Fanfics Brasil - Capítulo 19 - parte 1 Espero Por Você... AyA [FINALIZADA]

Fanfic: Espero Por Você... AyA [FINALIZADA] | Tema: Anahí, Poncho


Capítulo: Capítulo 19 - parte 1

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Eu estava tão nervosa que o telefone parecia escorregadio na minha mão, e o cinto de segurança parecia estar muito apertado no peito. Estava sentada no estacionamento, trinta minutos atrasada para a festa de Halloween na casa de Jase. Queria dizer a mim mesma que me atrasara só para fazer charme, mas isso não era verdade.


Estava a dois passos de um ataque de pânico.


— Então, você não trouxe fantasia? — disse Dulce, cuja voz se misturava a alguma música e risadas abafadas. — Não tem problema. Várias pessoas também não vieram fantasiadas.


Bem, lá se ia uma das minhas desculpas. Depois de falar com Poncho na noite anterior, tinha considerado brevemente a ideia de dar um pulo até uma loja de fantasias, mas aquilo seria demais.


— Você já está chegando? — perguntou Dulce. — Porque estou sozinha... ei! Um segundo depois, a voz de Christian apareceu no telefone.


— Oi, garota, onde você está? Fechei os olhos.


— Estou quase saindo.


— É bom mesmo, porque Dulce já está me irritando de tanto perguntar por você. Então venha logo.


— Estou indo. Não demoro a chegar.


Depois de desligar, joguei o telefone no banco do passageiro e coloquei as mãos no volante. Eu consigo. Ficava repetindo aquilo para mim mesma, enquanto olhava para o meu apartamento. Havia esquecido uma luz acesa, o que dali parecia um farol, gerando certa pressão para que eu voltasse para a segurança do tédio.


Eu estava sendo uma idiota, tinha plena consciência disso, mas isso não mudava o fato de que meu coração estava aceleradíssimo no peito e que eu estava enjoada. O que estava sentindo não era normal para ninguém mais, e essa era a questão. Eu não queria que isso fosse normal para mim.


— Merda.


Precisava ser corajosa.


Engatei a ré e fui saindo da vaga. Meus braços tremiam quando cheguei ao fim da estrada e virei à esquerda na Rota 45. A casa de Jase não era muito longe de University Heights. A apenas alguns quilômetros, perto de um bairro em que diversas fraternidades maiores se estabeleceram.


A caminho da casa dele, concentrei-me em listar o máximo possível de constelações. Andrômeda, Antlia, Apus, Aquário, Áquila, Ara, Áries, Auriga — quem inventou esses nomes? Sério mesmo. Eu estava na letra D quando avistei a fila de carros que vinha da garagem de uma grande casa de três andares. Havia carros por toda parte, estacionados nas calçadas, no jardim e na rua. Tive que fazer a volta para estacionar do outro lado da rua, a uma quadra da casa.


O ar da noite estava fresco e as ruas, livres de crianças. O horário das "travessuras e gostosuras" tinha acabado uma hora antes e havia restos de doces por todo canto.


Luzes brilhavam pelas janelas, lançando um clarão na varanda. Havia algumas pessoas do lado de fora, encostadas na balaustrada. Enfiando as mãos nos bolsos do meu moletom, evitei passar pela garagem, onde estava rolando uma brincadeira de mau gosto em que jogavam cerveja uns nos outros, e entrei pela porta da frente.


Puta merda...


A casa estava lotada. Havia gente por toda parte abarrotando a sala de TV, em grupos pelo sofá, no chão e no corredor. O ritmo da música batia junto com meu coração, conforme observava a multidão, buscando uma anjinha sexy. Havia uma porção de anjinhas — anjinhas safadas de vermelho, anjinhas sexy s de branco e, imagino, anjinhas muito más de preto.


Hmm.


Passei por uma garota vestida de Dorothy, do Mágico de Oz, se Dorothy tivesse sido uma stripper. Ela sorriu para mim e eu sorri de volta. Foi estranho. Passei também por um grupo que jogava cartas numa mesa, e lá estava Ollie, o companheiro de quarto de Poncho. Estava entretido demais com o jogo para notar minha presença. Esgueirei-me na ponta dos pés para respirar melhor, pois o interior da casa estava levemente sufocante com toda aquela gente.


