Fanfics Brasil - Arrisque-se A Stripper ---- Portinon ( ayd)

Fanfic: A Stripper ---- Portinon ( ayd) | Tema: Anahí & Dulce


Capítulo: Arrisque-se

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                          Dulce POV


 


 


Levei as mãos para o fio que amarrava o roupão, e sem tirar os olhos dos de Anahí, deixei que o mesmo caísse aos nossos pés.


Anahi olhou no fundo de meus olhos de forma tão intensa que eu poderia me sentir fraca. Eu não sabia se aquilo era certo, eu só faria o que realmente queria aquela noite.


- Se não quiser, eu paro. – falei me inclinando para aspirar lentamente à pele de seu pescoço.


Ela tinha um cheiro tão bom, uma mistura adocicada com o fresquinho de quem havia acabado de sair do banho. Eu beijei seu pescoço e levei as mãos até sua cintura apertando a mesma com força contra mim.


- Você quer, Anahí? – sussurrei para ela que fechou os olhos ao sentir meus lábios em sua pele. – Seja minha essa noite. Diga-me, você quer?


- Sim... eu quero. - Anahí sussurrou quase em um gemido.


Subi com uma das mãos pela linha de sua coluna,até chegar em sua nuca, onde delicadamente entrelacei os dedos em suas madeixas escuras puxando seu rosto em direção ao meu. Levei o corpo nu de Anahí contra a parede fria, fazendo a mulher arfar ao sentir meu corpo pressionado contra o seu.


- Eu sei que você quer, não precisa dizer mais nada. Apenas sinta. – Sussurrei de forma lenta e sensual em seu ouvido.


Puxei por seus cabelos deixando seu pescoço a mercê de minha boca, que trilhou o mesmo com seguimentos de beijos e chupadas demoradas. Sua pele morena era tão macia, e sensível que a vermelhidão se fez logo presente. Eu pude sentir os pelos de seu corpo eriçarem no exato momento que a minha língua deslizou por seu ponto de pulso com certa pressão.


Anahí deslizou as pequenas mãos por minhas costas, cravando as unhas sobre o tecido molhado da blusa enquanto eu subia com os beijos de seu pescoço para o lóbulo de sua orelha, no qual chupei com pressa. A morena arfou com vontade, soltando um quase gemido que me deixou completamente molhada.


- Tire isso de uma vez! – Sussurrou a mulher perdida em desejo.


Soltei um sorriso malicioso para Anahí, que me encarava com aqueles olhos azuis quentes e tão familiares.


- Tire para mim, Portilla.


Anahí não se fez de rogada, levou as mãos aos botões e os desfez um a um, sem tirar os olhos dos meus. Ao terminar, a mulher subiu com as mãos até meus ombros retirando lentamente o tecido de meu corpo, admirando cada parte desnuda de meu corpo. Eu me sentia quente, em brasas sob seu olhar carregado em luxúria.


Com agilidade, todas minhas roupas foram ao chão, deixando-nos completamente nuas naquele quarto escuro. A penumbra da noite a deixava tão sexy, destacando suas sinuosas curvas sobre a pouca luz que as luminárias ofereciam.


Beijei sua boca de forma intensa, e Anahí retribuiu à altura. Entreabriu os lábios permitindo passagem de minha língua que deslizou sobre a sua com gana. Travamos uma batalha para quem dominava e eu ganharia. Porra, ela tinha um beijo tão bom!


Suas mãos subiam e desciam com pressa, apertando meu corpo contra o seu. Com rapidez, eu guiei a mulher junto de mim até a pequena cama daquele quarto.


Joguei o corpo da morena sobre a cama macia com força. Fitei o mesmo pedindo para Deus que aquilo não fosse um sonho, porque se fosse, eu não queria acordar até fazer aquela mulher gozar. Engatinhei sobre ela,encaixando nossos corpos de forma tão perfeita que eu não pude evitar o gemido rouco que escapou por meus lábios.


