Fanfics Brasil - Uma nova aliança A Stripper ---- Portinon ( ayd)

Fanfic: A Stripper ---- Portinon ( ayd) | Tema: Anahí & Dulce


Capítulo: Uma nova aliança

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                     Anahi POV


 


 


Sabe quando depois de um dia cheio você deita na cama e reflete sobre tudo o que houve? As situações passam em sua cabeça como um filme diário de tudo que você viveu.


Momentos bons ou ruins, todos eles se recriam na sua mente com o menor dos detalhes, lhe fazendo sorrir ou chorar.


Depois do momento no carro com Dulce, ficamos conversando por pouco tempo na frente de meu prédio.


"– Tem certeza que não quer dormir comigo? – Dulce perguntou assim que desligou o carro.


Era no mínimo tentador a ideia de ir para sua casa e dormir em seus braços. Se é que iríamos dormir, é claro.


- Eu quero muito, mas não é o certo ainda.


Dulce me fitou sem entender.


- Eu não sei qual é o seu medo Annie, somos adultas.


- Eu sei, e sei que você não entende. Mas isso não vem ao caso agora.


- Me dê ao menos um motivo?


- Não quero que falem nada, não quero ser apenas mais uma. – Falei olhando fixamente em seus olhos.


Dulce semicerrou os olhos, e delicadamente tocou em meu rosto.


- Você nunca seria apenas mais uma, isso eu lhe garanto. – Falou de forma sincera.


- Por que diz isso?


Dulce sorriu, e apertou as mãos no volante.


- Eu não sou boa falando essas coisas, Anahí.


Pela primeira vez, Dulce ficou sem jeito.


- Diga.


- Outro dia eu digo, ok?


Eu sorri para ela, negando com a cabeça.


- Sim, eu prometo que direi. Agora não é a hora certa.


- E quando será?


- Isso é um segredo,srta. Portilla. – Dulce falou roubando-me um beijo.


- Quer entrar? – Perguntei sorrindo.


- Você é insaciável?


- Talvez eu seja. – Falei soltando uma piscada para ela.


- Deus ouviu minhas preces.


Soltei uma risada junto de Dulce.


- Agora sério, eu não vou entrar. Não ficaria bem, suas amigas estão aí, então, é melhor não.


- Certo, então eu já vou.


- Tudo bem Annie. Tenha uma boa noite.


- Boa noite, Sra. Savinon. – Falei bem próximas aos seus lábios.


Dulce veio com o impulso para me morder, e então me afastei.


- Sonhe comigo, Dulce. – Falei saindo do carro.


A mulher fitou-me com um sorriso. Eu já do lado de fora, aproximei-me de sua janela que estava aberta.


- Eu sempre sonho,srta. Portilla.


Sorri, aproximando-me dela para depositar um beijo calmo em seus lábios tão macios.


- Até mais.                                                                                                                                      - Até mais Annie."


Eu abri os olhos sentindo o meu celular vibrar.


Tateei com as mãos sobre o pano da cama,pegando o pequeno aparelho no qual destravei. Um mensagem.


"Ainda não consigo aceitar sua ausência em minha cama essa noite" – Dulce María.


Sorri sem acreditar.Eram duas horas da madrugada e a mulher pensava em mim como eu pensava nela. Uma sensação boa tomou conta de mim, saber que Dulce me tinha nos pensamentos provocava-me algo inexplicável.


"Você já devia estar dormindo, o que faz acordada tão tarde?" – Mandei.


"Não consegui dormir, estava pensando em umas coisas" – Dulce respondeu rapidamente.


" Posso saber no que estava pensando ?"


A mulher demorou alguns minutos, mas então respondeu.


"Claro, estava pensando em uma mulher bonita,cujo nome é Anahí Portilla. Conhece?"


Sorri no mesmo momento que li sua mensagem. Era tudo tão diferente, Dulce tinha diversos lados que eu ainda iria conhecer. Eu poderia dizer que a mulher era um conjunto de sensações para um ser humano. Ela podia ser quente, e sexy e ao mesmo tempo tão delicada e doce.


"Humm, conheço. Ela me falou de você"


"De mim? O que ela disse?"


" Isso é segredo, Savinon"


"Cheias de segredos, não é Anahí?Ainda descobrirei todos."


Confesso que naquele instante meu coração palpitou. O medo de a mulher descobrir tudo me assombrava cada vez mais.


