Fanfic: Espero Por Você... AyA [FINALIZADA] | Tema: Anahí, Poncho
Mais uma noite de sono inquieto me acometeu. Virei-me de um lado para o outro por horas depois de voltarmos do drive-in, meu corpo passou pela mesma coisa que na noite após nosso encontro. Já eram quase duas da manhã quando cedi ao impulso, deslizando a mão por dentro da calça. Parecia um pouco sujo fazer aquilo na casa dos outros, na cama deles, com Poncho a uma porta do meu quarto. Não demorei para me aliviar, e não sabia o que isso dizia sobre mim.
Dormi por algumas horas antes de acordar um pouco antes das seis. Não havia a menor chance de voltar a dormir, então, tomei banho e mudei de roupa antes de reunir coragem para sair do quarto. Parei na frente da porta de Poncho, como uma pateta. Fiquei me perguntando o que ele faria se eu o acordasse? Voltaria para a cama e...
Interrompi os pensamentos antes de terminar aquela frase estúpida. Se eu tentasse mesmo fazer aquilo, provavelmente, acabaria me machucando no processo de tentar ser sedutora.
Afastando-me da porta dele, desci as escadas na esperança de não acordar ninguém. Parecia que cada passo fazia um estrondo na casa inteira. Assim que cheguei ao vestíbulo, senti o cheiro do café e notei que alguém deveria estar acordado.
Parei no fim da escada, esfregando uma mão na outra enquanto decidia se subia novamente ou se mostrava que estava presente. Lembrei-me de todas aquelas vezes em que acordei no meio da noite, geralmente depois de um pesadelo, desci as escadas e peguei minha mãe tomando umas às escondidas.
Ela não ficava lá muito feliz quando isso ocorria.
Sinceramente, eu não deveria estar perambulando pela casa dos outros. Era como se estivesse quebrando algum tipo de regra dos convidados. Comecei a me virar para subir as escadas, quando a sra. Herrera colocou a cabeça para fora da porta da cozinha.
Ah, merda.
Um sorriso convidativo apareceu em seu rosto.
— Eu a acordei? Costumo acordar bem cedo, ainda mais no Dia de Ação de graças. — Abanou um pano de prato. — Estou preparando o recheio.
— A senhora não me acordou. — Eu me aproximei, um tanto fascinada pelo fato de ela estar acordada àquela hora fazendo recheio. — Precisa de alguma ajuda?
— Uma ajuda na cozinha é sempre bem-vinda — respondeu, vindo na minha direção. — E acabei de fazer um café fresquinho.
O aroma do café era bom demais para resistir. Eu a segui e arregalei os olhos com tanta comida espalhada pela ilha no meio da cozinha. Havia um peru no meio de uma travessa, esperando para receber recheio em sua cavidade.
— Açúcar e chantilly, certo? — perguntou ela. Sorri um pouco.
— A senhora lembrou.
— Acho que a chave para o começo de uma boa relação é se lembrar de como os outros gostam de seu café.
— Poncho não gosta muito de café. — Assim que essas palavras deixaram minha boca, ruborizei.
A sra. Herrera fingiu não notar meu rosto vermelho.
— Não, ele não é muito fã de café. Leite, por outro lado...
— Ele toma leite até com comida chinesa — eu disse, sentindo um arrepio. — É tão nojento.
Ela riu ao me entregar o café.
— Ele puxou isso do pai. Teresa é do mesmo jeito. Falando nela, você a conhecerá nas próximas horas.
Senti nós no estômago. Conhecer a irmã dele estava me deixando ansiosa.
— Você já fez recheio alguma vez? — perguntou ela, aproximando-se da ilha.
— Não. — Dei a volta e fui para o lado dela, olhando os pães, cebolas, leite e ovos.
— Minha filha normalmente me ajuda pela manhã — disse ela, colocando o pano de prato no balcão. — Não é nada difícil, portanto você é mais que bem- vinda para me ajudar ou me fazer companhia.
— Eu posso ajudar. O que posso fazer? O sorriso da sra. Herrera se expandiu.
— Se pudesse começar com o pão, seria perfeito. Tudo o que precisa fazer é parti-los nesta tigela. — Ela apontou para uma grande e azul. — Quando tiver terminado com ele, vamos ao próximo passo.
