Fanfic: Espero Por Você... AyA [FINALIZADA] | Tema: Anahí, Poncho
Eu tinha acabado de vestir o pijama e colocar as pernas debaixo das cobertas, quando ouvi um toque baixo na porta do quarto. Levantei-me com a ajuda dos cotovelos. Meu coração deu um salto assim que Poncho entreabriu a porta.
— Oi — disse ele, com um leve sorriso no rosto.
— Oi. — A palavra saiu como um suspiro meio rouco. Aquele sorriso torto dele aumentou um pouco.
— Queria dar boa-noite.
Uma palpitação se apoderou do meu peito e do meu estômago. Minha mão agarrou a barra do edredom.
— Você já me deu boa-noite.
— Dei. — Ele entrou no quarto e olhei para ele dos pés à cabeça. Poncho fazia uma camiseta cinza e uma calça de pijama ficarem maravilhosas. — Mas não dei. Não do jeito que eu queria.
Ah, minha Santa Mãe de Deus...
Poncho silenciosamente fechou a porta atrás dele. O clique da maçaneta fez meu coração acelerar, já que eu estava na cama com nada mais que uma camiseta fina de manga longa e um short de algodão. E só.
Prendi o fôlego ao observá-lo se aproximar da cama. Ele se sentou ao meu lado, com o quadril encostado na minha perna. Mesmo com a luz tênue do quarto, seus olhos brilhavam como joias ao se moverem do meu rosto para meu peito. Sob aquele olhar intenso, meus mamilos, imediatamente, se enrijeceram contra a camiseta.
Seu olhar voltou para meu rosto e respirei lentamente. O frio na barriga era maior que nunca.
— Estou muito feliz por você ter decidido vir até aqui — disse ele, com a voz rouca.
Estremeci.
— Também estou.
— Mesmo? — Poncho colocou a mão do outro lado do meu quadril. — Você acabou de admitir isso?
— Sim, mais ou menos.
Ele se inclinou de forma a ficar com o tronco sobre o meu.
— Queria estar com o meu telefone para gravar este momento.
Não conseguia desviar o olhar de sua boca. Fiquei sem saber como dar uma resposta sagaz. Umedeci meus lábios e os dele se separaram. Respirei rapidamente e forcei meus olhos a cruzarem com os dele.
— Eu... me diverti muito.
— Eu também. — Seu olhar suavizou só um pouco, mas ainda havia um quê de desejo. — Então, o que acha que vai fazer nas férias de inverno? Sabendo que ele tinha ouvido minha conversa com sua mãe, não menti.
— Eu não sei. Pensei em ir para Washington D.C. em um dos dias. Queria ir ao Museu Smithsonian e ao National Mall. Nunca estive lá.
— Hmm, seria divertido. Eu poderia ser seu guia turístico. Um sorrisinho brotou em meus lábios.
— Isso... isso seria divertido, sim.
— Seria — concordou ele, com a voz quente em meu rosto. — Escolha uma data.
— Agora?
— Agora.
— Dia 2 de janeiro — eu disse imediatamente, corando. — Você estará disponível?
— Estarei disponível sempre que você quiser.
Aquilo me deu um prazer indescritível e meu sorriso se alargou.
— Adivinhe só, Anahí ?
— O quê? — Fiquei me perguntando se ele podia ver por cima da camiseta como meu coração estava acelerado.
— Lembra que acabou de dizer que estava se divertindo? — Poncho baixou a cabeça a ponto de nossas bocas ficarem a poucos centímetros uma da outra. — Está prestes a melhorar.
— É mesmo?
Ele mexeu a cabeça e seu nariz roçou no meu.
— É sim.
— Você não vai me beijar de novo? Seus lábios se levantaram dos lados.
— É exatamente o que vou fazer.
Um calor se espalhou pelas minhas veias enquanto meu corpo ficava tenso de uma maneira deliciosa e muito bem-vinda. Meus olhos fecharam ao sentir os lábios dele tocando os meus uma vez, depois outra, como se estivesse se familiarizando com o contato. O toque extremamente sutil deixava os nervos à flor da pele.
Poncho transferiu o peso para o braço esquerdo e, com a outra mão, tocou meu rosto. Ele me beijou em um canto dos lábios e depois no outro, antes de deslizar a mão até minha nuca. Seus lábios desbravaram minha mandíbula, traçando um caminho ardente até a orelha. Um arrepio serpenteou por minha pele, arrancando dele uma rouca e profunda risada. Os lábios de Poncho pressionaram os pontos erógenos debaixo da minha orelha, e um gemido escapou pela minha garganta.
— Boa noite, Anahí.
Então ele me beijou — beijou-me como naquela noite, antes de terminar nosso encontro. Beijou-me como se fosse um homem desesperado por oxigênio, e eu fosse o único ar que ele precisasse respirar. A mão no meu pescoço me deteve ali, apoiada nos cotovelos, enquanto sua boca me devorava. E essa era a única palavra que eu poderia usar para descrever precisamente como ele me beijou.