"Eu? Imagina"


Dulce demorou mais do que o normal para responder, fazendo-me aumentar cada vez mais a ansiedade que sentia.


" Annie..."


Eu amava quando ela me chamava daquela maneira.


"Sim?"


"Passe esse final de semana comigo?Dessa vez, não é uma ordem, é um pedido."


Não era minha chefa ali, não era a Dulce imponente e arrogante. Era apenas Dulce, aquela mulher de sorriso largo que eu havia visto na casa de seus pais. Eu devia ter demorado a responder, pois novamente uma mensagem sua chegou.


" Então...aceita?"


"Sim, eu aceito, Dulce."


"Perfeito,srta. Portilla. Lhe pego amanhã. Agora durma, vamos ter um longo final de semana pela frente. Boa noite, e se possível, sonhe comigo, porque tenho certeza que irei sonhar com você, Anahí Portilla."


Deus, ela só podia estar brincando comigo. Eu me sentia inerte, de tamanha felicidade. Dulce estava sendo atenciosa e acima de tudo,carinhosa. Deixei o aparelho celular de lado,fechando os olhos, pensando em tudo que ainda iria acontecer ao seu lado.


[...]


Acordei com o barulho de batidas fortes na porta. Deus! Quem seria àquela hora da manhã? Esfreguei os olhos, fitando o pequeno relógio ao lado de minha cama.06:30 da manhã. Será Dulce? Não, Dulce não era invasiva e indiscreta de tal maneira. Levantei da cama devagar, calçando as pequenas pantufas que havia ganhado de Selena em meu último aniversario. Caminhando em direção à porta, assim que fitei pelo olho magico vi Tisha e Mari.


O que será que havia acontecido? Pensei abrindo a porta rapidamente, recebendo de imediato um abraço apertado de Mari.


- Gigi! – A criança praticamente gritou me abraçando. 


Envolvi a pequena em um abraço apertado,sentindo suas mãos rodearem minha cintura de forma carinhosa. Olhei para Tisha que me encarava séria, prestando atenção em cada movimento nosso.


- O que está havendo? – Perguntei confusa.


- Trouxe sua irmã para cá. Preciso fazer uma viagem, e não posso levá-la. Por isso, fique com a menina até eu voltar. – A mulher falou entregando-me uma mochila.


- Mamãe me deixou ficar em sua casa Gigi,não é legal? – Perguntou a menina de forma alegre.


- Claro Mari, é maravilhoso!


- Espero que nesse período você não faça a cabeça da menina. – Tisha alfinetou.


- Garanto que ao contrario de você, só tenho coisas boas a ensinar para minha irmã.


- Imagino muito bem o que tem para ensinar a ela.


- Imagina?


- Claro, não posso esperar muita coisa de você, Anahí.


- Não vou permitir que venha me insultar em minha casa, se coloque daqui para fora. – Falei com raiva.


- Isso é jeito de falar com sua mãe, garota?


- Agora você é minha mãe? Sinto muito, mas não,não lhe tenho como mãe.


Seu olhar para mim não foi dos melhores, eu podia ver em sua expressão a irritação com minhas palavras.


- Náh? O que está havendo? – Ouvi a voz de Melany ao fundo, a mulher se aproximou com cara de sono, ficando séria no exato momento que viu Tisha parada diante de mim.


- A vida está muito boa aqui, não é mesmo? Dormem até essa hora! – Exclamou a mulher em deboche.


- Estava ótima até ver sua presença em minha casa. – Mel falou séria.


A mais velha revirou os olhos, cruzando os braços.


- Melany! – Mari correu para os braços de minha amiga.


- Ei baixinha, que bom ver você!


- Vou ficar aqui uns dias, podemos dançar todas aquelas músicas de novo?


- Claro, jájá faremos isso! – Mel falou abraçando a pequena.


Sorri ao fitar minhas duas irmãs. Mas parei ao fitar Tisha.


- Cuide bem de sua irmã, Anahí, assim que eu voltar venho para buscá-la.


- Com isso não se preocupe. Vá tranquila.


Troquei um último olhar com a mulher que dizia ser minha mãe. Eu um dia, a amei. Amei como toda filha amava seus pais. Mas hoje,eu já não sabia mais o que sentir, e nem o que pensar a respeito da mulher que estava em minha frente. Depois de tudo que havia vivido, meu sentimento por ela se resumia a nada.