Trocamos olhares intensos e quentes, era incrível a conexão que mantínhamos através dos mesmos. Eu beijei seus lábios tão delicados, e trilhei de seu pescoço, até o vale de seus seios durinhos. Anahí arfou no exato momento que envolvi seu mamilo com a boca. Eu os chupei com uma vontade arrebatadora que fez a mulher gemer, apertando os dedos entre meus cabelos em suplica.


- Oh, céus, Dulce! Por favor - ela gemeu, inclinando-se para frente, oferecendo a mim mais de seu corpo.


Eu nada falei, apenas continuei meu trabalhodeslizando a língua por sua pele macia, sugando de seu seio, enquanto a outra mão massageava o outro com certa agressividade que fazia a morena se contorcer.


Eu tinha fome, fome de seu corpo que há tanto tempo se escondia de mim. Deixei os seios de Anahí avermelhados e extremamente sensíveis, para descer para seu abdômen lisinho, distribuindo beijos e mordidas por toda extensão.


- Você é tão maravilhosa,srta. Portilla... eu não vou mais conseguir parar. – falei entre um beijo e outro.


A mulher se contorcia quase em súplica para que os beijos descessem para onde seu prazer era mais intenso. Porém aquela ainda não era a hora certa. Continuei com o ritmo que estava, eu não queria que aquele momento fosse puro ato sexual. Por algum motivo desconhecido, eu sentia que seria algo importante.


Deslizei os lábios de sua barriga até chegar sobre seu sexo molhado. Anahí tinha um cheiro bom, tão feminino. Céus! Eu me perderia mil e uma vezes no corpo daquela mulher! Beijei devagar a parte interna de suas coxas, deslizando a língua pela sua virilha lisinha. Anahí arqueou o busto para frente,fitando-me quase raivosa por tamanha demora.


Sobre seus olhos soltei um sorriso malicioso,provando de seu gosto divinamente delicioso.


- Oh! Deus... – exclamou a morena quando dei uma única chupada em seu sexo molhado.


- Clame por Deus, Anahí, só te largarei quando estiver exausta.


Eu a chupei, com toda vontade que possuía em mim. Anahí se contorceu de forma prazerosa, me excitando de uma maneira descomunal. Suas unhas deslizavam por meu ombro até encontrar o couro cabeludo no qual apertou, provocando uma dorzinha prazerosa que apenas me impulsionou para continuar.


Segurei firme em suas coxas, deixando a mulher totalmente aberta para mim, para logo envolver seu clitóris com a ponta dos lábios.


Anahí arqueou seu corpo, fitando-me com uma expressão de prazer que me enlouqueceu.


Eu deslizei a língua sobre seu ponto de prazer de forma circular e constante. Sentindo o cheiro bom que emanava daquela mulher.


- Você é deliciosa,srta. Portilla.


- Oh, Dulce! Isso...- choramingou.


Eu soltei uma de suas coxas, e deslizei as mãos por seu abdômen até chegar sobre um de seus seios, no qual apertei manhosamente,prendendo um dos mamilos entre os dedos. A mulher, no mesmo momento, gemeu com tanta vontade que eu me senti fraca, eu poderia gozar apenas em ouvir seus gemidos tão sofridos e ao mesmo tempo prazerosos.


Por Deus!Aquele era meu fim.


- Eu preci-so de mais...por favor! – exclamou a morena em agonia. Suas mãos hora ou outra apertavam a pele de meus ombros.


Eu lambi uma, duas, três vezes o seu sexo lentamente. Com a ponta dos dedos eu separei as pequenas dobras massageando a mesma sem pressa. As mãos de Anahí repousaram sobre os lençóis brancos, seu peito subia em descia em uma respiração pesada e falha.


- Diga-me, você quer mais? – sussurrei para ela.


Ela assentiu rápido, sem falar absolutamente nada.


- Fale! Diga o que quer.


