Fanfic: Diga Sim ao Marquês(adaptada) | Tema: Vondy
“Dulce, me desculpe se você...”
“Não, por favor. Não se desculpe. Por que alguma coisa deveria mudar entre nós? Só porque você confessou que me deseja há anos e depois acariciou meus seios? Não importa que esse foi um dos momentos mais apaixonantes e excitantes da minha vida. Porque para você, imagino, foi uma quinta-feira como outra qualquer.”
“Você sabe que isso não é verdade.”
Ela levantou a cabeça e seus olhos fuzilaram os dele.
“Você tem razão. Eu sei que não é verdade e isso torna tudo ainda mais doloroso.”
Inferno. Christopher sabia que estava estragando tudo.
“É que eu não pertenço mais a esse mundo”, ele disse. “Mas você sim, Dulce. Você tem que ir e se divertir.”
“Vou estar rodeada por fofoca.” A pena arranhou a página. “Lá está ela, a Srta. Espera-Mais. Será que desta vez ela vai conseguir passar o laço no noivo? Quem quer fazer uma aposta?”
“Não vai acontecer nada disso.”
“Você tem razão.” Ela parou de escrever. Sua atitude ficou mais branda. “Você tem toda razão. Não vai ser assim, porque a esta hora, amanhã, eu não vou estar mais noiva.”
Maldição. Christopher não gostou de ouvir aquilo.
Ela fechou o envelope com um pouco de cera.
“Não vou pedir que vá ao baile. Mas você tem que assinar o documento de dissolução antes de eu sair para a festa.”
“A semana ainda não terminou”, ele observou. “Ainda temos esta noite.”
“Não consigo imaginar o que você pode aprontar em uma noite para me fazer mudar de ideia.” Ela lhe deu um sorriso irônico. “Se me dá licença, o mensageiro está esperando.”
Ela saiu da sala com a resposta selada na mão.
E Christopher começou a pensar em bordados.
***
O jantar foi um sofrimento. Pelo menos para a metade das pessoas à mesa.
Dulce ficou em silêncio, incomodada. Christopher ficou em silêncio, incomodado. Até Phoebe ficou em silêncio, também incomodada. Contudo, a outra metade dos comensais parecia ignorar por completo a aflição dos outros. Anahí tagarelava sobre a festa da noite seguinte na propriedade dos Pennington.
O Escudeiro, como Dulce passou a chamá-lo em seus pensamentos, preenchia os vazios na conversa contando suas aventuras “continentais”. E Teddy monopolizou a hora do peixe com uma extensa descrição de suas botas Hessian feitas sob medida.
Quando a refeição terminou, todos se dirigiram para a sala de estar.
“Estou terminando o menu do almoço de casamento”, Anahí disse. “Quantos molhos nós devemos servir?”
“Podemos falar sobre outra coisa?” Dulce perguntou, a voz emocionada. “Por favor? Eu me sinto uma anfitriã horrível, fazendo você trabalhar a semana toda. E olhe só o pobre Teddy. Ele está morto de tédio com toda essa conversa de menu. Por que não jogamos alguma coisa?”
“O quê?”
“Qualquer coisa.” Ela concordaria em correr atrás de um porco ensebado pelos corredores se isso significasse falar de outra coisa que não o casamento.
“Vamos jogar cartas, gamão ou outra coisa.”
“Cartas, não”, Anahí disse. “Não com Phoebe. É impossível ganhar dela.”
“Isso não significa que nós não gostemos de jogar com ela”, Dulce contrapôs, não querendo magoar a irmã mais nova.
Phoebe virou uma página do livro que estava lendo.
“Eu não quero jogar cartas.”
“Se eu puder sugerir algo...”, o Sr. Montague se manifestou. “O que as senhoras dizem de um jogo de salão?”
“Um jogo de salão?” Dulce arriscou olhar na direção de Christopher. Sua expressão de desgosto era evidente. Ele preferiria comer lesmas a um jogo de salão. “Parece uma ótima ideia.”
“Oh, eu adoro jogos de salão”, Anahí concordou. “São tão danadinhos. Se não têm beijos, é preciso agarrar alguém vendado ou sentar no colo do outro.”
“Eu pensava em um outro tipo de jogo de salão. Um que eu aprendi durante minha passagem pelo continente”, Montague disse.
“Um jogo de salão continental?”, Anahí perguntou. “Parece promissor. Tem agarração no meio?”
“Não, Lady Cambourne. Mas eu desconfio que você vá gostar mesmo assim.”
Ele sorriu. “Nós nos revezamos e cada jogador faz três afirmações. Duas devem ser verdadeiras e uma falsa. Os outros têm que adivinhar qual das três é mentira.”
Anahí rapidamente foi pegar os palitos. Quando foram sorteados, Christopher declinou. Dulce acabou com o mais curto.
“Mas isso vai ser muito fácil”, Anahí reclamou. “Nós conhecemos Dulce a vida toda. Ela não tem segredos.”
“Será que não?” Reclinando-se na cadeira, Montague cruzou a perna esquerda sobre o joelho direito. “Eu não sei, Lady Cambourne. Suspeito que a Srta. Saviñon possa ser cheia de segredos.”
Autor(a): leticialsvondy
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 24
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vondyfforever Postado em 15/06/2020 - 09:09:08
Ameeeeei que pena que acabou
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biavondy15 Postado em 14/06/2020 - 17:18:11
Que historia maravilhosa!!! Obrigada por compartilhar ela com a gente
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biavondy15 Postado em 14/06/2020 - 17:16:23
Ameeeei esse fim
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Dulcete_015 Postado em 06/02/2020 - 00:16:06
Estou amando,continuaa
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Vondy Forever❤ Postado em 31/01/2020 - 14:58:17
Continua...
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Vondy Forever❤ Postado em 30/01/2020 - 22:40:25
Que bom que você voltou, ai esses dois são tão fofos juntos, continua...
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Vondy Forever❤ Postado em 29/01/2020 - 19:46:25
Esta bem, melhoras, Estarei te aguardando abraços..
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rt1508 Postado em 28/01/2020 - 20:12:06
Continuaaaa
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Vondy Forever❤ Postado em 28/01/2020 - 00:29:01
Mulher como que você para logo ai nesse momento caliente dos dois, Até na hora h Dulce lembra desses documentos. Chorei de rir quando o Christopher falou que usava pijama lilas, continua...
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Vondy Forever❤ Postado em 27/01/2020 - 23:13:41
continua, mais duas sua web e muito viciante...