- Voltarei logo. – foram suas últimas palavras antes de se retirar.


Fechei a porta sentindo o costumeiro mal-estar ao vê-la. Suas alfinetadas sempre conseguiam me abater, por mais forte que eu quisesse ficar. Ela me deixava fraca. Respirei fundo encarando a pequena menina que me fitava com um largo sorriso, aquela sim me dava motivos para continuar. Mari.


- Nossa, eu estou tão feliz! Vamos nos divertir muito, não é meninas?


- Claro que vamos Mari!


A pequena menina de cabelos castanhos correu em minha direção, abraçando-me novamente.


- Senti sua falta Gigi.


- Eu sempre sinto sua falta Mari.


Dei um pequeno sorriso que a mesma cuidou de retribuir. 


- Vem comigo Mari, vamos acordar Selena! – Mel falou puxando a menina que riu.


Era bom vê-la ali, Melany sempre soube a vontade que eu tinha em trazer a menina parar morar junto a mim. Eu, mais que ninguém,sabia o quão ruim era viver entre as crises de Enrique e Tisha. Eu não queria que minha irmã tivesse o mesmo destino que o meu, que sofresse tudo que sofri. Sorri ao vê-las sumirem pelo corredor até o quarto de Selena.


Caminhei em direção à cozinha, para preparar um bom café da manhã.


Minutos depois estávamos todas à mesa, em uma conversa engraçada sobre como Selena havia acordado assustada aquela manhã. Não era para menos, é claro, Mari e Melany se jogaram em cima da baixinha de uma só vez.


- Eu fui esmagada! – ela falou enquanto comia panqueca.


- Foi com carinho Sel, não seja reclamona.


- Gigi, você tinha que ver, Melany se jogou em cima de Sel! –  falou rindo.


- Eu sei bem como é Mari, ela faz o mesmo comigo.


- E você morreu? Não, pois parem de drama!– Mel falou convencida.


- Com você foi mais suave, não é Anahí, eu acordei pintada feito uma palhaça.


Eu ri de Selena que contava.


- Em minha defesa, a ideia foi de Mari! –Mel falou levantando os braços.


- Mari!


A menina gargalhou,fazendo-nos rir também.


Tomei o pouco que ainda restava de meu café, quando senti meu celular vibrar. Uma mensagem.


"Alfred está a sua espera aí embaixo."


Deus! Eu havia esquecido de Dulce, eu não podia mais ir. Não com Mari aqui. Droga!


Levantei da mesa, e caminhei com o celular para a sacada. E realmente o sedan de Dulce estava estacionado em frente ao meu prédio.


Alfred permanecia parado como um bom funcionário. Não demorou muito para meu celular começar a vibrar novamente, dessa vez a mulher ligava.


"Bom dia Annie" – Dulce falou suavemente. – " Recebeu minha mensagem?"


"Bom dia"


"Aconteceu algo?" – Seu tom de voz foi preocupado.


" Eu não vou poder ir com você, Dulce"


A mulher ficou em silêncio por alguns segundos, provavelmente se chateando com minha decisão.


"Posso ao menos saber o motivo?"


"Sim, claro...minha mãe trouxe Mari para ficar comigo. Então, não tive como recusar, você sabe minha situação, não é?"


"Claro, eu imagino." – Foram suas palavras.


Dulce era consciente de minha situação. No último final de semana no qual passamos juntas, a mesma havia ouvido minha história,e sabia o quão importante era a presença de Mari para mim.


"Está chateada?" – perguntei mordendo os lábios, torcendo para que sua resposta fosse negativa.


"Não Portilla, só desanimada. Confesso que estava ansiosa para ficar com você"


Eu sorri ao ouvir sua voz doce do outro lado da linha.


- Namorando ao telefone, Anahí? – Ouvi Melany gritar do fundo.


Dulce do outro lado da linha riu.


"Vê o que tenho que aguentar?"


"Sim"


"Dulce, obrigada pelo convite,eu realmente sinto muito em não poder ir"


"Você vai,srta. Portilla"


Semicerrei os olhos, sem entender.


"Mas eu não posso, por favor Savinon, entenda."


" Claro que pode, arrume suas coisas e traga Mari com você"


" Dulce..."


"Anahí, isso não é um pedido"


"É uma ordem..." – completei sua frase.


"Exato, aposto que ela vai adorar. Assim você me apresenta sua irmãzinha"


"Tem certeza?"


