Fanfics Brasil - Brigas e reconciliação A Stripper ---- Portinon ( ayd)

Fanfic: A Stripper ---- Portinon ( ayd) | Tema: Anahí & Dulce


Capítulo: Brigas e reconciliação

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               Dulce POV


 


 


Eu não conseguia acreditar no que havia acabado de fazer. Eu havia dispensando uma boa e prazerosa noite de puro sexo com Giovanna Puente.Deus! Eu andei de um lado para o outro naquele corredor pensando na ideia de voltar atrás e tomar aquela mulher nos braços.


Mas e Anahí? Por mais raiva que eu tivesse sentindo aquela noite, eu não faria tamanha traição.


E seria traição? Eu não tinha nada com Anahí...ou tinha, não sei.


Neguei mentalmente caminhando para fora da Imperium. O barulho enlouquecedor da música sensual ficou para trás, deixando apenas o silêncio daquela noite. Eu precisava colocar os pensamentos em ordem, eu precisava entender o que se passava em mim.


Entrei em meu carro, respirando fundo. Encostei a cabeça sobre o volante tentando acalmar meus pensamentos. Eu voltaria para casa e dormiria. Essa era a melhor escolha.


Por mais que eu ainda desejasse Giovanna com todas as forças do meu ser, eu gostava da Anahí, e era com ela que eu queria ficar.


Liguei o motor do carro dando partida, saindo daquele para quem sabe nunca mais voltar.


Rodei algumas vezes pelo centro de Miami,pensando na ideia de buscar Anahí. Com toda certeza o problema com Melany já havia se resolvido. Demorei cerca de meia hora até passar em frente ao seu prédio.


Com o carro seguindo lentamente eu pude ver duas mulheres mais do que familiares. Uma delas eu sabia, era Anahí. A morena estava com mesmo vestido do jantar de horas atrás.


E ao seu lado?


Aproximei mais com os vidros fechados. E não era possível,eu não queria acreditar nisso.


Angelique abraçava Anahí por um longo tempo e a mesma cuidava de retribuir da mesma forma. Então era esse o problema com Melany?


Uma súbita vontade de sair daquele carro e ir de encontro as duas tomou conta de mim,mas eu não fazia tal gênero. Eu era superior a tudo aquilo. Por mais raiva que eu tivesse, eu não falaria nada agora. Fiquei mais alguns minutos assistindo a cena, até que Anahí soltou Angel. E fitou em direção ao meu carro.


Droga! Ela sabia!


Acelerei o veiculo saindo daquele lugar sem sequer dar um sinal. Eu estava com raiva, me sentindo uma otária. Era por esse tipo de coisa que eu odiava me apaixonar.


E eu estava apaixonada?


Não.


Não.


Não!


Eu sentia raiva de mim, por ser imbecil a ponto de recusar uma noite com Giovanna. Minha vontade agora era voltar naquela boate e foder até cansar. Mas eu não o faria, eu trataria de forma fria, como Anahí merecia.


[...]


Mau humor, raiva, e impaciência.


Definiam-me aquele dia. Tomei um gole seco do uísque mais forte como café da manhã e cuidei de sair para Savinon Industry. O trânsito estava infernal, como o meu estado de espírito. Fechei os olhos e as imagens de Angel e Anahí se faziam presente, como durante todas as horas que eu não havia dormido aquela madrugada.


Lembrei do momento desperdiçado com Giovanna.


Merda!


Buzinei uma, duas, três vezes para o carro enferrujado à frente. Se não tinha dinheiro para um carro melhor que saísse das ruas.


Infeliz!


Minutos depois, eu estacionei em minha vaga.


Subi pelos elevadores. Os funcionários correram para os seus devidos lugares como de costume. Eu caminhei entre as pessoas com um olhar mortal. No decimo andar, vi


Melany entrar. 


- Bom dia Senhora. – a mulher falou para mim, que nem sequer respondi.


E o simples bipe, sinalizando que havia chegado onde queria.


