Fanfics Brasil - Capítulo 3 (PARTE 3) Diga Sim ao Marquês(adaptada)

Fanfic: Diga Sim ao Marquês(adaptada) | Tema: Vondy


Capítulo: Capítulo 3 (PARTE 3)

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“Ah, não responda.” Anahí cortou sua carne. “Vamos adivinhar. Eu acredito que existam outros modos de merecer essa honra. Pode ser realizando um serviço especial para a Coroa. Mas você é um pouco novo para isso, não, Montague?”


Ele levou o maldito monóculo até o olho e a observou através da lente.


“Ora, sim. Eu sou, sim.”


“Ah.” Ela curvou os lábios, satisfeita. “Estou entendendo.”


“Imaginei que entenderia.”


Pelo amor de Deus. Christopher não conseguia acreditar que aquela coisa realmente funcionava. Será que Anahí Saviñon sempre foi assim tão tola? Ele não lembrava. Da última vez em que a viu, ela ainda era apenas uma garota. Ele pigarreou.


“As origens do Sr. Montague não são importantes. Meu irmão o mandou para o Castelo Twill por uma razão. Para ajudar na preparação do casamento.”


“O casamento.” Anahí olhou firmemente de Bruiser para Christopher. “Você está aqui para planejar o casamento? O casamento da minha irmã com Lorde Granville?”


“Esse mesmo”, Bruiser respondeu. “Lorde Granville deseja que tudo esteja pronto quando ele retornar. Para que possa se casar com a Srta. Saviñon sem mais delongas.”


“Mas ele deve retornar em algumas semanas”, Anahí replicou. “Não é tempo suficiente para planejar um casamento. Não um casamento digno de um marquês, de qualquer modo. Vocês vão precisar de convites, flores, decorações, almoço de casamento. Do vestido.”


“Acho que você tem razão”, Dulce disse. “Não pode ser feito. É melhor esperar até que Alfonso...”


Anahí levantou o garfo, pedindo silêncio.


“Improvável, mas não impossível. Vocês vão precisar de muita ajuda no planejamento. É bom que Teddy e eu estejamos hospedados no castelo. Ficaremos felizes em oferecer nosso auxílio.”


“É muita bondade sua”, disse Dulce. “Mas não será necessário.”


Com certeza não era necessário. Dulce não precisava da irmã ajudando a organizar eventos com pouca antecedência. Dulce tinha planejado o funeral do antigo marquês no início do ano, quando Christopher estava machucado, sem condições de ajudar. E agora administrava aquele castelo sozinha.


Diabos, havia dezesseis almofadas sobre a cama dele, arrumadas como um monumento celta aos poderes de organização dela. Além disso, planejar o casamento tinha o objetivo de deixá-la entusiasmada com a ideia de casar com Alfonso e se tornar a Marquesa de Granville. Isso seria muito menos provável com Sir Janota e Lady Patetoide se metendo em tudo.


“A Srta. Saviñon pode ter o que ela desejar”, Christopher declarou. “Qualquer coisa. Não faremos economia.”


“Mas é claro”, Anahí disse. “Felizmente, eu estou a par de tudo que está na moda, tanto em Londres como no continente. Este casamento será o mais refinado que a Inglaterra já viu na última década. Depois do jantar nós vamos começar uma lista de tarefas.”


“Eu posso começar a lista agora mesmo.” Phoebe empurrou de lado o pudim com framboesas que o criado tinha acabado de colocar diante dela e tirou do bolso uma caderneta e um lápis.


“Vamos precisar de um lugar”, disse Anahí. “O castelo tem uma capela?”


“Tem”, Dulce respondeu. “Uma capela linda. Eu iria oferecer para vocês um passeio pelo castelo depois do jantar. A arquitetura do lugar é...”


Anahí fez um gesto dispensando a explicação.


“Mais pedras e teias de aranha entediantes. Se elas estão aqui há quatrocentos anos, podem esperar. Os planos de casamento não podem. Eu imagino que tenhamos um vigário ou pároco na vila. Então é só uma questão de conseguir a licença... Alguém vai ter que conseguir uma licença especial na Cantuária.”


“Eu faço isso.” Christopher precisava mesmo de desculpas para sair do castelo. Qual era a distância, cerca de trinta quilômetros? Uma boa distância para um galope.


Então ele alugaria um cavalo para a jornada de volta.