Poncho me devorou.
Meus lábios se abriram, sem necessidade de persuasão, e sua língua deslizou para dentro da minha boca, provocando a minha ao mesmo tempo que a mão dele segurava meu pescoço com mais intensidade. Ele tinha gosto de pasta de dente e fazia meus sentidos irem às alturas. Um som vibrou em seu peito quando ele se afastou, tirando a mão debaixo de mim.
Assim que minha cabeça tocou o travesseiro, um medo repentino tirou o ar dos meus pulmões. Aonde isso ia parar? Pensei na irmã dele no fim do corredor e
em seus pais dormindo no andar acima, mas ele me beijou novamente, um doce e terno beijo, acariciando meu rosto. O medo foi embora, os pensamentos se esvaíram.
Poncho veio por cima de mim e eu quis sentir seu peso sobre mim, os corpos juntos. Uma vez que aquela necessidade tomou conta de mim, emoções conflitantes também cresceram no meu peito. Seria demais? Ou não era o bastante? Ele tomou meu lábio entre os dentes e um gemido escapuliu de mim.
Preferi achar que não era o bastante.
Num ato de suprema bravura influenciado pelo meu desejo, estiquei os braços e deslizei as mãos sob a barra de sua camiseta. Poncho se contraiu ao sentir meus dedos roçando a pele desnuda. Ficou parado por um momento e então se afastou. Quase perguntei por que ele estava me deixando, se eu tinha chegado até aquele ponto. O que diabos passava pela cabeça dele?
Poncho colocou as próprias mãos por baixo da camiseta e a puxou por cima da cabeça.
Ah.
Ah.
Minha respiração ficou ofegante ao contemplá-lo. O corpo de Poncho era divino. Pele suave e rija, cobrindo músculos duros como uma rocha. Queria perguntar a ele sobre a tatuagem e se ela simbolizava alguma coisa, mas não tive forças para falar nada.
Ele abaixou o edredom e meu coração deu um salto. Imediatamente, lembrei-me do que tinha feito naquela cama. Nossos olhares se encontraram e não consegui me mover ou respirar. Poncho ficou sobre mim, com os braços me aprisionando, cercando-me de um jeito que me fazia sentir pequena... e segura. Minhas mãos desceram à sua barriga para poder sentir sua pele. Os músculos do abdômen estavam contraídos.
Poncho encostou a testa na minha.
— Você não imagina o que faz comigo.
Eu não imaginava mesmo, mas, conforme ele se debruçou sobre mim, comecei a ter uma boa ideia. Pude senti-lo encostado à minha barriga, através das roupas, duro e grosso. Achei que aquilo pudesse me tirar da névoa de meu desejo inebriante, mas não. Senti um calor queimando entre as coxas, a pulsação corria intensa pelo meu corpo. Eu me mexi por baixo dele, trazendo-o mais para perto de onde o queria.
— Porra — ele rosnou, com o corpo inteiro tremendo.
Ele sugou meus lábios em um beijo fogoso, acomodando-se entre as minhas pernas, abafando o gemido de prazer que tinha vibrado em minha garganta. Seu quadril deslizou por sobre o meu, e minhas terminações nervosas, de repente, começaram a pegar fogo. O fino tecido do meu pijama não representava nada entre a pele quente do peito dele junto ao meu. Seu quadril movimentou-se novamente para a frente, fazendo meus dedos dos pés se curvarem, conforme agarrei seu tronco. O beijo dele ficou mais profundo, mais apaixonado, então sua mão desceu do meu rosto para o pescoço. Roçou meus seios, próxima das áreas mais sensíveis, antes de seguir a curva da barriga até o fervor do meu quadril.
Ele agarrou minha coxa, levantando minha perna e colocando-a em volta do seu quadril. Acomodou-se mais profundamente, pressionando meu sexo de um jeito que me excitava, mas ao mesmo tempo despertava um conflito interno. Quando seu quadril veio com força novamente, gemi em seus lábios.
— Gostei desse som — disse ele, movendo os quadris. Gemi de novo, chegando a ruborizar. — Correção. Eu amo esse som.
Sensações atravessavam minha pele, gerando uma ânsia em meu âmago. Foi como naquela noite em minha cama, mas muito mais forte, mais intenso e muito, muito real. Sua mão estava se mexendo novamente, percorrendo minhas costelas, unindo-se à minha mão. Os dedos dele se entrelaçaram nos meus por um segundo e, em seguida, se separaram e subiram por dentro das minhas mangas, enquanto sua língua dançava com a minha.
De repente, ele parou em cima de mim e ergueu a cabeça. Forcei meus olhos a se abrirem e respirei profundamente. Seu olhar; eu não compreendia.
— Poncho?
