Fanfics Brasil - Capítulo 25 Espero Por Você... AyA [FINALIZADA]

Fanfic: Espero Por Você... AyA [FINALIZADA] | Tema: Anahí, Poncho


Capítulo: Capítulo 25

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Por um bom tempo depois de Poncho ter ido embora, fiquei acordada na cama. Essa noite de insônia era diferente de todas as outras. Nem se comparava a elas. Meu corpo inteiro parecia estranho a mim, sensível e quente até demais. Tirei o edredom de cima de mim e deixei apenas o fino lençol, que, ainda assim, esquentava minha pele. Virei-me de lado, mordendo os lábios ao juntar com força minhas coxas.


Eu odiava Poncho. Não de verdade.


Mas o odiava por seu "boa-noite", e por ele ter ido embora, e por eu estar tão à flor da pele que, toda vez que mudava de posição, minha pele ultrassensível pedia mais.


Mais.


Eu não odiava Poncho.


Virando-me de barriga para cima, empurrei o lençol para baixo. O ar fresco cobriu meus braços e peito. Por baixo da camiseta de algodão, a ponta dos meus seios estava rija e eu sentia pequenas pontadas, a ponto de não só me irritar como quase invadir o território da dor.


Abracei os joelhos e um gemido escapou por entre meus lábios, conforme sentia uma pulsação entre as coxas, subindo até os seios. Esticando as pernas, embolei o lençol embaixo de mim e procurei esvaziar os pensamentos, mas não conseguia deixar de pensar no beijo de Poncho, no toque de seus lábios nos meus, como sua língua ficara úmida e quente dentro da minha boca. Ainda podia sentir o gosto do chocolate e o tato de seus músculos sob minhas mãos. Fiquei sem fôlego só de lembrar o toque suave do dorso de suas mãos roçando em meus seios, provocando.


O que eu sentia era completamente novo para mim. Como se o beijo de Poncho tivesse mudado tudo em meu corpo, mas eu não era idiota. Não era ingênua ou tão inexperiente a ponto de não notar que estava excitada. Que meu corpo havia acordado, como uma Bela Adormecida saindo do sono profundo, e exigia muito mais.


Minha mão vagou até meu estômago e me assustei. Minha pulsação estava acelerada, subira à garganta, meu coração palpitava. Entre as coxas, o latejar se intensificava. Meus olhos se abriram e focaram no teto escuro. Prendi a respiração ao deslizar a mão para baixo. Parecia uma experiência fora do corpo, como se eu não tivesse controle sobre o que estava fazendo.


Fechei os olhos ao enfiar a mão por dentro do elástico frouxo do meu short de dormir. Os músculos na barriga estavam tensos, a respiração acelerada. A ponta dos meus dedos tocou as terminações nervosas lá embaixo, e um jorro de pura eletricidade correu pelas minhas veias. Mordi o lábio para segurar o grito que se formou na minha garganta. O coração agora saltava, meus dedos deslizavam por entre as partes úmidas que se juntavam lá embaixo.


Parte de mim não acreditava no que estava fazendo.


Não acreditava que tinha demorado tanto para fazer aquilo.


Mas eu já tinha passado do ponto de voltar atrás. Na minha mente, surgiu a imagem de Poncho. Os olhos castanhos flamejantes e sua boca na minha, fazendo-a abrir, divinamente paciente, porém determinado. Meus dedos estavam desajeitados, pois eu realmente não tinha ideia do que estava fazendo, mas parecia estar funcionando. Continuei me tocando, e era muito bom, mas tudo aquilo parecia aumentar o fogo, intensificar aquele ardor. Senti o inchaço e tive certeza que eu ia gritar até não poder mais, se aquela ânsia aumentasse mais um pouco.


Mordi o lábio inferior. Meu dedo deslizou para trás e para a frente antes de eu inspirar profundamente e me penetrar. Um suspiro escapou de mim por causa da tensão. Ok. Aquilo era bom. Enfiei um pouco mais fundo, e a pressão da palma da mão contra minha saliência me fez sentir outro choque. Meus quadris se moviam e o fervor se espalhava dentro de mim. O instinto parecia ter tomado conta. Meus quadris realizavam um pequeno círculo e a tensão ficava cada vez mais profunda. O barulho que saiu pela minha garganta teria me deixado constrangida, se alguém tivesse ouvido, mas naquele momento, na escuridão do meu quarto, só fez com que eu me sentisse mais excitada.