A morena me fitou, seus olhos estavam escuros e quentes. Aquela, por algum momento, me lembrava Giovanna. Mas eu não pensaria nela agora, era Anahí ali. 


- Diga! – soltei uma pequena lufada de ar


sobre seu sexo pulsante.


- Oh, por Deus! Me foda, Dulce! Por favor...


Soltei um sorriso involuntáriou vir tais palavras de uma boca tão doce era como entrar em caminhos diferentes. Anahí Portilla poderia ser tão sexy como Giovanna. Eu deslizei os dedos, mergulhando no centro úmido daquela morena, para voltar para cima do seu clitóris inchado,no qual massageei com certa pressão, que não seria o suficiente para fazê-la gozar. Eu via sua agonia, seu desespero em chegar ao ápice, e não a torturaria mais.


Mergulhei o indicador e o do meio dentro daquela mulher que abriu a boca em um perfeito "O" ao sentir.


- Dulce! – sussurrou ela quase sem voz.


Anahí mordeu os lábios, levando as mãos que estavam sobre o lençol para seus seios.


Aquela seria a visão do paraíso se existisse algum. Meus dedos entravam e saiam de dentro dela numa velocidade constante, e para aumentar a intensidade de seu orgasmo, eu a chupei.


- Massageie seus seios – ordenei.


Ela não demorou a começar uma massagem rápida e desesperada sobre seus seios pequenos e durinhos, enquanto eu a fodia de dois jeitos. Seu corpo se movia sem controle, procurando cada vez mais um contato forte.


- Oh! Isso! Porra!


Eu chupei o pequeno clitóris sem parar, enquanto meus dedos entravam e saiam depressa. Seu corpo numa rapidez iniciou o processo, ela estava entrando em um orgasmo. Constatei ao sentir meus dedos serem pressionados em seu interior, e a morena passou a gemer mais alto, seu corpo se movia rápido e desesperado. Mas eu não parei, eu a fiz minha até sentir seu gozo escorrer por meus dedos no qual lambi até a última gota.


E aquele não seria o fim, eu deitei sobre a mulher ofegante, e beijei sua pele suada, até chegar a seus lábios. Virei o corpo de Anahí fazendo a mulher sentar sobre mim. Aquela era a visão mais bonita que eu poderia ter daquela mulher. Anahí estava completamente nua, seus cabelos estavam desgrenhados virados apenas para um lado, seu rosto tinha uma expressão ousada. Eu podia ver em seu pescoço marcas vermelhas, cobertas por algumas gotas de suor que escorriam pelo vale de seus seios tão deliciosos.


Eu me inclinei até poder olhar em seus olhos misteriosos. E, com uma mão, puxei por seus cabelos e tomei sua boca em um beijo feroz.


Nossas línguas quase brigavam para sugar tudo uma da outra. Eu desci as mãos sobre sua bunda volumosa e a movi para frente para trás. Ela havia entendido minha intenção, pois no exato momento, passou a roçar o corpo no meu lentamente provocando um atrito intenso sobre meu sexo.


Eu arfei, cravando as unhas nas costas da morena que chupava o lóbulo da minha orelha com devoção. Eu podia ouvir sua respiração pesada e ofegante em meu ouvido. Porra, eu estava totalmente encharcada! E Anahí, a cada instante, se movia com mais velocidade,esfregando seu sexo no meu com força.


- Ohh! – soltei sem querer.


Meu gemido foi o suficiente para fazê-la ir mais rápido. Seu sexo ia de encontro ao meu,despejando o líquido doce que emanava da mesma com uma pressão gostosa.


- Faça mais rápido. – falei cravando as unhas na sua bunda.


Anahí me empurrou na cama, fazendo-me ficar totalmente deitada. A morena de forma ousada levantou uma de minhas pernas, se encaixando no meio dela, deixando nossos sexos agora totalmente colados. Com uma das mãos, a mulher se apoiou em minha coxa que estava suspensa e com a outra se apoiou na cama. Começando assim um vai-e-vem intenso sobre mim.