Saí do elevador, e fitei a morena sentada em sua mesa. Passei pela mesma sem dar sequer uma palavra.


Entrei em minha sala batendo a porta com força. Em poucos minutos, Anahí entrou me fitando curiosa e temerosa.


- Bom dia...Senhora.


Eu virei para mulher encarando-a com fúria.


- Bom dia, Senhorita Portilla – Falei de forma sarcástica.


Ela olhou para o chão e então me fitou.


- Queria conversar com você.


- Sobre o quê? – Perguntei ajeitando alguns papeis.


- Sobre ontem, eu sinto muito.


- Melany melhorou, não é? Eu vi hoje cedo, parecia está perfeitamente bem.


- Sim, ela ficou bem depois.


- Eu imagino. – Falei seca.


Como ela poderia continuar mentindo? Deus!


- Vai continuar com raiva de mim?


Minha vontade era de falar tudo, de dizer que a vi nos braços de Angelique. Mas eu não podia, eu não ia me expor ao ridículo daquela maneira.


- Hello,bitch! –Falando na mesma.


Angelique entrou com o sorriso escancarado,aumentando ainda mais a minha fúria aquela manhã.


- Bom dia Anahí.


- Bom dia, Angel.


Eu fitei as duas, tremendo com a raiva que eu poderia sentir. Eu amava Angel, mas não suportava a ideia da mesma ter Anahí. Não, Anahí não.


- Deseja alguma coisa,Senhora?


- Quero ficar sozinha.


Elas me encararam sem entender.


- Eu vim para conversar com você Savinon – Angelique falou sentando-se – E não saio daqui até o fazer.


Anahí engoliu em seco e se retirou.


- O que quer? – Perguntei fria, pegando um gole de uísque.


- Primeiro saber o motivo de estar fumaçando.


Eu fitei Angelique, e por breves segundos eu tive a vontade de matá-la.


- Não te interessa.


- Deus! Agrosseria bateu e ficou.


- Ainda bem que sabe. O que quer aqui, Boyer? Eu sou uma pessoa muito ocupada.


- Qual o seu problema, mulher? –  falou aumentando o tom de voz.


- No momento? VOCÊ! – quase gritei, espalmando as mãos sobre a mesa, fitando a mulher com raiva.


- O que eu fiz para você?


- Não se faça de santa, Angelique, porque disso você não tem nada.


- E você tem? – Ela falou ríspida.


- Pelo menos não fico furando seu olho, não é?


- O quê? Do que está falando? – Perguntou a mulher confusa.


Eu neguei mentalmente e comecei a andar de um lado para o outro. Angelique saiu de seu lugar e veio em minha direção.


- Fala agora!      


- O que quer?


- Fale, como posso estar furando seu olho?


- Com a Anahí. Pensa que eu não as vi?


-Deus, o que você viu? – Esbravejou ela.


- Não te interessa, cala essa boca e sai!


- Eu não vou sair até você me explicar isso, Dulce María!


- Eu não tenho que explicar nada, saia!


Falei caminhando em direção à porta.


- Agora! – Gritei para ela que caminhou em minha direção, sem tirar os olhos dos meus.


- Você vai se arrepender por estar me tratando assim. – Foram suas últimas palavras antes de sair.


Eu vi o olhar de medo que Anahí tinha do outro lado da porta. E então a fechei.


Em poucos minutos a porta se abriu, dando espaço para que Beatrice entrasse. Deus só poderia estar me castigando aquele dia! Não tinha outra ideia.


- Oi,amor –  falou sentando-se à minha frente.


- Beatrice, eu não estou em um dia bom, por favor.


- O que esta havendo,Candy? Ouvi sua discussão com Angel, e foi feia demais.


- Não sabe que ouvir conversas dos outros é falta de educação?


- Querida, com o tanto que você gritou. É difícil não ouvir. – Falou de forma irônica.


Eu tinha que ter muita paciência para suportar tanta perturbação da minha vida.


- Que seja.


