Fanfic: Diga Sim ao Marquês(adaptada) | Tema: Vondy

Dulce meneou a cabeça. Pelo amor de Deus, Alfonso tinha aceitado a notícia fazendo menos drama. Ele até que tinha aceitado bem a notícia. Expressou um grau convincente de decepção, mas Dulce percebeu que era o orgulho dele que sofria mais. Seu coração não correu perigo. Eles eram pouco mais que estranhos depois de todos aqueles anos. Ela esperava que, com o tempo, os dois pudessem se tornar amigos. Ele era um bom homem. Mas não era o homem certo para ela.

“Você não pode tentar consertar as coisas?”, sua irmã perguntou. “Talvez não seja tarde demais. Ou... Ou Teddy pode ir atrás dele e exigir que Lorde Granville cumpra suas promessas.”

Dulce sacudiu a cabeça.

“Acabou.”

“Não pode ter acabado”, Teddy disse. “Depois de todos esses anos, nós não podemos desistir. Você não pode deixar que ele fuja.”

“Que ele fuja?” Ela riu. “Eu deveria trancá-lo nas masmorras?”

“Ria o quanto quiser, mas isso é tudo culpa sua.” A irmã estalou a língua. “Você deixou essa coisa se arrastar por muito tempo, quando deveria ter se manifestado há anos. Você é muito boazinha.”

Ela pensou naquilo.

“Você tem razão, Anahí. Eu sou muito boazinha.”

“Fico feliz que você perceba.”

“Isso vai mudar”, Dulce disse. “Hoje.”

“Ah, sim. Vamos atrás dele. Vou pedir a carruagem agora mesmo. Teddy!”

A irmã estalou os dedos e o marido levantou do sofá. Juntos, eles se apressaram pelo corredor. Dulce os antecedeu. Mas quando eles se aproximaram do hall de entrada, ela ficou para trás.

“É sua última chance de ir na frente”, ela disse para a irmã, sorrindo com doçura. “Depois que eu me casar com Alfonso, vou ganhar precedência.”

Anahí sorriu.

“Esse é o espírito.”

Ela esperou até Anahí e Sir Teddy passarem, e então ela se encolheu na alcova ao lado e esticou as duas mãos para puxar a alavanca. Com um gemido e rangido férreo, o rastrilho caiu, fechando a passagem.

“Foi muito bom receber vocês”, Dulce disse à irmã e ao cunhado chocados, acenando-lhes através do portão de ferro. “Por favor, voltem no Natal.”

“O que você está fazendo, docinho?”, Teddy perguntou.

“Usando meu castelo para sua função original. Proteção. E, por favor, não me chame mais de docinho. Christopher me ensinou a socar.”

Teddy piscou várias vezes, assustado.

“Primeiro você deixa Lorde Granville escapulir, e agora isso?”, Anahí perguntou. “Dulce, você ficou louca de pedra?”

“Talvez.” Deu de ombros. “Anahí, você é minha irmã e eu te amo. Eu sei que suas intenções são boas. Mas às vezes você sabe como magoar.” Dulce tinha que pensar no bem-estar de Phoebe. Ela não podia mais ser boazinha com aqueles dois. Teddy e Anahí eram daquelas coisas que faziam bem em pequenas quantidades. Como cravo ralado. Ou varíola.

“Eu sei que vou ficar com saudade assim que você for embora”, Dulce disse para a irmã. “Estou ansiosa para sentir saudade de você.”

“Você não pode fazer isto!” Anahí bateu no portão. “Você não pode simplesmente nos jogar para fora.”

“Na verdade, eu posso. Eu ainda estou solteira. E talvez nunca me torne uma lady, nem mesmo uma esposa. Talvez você seja sempre superior a mim, socialmente. Mas eu sou a senhora do meu castelo. Nesta propriedade, eu faço as regras. E hoje estou me sentindo um pouco medieval.”

Dulce acenou para a irmã e o cunhado, chocados, através do portão de ferro.

“Façam uma boa viagem. Espero que não peguem muito trânsito na ponte.”

Isso feito, ela se virou para Phoebe.

“Será que você estaria interessada em me ajudar a fundar uma cervejaria?”

“Não sei no que eu poderia ajudar.” Phoebe pegou um pedaço de barbante do bolso. “Mas eu ganhei mil e oitocentas libras no carteado a noite passada. Eu quero investir.”