Ouvi um grito agudo perto de mim e me virei rapidamente, sobrando só alguns segundos para me preparar antes de ser atacada por uma anjinha de branco.


— Você veio! — gritou Dulce ao me esmagar. — Puta merda! Não achei que você viesse. Pensei que fosse dar o cano.


— Estou aqui.


Ela me apertou de novo e pegou na minha mão.


— Venha. Christian está lá fora na garagem. Poncho também.


Meu coração já acelerado parecia pulsar ainda mais enquanto ela me guiava, passando pela mesa de carteado. Alguns caras olharam para cima, ignorando a mim e ao meu jeans, concentrando-se no vestido branco minúsculo que a Dulce estava usando. Seus olhos reluziram, cheios de interesse. Um dos caras se inclinou na cadeira, baixando as sobrancelhas ao vê-la. Eu não podia culpá-lo. Ela estava um espetáculo.


— Passando! Bip. Bip — anunciou Dulce, abrindo caminho com uma mão.


O ar estava fácil de respirar na garagem, a luz não estava tão forte, e, embora houvesse mais gente por lá, os músculos da minha nuca relaxaram. Dulce me levou até um cara que estava com um chapéu-coco preto e um blazer roxo.


— Jakezinho, olha só quem eu encontrei! — berrou Dulce.


O blazer roxo virou, e um sorriso espontâneo brotou no meu rosto quando vi os grandes óculos de armação preta.


— Bruno Mars? — perguntei.


— Isso! Viu, Dulce. Algumas pessoas entenderam a minha fantasia! — Christian olhou para ela com desdém antes de se virar para mim, franzindo a testa. — De que você está fantasiada?


Dei de ombros.


— Aluna de faculdade preguiçosa?


Christian riu, enquanto Dulce foi buscar mais cerveja.


— O que tem aí debaixo desse moletom tenebroso?


— O que há de errado com o meu moletom? Ele me deu um olhar blasé.


— Não haveria nada de errado, se tivesse acabado de sair da cama e estivesse a caminho da faculdade, mas você está numa festa. — Ele se aproximou do zíper do meu moletom e o puxou para baixo. — Tire isso agora ou eu vou tirar.


— Ele está falando sério. — Dulce voltou com dois copos plásticos vermelhos nas mãos. — Uma vez, ele tirou minha camiseta só porque queria experimentá-la e eu fiquei ali, numa sala cheia de garotas, apenas com meu sutiã.


Enfiei as chaves no bolso da calça e tirei o moletom, apoiando-o no encosto de uma cadeira de praia que estava logo ao lado.


— Pronto. Feliz?


Christian observou minha blusa preta e justa de gola rulê, contraindo os lábios.


— Hmm... — Ele levantou a barra da blusa, expondo, assim, a parte baixa da minha barriga. Então enfiou as mãos nos meus cabelos, criando ondas em todas as direções. — Melhor. Você tem um corpinho maravilhoso. Tenha orgulho dele. Agora você está fantasiada como uma aluna de faculdade preguiçosa e muito sexy.


Tomei a cerveja que Dulce havia colocado na minha mão.


— Terminou de me arrumar como se eu fosse a sua Barbie?


— Vadia, se você fosse minha Barbie, estaria quase nua.


— Que bom que eu não sou — respondi, rindo. Ele colocou um braço sobre meu ombro.


— Estou feliz que esteja aqui. De verdade.


— Eu também.


Quando disse isso, eu me sentia feliz mesmo. Estava ali. Tinha conseguido. Era uma conquista e tanto. Até tomei mais um gole de cerveja. Que coisa incrível. Eu, uma festeira de marca maior.


Dizendo a mim mesma que não estava procurando ninguém em particular, olhei em volta na garagem. Não demorei a encontrar Poncho. Por ele ser bem mais alto que a maioria dos caras, não foi difícil localizá-lo. E ver que vestia uma roupa que em nada diferia do que normalmente usava trouxe um sorriso ao meu semblante.


Poncho estava de braços cruzados, perto da mesa onde ficavam as cervejas. Seus bíceps esticavam as mangas da camiseta. Não entendia qual era a desses rapazes que se vestiam daquele jeito, como se estivesse um forno lá fora, quando obviamente não estava.