“Nós já temos aqui quem vai ficar no altar”, disse Phoebe fazendo uma anotação, para depois riscar tudo. “Anahí vai ficar com Dulce e Lorde Christopher será o padrinho.”


Ao ouvir isso, os pensamentos dele pararam de repente em algum lugar nas cercanias da Cantuária. Padrinho? Fora de questão. Christopher era a pior escolha para a função.


Abandonando seu pudim intocado, Dulce levantou-se da mesa.


“Vamos nos retirar para a sala de estar, senhoras? Podemos deixar os cavalheiros tomarem seu vinho do porto.”


Uma taça de vinho do porto seria bem-vinda. Como regra, Christopher não ingeria bebidas alcoólicas fortes enquanto treinava. Ele estava pensando em reconsiderar essa regra durante esta semana.


Então ele viu o olhar suplicante de Dulce por cima da taça de cristal. Pensando bem, ele decidiu não tomar o vinho. Ele não iria reconsiderar nenhuma regra.


Aquela era uma semana para regras inflexíveis. Nada de bebidas fortes. Nada de alimentos que não fossem saudáveis. Nada de mulheres.


“Sim, vamos para a sala de estar”, disse Anahí. “Vamos começar pela lista de convidados.”


“Isso está acontecendo rápido demais”, disse Dulce. “Não vejo qualquer razão para fazermos planos antes que Alfonso retorne.”


“Eu vejo uma razão, cara irmã. Eu vejo oito anos de razões.”


“Não discuta, docinho.” Cambourne acenou para o criado trazer o vinho doporto. “É melhor estar com a ratoeira armada e pronta, considerando quantas vezes ele já escapou. Prenda a corrente com a bola de ferro nele antes que o marquês consiga escapar de novo. Não concorda, Uckermann?”


O homem gargalhou da sua própria piada. Mas Christopher não estava rindo. Ele podia sentir aquela raiva conhecida crescendo em seu peito.


“Meu irmão está ansioso para se casar com ela.”


“Acredite em mim. Todos estamos ansiosos para ver esse casamento.”


Cambourne se inclinou para a frente.


“Acreditem em mim. Corrente e bola de ferro. Providenciem.”


Blam. As palmas das mãos de Christopher desceram sobre a mesa com um estampido violento. A porcelana tilintou. Os cristais balançaram e as pessoas o encararam.


Ele se apoiou na mesa para se colocar de pé.


“Se vocês me dão licença.”


Christopher precisava olhar para outra coisa que não o rosto sorridente de Sir Teddy Cambourne ou iria virar aquela mesa – com porcelana, cristais, talheres e tudo mais.



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Autor(a): leticialsvondy

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Depois que Christopher subiu correndo, pegou o cachorro, levou-o até o jardim para um passeio rápido, e carregou-o de volta por três lances de escada de pedra e o depositou junto à lareira de seu quarto, sua raiva volátil tinha passado. Então ele apenas se sentia... perdido. Ele chamou um criado no corredor. “A Srta. Savi&ntil ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 24



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  • vondyfforever Postado em 15/06/2020 - 09:09:08

    Ameeeeei que pena que acabou

  • biavondy15 Postado em 14/06/2020 - 17:18:11

    Que historia maravilhosa!!! Obrigada por compartilhar ela com a gente

  • biavondy15 Postado em 14/06/2020 - 17:16:23

    Ameeeei esse fim

  • Dulcete_015 Postado em 06/02/2020 - 00:16:06

    Estou amando,continuaa

  • Vondy Forever❤ Postado em 31/01/2020 - 14:58:17

    Continua...

  • Vondy Forever❤ Postado em 30/01/2020 - 22:40:25

    Que bom que você voltou, ai esses dois são tão fofos juntos, continua...

  • Vondy Forever❤ Postado em 29/01/2020 - 19:46:25

    Esta bem, melhoras, Estarei te aguardando abraços..

  • rt1508 Postado em 28/01/2020 - 20:12:06

    Continuaaaa

  • Vondy Forever❤ Postado em 28/01/2020 - 00:29:01

    Mulher como que você para logo ai nesse momento caliente dos dois, Até na hora h Dulce lembra desses documentos. Chorei de rir quando o Christopher falou que usava pijama lilas, continua...

  • Vondy Forever❤ Postado em 27/01/2020 - 23:13:41

    continua, mais duas sua web e muito viciante...


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