Fanfics Brasil - Capítulo 2 - Incrível Coincidência THE ORIGINALS ⚜️

Fanfic: THE ORIGINALS ⚜️ | Tema: RBD TVD


Capítulo: Capítulo 2 - Incrível Coincidência

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 Por Ucker


 


Eu estava completamente hipnotizado por aquela garota que mais parece ter saído de um livro de romance de época. Seus olhos castanhos tinham um brilho que me prendiam e eu senti que poderia ficar os encarando pelo resto da minha vida. Seus cabelos caíam como ondas de fogos pelos ombros até o final de suas costas. Sua pele branca parecia tão macia que eu tive vontade de tocá- la para ter certeza que ela era real. Sua boca perfeitamente delineada, desenhava um sorriso tão resplandescente que, me fez perder o folego por alguns segundos. Dulce Maria era seu nome, sorri me lembrando daquela voz tão.. doce.


 


Um nome nunca combinou tanto com alguém quanto o dela. E do nada, a sensação de nunca mais voltar a vê-la invadiu o meu corpo e um frio surgiu no meu estomago. Meu deus, eu só posso estar ficando louco. Por que não consigo tirar dos meus pensamentos, uma garota que conheci há menos de dez minutos, no qual eu não conversei nem cinco? Eu então me vi a procurando entre as pessoas. Preciso encontrá-la novamente. Eu preciso saber mais sobre Dulce Maria, eu…


 


- Ucker? * ouvi a voz da Any, retirando-me de meus devaneios. - Está bem longe em * ela disse sorrindo. - No que está pensando?


 


- Dulce Maria * saiu quase como um sussurro, mas ela entendeu e parou de sorri, sabia que ela me acharia louco. - Eu sei que parece loucura, mas eu não consigo parar de pensar nela. * sorri sincero. - Any, eu nunca me senti assim antes.


 


- Vou ao banheiro. * ela saiu sem tempo que eu falasse algo.


 


Não entendi o que passou com Any; ela é sempre tão tagarela e agora estava tão calada. Está chateada com alguma coisa, certeza. Assim que ela voltar vou descobrir o que é. Avistei o Dan conversando com uma mulher e sorri feliz. Desde que nossos pais morreram, meu irmão não tem vivido. Ele está sempre ocupado com coisas na delegacia e ainda acha que eu sou uma criança que precisa se preocupar vinte e quatro horas por dia. Vê-lo assim tão a vontade e feliz conforta o meu coração.


 


Me aproximo deles e consigo ver melhor a mulher que se encontra com ele e, uau como ela é bonita. Tem um sorriso tão singelo  e bem familiar, mas não a reconheço de nenhum lugar.


 


- Ah, esse é meu irmão mais novo * escutei ele falando para a morena quando eu parei ao seu lado. - Christopher * ele disse sorrindo.


 


- É um prazer conhecê-lo Christopher * ela sorriu sincera. - Eu sou Maite * me estendeu a mão em forma de comprimento.


 


- Perdão mas, nos conhecemos de algum lugar? * perguntei um pouco curioso. - Está há muito tempo na cidade?


 


- Pouco mais de duas semanas * ela me respondeu educada. - Mas sou a nova residente do Hospital Semedis SA. * ela explicou. - Deve ter me visto por lá.


 


- Acredito que sim. * sorri educado. Não é de lá que a conheço, mas não quero mais estender o assunto. - E como se conheceram?


 


- Foi agora na verdade * respondeu meu irmão. - Por uma incrível coincidência, wanted dead or alive é a musica favorita dela. * Dan explicou com um enorme sorriso no rosto. Eu sei que essa é a musica preferida dele, ele a escuta todos os dias e sempre me fala como se identifica com a letra. - E ela estava cantando com tanta paixão que eu tive que vir falar com ela.


 


- Além da voz do lendário Bon Jovi, o solo de guitarra dessa música me arrepia * ela falou com animação. - Impossível não cantar junto. * Olho para o rosto do meu irmão e vejo seus olhos brilhando. Incrível a química que está rolando entre eles. Paro de prestar atenção nos dois para escutar uma voz que ecoou por todo o lugar. Era a voz dela, reconheceria a quilômetros. Me viro procurando de onde surgiu essa voz e então eu a vejo.


