Fanfics Brasil - Capítulo 27 - parte 1 Espero Por Você... AyA [FINALIZADA]

Fanfic: Espero Por Você... AyA [FINALIZADA] | Tema: Anahí, Poncho


Capítulo: Capítulo 27 - parte 1

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Poncho puxara aqueles olhos castanhos do pai, e seu senso de humor... e a habilidade de interligar as lógicas mais tortuosas do mundo, motivo pelo qual, provavelmente, Richard Herrera havia se tornado um advogado tão bem-sucedido. Em poucas horas, ele quase me convenceu a experimentar carne seca de veado pela primeira vez.


Quase.


Se não fosse por Poncho, continuamente, sussurrar "Bambi" no meu ouvido a cada poucos minutos, eu teria sucumbido. Mas eu não poderia comer Bambi, não importava quão suculento o sr. Herrera o fizesse parecer.


Ficamos na grande cozinha, à beira da mesa arranhada de carvalho que comportava quatro ou cinco pessoas, tomando o café que a mãe de Poncho havia feito. Minhas costelas estavam doloridas de tanto rir com Poncho e seu pai. Os dois eram idênticos. Cabelo ondulado e desarrumado, olhos castanhos brilhantes cheios de travessura e o raro talento para distorcer cada palavra.


— Olhe, pai, sério mesmo, você está passando vergonha.


O pai dele olhou para mim, levantando as sobrancelhas assim como Poncho fazia.


— Eu pareço envergonhado, Anahí ? Apertando os lábios, fiz que não com a cabeça.


Poncho olhou para mim de um jeito que dizia que eu não estava ajudando muito.


— Você está aqui tentando convencer Anahí, minha mãe, a mim e o menino Jesus que o Pé Grande existe porque os chimpanzés existem?


— Sim! — gritou o Herrera mais velho. — Chama-se evolução, filho. Eles não ensinam mais nada na faculdade?


Poncho revirou os olhos.


— Não, pai, eles não ensinam sobre o Pé Grande na faculdade.


— Na verdade — eu disse, pigarreando —, tem toda uma teoria sobre o elo perdido, quando se trata de primatas.


— Gostei dessa garota. — O sr. Herrera piscou para mim.


— Você não está ajudando — grunhiu Poncho.


— Só estou dizendo que, se estivesse no meio da floresta e ouvisse as coisas que ouvi — continuou o pai dele —, você acreditaria no Pé Grande e no chupa- cabra.


— Chupa-cabra? — O queixo de Poncho foi ao chão. — Ah, qual é, pai?


A sra. Herrera balançou a cabeça carinhosamente.


— Esses são os meus garotos. Tenho tanto orgulho. Sorri ao tomar um gole do saboroso café.


— Juntos, eles realmente são especiais.


— Especiais? — Ela bufou, afastando-se da mesa, pegando a caneca vazia de café do marido. — Essa é uma maneira sutil de dizer que eles são doidos de pedra.


— Ei! — A cabeça do sr. Herrera se mexeu com os olhos inquietos. — Escute aqui, mulher.


— Você vai poder escutar o som do meu pé na sua bunda, se me chamar de mulher de novo. — A sra. Herrera encheu novamente a caneca e pegou o açúcar. — E vai poder levar esse caso para o tribunal.


Poncho suspirou e baixou a cabeça. Abafei minha risada com a mão.


A família dele era... maravilhosa. Eles eram carinhosos e amigáveis. Completamente diferentes dos meus pais. Duvido que minha mãe soubesse como usar a cafeteira ou se rebaixasse a servir alguém, até mesmo meu pai.


A sra. Herrera colocou a caneca na frente do marido.


— Vocês dois não vão ao drive-in esta noite?


— Vamos — respondeu Poncho, pondo-se de pé. Pegou nossas malas. — Precisamos sair logo para conseguirmos um bom lugar.


— Não se esqueça de pegar uns cobertores bem grossos — disse ela, sentando- se novamente à mesa. — Tem baixado bastante a temperatura à noite.


Fiquei relutante em deixar sua família, apesar de a conversa estar bem esquisita. Levantei-me, agradecendo pelo café.


— Sem problemas, querida. — A sra. Herrera voltou-se para o filho. — Preparei o quarto amarelo para ela, Alfonso. Seja um cavalheiro e mostre a ela onde fica.


Poncho fez uma expressão estranha, mas voltou ao normal quando pisamos no vestíbulo. Eu o segui até o andar de cima.


— Gostei dos seus pais. Eles são muito legais.