"Espero você em meia hora. Beijos na boca Anahí" – ela falou antes de desligar.


Eu sorri diante do telefone, não acreditando no que estava acontecendo. Dulce estava determinada que passaria aquele final de semana em minha presença. E como não aceitava "não" como resposta, o único jeito seria aceitar. E eu aceitaria de muito bom grado.


 


               Dulce POV


 


Confesso estar impaciente com a demora. Eu não havia esperado a resposta se Anahí viria ou não a meu encontro. Andei de um lado para o outro dentro daquela sala pensando se aquilo era certo. Eu estava me deixando envolver por aquela latina tão bela. E aquilo era sinônimo de sentimento e fragilidade, que, com toda certeza, não tinha menor ligação comigo. Fechei os olhos respirando fundo,tomando forças para seguir em frente,até que ouvi três batidas na porta.


- Entre.


Anahí adentrou a sala com um lindo sorriso,a morena estava com um estilo despojado.


Calças jeans clara, e uma blusa vermelha que deixava um pouco de seu abdômen amostra,seus cabelos estavam ondulados sendo cobertos por um pequeno laço preto na parte de trás. Estava linda, como sempre.


- Já estava pensando que não viria. – Falei me aproximando.


- Eu não devia ter vindo, mas...


- Mas você quer, assim como eu.


Falei puxando Anahí pela cintura, unindo seu corpo ao meu.


- Dulce, estamos no escritório. – Sussurrou a morena com receio, afastando-se um pouco.


- Eu mando aqui Annie, faço o que bem entender. Não se preocupe.


Não dei tempo nem para Anahí pensar, puxei a mulher para mais junto de mim, selando meus lábios nos seus. Anahí não recusou,muito pelo contrário, envolveu meu pescoço com os braços e retribuiu de forma lenta e deliciosa,mas parando no exato momento que alguém abriu a porta.


- Deus! – Exclamou ela soltando-se.


- Oh,desculpe Gigi, eu estava procurando você. – Uma pequena garota falou nos fitando desconfiada.


- Tudo bem, venha até aqui,deixe-me lhe apresentar alguém.


A menina de cabelos castanhos e olhos da mesma da irmã se aproximou curiosa. Seus traços eram semelhantes a os da maior ao seu lado.


- Bom, essa aqui é minha irmã, Marichelo Portilla.E Mari, essa é..


- Dulce María, eu sei.


Sorri, perguntando-me como a pequena me conhecia.


- Já lhe vi antes,srta? – Perguntei sorrindo.


- Não, mas eu vi você nas revistas e a Gigi fala muito de você.


Anahí sorriu envergonhada.


- Espero que tenham falado coisas boas de mim.


- Ela falou sim, disse que você era muito bonita, igual aquelas mulheres de capa de revista. 


- Foi mesmo? Acho que precisamos conversar mais sobre isso Mari.


- Não precisam nada, Mari, isso era um segredo. – Anahí falou nos afastando.


- Você devia ter me avisado Gigi. – a menina sussurrou para a irmã me fazendo rir.


- Gigi? – perguntei confusa.


- Coisa de família. – Anahí sorriu amarelo.


- Certo, então. Chega de papo meninas. Temos que ir.


- Onde vamos, Dulce? – Mari perguntou andando ao meu lado.


- Vamos para o meu helicóptero agora.


- Oh, Deus, um helicóptero? Você sabe pilotar?


- Eu sei sim, mas não serei eu a pilotar. Tenho alguém para isso Mari. Você já voou antes?


- Nunca, eu sempre quis ir. Não é Gigi?


Anahí nos encarava com um sorriso.


- É verdade.


- Perfeito, você vai adorar Mari. Vou pedir para Bart lhe levar na frente. Você quer?


- Simm! – a menina falou animada.


 


[...]


 


- Uau! Isso aqui é demais! – Mari falou deslumbrada, a menina estava ao lado do piloto, tendo a melhor visão do helicóptero.


Olhei para Anahí que era só sorriso. Era nítido o quanto a morena ao meu lado amava sua irmã. O sorriso de Mari era o de Anahí.


E o dela era o meu. Deslizei uma de minhas mãos até repousar sobre a dela. A morena me fitou de forma intensa, e carinhosa.


- Prometo que será o primeiro dos melhores finais de semana de sua vida, Portilla.


- Eu tenho certeza que será, Dulce.


