irmãs Saviñon estavam reunidas na sala de estar de Dulce para se arrumarem para o jantar. Phoebe estava sentada à penteadeira enquanto Dulce escovava o cabelo da irmã. Esparramada em um div& ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 24



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • vondyfforever Postado em 15/06/2020 - 09:09:08

    Ameeeeei que pena que acabou

  • biavondy15 Postado em 14/06/2020 - 17:18:11

    Que historia maravilhosa!!! Obrigada por compartilhar ela com a gente

  • biavondy15 Postado em 14/06/2020 - 17:16:23

    Ameeeei esse fim

  • Dulcete_015 Postado em 06/02/2020 - 00:16:06

    Estou amando,continuaa

  • Vondy Forever❤ Postado em 31/01/2020 - 14:58:17

    Continua...

  • Vondy Forever❤ Postado em 30/01/2020 - 22:40:25

    Que bom que você voltou, ai esses dois são tão fofos juntos, continua...

  • Vondy Forever❤ Postado em 29/01/2020 - 19:46:25

    Esta bem, melhoras, Estarei te aguardando abraços..

  • rt1508 Postado em 28/01/2020 - 20:12:06

    Continuaaaa

  • Vondy Forever❤ Postado em 28/01/2020 - 00:29:01

    Mulher como que você para logo ai nesse momento caliente dos dois, Até na hora h Dulce lembra desses documentos. Chorei de rir quando o Christopher falou que usava pijama lilas, continua...

  • Vondy Forever❤ Postado em 27/01/2020 - 23:13:41

    continua, mais duas sua web e muito viciante...


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.




Nossas redes sociais