 


Ela está ali, no centro do palco amontado para o pocket show da banda, mas eu só vejo ela. Ela e sua voz tão suave e afinada que, me pergunto o porque de ela não ser uma grande artista.


 


Me haces olvidar y me haces recordar al mismo tiempo; Haces lo que quieras de mi; Y presiento que llegas para darme la calma; Que llegas en el justo momento; Y ese efecto me lo haces tú; Y hace tiempo que al verte siento que me desarmas; Que haces que cambiemos de rumbo; Hacia un encuentro donde estás tú.


 


- Uau * expressou Dan ao ouvir a moça que cantava e encantava a todos. - Ela tem uma voz e tanto.


 


- Sempre foi seu maior dom. * Disse Maite com bastante carinho, Dan e eu viramos para ela com a mesma cara de interrogação. - Essa * apontou para a moça no palco. - É minha irmã mais nova, Dul.


 


São irmãs óbvio, daí o sorriso familiar. Como esse mundo é pequeno não? A garota que não saiu dos meus pensamentos nos últimos minutos, é irmã da garota que arrancou um sorriso sincero no rosto do meu irmão, sorriso esse não visto há um bom tempo.


 


Ela desce do palco sob os aplausos de todos e vem vindo em nossa direção. Ela e aquele sorriso que está fazendo meu coração acelerar. Por Deus, como uma garota consegue fazer eu me sentir assim sem nem mesmo se esforçar. Juro que eu pensei que essas coisas só acontece em novelas.


 


- Ei, aí está você. * ela falou sorrindo para a irmã. - Oi * ela disse me reconhecendo. - De novo * eu sorri sem reação, não saía uma só palavra da minha boca. Mas que porr…


 


- Ah, vocês já se conhecem? * perguntou Maite e nós dois assentimos. - Esse é Daniel * ela  os apresentou. - Ele é irmão do Chrisopher.


 


- É um prazer conhecê-lo Daniel * ela sorriu meiga. - Mas Mai, acho que está na hora de irmos. * percebi um olhar meio relutante de Maite, mas ela concordou logo em seguida. Deve ter acontecido algo.


 


- Nós vamos indo nessa * a irmã mais velha nos avisou. - Muito bom conhecer vocês, espero nos encontrar mais vezes. * ela disse com um sorriso sincero.


 


- Eu idem. * Dan se prontificou em responder. - Até mais Maite. * ele nem disfarça o interesse e isso me faz sorrir.


 


- Até mais Dulce Maria. * foi a vez do meu irmão sorrir.  Com um sorriso e um até, elas se retiraram e logo já tinha desaparecido entre as pessoas.


- Limpa essa baba Ucker. * Dan chamou minha atenção. - Ta escorrendo aqui. * apontou para minha boca e eu ri.


 


- Não está em condições de me jugar meu irmão * rimos juntos. - Eu não sei quem são essas garotas * eu falei apoiando o braço esquerdo no pescoço do Dan. - Mas mexeram com a gente.


 


- Eu ainda não consigo acreditar na beleza daquela mulher. * ele falou meio abobado e eu assenti. - Tenho certeza que vou sonhar com ela hoje. * ele falou um pouco pensativo. - Vamos para casa * eu ri alto do desespero dele.


 


- Não posso ir agora * me lembrei. - Estou esperando a Any.


 


- Ela estava conversando com um cara, que eu não conheço, no bar * apontou com seu indicador direito. - Faz mais ou menos uns vinte minutos.


 


- Um cara? * perguntei estranhando. - Não a estou vendo mais. * falei depois de revistar o bar de longe. - Vou dar uma volta para ver se a encontro.


 


Meu irmão assentiu e eu saí a procura da minha amiga. Passei pelo bar onde Dan a tinha visto, mas ela não estava. Subi até o segundo piso onde ficava as mesas e ela também não estava. Cheguei perto do balaustre para ter uma visão mais ampla do local, e nada. Any não está em lugar nenhum. Será se ela foi embora? Ela não iria sem me avisar, ou iria?


