Fanfics Brasil - Capítulo 32 - parte 2 Espero Por Você... AyA [FINALIZADA]

Fanfic: Espero Por Você... AyA [FINALIZADA] | Tema: Anahí, Poncho


Capítulo: Capítulo 32 - parte 2

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Acho que devo ter caído no sono, porque ouvi um som bem distante de batidas. Então pensei ter escutado a porta da minha sala se abrindo. Cheguei ao ponto de não me importar se fosse um assassino. Eu agradeceria a qualquer um que acabasse com meu sofrimento.


— Anahí ? — Houve uma pausa e então um: — Meu Deus!


O assassino sabia meu nome e era do tipo religioso? Que adorável. Mãos frias tocaram minha testa.


— Anahí, meu Deus, você está bem?


O assassino tinha uma voz parecida com a de Dulce, portanto, é claro, não era um assassino. Abri os olhos com dificuldade. O rosto dela ficou embaçado por um segundo. Em seguida, vi uma expressão de preocupação e seu rosto se movendo.


— Gripe — murmurei. — Estou com gripe...


— Por isso que parece que teve uma festa de vômito por aqui.


— Que nojo. — Eu me encolhi.


— Sim, que nojo, tudo isso está um nojo.


Ouvi alguma coisa caindo no chão e as mãos frias sumiram. A porta da minha geladeira se abriu e um ar frio, lindo e maravilhoso, me envolveu. Eu estava no paraíso, no bendito paraíso.


A porta se fechou e Dulce voltou, com água na mão.


— Você precisa tomar água. Vamos, ajude-me a ajudar você a sentar.


Gemendo e balbuciando, coloquei as mãos no chão, mas meus braços estavam fracos demais. Ela passou um braço em volta de mim e me encostou no gabinete. Uma garrafa de água apareceu diante de meus lábios secos.


— Não. — Tentei afastá-la, mas não tinha força para levantar os braços. — Você... pegar... gripe...


— Tomei a vacina contra a gripe, então, não. Tome esta água, Anahí. Beba logo. — Ela a colocou na minha boca de novo, refrescando minha garganta. — Deve estar doendo, né? Se tomar esta água, vou à farmácia comprar alguma coisa para você, está bem? Acho que você está com febre. — A mão dela tocou minha testa. — Sim, você está com febre.


Acho que tomei a água e, logo depois, colei o rosto no chão. Tudo embaçou. Dulce estava falando comigo e acho que respondi. Nenhuma ideia do que saiu pela minha boca. Em algum momento, ela me deixou no chão; depois a ouvi novamente, lá na sala, falando em voz baixa. A dor na cabeça era muito forte para abrir os olhos.


Braços deslizaram por baixo de mim e por um segundo flutuei. Em seguida, estava apoiada sobre algo quente e duro. Gemi, virando a cabeça na direção dessa superfície. Havia um cheiro acolhedor e familiar que me chamou a atenção, me encantou, até que, de repente, fui deitada sobre alguma coisa muito mais confortável e havia algo frio e úmido sobre minha testa.


Eu dormia e acordava de tempos em tempos, percebendo que não estava sozinha. Alguém se sentou na cama ao meu lado segurando um pano no meu rosto. Murmurei alguma coisa antes de adormecer novamente. Não sei bem quanto tempo isso durou, mas finalmente meus olhos se abriram e foi como se eu estivesse saindo de um coma. A luz que entrava pela janela era muito forte, e minha cabeça ainda latejava, mas de forma menos intensa.


Abri a boca, mas imediatamente comecei a tossir.


Passos vieram pelo corredor e, de repente, Dulce estava na porta do meu quarto, com um copo de água numa mão e uma caneca na outra.


— Você está viva! Graças a Deus, eu estava começando a pensar que tinha matado você acidentalmente ao lhe enfiar remédio goela abaixo.


Olhei para ela ainda sem forças.


— Eu tomei remédio?


— Tomou. — Ela veio até mim e se sentou na cama. — Já tomou remédio duas vezes e vai tomar mais um agora. Você precisa tomar toda esta água. Depois precisa tomar isto: mais remédio. Minha mãe, que é enfermeira, diga-se de passagem, disse que, já que sua febre cessou ontem à noite, você vai ficar bem. Bem, já deve estar melhor.


— Ontem à noite? — Cobrindo a boca com a mão, comecei a tossir de novo ao tomar a água. Precisávamos esperar que isso passasse. — Que... horas são?


Dulce continuou sentada na beirada da cama, segurando a caneca de chá fumegante. Quase podia sentir o cheiro de limão.


— Horas? Querida, acho que "dia" seria a pergunta mais apropriada. Hoje é sábado.


Quase engasguei com a água.


— Eu fiquei... fora do ar... por um dia inteiro?


— Um dia e meio — disse ela, solidária. — Quando mandei a mensagem e liguei e você não respondeu, fiquei preocupada. Por isso vim para cá. Você estava mal demais. A mamãe disse que você provavelmente estava desidratada.


Refletindo sobre aquilo enquanto terminava a água, apoiei o copo na mesa de cabeceira e peguei a caneca de sua mão. Comecei a tossir novamente e, por um milagre, não cuspi tudo em mim mesma.


— Você... ficou aqui o tempo todo?


— Não o tempo todo. Eu tive ajuda.


— Obrigada. Sério mesmo, obrigada. Eu ainda estaria deitada... no chão, se não fosse... por você e Christian.