- Você precisa se acalmar, querida – falou caminhando em minha direção.


Suas mãos foram de encontro aos meus ombros massageando de forma delicada e relaxante. Eu fechei os olhos apenas aproveitando o mínimo que aquela mulher poderia me oferecer.


- Eu disse a você que esse tipo de mulher não é de boa índole. Só querem subir nada vida à custa dos outros. Admira-me Angelique estar furando seu olho dessa maneira. – falou enquanto ainda me massageava os ombros.


Eu não queria pensar naquilo. Eu queria acreditar que elas não tinham nada, Angelique parecia não entender o motivo da raiva.


- Você devia confiar apenas em quem você já conhece, e não nessas mulheres que você acabou de ver já se apaixonou.


Do que Beatrice estava falando? E por que ela estava falando no plural? Por uma fração de segundos eu senti que ela sabia mais do que deveria. De boba aquela não tinha absolutamente nada. Eu abri os olhos assim que Anahí entrou na sala, a mulher me fitou com cara de poucos amigos assim que viu Beatrice grudada em mim. Merda!


- Preciso falar com a Senhora. – ela falou raivosa, fitando-me.


Olhei para Beatrice que se afastou.


- Bom eu já vou indo, nos vemos depois, amor. E lembre-se: confie em mim. – A mulher falou se retirando da sala, deixando-me a sós com Anahí.


- O que está havendo, Dulce? O que foi isso com Angel?


- Está com pena? Pois vá atrás dela. – Falei brava.


- Eu só não vejo motivo para isso.


- Não vê? Anahí você acha que sou otária?


Ela semicerrou os olhos sem entender.


- Por quê?


- Eu sei que Melany não tinha porra nenhuma!


Eu vi você... 


Ela ficou paralisada, sem a menor reação.


- Com Angel, na frente do seu prédio.


A mulher soltou a respiração.


- Dulce... – Ela se aproximou.


- Se afaste.


- Eu encontrei Angel por acaso.


- Claro, acredito. Recebendo tantas ligações,não é?


- Eu juro para você. Como acha que deixaria você lá para sair com outra? Você não me conhece mesmo.


Por uma fração de segundos eu fraquejei.


Meus pensamentos cuidaram de pensar que Anahí não era aquele tipo de mulher, ela não faria tamanha sacanagem comigo. Mas ela estava lá com Angel, e eu a vi com os próprios olhos que a terra há de comer.


- Eu não quero saber, ok? Eu as vi!


- E o que você viu? Um abraço?


Neguei com a cabeça, andando para longe dela.


- Não importa, você mentiu!


- Eu não menti, Dulce! Pare de ser criança!


Eu bufei.


- Me deixe sozinha, se não quer que as coisas piorem.


- Dulce!


- Saia, Anahí.


Ela me fitou brava, era nítido em seus olhos. A mulher caminhou para fora de minha sala soltando fogo pelas narinas.


- Merda! Mulher só serve pra dor de cabeça!


- Ei, ei!Que mau humor é esse? – ouvi Alfredo falar ao entrar na sala.


Hoje a sala estava movimentada.


- Nada, Alfredo. O que houve?


- Vim lhe pergunta o que está havendo. Encontrei com Angel no elevador, ela parecia estar mal.


Revirei os olhos.


- Que pensasse antes.


- Do que está falando?


- Você saiu com Melany ontem? – Perguntei como quem não queria nada.


- Não, ela cancelou. Estava se sentindo muito mal, esses problemas femininos, sabe?


- Tem certeza?


- Deus! Claro que tenho, não é, Dulce?! Melany até pediu remédios. Ela parecia esta tendo um filho quando liguei para ela.


Soltei uma risada sem querer.


- Você não entenderia.


- E nem quero. Deus me livre!


Por um instante minha raiva amenizou. Mas não totalmente, Anahí e Angel ainda haviam se encontrado. Mesmo a situação de Melany sendo real. Eu era orgulhosa demais para ir atrás de Anahí e pedir desculpa, e ainda mais de Angel.