Eu sentia todas minhas terminações nervosas vibrarem. Anahí se esfregava em mim com tanta vontade, provocando um prazer intenso que eu jamais poderia imaginar sentir. Ela era divina, a morena fazia rápido e constante, era enlouquecedor. 


- Oh! – ela gemeu.


Eu não ia aguentar muito tempo, mas ela não parou. Eu podia ver seu corpo suar ao se movimentar, minhas mãos apertavam com força os lençóis da cama, e hora outra a pele macia de Anahí.


- Céus, Ana-hi! Você é fodidamente boa! Eu vou gozar a qualquer momen-to...


Aquele quarto parecia ser pequeno, o ar estava quente e pesado. Uma espécie de frenesi atingiu meu corpo, trazendo vibrações de meu sexo até os dedos pés. Eu estava me contorcendo, forçando contato com o sexo encharcado de Anahí que se esfregava em meio a tantos gemidos.


- Dulce...eu vou gozar. Oh,porra! – ela falou em desespero, me fazendo gozar violentamente.


Eu havia perdido o controle de meu corpo, ele se movia com rapidez procurando saciar aquela vontade devastadora junto a ela. Eu apenas senti os líquidos quentes derramarem lentamente entre nós.


Anahí se debruçou sobre mim, seu corpo estava quente e suado. A mulher encaixou o rosto na curva de meu pescoço, deixando-me sentir sua respiração descompassada. Eu não estava diferente, meu peito subia e descia ofegante.


- Você é maravilhosa,srta. Portilla... Deus...-sussurrei com o pouco de força que havia em mim.


Ela devia estar sorrindo, Anahí de forma manhosa, soltou alguns beijos em meu pescoço. Será que a mulher era insaciável?


- Se me disser que quer continuar, eu vou achar que você é insaciável.


- Eu quero, Dulce, e quero agora. – ela falou lentamente.


Será que ela poderia ser mais perfeita? Anahí desceu com os beijos de meu pescoço, onde deu pequenas mordidas para se por à disposição de meus seios. A morena com os olhos grudados nos meus, chupou com tanta devoção um de meus seios. Eu fechei os olhos, mordendo os lábios. Guardando dentro de mim a vontade que eu tinha de gemer, ao vê-la fazer aquilo. Eu espremi os olhos e quando abri vi Giovanna.


Céus! Giovanna?


Fechei os olhos novamente para enxergar Anahí degustando prazerosamente de mim.


Eu estava ficando louca! Balancei a cabeça negando. Eu não queria mais pensar em Giovanna, Anahí era boa e até melhor que ela. Disso eu não tinha dúvida.


Levei as mãos até os cabelos levemente ondulados de Anahí, apertando os mesmos com força fazendo a mesma continuar. Eu estava tão sensível que poderia gozar só com aquilo. Mas ela havia parado. A morena desceu com os beijos molhados por meu abdômen, lambendo cada cantinho com gana,até parar sobre meu sexo. No qual delicadamente encostou seus lábios, beijando com carinho.


Eu senti vontade de gritar quando sua língua se moveu sobre meu clitóris inchado... porra,era uma sensação tão boa! Ela lambia depressa e sem parar.


- Hmm! Isso! Chupe, Anahí, chupe-me .


Eu gemia com vontade. Como uma usuária, eu dependia de seus toques, sua boca e do prazer que ela me proporcionava. Com a pontinha da língua ela fazia movimento circulares sobre meu sexo sem parar.


- Oh Deus, você quer me enlouquecer...


Eu sentia meu corpo fraco, e mesmo assim, queria mais. E como se ela soubesse a hora certa, Anahí aumentou a pressão de sua língua fazendo-me inclinar para assisti-la. Com a ponta dos dedos ela abriu meus lábios inferiores e penetrou com a pontinha da língua em um vai-e-vem constante, para logo voltar a língua sobre onde eu mais sentia prazer.