Seguramos nossos olhares por breves segundos. E, naquela fração de segundos, eu me senti leve, como jamais havia me sentido antes. Essa era o poder que Anahí tinha sobre mim.Seus olhos azuis e seu belo sorriso me deixavam leve, bem. Deus, eu sabia o que se passava, eu só não acreditava...


Como ela havia conseguido? Quebrar a muralha que eu havia construído ao meu redor durante tantos e tantos anos? O que tinha naquela mulher? Deus!


- Dulce?


- Sim?


- Obrigada.


- Pelo quê?


- Por tudo.


Levei um das mãos até seu rosto, trazendo o mesmo para de encontro com o meu.


Beijando seus lábios lentamente, degustando do sabor que a mesma possuía.


- Eu ainda não fiz nada, mas farei.


Eu pude ver Mari nos olhar com um sorriso. Eu fiz um sinal de segredo para a garotinha que assentiu.


 


                Beatrice POV


 


Estava preparada para reconquistar Dulce. A mesma estava em puro conflito com a secretária e a melhor amiga. Giovanna, por outro lado, era apenas uma prostituta de boate de quinta. Não tinha a menor possibilidade de tirá-la de mim. Não mesmo. Estava com o plano fixo de ter a mulher de volta, e eu a teria, custe o que custar.


- Onde está Dulce? – Perguntei irritada ao enorme gorila fardado de preto.


- Não sei lhe informar,sra. – O homem falou sério.


- Não me faça de idiota. Você é o segurança daqui.


- Exatamente, sou apenas o segurança.


Revirei os olhos bufando para o homem. Entrei no prédio vendo apenas alguns funcionários em conversas entretidas. Perguntei aos mesmos sobre informações, e apenas disseram que a mesma havia saído. Ao fundo pude ver Alfredo Flores entrando no elevador.


Corri em sua direção, ele provavelmente saberia onde sua melhor amiga estaria. 


- Alfredo! – Acenei para o mesmo que sorriu,ao seu lado uma mulher de corpo escultural revirou os olhos ao me encarar.


Coloquei uma das mãos impedindo que o elevador se fechasse. A porta se abriu novamente, dando-me espaço para entrar.


- Finalmente!


- Está tudo bem Beatrice? – O homem perguntou sorrindo.


- Sim, está. Quero saber se pode me informar onde sua amiga foi.


- Eu não sei. – Ele falou rápido.


- Vamos lá, Alfredo. Eu sei de sua amizade com Dulce, diga-me. Ela sempre lhe conta tudo.


O homem parecia pensar.


- Eu não sei Beatrice, de verdade.


- Tive a informação que ela acabou de sair num helicóptero. – Fui insistente. – Só preciso saber onde ela foi, pode me dizer para onde?


- Ele não sabe, será que você ainda não entendeu? – A mulher se pronunciou de forma ousada.


Fitei a mesma em pura irritação. Quem a mulher pensava que é para falar de tal maneira comigo?


- Estou me perguntando quem você pensa que é nesse momento.


- Melany Castro, muito desprazer em lhe conhecer. – Falou de forma debochada.


Alfredo pigarrou algumas vezes.


- Quem lhe deu o direito de falar assim comigo? Você sabe com quem está falando?


- Sim, uma ex inconveniente de minha chefa.


- Meu Deus! Posso colocar você na rua, sabia?


- Não querida, você não pode. Você não é nada aqui dentro.


- Meninas...- Alfredo começou a falar.


-Ah! Agora sei quem você é – Falei rodeando a mulher dentro do elevador - Amiga da secretariazinha, não é? Anahí!


- Sim, eu realmente sou amiga da namorada de Dulce, Anahí.


Namorada? O que aquela mulher estava falando? Dulce estava no dia anterior queimando em ódio da mesma.


- Você está louca? Dulce não quer ver sua amiga nem pintada de ouro! – Falei rindo de forma sarcástica para a morena que abriu um sorriso cínico.


- Tem certeza? As duas estão a caminho de um perfeito final de semana...Você sabe, não é? Clima romântico, longe de urubus feito você.


- Melany...- Alfredo sussurrou.


Eu não podia explicar o ódio que me consumiu aquele momento. Imaginar que Dulce e a secretária estavam juntas foi o fim. Ela não sabia com quem havia se metido. Não mesmo.


-Você só pode estar brincando comigo.


- Estou lhe dando a real da situação. Então pare de perturbar, Dulce não a quer mais.