O dia se arrastou, Anahí e eu não trocamos sequer uma palavra. A mulher realmente parecia ter ficado chateada com a situação,seu humor ficou pior ao me ver com Beatrice.


Será que aquilo era ciúmes?


Sorri mesmo sem querer, era no mínimo cômico. Anahí e eu não tínhamos uma relação concreta, mas o sentimento de posse uma sobre a outra já se fazia bem evidente.


Sua cara emburrada a manhã toda me fez rir.


Eu só podia estar ficando maluca.Primeiro um surto de raiva, e agora risos? Deus! No final do expediente, os funcionários começaram a se retirar. Anahí era uma das últimas a sair. Eu fiquei em minha sala, até que a morena entrou. Seu semblante ainda era sério. 


- Deseja mais alguma coisa,Sra.?


Fitei o corpo de Anahí da forma mais descarada que eu conseguia. Fazendo a mulher engolir em seco.


- Não, no momento não.


- Pois bem, eu estou de saída, com licença. – ela nem esperou minha resposta e saiu.


 


             Anahi POV


 


Maldita hora que Dulce havia me visto. Eu sabia, no momento que vi o sedan preto do outro lado da rua, eu pude ter a certeza que era ela. Agora tudo se encaixava, o mau humor não era o matinal. Dulce estava com ciúmes.


Por algum motivo aquilo me agradou, mas sua falta de confiança em mim era de magoar. Eu sabia que não era totalmente sincera com Dulce, devido a mil motivos que a mesma não poderia sequer sonhar. Mas traí-la?


Jamais! Minha relação com Angel era de puro carinho, a mesma jamais trairia a amiga por qualquer mulher nesse mundo. E não achava nada justo a forma rude como havia sido tratada.


Aquela manhã não trocamos uma palavra depois do ocorrido. Para piorar a situação, vi sua ex-noiva grudada em suas costas feito uma cobra venenosa. Maldita! Provavelmente enchia a cabeça da idiota contra mim. Juro,que toda raiva que eu ainda não tinha sentido pela situação com Angel, veio a tona quando as vi juntas. Beatrice massageava os ombros de Dulce como se ainda fossem próximas.


Eu só sentia... Nojo!


Era incrível, quando tudo parecia estar bom, o destino cuidava de estragar. Mais incrível ainda era a falta de sorte que eu carregava sobre as costas.


Saí da sala de Dulce sem sequer esperar sua resposta. A mesma ainda tinha a ousadia de me engolir com os olhos. Filha da puta!


Desci no elevador até o estacionamento por onde sairia. Melany e Selena saíram mais cedo,como sempre, eu era uma das últimas a sair.


Atravessei a enorme extensão de área do estacionamento, sentindo aquela brisa fria arrepiar todos os pelinhos do meu corpo,quando senti alguém me puxar pelo braço.


- Deus! – Falei em susto.


- Fica quieta e venha comigo. – Dulce falou de forma rude, segurando em meu braço com força.


- Eu não vou com você a lugar algum, me solte! – Tentei me afastar.


- Você vai sim,srta. Portilla!


Ela falou não me deixando ir.


- Quem você pensa que é para fazer isso comigo? – Resmunguei enquanto a mesma praticamente me arrastava na direção de seu carro.


- Eu devia lhe processar, sabia?


Ela não falava absolutamente nada, apenas me conduzia até o carro.


- Me solta, você está me machucando! – Falei tentando tirar suas mãos dos meus braços.


Tentativa falha.


- Entra no carro! – ordenou abrindo a porta.


- Eu não quero. – Bati o pé.


- Você não tem querer, eu estou lhe dando uma ordem. Entra agora, Portilla. – Seus olhos eram ferozes.


Bufei entrando no sedan preto. A mulher fechou a porta rapidamente e caminhou para o seu lado do carro entrando no mesmo.


- O que quer comigo? – Perguntei seca.