Ao lado dele estava Jase, que era tão alto quanto Poncho e igualmente impressionante, com aquele o cabelo castanho pouco mais longo que o de Poncho. Ele também estava vestido como se estivesse calor e tinha uma tatuagem preta que surgia por debaixo da manga.


Dulce seguiu meu olhar e suspirou:


— Não sei qual dos dois é mais gato. Poncho, para mim, ganhava de longe.


— Nem eu.


— Eu pegaria os dois — comentou Christian.


— Ao mesmo tempo? — perguntou Dulce, com um tom de curiosidade. Christian sorriu.


— Com certeza, meu bem.


— Um sanduíche de Poncho e Jase — disse Dulce, estremecendo. — Queria que tivesse isso no cardápio do nosso restaurante.


— Acho que eles seriam pratos mais caros — repliquei, rindo.


— Verdade — ela murmurou, e suspirou logo em seguida: — Eu preciso transar.


Jase cutucou Poncho com o cotovelo e disse alguma coisa. Um instante depois, Poncho olhou na nossa direção. Um grande sorriso surgiu em seu rosto divino. Ele apoiou o copo na beirada da mesa de pingue-pongue.


— E aí vem um deles — disse Christian, olhando para mim com maldade. — Estamos prestes a ver um sanduíche de Poncho e Anahí.


— Cala a boca — eu disse, ruborizando.


As pessoas abriam caminho para Poncho. Era como se ele fosse um Moisés gostoso, abrindo um mar de universitários bêbados. Dei um passo para trás, ficando nervosa de repente.



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Autor(a): Alien AyA

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oncho nem hesitou. Havia uma tranquilidade confiante em tudo o que ele fazia. Seus braços estavam em volta da minha cintura em menos de um segundo, levantando meus pés do chão com um abraço apertado. Dulce sabiamente tirou o copo da minha mão, antes que Poncho me girasse. Agarrei nos ombros dele enquanto via as paredes da garagem girarem ju ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 50



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  • Nandacolucci Postado em 23/03/2020 - 21:46:11

    Momento mais que ideal para ela contar oq aconteceu com ela no passado.. pior favor faz maratona especial de quarentena kkkk CONTINUAAAA

    • Alien AyA Postado em 23/03/2020 - 23:10:52

      Nanda não tem como fazer especial de quarentena pois a fanfics termina no capítulo 52, e também a pessoa aqui tá tendo que trabalhar enquanto tá todo mundo em casa! :(

  • Nandacolucci Postado em 22/03/2020 - 01:11:41

    Esse segredo deve ser muitooooooooooooo cabeludo e drástico para tantoooo mistério, sério. AMEI os presentes de dia dos namorados muito criativo...CONTINUAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

  • Nandacolucci Postado em 18/03/2020 - 23:53:17

    Não sou muito a favor da violência mas faria o mesmo que o poncho se soubesse que minha irmã tá apanhando de macho babaca, agora só acho que esse é o memento ideal pra a Anny contar o segredo dela ficar escondendo só vai afastar eles, e eu estou mega curiosa para saber oq foiiii... CONTINUAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

  • Nandacolucci Postado em 17/03/2020 - 00:07:21

    ainda bem que ser entregaram de uma vez foi complemente perfeitooooooooooooo.. CONTINUAAAAAAAA

  • Nandacolucci Postado em 15/03/2020 - 22:45:46

    Queria da um chute na bunda da steph para ela parar no Japão kkkk respeita o relacionamento dos outros.. CONTÍNUAAAAA

  • Nandacolucci Postado em 14/03/2020 - 23:57:47

    Cap mais que perfeitoooo, até que enfim se resolveram... CONTINUAAAA

  • Nandacolucci Postado em 12/03/2020 - 23:00:07

    Esses dois a cada momento me matam mais de fofuraaa.. CONTINUAAAAAAAAAA

  • Nandacolucci Postado em 11/03/2020 - 13:47:53

    Aiii manooooo esse poncho Amoo.. só acho que tá na hora dela contar a vdd pra ele. CONTINUAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

  • Nandacolucci Postado em 10/03/2020 - 18:08:30

    Bebida entra às verdades sai..e eu estou Infartando em 3...2...1 CONTINUAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

  • Feponny Postado em 10/03/2020 - 09:52:07

    Como assimmm na melhor parte vc paraaaaa continuaaaaaaaa


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