Fanfics Brasil - Capítulo 50 Espero Por Você... AyA [FINALIZADA]

Fanfic: Espero Por Você... AyA [FINALIZADA] | Tema: Anahí, Poncho


Capítulo: Capítulo 50

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Durante o jantar, contei a Poncho sobre a conversa que tive com meus pais. Achei que ele fosse lançar uma faca na parede quando contei sobre a atitude da minha mãe.


— Sério — eu disse. — Não fiquei surpresa. Ela sempre foi... fria, e isso só piorou com os anos.


A tensão de Poncho era visível.


— Você é mais boazinha que eu.


Dei de ombros. Ele não pensaria assim, se participasse dos meus diálogos internos.


— Fico feliz por ter conversado com eles. E meu pai? A história da dança foi sua maneira de demonstrar algum tipo de arrependimento. Pelo menos, ele entendeu o que eu disse, sabe?


Ele concordou balançando a cabeça.


— Então, como se sente a respeito disso? Boa pergunta. Encostei na cadeira.


— Não estou sentindo muita coisa. Como eu disse, fico feliz por ter feito isso, mas não sei. É como ter que ir ao dentista. Você não quer, mas sabe que precisa, e depois, você fica feliz por ter ido.


Estendendo as mãos sobre a mesa, ele segurou nas minhas.


— Ainda quer ver Molly amanhã?


— Quero. — Tinha verificado meu e-mail depois de marcarmos nossa viagem e encontrei um que era dela. Não foi difícil. Havia muitos. Mandei uma mensagem rápida explicando que estaria na cidade e que queria vê-la. Fiquei parcialmente surpresa quando ela respondeu, na mesma hora, que concordava.


— Eu ainda quero vê-la.


Poncho desviou o olhar, mandíbula tensa. Ele não era muito a favor da ideia, mas me apoiava, independentemente de qualquer coisa. Esse foi um dos momentos em que me dei conta de quanto fui sortuda por atropelá-lo no corredor da aula de Astronomia. Eu precisava perceber isso mais vezes.


E precisava dele, tipo necessitava dele.


Não queria mais falar sobre meus pais ou sobre minha visita pendente a Molly. Queria mostrar a Poncho o quanto eu o amava. Não porque era isso que eu imaginava que deveria fazer, mas porque era o que eu queria.


— Pronto para ir embora? — perguntei, com o coração acelerando. Pagamos a conta e fizemos a pequena viagem de volta ao hotel. Ainda era cedo, e, estando tão perto de Houston, havia muita coisa para mostrar a Poncho, mas eu não queria perder nenhum tempo. Queria ficar só com ele.


Poncho sentou-se na beirada da cama, com a aba do boné virada para trás, e começou a mexer nos botões do controle remoto. As cortinas estavam fechadas na grande janela do outro lado do quarto e apenas um raio de sol a penetrava.


— Vou tomar uma ducha rápida.


Peguei minhas coisas e fui para o banheiro.


Ele olhou para mim longamente, abrindo a boca e meneando a cabeça. Uma certa luz preencheu seus olhos, causando um arrepio em mim. Sorri e corri ao banheiro. Fechando a porta, coloquei meu nécessaire sobre a pia. Não tinha trazido as roupas e me perguntei se Poncho havia notado.


E se houvesse, o que será que estava pensando? Na mesma coisa que eu?


Tomei um banho rápido, tirando de mim aquele cheiro inevitável da viagem. Aproveitei o momento para afastar a conversa com meus pais do pensamento. Não demorou muito. Minha pulsação já estava agitada e meu corpo inteiro concentrado em Poncho.


Saindo do banho, enrolei a toalha em volta do peito e penteei os cabelos. Meu estômago estava colado nas costas, como se eu estivesse numa montanha-russa. Escovei os dentes e, em seguida, não havia mais nada a fazer para ficar procrastinando.


Abrindo a porta, encontrei Poncho no mesmo lugar, porém, agora, ele estava deitado de costas, com as pernas penduradas na beirada da cama. O boné estava ao seu lado e o controle remoto em cima da barriga.


Parei na porta.


Poncho virou a cabeça e, imediatamente, sentou-se. Cachos de cabelo escuro caíram sobre sua testa, roçando nas sobrancelhas. Por baixo dos cílios grossos, os olhos tinham um tom castanho claro.