Ela me fitou, e depois voltou a atenção ao carro. Saímos do estacionamento para algum lugar que eu não fazia ideia. As ruas em Miami pareciam desertas e escuras. Deus, o que estava acontecendo? 


- Pare esse carro agora e me deixe sair!


Ela continuou em silêncio,nem sequer ligando para mim.


- Porra, você não está ouvindo?! –praticamente gritei.


Dulce então freou o carro bruscamente, nos impulsionando para frente. Fitando-me furiosa.


- Eu estou levando você para casa, você pode parar de reclamar? As ruas estão desertas!


- Eu não pedi isso, eu não quero sua companhia. - cruzei os braços – Destrave esse carro e me deixe sair.


- E de quem você quer, Anahí? De Angelique?– Ela falou furiosa.


- Não comece, eu já disse que não tenho nada com ela!


- Pois não parecia quando estavam abraçadas ontem!


- Nem tudo que parece é, Dulce! Você é uma arrogante idiota que não espera para saber o que realmente aconteceu para poder me acusar.


Travamos uma batalha de olhares fulminantes.


Se tivéssemos o poder de nos destruirmos com o olhar, com toda certeza já não jazíamos mais aqui. Dulce semicerrou os olhos, e voltou a atenção ao carro. Ligando o mesmo para estacioná-lo no acostamento.


- O que está fazendo? Eu já falei que quero sair!


- Cala essa boca, Anahí! – Foram suas palavras ao tirar o sinto de segurança, e vir em minha direção para me beijar.


- Nem pense! – Falei furiosa.


- Por quê?


- Porque eu não quero beijar você!


Ela sorriu sarcástica.


- Você quer, você sempre quer, Anahí. – Seu tom de voz foi autoritário e convencido.


- Prepotente! – Resmunguei.


- Resmungona.


- Arrogante!


- Cínica!


- Maldita!


Dulce sorriu e, com agilidade, apertou no botão destravando o meu cinto de segurança,puxando-me para si. E, nesse momento, eu não pensei mais em nada, apenas senti os lábios de Dulce colidir contra os meus. No inicio eu recusei, empurrei a mulher que segurou em meu corpo com firmeza,impedindo que eu me afastasse. Era uma briga sem vitória para mim. Dulce procurou o menor espaço para deslizar sua língua com agressividade junto da minha. Eu arfei em negação, mas não tinha jeito.


- Me solte, a-gora...- Falei entre seus lábios.


A mulher parecia se divertir com minha agonia. Dulce não parava por nada, desceu com os beijos de meus lábios para o meu pescoço provocando-me sensações no mínimo conhecidas.


- Deus! – Falei quase em um gemido, que cuidei de reprimir – Você não tem esse direito...


- Eu tenho sim, a partir do momento que você é minha . – sussurrou em meu ouvido.


Seu corpo estava praticamente inclinado sobre o meu. Eu sentia meu corpo esquentar com toda aquela situação. Dulce movimentava a língua com a pressão certa sobre meu ponto de pulso. Vagabunda.


- Eu n-não sou sua! Vá atrás da sua ex, não era ela que estava grudada em você hoje? –Falei empurrando a mulher.


Ela se afastou com um sorriso cafajeste.


Apesar da escuridão eu podia ver seus olhos queimarem em desejo.


- Está com ciúmes,srta. Portilla? – Perguntou a mulher como quem me desafiasse.


- O que? Não, óbvio que não!      


- Pois me parece que está, vi sua cara de fúria ao vê-la comigo. –  se aproximou –Sabe que é até excitante os seus ciúmes?


Olhei para ela com tanta raiva e tesão que, por Deus!


- Cala essa boca, quem está morrendo de ciúmes é você. Não confia no seu poder, Savinon? Acha que vai perder pra melhor amiga assim?


Falei sem dó, se ela provocava, eu provocaria também. Eu ia mostrar pra Dulce que não era só Giovanna que tinha poder aqui. Ela me fitou,e por um instante eu senti receio.