Sem dizer nada, ele levantou meu braço e o virou. Senti uma pressão no peito. Não. Não. Parecia estar tudo em câmera lenta. Seus dedos se moveram, o polegar deslizou sobre a extensão da profunda cicatriz que cruzava minha veia.
Ele viu.
Eu segui seu olhar.
Não acreditei no que estava acontecendo, sufocando todos os sentimentos maravilhosos que tinham sido ativados dentro de mim. Seu polegar moveu-se novamente, como se tentasse remover a cicatriz, mas, quando ela continuou lá, ele olhou para mim. Não tinha como enganá-lo. Ele sabia — sabia o que era a cicatriz.
— Anahí...? — ele sussurrou, com a testa franzida e o rosto sério. — Ah, Anahí, o que é isso?
Uma sensação de horror me devastou, como uma onda gigantesca. A expressão angustiada presente em seu lindo rosto me afetou profundamente, como garras afiadas, e acabou comigo. Seu olhar foi... aquilo me destruiu de uma maneira que não se comparava com nada, a não ser com a fatídica noite de Halloween.
A cicatriz — nunca quis que ninguém a visse, que ninguém testemunhasse como eu havia sido fraca. Era uma humilhação sem tamanho.
Puxando o braço, eu me arrastei por baixo dele, saindo. Meu corpo variava entre quente e frio enquanto baixava a manga sobre meu pulso descoberto.
— Anahí... — Poncho estendeu o braço na minha direção.
— Por favor — eu disse, sentando-me na beirada da cama. — Por favor, vá embora.
Ele recolheu a mão.
— Anahí, converse comigo.
Balancei a cabeça, com os lábios tremendo. Um músculo se contraiu em sua mandíbula.
— Anahí...
— Vá embora! — Dei um pulo, levantando-me da cama, cambaleando para trás. — Apenas saia daqui.
Poncho ficou paralisado por um segundo, como se quisesse falar, mas então saiu da cama. Ele se dirigiu à porta, enquanto um profundo arrepio começou a percorrer meu corpo. Com a mão na maçaneta, ele parou.
— Anahí, nós podemos conversar...
— Saia. — Minha voz falhou. — Por favor.
Seus ombros ficaram tensos, mas ele fez o que pedi. Poncho saiu do meu quarto, fechando silenciosamente a porta.
Autor(a): Alien AyA
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Não fui para a aula de Astronomia na segunda nem na terça. Eu não conseguiria encarar Poncho. Não depois de ver sua expressão quando percebeu de onde provinha a cicatriz no meu punho. Não depois de ter que fingir que tudo estava bem na frente dos pais dele antes de partirmos. Embora só os tivesse conhecido por um curto per&iac ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 50
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Nandacolucci Postado em 23/03/2020 - 21:46:11
Momento mais que ideal para ela contar oq aconteceu com ela no passado.. pior favor faz maratona especial de quarentena kkkk CONTINUAAAA
Alien AyA Postado em 23/03/2020 - 23:10:52
Nanda não tem como fazer especial de quarentena pois a fanfics termina no capítulo 52, e também a pessoa aqui tá tendo que trabalhar enquanto tá todo mundo em casa! :(
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Nandacolucci Postado em 22/03/2020 - 01:11:41
Esse segredo deve ser muitooooooooooooo cabeludo e drástico para tantoooo mistério, sério. AMEI os presentes de dia dos namorados muito criativo...CONTINUAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
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Nandacolucci Postado em 18/03/2020 - 23:53:17
Não sou muito a favor da violência mas faria o mesmo que o poncho se soubesse que minha irmã tá apanhando de macho babaca, agora só acho que esse é o memento ideal pra a Anny contar o segredo dela ficar escondendo só vai afastar eles, e eu estou mega curiosa para saber oq foiiii... CONTINUAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
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Nandacolucci Postado em 17/03/2020 - 00:07:21
ainda bem que ser entregaram de uma vez foi complemente perfeitooooooooooooo.. CONTINUAAAAAAAA
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Nandacolucci Postado em 15/03/2020 - 22:45:46
Queria da um chute na bunda da steph para ela parar no Japão kkkk respeita o relacionamento dos outros.. CONTÍNUAAAAA
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Nandacolucci Postado em 14/03/2020 - 23:57:47
Cap mais que perfeitoooo, até que enfim se resolveram... CONTINUAAAA
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Nandacolucci Postado em 12/03/2020 - 23:00:07
Esses dois a cada momento me matam mais de fofuraaa.. CONTINUAAAAAAAAAA
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Nandacolucci Postado em 11/03/2020 - 13:47:53
Aiii manooooo esse poncho Amoo.. só acho que tá na hora dela contar a vdd pra ele. CONTINUAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
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Nandacolucci Postado em 10/03/2020 - 18:08:30
Bebida entra às verdades sai..e eu estou Infartando em 3...2...1 CONTINUAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
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Feponny Postado em 10/03/2020 - 09:52:07
Como assimmm na melhor parte vc paraaaaa continuaaaaaaaa