Com a pele formigando como se tivesse milhares de alfinetes, caminhei até onde ele estava sentado. Inclinou a cabeça para trás, engolindo em seco, quando parei na frente dele, meus dedos segurando o nó da toalha.


Seus cílios baixaram e os lábios se separaram.


— Anahí.


Colocando uma mão no ombro dele, subi na cama, com um joelho de cada lado de suas coxas. As mãos dele tocaram meus quadris cobertos pela toalha.


— Poncho?


Seus lábios se levantaram nas laterais e a covinha começou a aparecer na bochecha esquerda.


— O que vai aprontar?


— Nada — respondi, reconhecendo a falta de ar em minha voz. — Tudo.


— São duas coisas opostas.


— Eu sei. — Sentei-me em seu colo, tremendo quando senti a ereção através da calça jeans apertada contra meu calor. — Me beija?


Não esperei por uma resposta. Curvei a cabeça para a frente e toquei seus lábios uma, duas e outras tantas vezes, deslizando a ponta da língua sobre seu lábio inferior e depois dentro da boca. Seu toque nos meus quadris ficou mais intenso, mas eu estava totalmente no controle ao fazer com que sua boca se abrisse e aprofundar o beijo. Seus lábios vieram até os meus para me acompanhar. Tive certeza de que ia derreter sobre ele, sobre a cama.


— Me toca? — Meus lábios roçaram nos dele. — Por favor. Poncho obedeceu.


Ele deslizou as mãos sob a toalha. As duas estavam nas minhas coxas, subindo e descendo lentamente. Cada subida aproximava mais seus dedos de onde eu o queria desesperadamente. Uma parou no dorso da minha coxa, enquanto a outra chegou irresistivelmente perto do meu âmago.


— Agora — eu disse, levantando a cabeça.


Poncho riu ao subir um pouco mais os dedos. Suas falanges roçaram minha umidade e, depois, recuaram. Um gemido de frustração saiu de mim.


— O que você quer? — perguntou ele, com aqueles cílios escondendo os olhos.


— Quero que você me toque.


Outro alarme falso quando suas falanges me tocaram novamente e ele recuou, deslizando a mão pela perna.


— Estou tocando você, meu anjo.


— Você sabe o que eu quero dizer.


— Não sei.


— Por favor. — Encostei a cabeça na dele. — Por favor, me toque, Poncho.


Poncho inclinou a cabeça para trás de novo. Nossos narizes se encostaram e, em seguida, os lábios.


— Bem, quando fala assim, acho que entendo o que quer dizer.


— Finalmente — gemi.


Ele riu novamente e, depois, mordiscou meu queixo, enquanto sua mão se percorria a parte de dentro da minha coxa. Eu me contraí quando ele alcançou o ponto com a mão cheia.


— Assim?


— Sim.


Seus lábios tocaram o meio da minha garganta ao mesmo tempo que o dedo deslizou para dentro de mim.


— E assim?


Meus olhos se fecharam e minhas costas se curvaram.


— Isso.


Poncho recuou um pouco a mão e tocou minha saliência com o polegar. Perdi o fôlego quando ele enfiou outro dedo dentro de mim e seu corpo ficou tenso sob o meu.


— E o que acha disso?


Forcei o quadril para a frente, gemendo ao sentir meu corpo esquentar.


— Isso. Assim está ótimo.


— Está ótimo? — murmurou, com os dedos fluindo.


Outro gemido escapou de mim, mas eu queria mais. Queria senti-lo dentro de mim, precisava que ele viesse. Um desejo selvagem nasceu da luxúria e de algo muito, muito mais forte. Abri os olhos e me concentrei nele. Lentamente, desfiz o nó da toalha e deixei que ela escorregasse pelas minhas costas, caindo no chão.


A mão de Poncho parou e sua respiração acelerou. Ele trouxe a mão livre para cima, segurando meu seio.


— Caramba, Anahí...


Coloquei minha mão sobre a dele, com o coração palpitando.


— Não pare.


O polegar dele se concentrou em meu mamilo duro e ele rosnou:


— Nem pensei em parar.


— Não foi o que quis dizer — sussurrei. Descendo minha outra mão, encontrei o zíper da calça dele. — Eu quero você, Poncho.


— Você me tem — gemeu. — Você me tem por completo.