- Você é tão gostosa, Sra. Savinon. – falou provocante.


Foi demais para mim! Ver Anahí Portilla me chupando de forma sensual era alucinante. E a mesma ainda me chamava de tal maneira? Foi o suficiente para entrar em um orgasmo destruidor. Eu arquei a cabeça para trás sentindo meu corpo inteiro se convulsionar, e com fome ela chupou com força.


- Oh! Oh! – falei agarrando em suas madeixas escuras, forçando sua cabeça naquela região.


E ela não se fazia de rogada, sugou até a ultima gota do meu gozo que escorria. Anahí se inclinou, engatinhando sobre mim, para então beijar meus lábios, fazendo-me sentir o próprio gosto vindo de seus lábios que deslizaram sobre os meus lentamente. A morena terminou os beijos devagar, mordendo a pontinha de meu lábio inferior para depois se aconchegar novamente em meus braços.


Eu deslizei as mãos sobre suas costas em um carinho calmo. Eu não sabia o que falar naquele momento, e resolvi que não falaria nada. Eu apenas deixaria acontecer o que estivesse destinado para nós duas.


- Se ficar fazendo isso eu irei dormir, Dulce –ela falou manhosa.


Soltei um sorriso fraco e continuei com o carinho.


- Durma Annie. Eu vou estar aqui quando acordar.


- Boa noite, Sra. Savinon.


- Boa noite,srta. Portilla. – falei sorrindo.


Depois de alguns minutos, a respiração de Anahí se acalmou.O quarto ficou em repleto silêncio, deixando-me apenas com a voz de meus pensamentos que imploravam por respostas.


O que aconteceria agora?


Eu fitei a moça que dormia com uma expressão serena. Meu Deus, o que você havia feito? Eu estava perdida. Com Anahí, as coisas fugiam de meus domínios, tudo acontecia sem eu ao menos poder parar.


Talvez eu não quisesse parar, talvez com ela eu esquecesse minhas obrigações, e de quem eu havia me transformado. Ela tinha o poder de me deixar leve, de me roubar sorrisos fáceis, de me fazer lembrar o que realmente era importante. Ela tinha o poder de quebrar a armadura que eu havia feito para me proteger.


Eu me sentia frágil, e completa.


Você pode entender? Quando você se sente segura e ao mesmo tempo frágil? Entregar-me aquela mulher era como entrar em terrenos desconhecidos, enfrentar a escuridão a procura de um objetivo que nem eu mesma sabia.


Porque eu me sentia tão bem com ela? O que ela tinha para me fazer ficar assim? Seria seu jeito meigo, sua voz doce, seus olhos misteriosos ou seu caráter. Se eu fosse pensar tudo que me atraía naquela mulher eu apenas chegaria a uma conclusão, pensando melhor eu chegaria a uma única duvida:


Seria amor?


 


[...]


 


             Anahi POV


 


 


Espreguicei-me sentindo uma dorzinha boa aquela amanhã. O tempo estava frio, mas o sol já invadia o quarto por cada fresta que havia, disso eu tinha certeza mesmo de olhos fechados. A luminosidade incomodava meus olhos que custaram para abrir. Deslizei a mão sobre o colchão macio não sentindo a mulher ao meu lado. Por Deus, será que eu havia fantasiado tudo aquilo?


- Dulce? – perguntei sentando-me na cama, não obtendo resposta. - Você está aí? – perguntei novamente.


Tudo estava silêncio.


Não era possível, eu estava totalmente nua, coberta apenas pelo fino lençol branco. Ela disse que estaria aqui quando eu acordasse.


Droga, Anahí!E se ela tivesse ido embora? E se tivesse se arrependido? Não... não era possível.


"Droga, como sou burra!" – Exclamei quase em desespero.


"Obrigada, tenha um bom dia!"


Ouvi a voz de um rapaz na direção da porta.


Inclinei-me a procura de onde vinha aquela voz, para logo ver Dulce caminhando em direção à cama com uma pequena bandeja.


