Fanfic: Espero Por Você... AyA [FINALIZADA] | Tema: Anahí, Poncho
O risinho de Poncho tornou-se um grande sorriso.
— Você tem me observado, Anahí ?
— Não. Não! O quê? Não estava observando você. Eu tenho uma vida. Ele franziu a testa.
— Então, como é que você sabe sobre Stephanie?
— Esse é o nome dela?
— Bem, sim, ela tem um nome, e não, ela não é minha namorada. — Ele empinou a cabeça para o lado, olhando para mim. — E ela não estava cambaleando. Talvez estivesse meio tonta.
Revirei os olhos.
— Mas como foi que você a viu, se não estava de olho em mim? — Ele cruzou as pernas. — E não me incomodo com a ideia de você me observando. Lembre- se, eu gosto disso.
Eu me forcei a respirar fundo e devagar, antes de me aproximar e dar um chute na perna dele.
— Eu não estava observando você. Estava sem sono e fiquei apoiada na janela da minha sala. Apenas acabei vendo você acompanhá-la até o carro dela.
— Bem, isso faz sentido. Mas não é nem de perto tão excitante quanto você estar parada na janela para tentar me ver.
Não tive reação a não ser ficar olhando para ele.
Poncho deu uma piscadela e... Caramba! Por que ele tinha que ficar tão lindo fazendo aquilo?
— Steph não é minha namorada, a propósito. Não tem nada a ver.
O que, provavelmente, queria dizer que ele só devia estar ficando com ela, e não tinha nada de errado com isso. Talvez fosse exatamente isso que ele quisesse comigo num encontro. Christian ficaria empolgadíssimo com a notícia. Lembrete para mim mesma: não contar nada para ele.
— Eu não sou desse tipo.
— Que tipo? — perguntou ele.
Quer dizer que ele ia me fazer dizer em voz alta. É claro. Por que não?
— Eu não sou do tipo dela.
— Mas você a conhece? Meus olhos se estreitaram.
— Eu não fico com caras só por diversão, está bem? Não vejo nada de errado nisso. Nem estou aqui para julgar ninguém, mas não sou assim. Então, não estou interessada. Desculpe.
— Espere um pouco. Estou confuso. Você não está julgando, mas chegou à conclusão de que ela é do tipo que fica com qualquer um? Que ela é minha amiga colorida? Não acha que é um julgamento precipitado baseado em achismos?
Caramba, ele tinha razão.
— Você está certo. Eu não sei se é isso que vocês são. Talvez sejam amigos de infância ou coisa parecida.
— Não somos. — Aquele sorriso malicioso estava de volta. — A gente fica de vez em quando.
Não acreditei quando ele disse isso.
— Eu estava certa! Então, por que me acusou de estar fazendo julgamentos?
— Eu só estava dizendo a verdade — respondeu ele, com os olhos tremeluzindo como aquelas malditas estrelas no céu. — E, só para constar, nós não ficamos na quarta à noite. Não por falta de vontade da parte dela, mas eu não estava muito a fim.
Lembrei-me de como a garota era linda e fiquei me perguntando que tipo de homem não estaria a fim dela.
— Que seja. Esta conversa é totalmente sem sentido.
— Estou gostando da conversa.
Balançando a cabeça, curvei-me e estiquei a braço para alcançar minha bolsa, mas Poncho levantou de repente e a pegou antes que meus dedos pudessem chegar à alça. Suspirei e estendi a mão.
— Dá pra mim.
— Estou tentando.
Olhei para ele com desdém.
Rindo, ele deu um passo à frente e colocou a alça sobre meu ombro. Seus dedos roçaram meu pescoço, e não pude evitar um sobressalto ao mero toque. Ele recuou um pouco e pegou a lanterna.
— Viu? Só estava tentando ser um cavalheiro.
— Não acho que seja um cavalheiro — resmunguei, segurando com força a alça. — Mas obrigada.
Ele pegou seu caderno do chão e voltamos para onde a caminhonete estava estacionada, passando pelo banco agora vazio. Poncho ligou a lanterna para iluminar o caminho. Acho que, para provar que eu estava errada, abriu a porta para mim quando paramos em frente à picape.
— Senhorita.
— Obrigada — respondi, com um tom de voz mais delicado que antes.
Em vez de fechar a porta, Poncho encostou-se no carro e apoiou a mão perto do vidro.
— E então, o que me diz?
— Sobre o quê?
Ele olhou para mim com a mesma intensidade de antes.
— Sair comigo. Endureci o tom de novo.
— Por quê?