 


- Fala Ucker. * ouvi a voz do melhor amigo do meu irmão e dono do Garza Grill. - Ta gostando da noite?


 


- Está tudo incrível Chris. * respondi sincero. - Deveria fazer com mais frequência. * ele concordou bebendo mais um pouco do liquido em seu copo. - Por acaso você viu a Any? * ele pareceu pensar um pouco e concordou novamente.


 


- A vi saindo com um homem. * pausou tentando se lembrar. - Branco, alto e que eu nunca vi antes. * ele respondeu e voltou a dançar com a mulher que estava em seu lado.


 


- Obrigado. * respondi sabendo que ele não me escutaria. Desci novamente para o primeiro piso e andei em direção a saída. Olho por todos os lados e não a encontro. - Onde você se meteu em Any? * falei em sussurro.


 


- A encontrou? * sinto uma mão em meu ombro e reconheço a voz do meu irmão.


 


- Não. * me viro de frente para ele. - Ela parecia estranha * disse me lembrando. * Mas daí sair com um homem desconhecido. * vi a cara de desentendido de Dan e me expliquei. - Chris falou que a viu saindo com um cara branco e alto.


 


- Sim * ele assentiu. - Deve ser o mesmo que eu a vi conversando no bar. * bufei chateado. - Vem * me chamou Dan. - Vamos para casa e lá você liga para ela.


 


Eu concordei e andamos em direção ao carro. Durante todo o caminho, conversamos sobre a noite e a incrível coincidência de termos nos interessados por duas irmãs, e como não sabíamos nada sobre as mesmas. Chegamos em casa, subo direto para o meu quarto e tomo uma ducha. Assim que saio pego meu celular, nenhuma chamada ou sms. Desbloqueio a tela e disco o número da Any, chama até cair na caixa postal. Repito a chamada algumas vezes mais até que eu desisto e mando um sms; Estou preocupado, da sinal de vida quando ver essa mensagem! Te adoro, beijos. Mexo um pouco nas redes sociais e desligo meu celular. Me deito para dormir e poucos minutos depois me rendo ao cansaço.


 


Acordo com o despertador tocando. Olho para a tela do telefone, nove e trinta a.m. em ponto, tinha uma mensagem da Any e eu abro rápido; Estou bem, mas não quero conversar agora, te ligo depois! Te adoro também, beijos. Vejo que ela mandou a mensagem há sete minutos atrás, será se ela chegou em casa agora? Penso em ligar para ela mas lembro que ela não quer conversar.


 


Me levanto e troco de roupa, vou ao banheiro e faço minhas higienes matinais. Desço até a cozinha onde encontro Dan acabando de fazer o café.


 


- Bom dia * falei ainda um pouco sonolento.


 


- Oi irmão. * Dan e seu bom humor matinal, dou apenas um sorriso fraco. - Dormiu bem? * perguntou preocupado. - Está com uma cara não muito boa.


 


- Any mandou mensagem falando que não quer conversar. * respondi enquanto me servia com uma xícara de café. - Ela tá chateada mas não sei com o que.


 


- Dê o tempo dela, quando ela quiser conversar ela vai te procurar. * ele sorriu me confortando.


 


- Você tem razão. * sorri fraco tentando me convencer daquelas palavras.


 


- Fica tranquilo e toma seu café. * ele serviu um prato com panquecas. - Hoje o treino vai ser um pouco puxado. * ele me informou.


 


Concordei em silêncio. Mesmo preocupado com Any, não posso deixar meus deveres de lado. Nos últimos meses, os casos de corpos encontrados sem fraturas e somente com marcas de mordidas nos pescoços, aumentaram significantemente. Não há duvidas de que vampiros habitam em nossa cidade, e é meu dever como um Uckermann exterminar esses monstros. Tenho treinado bastante, principalmente depois que meu pai morreu, deixando essa missão para meu irmão e eu. Desde criança me foi ensinado a não ter piedade dessas aberrações, vampiros não deveriam existir. Eu não vou desapontar ao meu pai e, tampouco Dan que sempre me cuidou. Se algum vampiro cruzar o meu caminho, vou enfiar uma estaca em seu peito.



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Autor(a): teerripe

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