As portas do elevador se abriram, e no mesmo instante saí daquele lugar. Eu iria separar aquelas duas, de alguma forma, mas iria.


Anahí Portilla não sabia o que a esperava.


Sai da Savinon Industry com tamanha raiva que não podia explicar. Eu sentia meu corpo quente, e minha cabeça prestes a explodir. Se as duas pensavam que esse relacionamento idiota iria durar, elas estavam redondamente enganadas. E eu sabia quem poderia me ajudar.


Entrei em meu carro, pegando o aparelho celular. Disquei o numero e não demorou muito para que ela me atendesse.


"Kellen eu preciso de você, me encontre no restaurante de esquina com a Imperium em 20 minutos" 


 


[...]


 


Entrei no estabelecimento notando poucas pessoas, ao fundo pude ver Kellen sentada,remexendo sua xícara de forma impaciente.


Caminhei em direção à mulher, sentando-se em sua frente.


- Pensei que não viria, já estava cansada de esperar. – Resmungou a mulher.


- Pare de reclamar, sabe que lhe pago por todas informações que me dá.


- Mais do que sua obrigação, não é?


Acenei para a garçonete que rapidamente veio a nosso encontro.


- Veja-me um café sem açúcar, por favor.


A garota anotou e rapidamente se retirou.


- O que quer comigo Beatrice?


- Quero que me ajude a separar uma mulher de Dulce.


- Outra? – perguntou ela rindo de forma debochada.


- Sim. Uma aproveitadora de quinta está nos braços dela a essa hora.


- E como posso lhe ajudar? – Perguntou a mulher tomando um pouco de seu café.


- Eu quero que você faça a secretariazinha descobrir que Dulce tem um caso com Giovanna.


Kellen semicerrou os olhos, processando meu plano.


- Você só pode estar louca. Dulce manda me matar. – Exclamou a mulher.


- Não seja idiota. Dulce não faria isso.


- O que eu ganho em troca?


- Muito dinheiro,minha querida.


- Beatrice, posso até lhe ajudar, mas tenho alguém melhor para fazer isso.


- Melhor que você, sei que deve ter muitas.


Kellen revirou os olhos.


- Enfim, vou lhe dar o numero da pessoa que mais conhece Giovanna. Ela vai lhe dar todas as informações necessárias para você dizer a moça lá.


- Perfeito, anote para mim.


Kellen pegou a pequena caneta, anotando o número da pessoa que me ajudaria.


- Como ela se chama? – Perguntei


- Taylor, ela é a dona da Imperium.


- Hum! Então é melhor ser pessoalmente. Leve-me até ela.


 


[...]


 


Entramos na Imperium fora de horário. A boate estava totalmente vazia,apenas com a pequena movimentação de responsáveis pela limpeza.


Kellen me guiou entre os corredores da boate até a sala onde a dona estaria.


- Taylor? – Kellen chamou diante de sua porta, dando três pequenas batidas.


"Entre"


Ouvimos a mulher dizer. Kellen lançou-me um sorriso e então abriu a porta. Ao entrar, deparei-me com uma loira de aparência elegante e expressões decididas.


- Taylor, trouxe uma amiga que deseja muito tratar de um assunto com você.


Sorri para a mulher que se levantou, encarando-me dos pés a cabeça de forma avaliativa.


- Como se chama?


- Beatrice Miller. É um prazer lhe conhecer Taylor.


- O prazer é todo meu, sente-se.


Sentei-me em frente à sua mesa.


- Desejar beber algo? – A loira perguntou.


- Um Martini, por favor.


Ela caminhou até o balcão de bebidas, servindo dois copos. Que logo cuidou de me entregar.


- Posso saber o motivo de sua visita?


- Sim,claro... Tenho uma proposta a lhe fazer.


- Sou toda ouvidos! – A loira falou sorrindo.


- Vou ser bem clara com você Taylor,eu sou a esposa de Dulce María. Mulher cujo qual esta tendo um envolvimento com uma de suas dançarinas, mais precisamente, Giovanna Puente.


A mulher me encarou surpresa, e ao mesmo tempo curiosa.


- Onde entro nisso?


- Eu preciso de informações,minha querida.Dulce está se envolvendo com outra mulher também.


- Céus, essa Dulce gosta mesmo da coisa, não é? – Soltou com um sorriso.