- Eu não perco para ninguém,srta. Portilla. –Seu tom de voz foi arrogante.


- Se eu fosse você não tinha tanta certeza assim.


- Eu tenho certeza absoluta, e eu sei do que você gosta.


A mulher com força me puxou para si, obrigando-me a sentar em seu colo.


Porra!


- E sei fazer bem feito – Foram suas palavras antes de me beijar.


Dulce era agressiva, e impiedosa. Suas mãos foram subindo por debaixo do vestido.


Deslizando com força sobre minhas coxas,parando sobre minha bunda no qual apertou com força. Eu arfei entre seus lábios, soltando um quase gemido.


- Você precisa entender que é minha , e de mais ninguém, Portilla.


Você não pode entender como é estar sentada sobre o colo daquela mulher, que te encarava com tamanho desejo. Sua íris estava em uma castanha escuro, sua boca entreaberta em uma respiração descompassada. A pouca luz vinda do poste na rua, a deixava sombria e totalmente sexy.


- Quem lhe garante isso?


Ela sorriu, deslizando a língua sobre os lábios lentamente.


- Seu corpo. – falou a mulher fixando seus olhos na direção de meus seios. – E suas reações. Vai dizer que não gosta quando eu lhe pego desse jeito?


Ela falou apertando minha bunda com força.


- Quando beijo seu corpo assim – Sussurrou ao beijar meu pescoço, e descer entre o vale de meus seios.


Eu arquei o corpo para trás, esquecendo completamente o que me restava de sanidade.


Eu sentia a língua de Dulce deslizando rapidamente em minha pele, eu apenas fechei os olhos e me deixei levar. Suas mãos subiram por minhas costas, descendo o zíper do vestido lentamente. Dulce cuidou de rapidamente tirar o tecido de meu corpo,deixando-me somente de lingerie. Eu podia ver a satisfação em seus olhos.


- Está vendo? Você adora isso, aposto que está toda molhada. – Sussurrou de forma safada.


Suas mãos não demoraram a desatar o fecho do meu sutiã. Eu gemi ao sentir a boca de Dulce sugar meu seio com tanta vontade.


- Por-ra... cala boca, e me fode agora – Gemi levando as mãos aos cabelos dela.


E como se uma corrente de adrenalina tivesse passado em nossos corpos, Dulce foi rápida em dar um jeito, com um pouco de dificuldade, passamos para os bancos de trás do carro, onde teríamos mais espaço. Eu já não queria mais enrolação. Se fosse para terminar a briga com uma boa transa, assim faríamos.


Eu sentei no colo dela novamente, abrindo sua blusa de botão escura com força, provavelmente arrebentando alguns botões.


Sua boca se movia junto da minha de forma feroz e alvoroçada. Enquanto suas mãos massageavam meus seios com a mesma intensidade.


- Oh, isso, aperte mais! – gemi.


Com um pouco de esforço, eu havia tirado as roupas de Dulce, e ela a última que me restava. Ficamos completamente nuas no banco daquele carro. Eu sentia-me inerte, tudo estava rápido e intenso demais. Meu corpo parecia ter vida própria. Eu esfregava meu sexo na coxa de Dulce com força. E a mesma impulsionava meu corpo para frente e para trás constantemente. Com tamanho esforço e calor nossos corpos suavam. Dulce me segurou pela cintura, deitando totalmente no banco do seu carro. Ajeitamo-nos da melhor maneira devido o lugar ser pequeno. 


Seus olhos me analisavam com tanto desejo e tesão. Ela estava maravilhosa, seus cabelos estavam desgrenhados e soltos, com pequenas mexas molhadas devido ao suor.


Dulce se encaixou perfeitamente bem com meu corpo, deixando que nossos sexos ficassem em um atrito intenso. Dulce suspendeu uma de minhas pernas para se apoiar, e começou a se mover.


- Oh, Deus! – Eu gemi cravando as unhas no estofado do carro.