Um sorriso de satisfação apareceu quando envolvi seu punho com os dedos. Com um nível de controle que eu não sabia que tinha, tirei a mão dele das minhas coxas.


— Eu quero você de verdade. — Abri o botão de sua calça jeans e baixei o zíper. Meus dedos analisaram sua rigidez e ele estremeceu. — Você não me quer?


— Mais do que você imagina — disse ele, baixando os olhos quando o segurei com a mão. Ele gemeu. — Anahí...


Eu o soltei, só o tempo de tirar sua camiseta e jogá-la de lado. Ele tinha uma pele toda dourada e músculos definidos.


— Eu quero isso, Poncho.


Ele segurou meus quadris, com o peito subindo intensamente.


— Tem certeza, Anahí ? Porque, se não tiver, não precisamos... Silenciando-o com um beijo, deslizei minhas mãos sobre o peito dele.


— Tenho certeza.


As mãos dele agarraram meu quadril e, então, em um movimento forte, ele me colocou de costas e veio por cima de mim, com os olhos brilhantes e intensos. Aproximou o rosto de mim, reivindicando meus lábios com um beijo febril, cheio de paixão. Então, ficou de pé, devorando-me com um olhar que me derreteu, enquanto arrancava a calça. Meu olhar percorreu seu peito, a tatuagem, o abdômen perfeito e, depois, mais para baixo. Poncho era imenso e uma parte estranhamente ingênua de mim ficou se perguntando como aquilo daria certo.


O olhar faminto de Poncho passeou pela minha pele nua. Meu coração palpitava instavelmente, a ansiedade causava um frio na barriga.


— Eu podia ficar olhando para você por toda eternidade. Nunca me cansaria.


— Mesmo quando eu envelhecer?


— Mesmo assim.


Então ele foi descendo, roçando os lábios nas minhas pernas e barriga. Chegou ao peito, sugando e dando mordidas leves até meus seios parecerem pesados e inchados. Poncho se perdeu no tempo, movendo-se lentamente sobre mim, lambendo cada centímetro da minha pele, como se procurasse memorizar meu corpo ou reivindicá-lo. Eu não estava nem aí. Ele podia ficar ali o resto da vida. Um calor intenso se formou no meu estômago e se espalhou mais para baixo, gerando uma ânsia gloriosa. Pela primeira vez, eu não estava com medo ou insegura quanto ao desejo em pleno despertar. Queria explorá-lo. Queria que Poncho o explorasse.


Meu corpo procurava o dele, ansioso e tenso a cada expiração, cada gemido e choramingo. O desejo, poderoso e dominante, se espalhava por mim. Eu jamais tinha me sentido dessa forma.


Poncho trouxe os lábios até os meus, apoiando-se no braço e mergulhando continuamente na minha boca, enquanto gentilmente enfiava um e depois dois dedos. Logo eu estava corcoveando debaixo dele. Então, levantou a cabeça e pude ver algo de provocante em seu olhar — selvagem. Espelhava o que eu sentia por dentro. Ele me excitou até o limite e, lentamente, retirou os dedos.


Eu reclamei:


— Poncho.


Ele riu ao deslizar para baixo pelo meu corpo, e então senti sua boca em mim, a língua movendo-se até eu perder a cabeça e meus quadris impulsionarem sem controle. Era como se eu estivesse flutuando, enlouquecida de necessidade, e, quando ele passou os dedos sobre minhas terminações nervosas, eu gozei e gritei seu nome.


Poncho subiu rapidamente, com os olhos fixos em mim enquanto meu corpo tremia. Ele afastou minhas coxas e senti uma pontada de incerteza, de frieza e escuridão, mas ignorei o que quer que fosse. Eu estava pronta. Sua ereção pousou sobre mim e, então, deslizou para dentro, só a ponta.


— Eu te amo — disse Poncho, suavemente, com uma mão espalmada no meu rosto. — Eu te amo muito.


Envolvi-o com um braço.


— Eu te amo.


Ele me beijou profundamente e desceu uma mão até meu quadril, impulsionando o dele para a frente. Uma dor aguda e penetrante se espalhou por mim. Lágrimas de surpresa escorreram dos meus olhos e congelei com a incrível pressão de plenitude.


— Você está bem? — ele sussurrou, ficando imóvel. Acenei com a cabeça e disse que sim.


