Fanfic: GAJ - Justiça alternativa | Tema: Policial, universo alternativo

É, eu sei que não adentraria na área do trâmite que levou essa força a ser criada, mas devo reconsiderar minha decisão e explicar um pouco da criação deste “4° Poder”.

No Brasil, nossa política deixou de servir ao povo a muito tempo, passando a colaborar com os interesses de pessoas ricas, com poder e de grandes empresários. E felizmente, aqui estou eu, alguém com dinheiro.

É absurdamente incrível o quão rápido se aprova algo sem a mínima revisão do projeto quando você oferece, junto ao papel do projeto, alguns milhões de dólares em alguma conta na Suíça. Isso apenas confirmava que eu estava certo. Mas antes, precisaria haver manipulação do povo para o projeto ser aprovado.

 Primeiro, uma publicação de uma petição em algum grupo de radicalistas por aí, após isso, replicando a postagem em grupos criados pela população, e chegando aos famigerados “grupos da família”. 

 O projeto fascinou tanto o povo que via no GAJ uma solução quase lúdica, a petição bateu 140 milhões de assinaturas em apenas 5 meses. Após isso, foi necessário passar pelo congresso, o que foi fácil, alguns milhões daqui outros pra cá e a maioria da casa ficou acordada, alguns que ainda cumpriam com seu papel de honestidade, negaram o dinheiro porém revisaram um projeto com informações omitidas.

 Eu sei, deve estar pensando:  “Como assim, uma força para levar justiça corroborando com a corrupção!?”.

Esse simplesmente era o único jeito, porém, mais tarde, as práticas destes políticos seriam cobradas em uma ação, feita pelo próprio GAJ.

 As coisas com a presidência foram facilmente acertadas e, em apenas 1 ano e meio, fora criado o Grupamento de Aplicação da Justiça, reconhecido como um “4° Poder”. Totalmente independente do estado, porém, recebendo verba do mesmo, nossos veículos e fardas eram totalmente revestidas com o N-Kevlar, nossos armamentos, modernos.

 A seleção de pessoal era feita por um curso pior que o COEsp, e a taxa de desistência beirava os 90%, por isso foram feitos mais de 10 cursos para chegar a um contingente satisfatório. Nossas forças eram retreinadas, com um novo olhar, o olhar de servir a sociedade. A corrupção era impraticável uma vez que todos eram monitorados e suas ações gravadas, fora o fato de que o GAJ não lidava com patrulhamento, como a convencional, mas sim com apoio e suporte, investigação e manutenção da lei em alguns casos. 

 Nós possuíamos apenas 10 juízes, capacitados por mim pessoalmente. Tudo era extremamente organizado, agora, só precisávamos partir para a ação.