Dulce se movia com vontade, seu corpo se esfregava no meu com tamanha intensidade que eu me sentia em brasas, aquela pressão em meu sexo era forte. Eu queria mais dela,mais de seu corpo.


- Você é tão gostosa... Por Deus! – Dulce gemeu movendo-se sobre mim com rapidez. –Isso!


Suas mãos se apoiaram nos vidros embaçados do carro fazendo a mulher se impulsionar com mais rapidez. Nós gemíamos sem parar. Dulce tinha uma respiração pesada e totalmente descompassada.


- Faça mais rápi-do – Eu sussurrei sem forças, eu queria poder gritar com a sensação que estava sentindo.


Cravei as unhas na cintura de Dulce impulsionando a mulher a continuar. Eu entraria em um orgasmo avassalador.


- Oh, Anahí, eu vou gozar a qualquer instante.


- Goze, goze para mim...- Eu já não tinha pudor e nem vergonha do que falava.


A fricção de nossos sexos era alucinador. Ela se movia rápida e intensa sobre mim. Eu podia ouvir suas palavras sem nexo, sua respiração pesada. Eu não aguentei, assim que senti Dulce gozar, meu corpo entrou em uma convulsão deliciosa. Como se a pressão se espalhasse por todo meu corpo, até os dedos dos pés. Eu me inclinei para ela em busca de contato até não aguentar mais.


Sua respiração era pesada, Dulce se apoiou no banco do carro e me encarou com um sorriso sacana. Eu podia ver as gotas de suor escorrerem pelo seu corpo fodidamente maravilhoso. Dulce se moveu, puxando-me para si. Beijando- me com gana.


- Deixe-me provar de você Portilla. –Sussurrou ela entre meus lábios.


- Faça o que quiser, Dulce.


Encaramo-nos por breves segundos, fixando nossos olhares. Eu vi a boca de Dulce se curvar em um sorriso ousado. A mulher rapidamente deitou sobre o banco, escolhendo os joelhos.


- Venha,srta. Portilla.


Eu olhei para o corpo da mulher deitado sobre o banco, constatando a sorte que eu tinha em lhe ter. E devagar subi sob a mesma,posicionando-me com uma perna de cada lado de seu pescoço. Deus!Eu aprenderia muitas coisas com aquela mulher. Dulce me encarava com um sorriso perverso e tentador.


Eu fechei os olhos e arqueei a cabeça para trás ao sentir sua língua em contato com meu sexo.


- Oh, Deus, Dulce!


Eu abri a boca em um perfeito O quando suas chupadas começaram. A mulher parecia faminta em meu sexo, sua língua massageava o mesmo com tamanha habilidade que eu poderia ver estrelas.


- Você tem um sabor delicioso,srta. Portilla.


Eu movimentava devagar meu corpo para não machucá-la, mas eu precisava demais. Dulce lambia lentamente como quem me provocasse.


- Mais Savinon, faça mais rápido. – Falei em sussurro.


Eu não precisava ver para saber que ela sorria.


A mesma me torturava lentamente. Sua língua circulava de forma perfeita sobre meu clitóris inchado. Que ansiava por pressão. O barulho da sucção me enlouquecia, eu só conseguia gemer. Na verdade eu queria gritar, e pedi que ela fizesse de uma vez. Por Deus! Aquela pressão no meu sexo era enorme, suas mãos subiram de minhas coxas pela barriga até meu bumbum no qual apertou.


- Oh, porra eu vou matar você. – Falei movimentando-me sobre ela. – Deixe-me gozar de uma vez.


Eu estava suada, meus cabelos estavam soltos e totalmente bagunçados. Eu deveria estar horrível, mas ela me olhava com tanto desejo e prazer. Eu não estava tocando Dulce, mas a expressão de satisfação que ela tinha ao me chupar era impagável.


- Como quiser, srta. Portilla. – ouvi sua voz rouca. – Eu só quero lhe ouvir, peça.


- Maldita, faça de uma vez, me chupe, foda-me, fazer o que quiser. Mas me deixe gozar agora!