- Até demais! Mas enfim, eu quero tirar ambas de meu caminho, e preciso de sua ajuda.


- O que lhe faz pensar que vou lhe ajudar Beatrice?


- Veja bem Taylor,eu conheço Dulce, e o poder que ela tem. Sei que essa tal de Giovanna é a melhor dançarina que você tem aqui.


- Sim, Giovanna é a melhor de todas.


- Então, se Dulce continuar com o envolvimento com a mesma, não irá demorar para tirá-la daqui, entende?


- O que quer dizer?


- Quero dizer que, a partir do momento que a mesma decidir que Giovanna é sua, não irá mais deixá-la dançar. E em consequência disto,você perde a sua mina de ouro.


Taylor ficou séria, provavelmente pensando em tal ideia. Eu não estava totalmente errada,eu conhecia Dulce e sua vontade de controlar tudo ao seu redor. A mesma nunca em sã consciência permitiria que sua mulher continuasse fazendo tais atos.


- Giovanna não me deixaria na mão Beatrice.


- Ela deixaria, uma mulher quando está perdida em um amor, faz tudo. E você sabe disso.


- Não, eu não concordo.


- Taylor, eu não preciso de sua resposta imediata. Apenas pense no que disse, ok?


- Eu não tenho o que pensar.


- Sim, você tem,e sabe que tem. Vou deixar meu numero aqui,assim que mudar de ideia,me ligue.


Peguei um pequeno cartão em minha bolsa entregando a loira que fitava intrigada.


- Pense muito bem, e me ligue. – Falei com um sorriso, me retirando da sala.


 


                 Anahi POV


 


Talvez aquele dia não pudesse ser melhor do que estava sendo. Primeiro Mari havia ficado comigo esse final de semana, apesar da visita desgradável de Tisha, a menina cuidou de alegrar minha manhã e, para completar, eu estava junto de Dulce. As duas pareciam se dar bem demais. A mulher que pensei ser séria e impaciente, estava em amores com Mari, que por sinal, havia a adorado. Nada poderia me deixar mais feliz naquele momento.


As duas estavam entretidas em um dos jogos do parque de diversão no qual Dulce permaneceu decidida a levar Mari. Havíamos chegado cedo em sua casa de campo, que modéstia à parte, de casa não tinha nada. Eu a descreveria como uma monumental mansão.


Talvez em outra vida Dulce tenha sido uma rainha ou condessa para gostar de monumentos tão grandes. Dulce cuidou de nos fazer sentir totalmente à vontade. O voo até lá foi totalmente tranquilo, Mari comentou durante horas como foi divertido passear no helicóptero de Dulce, que prometeu levar a pequena para mais muitos e muitos passeios 


"Dulce, você pode pegar esse pra mim?" –Ouvi a voz de Maei diante da máquina de pelúcias.


- Farei todo o possível pequena, venha comigo.


Elas caminharam de mãos dadas até a moça no qual vendeu o cartão. Eu apenas as fitava. Era tão bom vê-las daquele jeito, era como se duas partes de mim se unissem em uma só. Dulce cuidadosamente mexeu nos controles da máquina para pegar a pequena pelúcia para Mari que torcia de dedos cruzados.


- Quase lá... – Dulce sussurrou concentrada.


O gancho capturou o pequeno coelho branco,trazendo o mesmo para a entrada no qual Mari pegaria.


- Isso ai! –  gritou para Dulce.


- Bate aqui, pequena! –  falou levantando a palma da mão para que a menina batesse.


- Não ganho um também? – perguntei me aproximando dela.


- Claro que ganha Annie, diga-me,qual você quer.


Olhei para todose escolhi o mais difícil. Queria saber se Dulce era realmente boa em tudo.


- Se conseguir pegar este lhe recompenso mais tarde. – Soltei de forma maliciosa, para que apenas ela percebesse.


A mulher curvou o canto da boca em um sorriso sacana, e voltou a atenção para máquina.


- Que Deus me ajude. – ouvi ela sussurrar.


Eu me aproximei dela, ficando grudada em suas costas. E Dulce, sem perder a concentração, guiou o guincho para a pelúcia escondida no qual eu havia escolhido. E de uma vez, a abaixou, por pura sorte ou habilidade, o guincho atracou no pequeno urso marrom. Puxando o mesmo para a saída.


- Quero uma recompensa dobrada,srta. Portilla.