Ela balançou a cabeça.


De repente, uma coisa muito importante me ocorreu. Olhei para baixo, para mim mesma, e estava usando uma camiseta de manga comprida. Meu sutiã ainda estava no lugar e usava uma calça de pijama. Ah, meu Deus, meu bracelete não estava lá. Levantei a cabeça rápido demais, fazendo a dor se espalhar pelo meu rosto. O bracelete estava na mesa de cabeceira.


— Você...?


— Sim e não — disse ela, mexendo no rabo de cavalo no topo da cabeça. — Ajudei você a vestir a calça.


— Então, quem...? — Uma sensação de enjoo me fez pensar que eu teria que sair correndo até o banheiro novamente. — Ah, meu Deus...


Dulce se contraiu.


— Não me odeie, Anahí, mas eu não sabia mais o que fazer. Não conseguia tirar você do chão. Para alguém tão pequena, você pesa uma tonelada, e eu tenho mais músculos que Christian. Poncho estava do outro lado do corredor e me pareceu a solução mais rápida.


Meu Deus, meu cérebro mal conseguiu assimilar essa pequena novidade. Se não foi Dulce que tirou meu moletom ensopado de suor, então só pode ter sido Poncho, o que significava que havia sido ele quem colocara o bracelete na cabeceira.


Fechei os olhos.


— Você está com vontade de vomitar de novo?


— Não — respondi com a voz rouca. — Então... então, Poncho esteve aqui?


— Ele carregou você até a cama e ficou com você enquanto eu ia à farmácia


— disse ela, cruzando as pernas. — Quando voltei, ele tinha trocado sua camiseta e jurou não ter olhado para seus "atributos". Apesar de que eu estava olhando para os "atributos" dele. Ele ficou sem camisa o tempo todo. Embora todas as janelas da casa estivessem abertas para arejar todo o seu cheiro.


Todo o meu cheiro. Poncho sentiu todo o meu cheiro.


— Ele foi o enfermeiro perfeito. Passou um pano úmido no seu rosto, mantendo você refrescada. — Dulce suspirou com um som desejoso. — Ele até ficou com você enquanto eu limpava a sua bagunça.


— Obrigada — repeti, terminando meu chá. — E é sério, muito obrigada mesmo. Eu lhe devo essa.


— Deve mesmo. — Ela deu um sorriso de lado. — E também deve a Poncho.


Caí de costas na cama, fechando os olhos.


— Aposto que você teve que implorar para ele vir.


— Não — respondeu, cutucando minha perna até eu olhar para ela. — Nem precisei pedir duas vezes. Ele largou o que estava fazendo e veio direto ajudá-la.



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Autor(a): Alien AyA

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O enjoo persistiu e se transformou em uma gripe nojenta e cheia de tosse que tratei obsessivamente com todos os remédios conhecidos pelo homem. No primeiro dia do semestre da primavera, ainda estava tossindo, mas me sentia bem o suficiente para ir à aula. Antes de descer as escadas, criei coragem e fui até o apartamento de Poncho, pois tinha que agradec ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 50



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  • Nandacolucci Postado em 23/03/2020 - 21:46:11

    Momento mais que ideal para ela contar oq aconteceu com ela no passado.. pior favor faz maratona especial de quarentena kkkk CONTINUAAAA

    • Alien AyA Postado em 23/03/2020 - 23:10:52

      Nanda não tem como fazer especial de quarentena pois a fanfics termina no capítulo 52, e também a pessoa aqui tá tendo que trabalhar enquanto tá todo mundo em casa! :(

  • Nandacolucci Postado em 22/03/2020 - 01:11:41

    Esse segredo deve ser muitooooooooooooo cabeludo e drástico para tantoooo mistério, sério. AMEI os presentes de dia dos namorados muito criativo...CONTINUAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

  • Nandacolucci Postado em 18/03/2020 - 23:53:17

    Não sou muito a favor da violência mas faria o mesmo que o poncho se soubesse que minha irmã tá apanhando de macho babaca, agora só acho que esse é o memento ideal pra a Anny contar o segredo dela ficar escondendo só vai afastar eles, e eu estou mega curiosa para saber oq foiiii... CONTINUAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

  • Nandacolucci Postado em 17/03/2020 - 00:07:21

    ainda bem que ser entregaram de uma vez foi complemente perfeitooooooooooooo.. CONTINUAAAAAAAA

  • Nandacolucci Postado em 15/03/2020 - 22:45:46

    Queria da um chute na bunda da steph para ela parar no Japão kkkk respeita o relacionamento dos outros.. CONTÍNUAAAAA

  • Nandacolucci Postado em 14/03/2020 - 23:57:47

    Cap mais que perfeitoooo, até que enfim se resolveram... CONTINUAAAA

  • Nandacolucci Postado em 12/03/2020 - 23:00:07

    Esses dois a cada momento me matam mais de fofuraaa.. CONTINUAAAAAAAAAA

  • Nandacolucci Postado em 11/03/2020 - 13:47:53

    Aiii manooooo esse poncho Amoo.. só acho que tá na hora dela contar a vdd pra ele. CONTINUAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

  • Nandacolucci Postado em 10/03/2020 - 18:08:30

    Bebida entra às verdades sai..e eu estou Infartando em 3...2...1 CONTINUAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

  • Feponny Postado em 10/03/2020 - 09:52:07

    Como assimmm na melhor parte vc paraaaaa continuaaaaaaaa


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