Ela se agarrou as minhas coxas, e me chupou com força. Eu senti meu corpo todo tremer, sua língua pressionava violentamente como eu queria, eu me agarrei no estofado do carro e me movi. Deus, eu já não estava mais em mim, meu corpo inteiro entrou em convulsão. Eu só queria mais e mais, e assim ela me deu. Eu a xinguei de todos os nomes por puro tesão, eu gastei até as últimas energias do meu corpo naquele orgasmo devastador que me consumiu.


Ela sugou até a última gota que se esvaiu de meu corpo. Ela havia gozado da mesma maneira, e eu nem sequer havia a tocado. Eu me segurei no banco para não cair Dulce levantou-se ficando na mesma direção que eu. Seus olhos eram felizes, e satisfeitos. A mulher então se aproximou, tomando meus lábios em um beijo lento, deixando-me sentir o próprio gosto.


- Estou desculpada? – perguntou deixando-me confusa.


- Como assim?


Dulce soltou um sorriso.


- Esse foi meu pedido de desculpas a você pelo meu comportamento, eu agi mal e reconheço.


- Você agiu muito mal, acho que você deveria falar com Angel.


- Depois eu vejo isso, ok? Eu só quero saber se estou desculpada.


Sorri para ela e puxei seu rosto para um beijo rápido.


- Vou pensar no seu caso Savinon. – Falei soltando uma pequena piscada para ela, e soltando-me para pegar minhas roupas.



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Autor(a): Lene Jauregui

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 92



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  • tryciarg89 Postado em 28/07/2023 - 14:47:45

    Simplesmente linda,ameiii demais essa história, parabéns escritora

  • aleayd Postado em 08/09/2021 - 22:06:51

    Olá! Desculpe atrapalhar os comentários, mas estou passando aqui para deixar o link de uma fic que estou escrevendo. Se puderem dar uma passada lá, eu ficaria muitíssimo feliz! A fic é Portiñon. Até pq sou apaixonada por esse trauma. https://fanfics.com.br/fanfic/61398/o-poder-de-um-grande-amor-portinon

  • juuhfdiniz Postado em 06/04/2020 - 22:12:31

    Eu só tenho a agradecer por ter terminado essa história fantástica, eu realmente amei e quero parabenizar vc *-*! Beijos

  • raylane06 Postado em 03/04/2020 - 19:05:41

    Adorando

    • Lene Jauregui Postado em 03/04/2020 - 20:07:17

      Fico muito feliz amoré

  • raylane06 Postado em 01/04/2020 - 00:19:11

    Cadê vc

    • Lene Jauregui Postado em 01/04/2020 - 15:25:59

      Atualizei amoré, Desculpa a demora

  • raylane06 Postado em 31/03/2020 - 12:31:57

    nao consigo le ta cortando ...

    • raylane06 Postado em 31/03/2020 - 13:52:15

      Consegui pelo celular.

  • juuhfdiniz Postado em 31/03/2020 - 12:20:17

    Amei, perfeito, maravilhoso, divino! Continua por favor, está sensacional. Meus parabéns

    • Lene Jauregui Postado em 01/04/2020 - 15:26:54

      Fico felizona por vc ter gostado amoré. Isso me incentiva

  • raylane06 Postado em 30/03/2020 - 14:58:26

    Próximo capítulo e show..

    • Lene Jauregui Postado em 31/03/2020 - 11:59:57

      É isso, postado amoré. Espero que goste

  • leticiaklyn Postado em 30/03/2020 - 14:09:00

    Como assim? Aaaah posta mais por favor!!

    • Lene Jauregui Postado em 31/03/2020 - 11:59:28

      Postado amoré, agora tudo vai fazer sentido

  • juuhfdiniz Postado em 30/03/2020 - 12:10:59

    Kkkkkkkk amei, amei, amei! Perfeito, mas quero a explicação

    • Lene Jauregui Postado em 31/03/2020 - 11:58:41

      Postado amor, tudo explicado.


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