— Por que não?
— Isso não é resposta. — Puxando o cinto de segurança, concentrei-me em colocá-lo no lugar certo. Minhas mãos estavam trêmulas, portanto não conseguia acertar a trava.
— Que tipo de pergunta é essa? Como eu vou... Ei, é só um cinto de segurança. Não é tão difícil. — Ele veio para cima de mim, assumindo o controle. As mãos dele tocaram as minhas e eu me colei no encosto do banco. Ele parou e olhou para mim, aqueles lábios que normalmente estavam curvados para cima começaram a se curvar para baixo nos cantos. Alguma coisa mudou em seus olhos. Não sei o que foi, mas se esvaiu ao travar o cinto. Porém, ele não se afastou. — Por que acha que não devemos sair juntos?
Fiquei tensa ali no banco, cerrando os punhos no colo. A questão não era que eu estava desconfortável com ele estar tão perto. Era que estava desconfortável com a forma que eu notava cada olhar ou toque dele em minha pele.
— Porque... porque nós não nos conhecemos.
Seus lábios se curvaram para cima novamente. Daquele jeito era bem melhor que o rosto emburrado.
— É para isso que serve um encontro. Conhecer um ao outro. — Os olhos de Poncho baixaram para minha boca. — Saia comigo.
— Não há nada para saber sobre mim. — As palavras saíram em um sussurro inebriado, conforme meu peito subia intensamente.
Ele inclinou a cabeça de lado.
— Tenho certeza que tem milhares de coisas legais para saber sobre você.
— Não tem, não.
— Então, posso ficar falando o tempo todo.
— Parece muito divertido.
— Ah, vai ser mais emocionante do que ficar olhando Raphael atravessar a rua.
— Ha-ha.
— Achei que fosse gostar dessa — disse ele, com um sorriso.
Autor(a): Alien AyA
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Senti o bolso lateral da minha bolsa vibrar uma vez na minha perna. Uma mensagem de texto? Provavelmente de Christian. Eu queria olhar, mas acabaria batendo a cabeça na de Poncho. Não era algo que eu quisesse repetir. — Podemos ir agora? — Podemos sair juntos? — Meu Deus, você não desiste. — Não. Eu ri, nã ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 50
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Nandacolucci Postado em 23/03/2020 - 21:46:11
Momento mais que ideal para ela contar oq aconteceu com ela no passado.. pior favor faz maratona especial de quarentena kkkk CONTINUAAAA
Alien AyA Postado em 23/03/2020 - 23:10:52
Nanda não tem como fazer especial de quarentena pois a fanfics termina no capítulo 52, e também a pessoa aqui tá tendo que trabalhar enquanto tá todo mundo em casa! :(
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Nandacolucci Postado em 22/03/2020 - 01:11:41
Esse segredo deve ser muitooooooooooooo cabeludo e drástico para tantoooo mistério, sério. AMEI os presentes de dia dos namorados muito criativo...CONTINUAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
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Nandacolucci Postado em 18/03/2020 - 23:53:17
Não sou muito a favor da violência mas faria o mesmo que o poncho se soubesse que minha irmã tá apanhando de macho babaca, agora só acho que esse é o memento ideal pra a Anny contar o segredo dela ficar escondendo só vai afastar eles, e eu estou mega curiosa para saber oq foiiii... CONTINUAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
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Nandacolucci Postado em 17/03/2020 - 00:07:21
ainda bem que ser entregaram de uma vez foi complemente perfeitooooooooooooo.. CONTINUAAAAAAAA
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Nandacolucci Postado em 15/03/2020 - 22:45:46
Queria da um chute na bunda da steph para ela parar no Japão kkkk respeita o relacionamento dos outros.. CONTÍNUAAAAA
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Nandacolucci Postado em 14/03/2020 - 23:57:47
Cap mais que perfeitoooo, até que enfim se resolveram... CONTINUAAAA
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Nandacolucci Postado em 12/03/2020 - 23:00:07
Esses dois a cada momento me matam mais de fofuraaa.. CONTINUAAAAAAAAAA
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Nandacolucci Postado em 11/03/2020 - 13:47:53
Aiii manooooo esse poncho Amoo.. só acho que tá na hora dela contar a vdd pra ele. CONTINUAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
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Nandacolucci Postado em 10/03/2020 - 18:08:30
Bebida entra às verdades sai..e eu estou Infartando em 3...2...1 CONTINUAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
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Feponny Postado em 10/03/2020 - 09:52:07
Como assimmm na melhor parte vc paraaaaa continuaaaaaaaa