Os olhos de Poncho procuraram os meus ao mesmo tempo que o braço dele tremia diante do meu. Ele permaneceu imóvel, enterrado lá dentro de mim, e trouxe a boca à minha. Ele me beijou lenta, terna e tão profundamente que senti um tipo diferente de lágrimas surgindo nos meus olhos. Meu peito se encheu de amor e, depois, finalmente, a dor desvaneceu e a pressão dentro de mim começou a ficar boa. Hesitante, levantei os quadris.


Ele gemeu.


— Any...


Fiz de novo, impulsionando-me para junto dele. Segurou meu quadril, forçando-se para a frente, arrancando um grito de prazer de mim. Agarrei seus ombros ao envolver sua cintura com as pernas, trazendo-o mais a fundo. Ele se movia sobre mim, dentro de mim, a intensidade aumentando até se tornar um ritmo frenético. Minha cabeça girou com a satisfação crescente em mim. Ele acelerou o movimento e pude sentir seu toque em toda parte, a boca em meus seios, um prazer penetrante. Com os quadris em movimento, Poncho desceu uma mão entre nós, o que foi o máximo. Joguei a cabeça para trás, tremendo em volta dele. O momento foi incrível. Os espasmos chacoalharam meu corpo em ondas tensas e sensuais.


— Anahí — ele grunhiu meu nome, enterrando a cabeça no meu ombro. Dois impulsos rápidos e ele gozou quando o último dos tremores atravessou meu corpo.


Os corações pulsavam juntos, nossa pele escorregadia de umidade. Minutos se passaram, talvez horas. Não sei. Quando ele saiu lenta e cuidadosamente, beijou- me de um jeito que, penso, nunca me beijara antes.


— Isso foi... não tem palavras. — Ele meneou a cabeça, com os olhos brilhantes. — Você está bem?


— Perfeita — respondi, espalmando as mãos em seu rosto. — Você foi perfeito.


Poncho mergulhou a boca na minha.


— Só porque estou com você.



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Autor(a): Alien AyA

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 50



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  • Nandacolucci Postado em 23/03/2020 - 21:46:11

    Momento mais que ideal para ela contar oq aconteceu com ela no passado.. pior favor faz maratona especial de quarentena kkkk CONTINUAAAA

    • Alien AyA Postado em 23/03/2020 - 23:10:52

      Nanda não tem como fazer especial de quarentena pois a fanfics termina no capítulo 52, e também a pessoa aqui tá tendo que trabalhar enquanto tá todo mundo em casa! :(

  • Nandacolucci Postado em 22/03/2020 - 01:11:41

    Esse segredo deve ser muitooooooooooooo cabeludo e drástico para tantoooo mistério, sério. AMEI os presentes de dia dos namorados muito criativo...CONTINUAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

  • Nandacolucci Postado em 18/03/2020 - 23:53:17

    Não sou muito a favor da violência mas faria o mesmo que o poncho se soubesse que minha irmã tá apanhando de macho babaca, agora só acho que esse é o memento ideal pra a Anny contar o segredo dela ficar escondendo só vai afastar eles, e eu estou mega curiosa para saber oq foiiii... CONTINUAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

  • Nandacolucci Postado em 17/03/2020 - 00:07:21

    ainda bem que ser entregaram de uma vez foi complemente perfeitooooooooooooo.. CONTINUAAAAAAAA

  • Nandacolucci Postado em 15/03/2020 - 22:45:46

    Queria da um chute na bunda da steph para ela parar no Japão kkkk respeita o relacionamento dos outros.. CONTÍNUAAAAA

  • Nandacolucci Postado em 14/03/2020 - 23:57:47

    Cap mais que perfeitoooo, até que enfim se resolveram... CONTINUAAAA

  • Nandacolucci Postado em 12/03/2020 - 23:00:07

    Esses dois a cada momento me matam mais de fofuraaa.. CONTINUAAAAAAAAAA

  • Nandacolucci Postado em 11/03/2020 - 13:47:53

    Aiii manooooo esse poncho Amoo.. só acho que tá na hora dela contar a vdd pra ele. CONTINUAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

  • Nandacolucci Postado em 10/03/2020 - 18:08:30

    Bebida entra às verdades sai..e eu estou Infartando em 3...2...1 CONTINUAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

  • Feponny Postado em 10/03/2020 - 09:52:07

    Como assimmm na melhor parte vc paraaaaa continuaaaaaaaa


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