Meus quadris se apertaram contra minha mão e senti como se um nó se fechasse dentro de mim. Pude senti-lo crescendo e sabia que viria a qualquer instante. De repente, imaginei Poncho fazendo aquilo — com sua mão, seus dedos, e pronto. Um gemido irrompeu de dentro de mim quando o nó se desfez, espalhando-se pelo meu corpo e pelos meus pensamentos.


Conforme o coração voltava ao normal e os tremores acalmavam, eu me joguei de costas nos travesseiros, braços e pernas tremendo. Puta merda, então era assim a sensação? Virei-me de lado, meus lábios formando um sorriso fraco. O travesseiro abafou uma risada vinda da garganta.


No entanto, de alguma forma, mesmo aquela paz lânguida e prazerosa tendo invadido meu corpo, trazendo um sono agradável, eu sabia que, o que quer que tivesse sentido, ainda era só uma amostra. Que com o cara com quem eu quisesse estar — com Poncho —, tudo aquilo teria sido amplificado e eu queria isso.


Queria sentir isso com Poncho.



* * *




Dulce e Christian ficaram tão surpresos quanto eu por ter concordado em ir com Poncho para a casa dele no feriado de Ação de Graças. Tive receio de que eles fossem me dar um sermão sobre como aquilo era completamente insano, mas não foi o que aconteceu. Os dois agiram como se não fosse nada de mais. Talvez loucura seja contagiosa? Além disso, eles estavam mais interessados nos outros detalhes do encontro.


— Então, ele beija bem? — perguntou Christian.


Olhei em volta na sala, rezando para que ninguém estivesse prestando atenção. O professor não havia chegado ainda e a maioria parecia estar com sono.


Dulce deu uma risada.


— Conte para ele o que você me contou ontem.


Minhas bochechas queimaram só de pensar no que eu havia contado para Dulce ao telefone, quando ela me fizera a mesma pergunta.


— Então, ele beijou você? — Os olhos escuros de Christian estavam arregalados, mas, felizmente, ele manteve a voz baixa.


Agarrada ao meu caderno, ignorei a forma como Dulce balançava em sua cadeira.


— Sim.


— Conte a ele — sussurrou ela. Christian acenou com a cabeça.


— Me diga. Fechei os olhos.


— Ele beija bem. Muito bem, por sinal.


— Não foi o que você disse. Christian franziu os lábios.


— Diga logo ou vou começar a gritar que você beijou...


— Está bem — sussurrei, sentindo o corpo todo esquentar. O primeiro beijo fora terno e suave. Até mesmo o segundo fora uma exploração controlada, mas, quando, me recostei e ele veio por cima de mim? A ânsia estava de volta só de pensar no assunto, e, bem, isso era estranho, pois eu estava no meio da aula de História. — Ele me beijou como se quisesse... me comer inteira.


Dulce riu com uma barra de chocolate na boca.


A boca de Christian ameaçou falar por vários segundos, até que disse:


— Aposto que ele queria mesmo. — Suas sobrancelhas estavam erguidas quando ele baixou o queixo. — Tipo, ele realmente queria comer...


— Já entendi o que você está dizendo. Obrigada. Voltando ao que importa — eu disse, apoiando o caderno sobre a mesa. — Você não acha que ir para casa com ele é maluquice?


Dulce balançou a cabeça.


— As pessoas vão à casa das outras o tempo todo. Você conhece Rachel Adkins, certo? Ela está em sua aula de Arte. Ela vai para a casa de Jared em vez de pegar um voo para a Califórnia.


— Mas os dois não estão namorando? — perguntou Christian. Meus ombros desabaram.


— Não mais — respondeu Dulce, tirando outro doce Twizzler da bolsa. Ela o apontou para mim. — Eles se separaram, mas ela ainda vai para a casa dele.