— Está bem. — Fiz um rabo de cavalo e arregacei as mangas, então lavei as mãos rapidamente.
— É um lindo bracelete — comentou ela, ao começar a picar a cebola em pequenos pedaços.
— Obrigada. — Parti o pão, provavelmente com mais força do que o necessário. — Poncho me disse que sua irmã estava num recital de dança, certo?
— Em Pittsburg — respondeu ela, cheia de orgulho na voz. — Era um recital só para convidados. Richard e eu teríamos ido, mas queríamos estar em casa para receber Alfonso. Teresa compreendeu. Raramente perdemos uma de suas apresentações.
Terminei com o pão.
— O que vem em seguida?
— Cebola, manteiga, leite e condimentos. Tem que misturar tudo com as mãos.
Esperei que ela despejasse os ingredientes, e, ao fazê-lo, me disse o quanto achava que deveria usar. Depois, afundei as mãos naquela mistura gosmenta. Meu sorriso se tornou uma risada.
— Isso é meio estranho.
— É mesmo. Pelo menos, você não está comendo essa coisa.
— Crua?
— Pois é, Alfonso e Teresa sempre tentavam comer o recheio cru.
Fiz uma careta enquanto amassava tudo, para que o leite e a manteiga se espalhassem pelo pão. Após limpar as mãos, passei ao segundo pão.
— Eu costumava dançar — admiti.
— Alfonso comentou mesmo.
Minhas mãos pararam de amassar a mistura. Ele contara isso aos pais? Não sabia direito o que fazer com aquela informação.
Autor(a): Alien AyA
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— Eu teria percebido, mesmo que ele não tivesse dito nada — ela comentou, despejando parte da cebola na minha tigela. Sorriu e continuou: — Você ainda se move como uma dançarina. Eu dançava, e, observando Teresa todos esses anos, você acaba conseguindo reconhecer isso nos outros. — É bom ouvir isso. Digo, n&ati ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 50
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Nandacolucci Postado em 23/03/2020 - 21:46:11
Momento mais que ideal para ela contar oq aconteceu com ela no passado.. pior favor faz maratona especial de quarentena kkkk CONTINUAAAA
Alien AyA Postado em 23/03/2020 - 23:10:52
Nanda não tem como fazer especial de quarentena pois a fanfics termina no capítulo 52, e também a pessoa aqui tá tendo que trabalhar enquanto tá todo mundo em casa! :(
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Nandacolucci Postado em 22/03/2020 - 01:11:41
Esse segredo deve ser muitooooooooooooo cabeludo e drástico para tantoooo mistério, sério. AMEI os presentes de dia dos namorados muito criativo...CONTINUAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
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Nandacolucci Postado em 18/03/2020 - 23:53:17
Não sou muito a favor da violência mas faria o mesmo que o poncho se soubesse que minha irmã tá apanhando de macho babaca, agora só acho que esse é o memento ideal pra a Anny contar o segredo dela ficar escondendo só vai afastar eles, e eu estou mega curiosa para saber oq foiiii... CONTINUAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
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Nandacolucci Postado em 17/03/2020 - 00:07:21
ainda bem que ser entregaram de uma vez foi complemente perfeitooooooooooooo.. CONTINUAAAAAAAA
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Nandacolucci Postado em 15/03/2020 - 22:45:46
Queria da um chute na bunda da steph para ela parar no Japão kkkk respeita o relacionamento dos outros.. CONTÍNUAAAAA
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Nandacolucci Postado em 14/03/2020 - 23:57:47
Cap mais que perfeitoooo, até que enfim se resolveram... CONTINUAAAA
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Nandacolucci Postado em 12/03/2020 - 23:00:07
Esses dois a cada momento me matam mais de fofuraaa.. CONTINUAAAAAAAAAA
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Nandacolucci Postado em 11/03/2020 - 13:47:53
Aiii manooooo esse poncho Amoo.. só acho que tá na hora dela contar a vdd pra ele. CONTINUAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
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Nandacolucci Postado em 10/03/2020 - 18:08:30
Bebida entra às verdades sai..e eu estou Infartando em 3...2...1 CONTINUAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
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Feponny Postado em 10/03/2020 - 09:52:07
Como assimmm na melhor parte vc paraaaaa continuaaaaaaaa