Confesso que certo alívio tomou conta de mim ao vê-la ali. Ela sorria lindamente, estava vestida com uma calça cor de vinho e uma blusa preta de gola alta e manga comprida. 


- Posso saber onde arrumou essas roupas? – Perguntei com um olhar acusador que a fez rir.


- Troquei pelas suas roupas com a mulher do quarto ao lado.


- Você não seria capaz. – falei jogando uma almofada em sua direção.


- Se ficar tentando me acertar como seu café da manhã também.


Ela falou sorrindo colocando a pequena bandeja sobre a cama, empurrando em minha direção.


- Não é dos melhores, eu faço um café da manhã bem melhor. Mas é o que tinha aqui.


Dulce falou sentando-se ao meu lado.


- Ainda irei descobrir seus dotes culinários? – perguntei enquanto pegava a pequena xicara com café quente.


Dulce me olhava sem desviar a atenção com um sorriso de canto.


- Claro que vai,,Annie. Você vai ver no que mais sou boa.


Mordi os lábios, sorrindo.


- Isso foi tão convencido.


- Eu estou errada,srta. Portilla? Ou você não acha que sou boa no que faço?


Perguntou Dulce sugestiva. Fazendo-me soltar um sorriso sem jeito.


- Eu não vou responder isso. – falei tomando um gole do líquido quente.


Dulce se aproximou mais de mim, depositando um pequeno beijo em meu ombro, e outro em meu pescoço.


- Por quê?


Será que eu estava sonhando?


- Dulce... – falei envergonhada.


- Quero saber, responda-me. Sou ou não sou boa no que faço?


- Você se refere a quê? Posso saber?


- No que você quiser pensar,srta. Portilla.


Boa jogadora. Pensei.


- Você é boa, Dulce, você é muito boa em tudo que faz.


Ela soltou uma risada divertida deitando ao meu lado.


- Obrigada, mas eu já sabia.


- Idiota! – falei dando um pequeno tapa em sua perna.


A mulher riu, mas logo parou, nos deixando em um repleto silêncio. Senti uma de suas mãos deslizando lentamente pelas minhas costas nuas, como quem estivesse desenhando com a ponta dos dedos.


- Está cheia de marcas. – sussurrou ela.


- Eu não me importo.


- Não?


Eu neguei com a cabeça.


- Dizem que quando ficamos marcadas assim é porque a outra pessoa estava gostando bastante.


Ela abriu um largo sorriso, exprimindo seus olhos castanhos que estavam tão clarinhos essa manhã.


- Realmente. – confirmou. – A outra pesso agostou bastante.


Dulce se sentou novamente, distribuindo beijos por minhas costas até chegar em minha nuca. Fechei os olhos apenas deixando-me levar por seus carinhos. Por mais que eu sentisse medo do que aconteceria depois de sair dali, eu não queria parar. Eu não queria interromper um dos poucos momentos que a vida havia me deixado respirar sem preocupação.


- Gostou? – perguntei.


- Muito. – sussurrou a mulher em meu ouvido,fazendo todos os pelos de meu corpo arrepiarem. 


Dulce era tão boa com carinhos, seus toques eram suaves e ao mesmo tempo excitantes.


Eu me virei para ela que me encarou intensamente, descendo o olhar pelo meu corpo coberto apenas pelo lençol. Sua íris já estava assumindo uma tonalidade mais escura.


- Nem pense, temos que sair daqui. Preciso de roupas, Dulce.


- Pra quê se fica tão bem sem elas?


- Fico? Talvez eu devesse sair assim na rua. O que acha? – perguntei levantando da cama ainda enrolada no lençol.


- Nem pense,srta. Portilla. Suas roupas estão sobre a cômoda.


- Como conseguiu?


- Tenho meus contatos. – Ela falou convencida.


- Misteriosa.


- Faz parte do encanto.


- Está me enfeitiçando? – perguntei em tom de brincadeira.