Isso ainda não me fazia sentir melhor a respeito do assunto. Durante a aula, eu alternava entre prestar atenção à lição sobre a Idade Média e me perguntar se realmente iria na semana seguinte com Poncho, tudo isso enquanto mordiscava o Twizzler que havia afanado da bolsa de Dulce.


A verdade era que ir para casa com Poncho não era exatamente o problema. Sim, era tudo uma grande loucura, mas boa parte de mim estava até ansiando por aquele dia. Eu queria saber mais sobre o Poncho — ver sua família e como ele interagia com ela. Queria saber por que tinha parado de jogar futebol e o que fazia toda sexta à noite.


E eu queria... queria Poncho.


Nessa coisa de nunca ter querido um cara antes, também jamais pensara ser capaz de querer um. O que senti quando ele me beijou foi o que deveria sentir. Houve um pouco de pânico, ainda havia, na verdade, mas a curiosidade superava o medo. Assim como o calor desconcertante que eu sentia sempre que Poncho se aproximava.


Não restava dúvida na minha cabeça de que eu queria beijar Poncho outra vez. Queria experimentar com ele o que experimentei depois de ele ter ido embora. Beijá-lo não era o problema. Ir para a casa dele não era o problema.


Eu só não sabia o quanto daquilo eu era capaz de aguentar. Até onde aquela sensação — o que quer que fosse — resistiria, até o calor ser superado por meus antigos medos.



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Autor(a): Alien AyA

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Durante toda a semana seguinte, eu me convenci e desconvenci a ir para a casa de Poncho um milhão de vezes. Até o momento de arrumar as malas para o fim de semana, vacilei em diversos momentos. Só me dei conta de verdade de que estava fazendo aquilo na quarta-feira pela manhã, dentro da caminhonete dele. — Tem certeza de que seus pais n&ati ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 50



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  • Nandacolucci Postado em 23/03/2020 - 21:46:11

    Momento mais que ideal para ela contar oq aconteceu com ela no passado.. pior favor faz maratona especial de quarentena kkkk CONTINUAAAA

    • Alien AyA Postado em 23/03/2020 - 23:10:52

      Nanda não tem como fazer especial de quarentena pois a fanfics termina no capítulo 52, e também a pessoa aqui tá tendo que trabalhar enquanto tá todo mundo em casa! :(

  • Nandacolucci Postado em 22/03/2020 - 01:11:41

    Esse segredo deve ser muitooooooooooooo cabeludo e drástico para tantoooo mistério, sério. AMEI os presentes de dia dos namorados muito criativo...CONTINUAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

  • Nandacolucci Postado em 18/03/2020 - 23:53:17

    Não sou muito a favor da violência mas faria o mesmo que o poncho se soubesse que minha irmã tá apanhando de macho babaca, agora só acho que esse é o memento ideal pra a Anny contar o segredo dela ficar escondendo só vai afastar eles, e eu estou mega curiosa para saber oq foiiii... CONTINUAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

  • Nandacolucci Postado em 17/03/2020 - 00:07:21

    ainda bem que ser entregaram de uma vez foi complemente perfeitooooooooooooo.. CONTINUAAAAAAAA

  • Nandacolucci Postado em 15/03/2020 - 22:45:46

    Queria da um chute na bunda da steph para ela parar no Japão kkkk respeita o relacionamento dos outros.. CONTÍNUAAAAA

  • Nandacolucci Postado em 14/03/2020 - 23:57:47

    Cap mais que perfeitoooo, até que enfim se resolveram... CONTINUAAAA

  • Nandacolucci Postado em 12/03/2020 - 23:00:07

    Esses dois a cada momento me matam mais de fofuraaa.. CONTINUAAAAAAAAAA

  • Nandacolucci Postado em 11/03/2020 - 13:47:53

    Aiii manooooo esse poncho Amoo.. só acho que tá na hora dela contar a vdd pra ele. CONTINUAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

  • Nandacolucci Postado em 10/03/2020 - 18:08:30

    Bebida entra às verdades sai..e eu estou Infartando em 3...2...1 CONTINUAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

  • Feponny Postado em 10/03/2020 - 09:52:07

    Como assimmm na melhor parte vc paraaaaa continuaaaaaaaa


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