Fanfics Brasil - EPÍLOGO Diga Sim ao Marquês(adaptada)

Fanfic: Diga Sim ao Marquês(adaptada) | Tema: Vondy


Capítulo: EPÍLOGO

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Vários meses depois...


Será que era ele?


De pé em sua sala de estar no Castelo Twill, Dulce se aproximou da janela e olhou através do vidro.


Uma nuvem de poeira revolta apareceu no fim da trilha, e conforme se aproximava do castelo, a nuvem foi se transformando em um cavalo baio montado por um cavaleiro enigmático. Não podia ser outra pessoa.


Quando ele parou a montaria na entrada, Dulce abriu a janela e acenou para ele. Ele ergueu a mão para cumprimentá-la.


“Só vou guardar o cavalo.”


Nossa, ele tinha estado fora três dias inteiros, visitando tavernas e estalagens para conseguir clientes. Ele pretendia mesmo deixá-la esperando por mais meia hora? Christopher se dirigia aos estábulos quando ela gritou para ele.


“Para variar, você pode deixar os cavalariços fazerem isso? Eu tenho uma coisa para você lá em cima.”


“Muito bem, então.” Ele fez uma reverência sugestiva. “Minha senhora é quem manda.”


Ela estava pulando de impaciência dos passos lentos com os quais ele subiu a escada.


“O quarto é deste lado”, ela chamou. “Não se perca. Siga o som da minha voz.”


Ela só o estava provocando. Depois de vários meses morando no castelo, Christopher sabia o caminho até o quarto. Na verdade, desde a lua de mel eles tinham cavado uma trilha de tanto passar por ali. Ela teria que trocar o tapete do corredor em breve.


Quando chegou à porta, Christopher se deixou cair contra o batente, como se a beleza dela o tivesse deixado tonto. Um pequeno sorriso entortou os lábios dele enquanto ele a olhava de cima a baixo.


“Bem, esta é uma bela recepção.”


“Eu tenho uma surpresa para você”, ela disse, puxando-o para a antecâmara da suíte. “Três surpresas, na verdade.”


“Meu dia está ficando cada vez melhor.”


Ela o levou até uma mesa elegante, arrumada para dois com o que o castelo tinha de mais fino em porcelana, prataria e cristais.


“Agora, as surpresas. Esta é a primeira.” Ela puxou um pano para revelar um pequeno barril de carvalho com torneira. “Esta é, oficialmente, a primeira produção de Champion Pale Ale. Está pronto para provar?”


“Sim, claro!” O sorriso dele ficou maior. “Isso é ótimo!”


“Não diga isso ainda. Pode estar horrível. O que pelo menos me deixa mais segura de que a segunda surpresa vai ser gostosa.” Ela levantou uma reluzente tampa de prata, revelando um bolo com cobertura de caramelo e nozes. “O que é uma cerveja sem bolo?”


“Nesta casa?”, ele perguntou. “Uma cerveja sem graça.”


“Isso mesmo.”


“Você disse que tinha uma terceira surpresa”, ele disse.


“E tem. Mas é melhor deixarmos para depois que nós terminarmos com estas duas.”


Sentando-se à mesa, Dulce cortou uma fatia grossa para cada um. Christopher abriu a torneira do barril e serviu dois copos de cerveja.


“Estou nervosa”, ela confessou, pegando o seu.


“A cor é boa.” Ele segurou o copo contra a luz. “Não é turva.”


Só havia um modo de avaliar. Ela reuniu coragem e levantou o copo.


“À Champion Pale Ale.”


“À Champion Pale Ale”, ele ecoou.


Seus copos se tocaram em um brinde. Então, cada um tomou um gole cauteloso.


Seguido por um silêncio pensativo.


“Não é... ruim”, ele disse, afinal.


Ela riu.


“Também não é ótima. Mas é apenas nossa primeira tentativa. Isto aqui precisa ficar mais tempo no tonel. E da próxima vez, vamos mexer na receita.”


Ela bebeu mais um gole da cerveja. “Na verdade, quanto mais eu bebo, melhor ela fica.”


“É engraçado, mas isso acontece mesmo.”


Quando ela ergueu o copo outra vez, ele a segurou e a impediu de beber.


“Espere”, ele disse. “Você tem certeza de que é saudável?”


Ela franziu a testa para o líquido em seu copo.


“Talvez não seja a melhor cerveja da Inglaterra – ainda. Mas tenho quase certeza de que não é venenosa.”


“Não. Eu quero dizer, saudável para o... você sabe.”


“Na verdade eu não sei”, ela olhou confusa para ele.


“Não banque a inocente. A terceira surpresa, lembra? Eu suspeito o que seja.”


“Suspeita?”


“Vamos lá, Dulce. Você tem agido de forma muito misteriosa nos últimos quinze dias.”


Christopher levantou de sua cadeira e rodeou a mesa, ajoelhando-se ao lado dela. Suas mãos envolveram sua cintura, virando-a para ele, que acariciou seu rosto.


“Estou vendo as mudanças em você”, ele disse. “Você fica corada com um novo tom de rosa. Rosa-bebê.”


Oh, céus. Ele achava que ela...


“Christopher...”


“Não se preocupe”, ele disse. “Sei que nós dissemos que iríamos esperar um ano ou mais, até eu acabar as exibições e a cervejaria estar de pé. Mas não me importo que aconteça antes. Na verdade, eu...” Os olhos verdes dele encararam os dela. “Dulce, estou tão...”


Ele nunca terminou essa frase. Mas conseguiu transmitir o que queria dizer quando tomou a sua boca em um beijo apaixonado.


Christopher estava tão feliz. Profunda e verdadeiramente apaixonado. E ela também.