- Como você descobriu? Sentiu a poção dentro do café?


Soltei uma risada divertida para ela. Dulce, às vezes, era tão diferente do que realmente parecia ser.


- Senti viu, tome mais cuidado da próxima vez.


- Ou? Irá fazer o quê,srta. Portilla?


- Isso é um segredo.


Sorri para a mesma e segui em direção ao banheiro. Em alguns minutos tomei um banho quente, pensando no quão bom estava sendo estar aqui com ela. Mas até que quando isso iria durar? Eu já havia quebrado a cara uma vez com Dulce, será que isso se repetiria?


Não pense nisso...não pense, disse a mim mesma por diversas vezes, mas era em vão. E se eu saísse agora, e ela dissesse que não queria mais continuar nesse jogo? Que a noite passada deveria ser esquecida? Talvez eu não aguentasse novamente. Talvez eu mesma devesse tomar essa atitude que cedo ou tarde viria à tona.


Vesti minhas roupas, secando meus cabelos com o simples aparelho que lá havia. Usei uma maquiagem leve que carregava na bolsa,e o perfume doce. Tudo deveria voltar ao seu normal, certo?


Respirei fundo e sai do apertado banheiro.


Encarando a mulher que falava no celular sem parar.


"Não seja inconveniente, Alfredo, Eu já estou descendo"


"Porque é tão teimoso? Se quiser pode ir, deixe um carro para mim"


"Então prefere esperar?"


"Muito inteligente, obrigada por trazer, Alfred"


"Anahí acabou de sair. Nos falamos depois, obrigada por me ajudar."


Dulce falou desligando a ligação. Estava explicado como ela havia conseguido as roupas. Assim que me encarou, a mulher soltou um sorriso largo.


- Pronta para voltar para casa,srta.? Alfred está a nossa espera.


- Sim, claro. Mas queria conversar com você antes de irmos.


- Precisa ser agora,Annie? Alfred já está a nossa espera desde cedo. – ela falou enquanto arrumava sua bolsa;


- Acho que sim.


- Tem algo errado? –  perguntou preocupada.


- Eu não sei. – falei andando em direção à janela. – Dulce, não vamos fingir que está tudo normal,porque não está.


- Eu não estou dizendo que está, Anahí.


- Isso é errado, o que vão dizer? – Perguntei nervosa


- Ninguém tem haver com nada.


- Não fale como se não existissem outras pessoas.


- Para mim não existe, e para você? Se está comprometida com alguém deveria ter pensado nisso ontem.


- Eu não estou comprometida com ninguém.


- Então pare de se preocupar Annie. Somos adultas, e donas de nossas vidas.


- O que vamos fazer agora?


Dulce me encarou por alguns segundos e então se aproximou, ficando a poucos centímetros de mim. Ela me passava tanta segurança em suas palavras, eu estava perdida em seus olhos que me fitavam de forma tão intensa.


- Faremos o que você quiser fazer.


- Você só pode estar...


- Ou o que eu quiser fazer – Me interrompeu ela, antes de beijar meus lábios.


Dulce me puxou lentamente pela cintura, unindo meu corpo ao dela de forma carinhosa.


Deslizou uma das mãos pelas minhas costas,subindo com a mesma até a nuca, puxando-me até unir seus lábios nos meus. Ela beijava-me lentamente como quem quisesse mostrar que estaria ali comigo. Depois de alguns segundos, Dulce pediu espaço para intensificar mais o beijo. E assim eu o fiz, eu podia sentir sua língua serpentear sobre a minha com maestria. Degustando de todas as formas possíveis aquele beijo que, confesso não querer que acabasse. Mas a mesma foi soltando minha cintura devagar, parando o beijo gradativamente, deixando nossos rostos colados.


Sobre a máscara de cílios eu puder ver seus olhos castanhos como esmeralda se abrirem em minha direção. Eu era fraca demais para recuar. Aquela mulher, com um simples olhar,me fazia perder o juízo.