— Eles são bem legais. — Ele se apoiou no corrimão de madeira. — Seu pai está convencido de que o Pé Grande existe?


— Não — respondi, rindo.


— E quanto ao chupa-cabra?


Rindo novamente, fiz que não com a cabeça.


— Com certeza, não.


Ele seguiu pelo corredor no segundo andar.


— O quarto dos meus pais fica no andar de cima e o da minha irmã fica no começo do corredor. — Poncho parou na frente de uma porta e a empurrou com o quadril. — Este é o quarto amarelo, porque é amarelo.


O quarto era amarelo, mas de um belo tom floral, não do tipo que lembra um ônibus escolar. Poncho colocou minha mala na cama, enquanto fui até a janela para ver um jardim lateral lá embaixo. Virei-me e senti um aroma de baunilha.


— É muito bonito. Espero que não tenha sido um incômodo para sua mãe.


— Não foi, não. — Ele esticou os braços para cima, estalando a coluna. — Acha que consegue ficar pronta em meia hora?


Sentei-me na beirada da cama.


— Sim.


Poncho voltou para a porta, com os braços ainda levantados. Deu um tapinha no topo do batente.


— Adivinha só?


— O quê?


Um sorriso irônico apareceu.


— Meu quarto fica do outro lado do corredor. Minha barriga se contorceu.


— Sei.


O sorrisinho cresceu, ficando meio maldoso.


— Só achei que ficaria feliz em saber disso.


— Empolgadíssima — murmurei.


Ele riu ao sair do quarto, fechando a porta. Sentei-me por um segundo e me joguei de costas na cama. Poncho estava do outro lado do corredor, o que não era diferente de onde morávamos, certo? Errado. Naquela noite e na seguinte ele estaria mais próximo do que nunca.



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Autor(a): Alien AyA

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Cerca de uma hora e meia depois, estava eu ao lado da caminhonete dele enquanto ele punha duas longas almofadas para revestir a caçamba da caminhonete. Estacionou o carro de ré para que pudéssemos nos acomodar na parte de trás, tendo assim mais espaço. Não éramos os únicos a desafiar as baixas temperaturas daquela noite ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 50



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  • Nandacolucci Postado em 23/03/2020 - 21:46:11

    Momento mais que ideal para ela contar oq aconteceu com ela no passado.. pior favor faz maratona especial de quarentena kkkk CONTINUAAAA

    • Alien AyA Postado em 23/03/2020 - 23:10:52

      Nanda não tem como fazer especial de quarentena pois a fanfics termina no capítulo 52, e também a pessoa aqui tá tendo que trabalhar enquanto tá todo mundo em casa! :(

  • Nandacolucci Postado em 22/03/2020 - 01:11:41

    Esse segredo deve ser muitooooooooooooo cabeludo e drástico para tantoooo mistério, sério. AMEI os presentes de dia dos namorados muito criativo...CONTINUAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

  • Nandacolucci Postado em 18/03/2020 - 23:53:17

    Não sou muito a favor da violência mas faria o mesmo que o poncho se soubesse que minha irmã tá apanhando de macho babaca, agora só acho que esse é o memento ideal pra a Anny contar o segredo dela ficar escondendo só vai afastar eles, e eu estou mega curiosa para saber oq foiiii... CONTINUAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

  • Nandacolucci Postado em 17/03/2020 - 00:07:21

    ainda bem que ser entregaram de uma vez foi complemente perfeitooooooooooooo.. CONTINUAAAAAAAA

  • Nandacolucci Postado em 15/03/2020 - 22:45:46

    Queria da um chute na bunda da steph para ela parar no Japão kkkk respeita o relacionamento dos outros.. CONTÍNUAAAAA

  • Nandacolucci Postado em 14/03/2020 - 23:57:47

    Cap mais que perfeitoooo, até que enfim se resolveram... CONTINUAAAA

  • Nandacolucci Postado em 12/03/2020 - 23:00:07

    Esses dois a cada momento me matam mais de fofuraaa.. CONTINUAAAAAAAAAA

  • Nandacolucci Postado em 11/03/2020 - 13:47:53

    Aiii manooooo esse poncho Amoo.. só acho que tá na hora dela contar a vdd pra ele. CONTINUAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

  • Nandacolucci Postado em 10/03/2020 - 18:08:30

    Bebida entra às verdades sai..e eu estou Infartando em 3...2...1 CONTINUAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

  • Feponny Postado em 10/03/2020 - 09:52:07

    Como assimmm na melhor parte vc paraaaaa continuaaaaaaaa


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