Quando seus lábios se encontraram, um suspiro lânguido escapou da garganta dela. O gosto dele era de cerveja, e o cheiro tinha aquela mistura familiar de couro e gaultéria. Ela sentiu tanta falta dele, e Christopher voltou para casa na hora certa – seu cheiro tinha quase desaparecido da camisa usada com que Dulce dormiu na noite anterior. Ela passou os dedos pelo cabelo dele e o puxou para mais perto. Mas ainda que estivesse gostando de receber toda aquela atenção do marido, Dulce começou a se sentir um pouco culpada. Havia mais alguém naquela sala, que ficava cada vez mais ansioso enquanto aquele interlúdio se prolongava.


“Eu tinha percebido uma mudança em você”, ele murmurou e descreveu uma trilha sinuosa com a língua no pescoço dela. “Até seu gosto está diferente. Mais doce.”


“Christopher.” Ela quase não segurou a risada.


“Hummm.” Christopher mordiscou levemente o lóbulo da orelha dela.


“Eu tenho que lhe contar uma coisa.”


“Você está carregando meu filho. Eu sei, amor. Eu sei.”


“Eu...” Ela engasgou de prazer com os dentes dele em sua orelha. “Mas não estou. Eu não estou carregando seu filho.”


“O quê?” Ele puxou a cabeça para trás e sua testa roçou o queixo dela. “Não está?”


“Não.” Ela sorriu. “Estou carregando seu cachorro.”


A expressão de espanto no rosto dele... Oh, foi impagável. Com pena dele, ela levantou de sua cadeira e foi pegar a cesta que tinha escondido debaixo da cama.


Quando ela retirou a cobertura, de dentro saiu um filhote. Um filhote de buldogue, com nariz preto achatado e uma pelagem que parecia veludo.


“Está vendo?”, ela disse. “Esta é sua terceira surpresa. Este fofinho completa nove semanas hoje. Acabou de desmamar.”


Ela colocou o pacote de rugas marrom nos braços dele.


“Um cachorro!”, ele exclamou, olhando para o cãozinho.


“Isso.”


“Não tem bebê...”


“Ainda não. Ah, e agora você ficou decepcionado.” Ela pôs a mão no rosto dele. “Eu não deveria ter tentado esconder isso de você.”


“Não estou decepcionado. É só que...” O cachorrinho lambeu e mordeu o polegar dele. “Você fez uma surpresa de verdade.”


“Que bom.” Ela sorriu.


“Ele já tem nome?”, Christopher perguntou.


“Ainda não.”


Ele refletiu por um instante enquanto coçava a orelha do filhote.


“Acho que poderia ser Campeão, mas parece um pouco óbvio.”


“Concordo”, ela disse. “Um campeão na casa é suficiente. O nome certo vai vir naturalmente.”


Em pouco tempo o filhote pegou no sono sobre uma das almofadas verde esmeralda de Dulce. Christopher insistia em dizer que ainda iria achar utilidade para todas aquelas vinte coisas.


Eles ficaram sentados no chão, com as costas apoiadas na parede, tomando cerveja e se divertindo com os roncos delicados do buldogue.


Dulce inclinou a cabeça.


“Eu acho que nós devemos chamá-lo de Diabo.”


“Diabo? Isto aqui?” Rindo, ele passou a mão pelas rugas aveludadas. “Por quê?”


“Porque você é o Filho do Diabo. E já ficou claro que esse filhote o conquistou, de coração e alma.”


“Está com ciúme?” Christopher nem mesmo tentou negar.


“Não me importo de dividir. Você é tão grande que tem bastante aí para a gente compartilhar.”


Ele não era só grande de corpo – Christopher também tinha o maior e mais leal coração. Ela sabia que aquele homem tinha amor suficiente dentro dele para uma esposa, um irmão, algumas cunhadas, amigos, um cachorrinho... e ainda sobrava.


“Posso perguntar uma coisa?” Dulce apertou a mão dele.


“Qualquer coisa.”


“Quando você disse que não se importaria se tivéssemos um filho logo, estava sendo sincero?”


Christopher colocou a cerveja de lado e se levantou. Então, abaixando-se, ele a pegou nos braços, levantando-a do chão e a carregou para a cama.


“Vou lhe mostrar o que é sinceridade.



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Autor(a): leticialsvondy

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 24



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  • vondyfforever Postado em 15/06/2020 - 09:09:08

    Ameeeeei que pena que acabou

  • biavondy15 Postado em 14/06/2020 - 17:18:11

    Que historia maravilhosa!!! Obrigada por compartilhar ela com a gente

  • biavondy15 Postado em 14/06/2020 - 17:16:23

    Ameeeei esse fim

  • Dulcete_015 Postado em 06/02/2020 - 00:16:06

    Estou amando,continuaa

  • Vondy Forever❤ Postado em 31/01/2020 - 14:58:17

    Continua...

  • Vondy Forever❤ Postado em 30/01/2020 - 22:40:25

    Que bom que você voltou, ai esses dois são tão fofos juntos, continua...

  • Vondy Forever❤ Postado em 29/01/2020 - 19:46:25

    Esta bem, melhoras, Estarei te aguardando abraços..

  • rt1508 Postado em 28/01/2020 - 20:12:06

    Continuaaaa

  • Vondy Forever❤ Postado em 28/01/2020 - 00:29:01

    Mulher como que você para logo ai nesse momento caliente dos dois, Até na hora h Dulce lembra desses documentos. Chorei de rir quando o Christopher falou que usava pijama lilas, continua...

  • Vondy Forever❤ Postado em 27/01/2020 - 23:13:41

    continua, mais duas sua web e muito viciante...


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