- Estou ficando louca, Dulce.


- A loucura às vezes é o melhor remédio para um doente normal.


Ela sorriu e me puxou novamente para junto de si. E assim, eu deixei, deixei que mais uma vez ela me beijasse, que me fizesse sua até cansar. Eu não iria me importar com o depois.


Era perigoso? Totalmente. Mas a vida já havia sido injusta demais comigo. Uma decepção a mais ou a menos não faria falta, certo? E se numa dessas, nós acertássemos? A vida é feita de escolhas diárias, você precisa se arriscar. Ter coragem de enfrentar seus medos e seus obstáculos. Do que seria uma vida sem riscos? Uma maré calma, onde nada se moveria, e você se manteria intacto e infeliz.


Está com Dulce era como viver numa manhã ensolarada e ao mesmo tempo sofrer debaixo de um forte temporal. De uma hora para outra,tudo poderia desabar e destruir os planos feitos, era tudo tão incerto. Mas o que era certo? Quem pode dizer o que você deve ou não fazer?


Apenas você.


Então não pense duas vezes.


Faça.


Arrisque-se.


Viva.


A vida é curta demais para ser desperdiçada com medo, ou timidez. Não deixe que ela passe diante de seus olhos. Busque o que lhe faz bem.


Para mim, naquele instante, o que me fazia bem tinha nome e sobrenome.


Dulce María Savinon.


 



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Autor(a): Lene Jauregui

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 92



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  • tryciarg89 Postado em 28/07/2023 - 14:47:45

    Simplesmente linda,ameiii demais essa história, parabéns escritora

  • aleayd Postado em 08/09/2021 - 22:06:51

    Olá! Desculpe atrapalhar os comentários, mas estou passando aqui para deixar o link de uma fic que estou escrevendo. Se puderem dar uma passada lá, eu ficaria muitíssimo feliz! A fic é Portiñon. Até pq sou apaixonada por esse trauma. https://fanfics.com.br/fanfic/61398/o-poder-de-um-grande-amor-portinon

  • juuhfdiniz Postado em 06/04/2020 - 22:12:31

    Eu só tenho a agradecer por ter terminado essa história fantástica, eu realmente amei e quero parabenizar vc *-*! Beijos

  • raylane06 Postado em 03/04/2020 - 19:05:41

    Adorando

    • Lene Jauregui Postado em 03/04/2020 - 20:07:17

      Fico muito feliz amoré

  • raylane06 Postado em 01/04/2020 - 00:19:11

    Cadê vc

    • Lene Jauregui Postado em 01/04/2020 - 15:25:59

      Atualizei amoré, Desculpa a demora

  • raylane06 Postado em 31/03/2020 - 12:31:57

    nao consigo le ta cortando ...

    • raylane06 Postado em 31/03/2020 - 13:52:15

      Consegui pelo celular.

  • juuhfdiniz Postado em 31/03/2020 - 12:20:17

    Amei, perfeito, maravilhoso, divino! Continua por favor, está sensacional. Meus parabéns

    • Lene Jauregui Postado em 01/04/2020 - 15:26:54

      Fico felizona por vc ter gostado amoré. Isso me incentiva

  • raylane06 Postado em 30/03/2020 - 14:58:26

    Próximo capítulo e show..

    • Lene Jauregui Postado em 31/03/2020 - 11:59:57

      É isso, postado amoré. Espero que goste

  • leticiaklyn Postado em 30/03/2020 - 14:09:00

    Como assim? Aaaah posta mais por favor!!

    • Lene Jauregui Postado em 31/03/2020 - 11:59:28

      Postado amoré, agora tudo vai fazer sentido

  • juuhfdiniz Postado em 30/03/2020 - 12:10:59

    Kkkkkkkk amei, amei, amei! Perfeito, mas quero a explicação

    • Lene Jauregui Postado em 31/03/2020 - 11:58:41

      Postado amor, tudo explicado.


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