Fanfic: Doce Amargo - Versão Ponny | Tema: Rebelde - Ponny

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Olá, meu nome é Enrique Puente, tenho 39 anos. Sou casado com Maria del Consuelo "Marichelo" Portilla, quer dizer era casado, atualmente sou viúvo.
Marichelo era uma mulher tão doce, tão viva, tão amavél, todos a adoravam. Eu a amava, aliás continuo a amando mesmo não estando mais aqui. Eu era apaixonado por ela, movia céus e terras para vê-la feliz. Tudo era bom, tudo era lindo. Mari deu a luz a nossa primeira filha, Paola. Tudo era um mar de rosas até Anahí nascer.
Anahí nasceu através de uma gravidez prematura, dando inicio a grandes complicações.
Assim que nasceu precisou ser intubada, enquanto Mari sofria de parada cardio respiratória, até conseguiram ressusitá-la, porém ficou em coma. Fiquei ao lado dela por varios e varios dias, varias semanas e meses, ela estava em estado vegetativo, me pediram para desligar os aparelhos, com muita relutancia aceitei, no fundo eu sabia que ela não iria acordar mais, foi assim que tudo começou. Passei a desgostar daquela criança, nunca dei a atenção na qual ela precisava, achava que tudo era culpa dela, então dava para minha governanta, Ninel Conde, cuidar, e quando ela cresceu, notei como suas curvas eram sinuosas, como era bela. Abusei diversas vezes dela, tanto emocionalmente quanto fisicamente. Essa raiva era mágoa e eu não conseguia evitar.

Me chamo Maria del Consuelo "Marichelo" Portilla, tinha 21 anos quando faleci dando a luz a minha pequena menina. Sempre deixei claro que iria preferir que ela nasça e eu faleça. Eu sabia que minha gestação era de risco, mas preferi ela e escolheria outras mil vezes porque eu a amava, só espero que ela tenha todo amor, atenção e carinho que eu não pude lhe dar.

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Xx2: Anahí
Anahí: Pai... (o olhei assustada pela forma em que fui acordada)
Enrique: Só se arruma (virou as costas e saiu)

Anahí P.O.V (Point Of Vist - Ponto de Vista)

Foi o que fiz, tomei banho e me vesti. Desci até a copa da cozinha, lá vi meu pai.

Enrique: Tá bonita (me olhando de cima a baixo)

Eu nada disse, senti apenas nojo desejando que aquele uniforme fosse uma calça bem larga com uma camiseta enorme para me cobrir.
Era impossível não ter nojo, era impossível não sentir nojo de mim mesma. Quase todos os dias ou todos eles bem dizer, eram assim ou pior, nem quero pensar mais nisso.
Apenas marchei até a porta, ele me seguiu.

Enrique: Hoje eu te levo (seu tom era sério)

Eu nada disse, apenas o segui entrando na cabine da frente com ele. Nesse meio tempo as mãos freneticas dele deslisavam pela minha coxa, dando leves apertões.
Alguns longos minutos de assédio depois, chego no colégio, logo vejo o bundudo do Christopher e a May, Angel.

Maite: Ooi amiga! Que carinha é essa ?

Claro que eu poderia não contar o que acabará de me acontecer e mentir como sempre fiz. Porém estava um pouco mais difícil de enrolar ela, minhas mentiras não estavam mais surtindo efeito, teria que pensar em outra coisa ou contar a verdade, o que seria meio fora de cogitação. Agora que deu, não sei mais o que falar. Conto ou não a verdade...