Fiquei de boca aberta para a mulher que rapidamente pegou o urso, entregando em minha mão.


- Aqui está.


Ela se aproximou beijando meus lábios rapidamente, e no final soltando uma pequena piscada para mim.


- Você é maléfica.


- Eu sei. –  falou sorrindo.


- Será que já podemos comer? – Mari perguntou.


- Ainda pouco você lanchou Mari.


- Mas já estou com fome Gigi!


Dulce soltou uma risada.


- Deixa-a Anahí, vamos comer algo. Eu também já sinto fome. O que acha de uma pizza,mini Portilla? – a mulher perguntou a pequena.


- Demais!


- Dulce, em poucas horas, você está estragando a menina.


A mulher me encarou sorrindo, puxando-me pela cintura.


- Deixe ela se divertir Annie, encare isso como uma folga para sua irmã e para você.


- Isso Gigi, escute Dulve!


Dulce levantou a sobrancelha de forma convencida.


- Isso é um complô? – perguntei desconfiada.


- Talvez seja!


- Vocês duas vão ver mais tarde, viu?


- Mal ela sabe, não é Mari?


- Do quê? – perguntei rapidamente.


- Nada. – Dulce falou rapidamente.


- Pobre Gigi, não sabe de nada. 


Olhei para ambas que armavam algo contra mim, eu só precisava descobrir o quê.


Caminhamos em direção ao carro, no qual abri a porta de trás para que Mari entrasse.


Seguindo para o lado de Dulce.


- O que mais sua irmã falou de mim Mari? –Dulce perguntou enquanto ligava o carro.


- Ela disse que você era maravilhosa.


- Marichelo Portilla! – Falei para a menina que explodiu em uma risada.


- Diga-me mais.


- Não! – Gritei.


- Ela disse que você era mandona e arrogante, mas que adorava isso com todas as forças de seu ser.


Abri a boca pasma com a ousadia da garota em contar tudo que eu havia dito.


- Sou mandona e arrogante, Portilla? – Dulce perguntou disfarçando um sorriso malicioso.


Olhei para ela.


- Sim, você é.


- Mas você gosta, não é? – Ela perguntou, repousando uma mão sobre minha coxa.


Eu respirei fundo sentindo o calor de sua pele.


- Sim, ela gosta. Ela disse que adora. – Mari falou se colocando entre nós duas.


Dulce riu divertida, e dirigiu até chegarmos à pizzaria onde Mari havia escolhido. Dulce deixava que a pequena escolhesse tudo o que quisesse.


- Isso está bom demais! – a menina falou comendo um pedaço de sua pizza.


- Realmente, essa é maravilhosa!


- Podemos pedir outra amanhã Dulce?


- Não Mari, amanhã nós iremos fazer a nossa própria pizza!


- Sério? –  perguntou animada.


- Claro! Aquela cozinha precisa ser usada alguma vez na vida!


- Isso vai ser demais Dulce!


Olhei para ambas que decidiam qual sabores fariam amanhã. Era divertido ver a animação da menor, ela adorava todos os planos que Dulce fazia para agradá-la. Se Dulce estava tratando minha irmã daquela maneira para me conquistar, sinto em lhe dizer que nem precisava de tamanho esforço. Mas eu sentia que era sincero, as duas realmente haviam se dado bem. Troquei alguns carinhos com Dulce até ver meu telefone tocar. Olhei no visor iluminado.


Taylor.


Respirei fundo, sentindo o ar me faltar com medo que Dulce visse. Pedi rapidamente licença para a mulher que assentiu.


Afastei-me da mesa, deixando as duas conversando animadamente. E então atendi.


- Finalmente consegui falar com você, Giovanna. –falou um tanto irritada.


- Sinto muito, estava ocupada. – Falei rapidamente.


- Tudo bem, preciso de você aqui essa noite.


- Taylor, é a minha folga.


- Eu sei, Giovanna, mas tenho um dos clientes mais importantes da cidade para vê-la. Um show especial, entende?


- Não, eu não faço shows especiais para ninguém. – falei séria.


- Soube que para Dulce María você fez.


Fiquei calada por alguns instantes.


- Isso foi uma exceção.


- Pois então essa seria uma segunda exceção.


- Me desculpe, mas eu não vou.


- Posso saber porque?


- Eu não estou na cidade.


- Giovanna, tenho um acordo com você.


- Sim, e eu o cumpro firmemente. Mas essa é minha folga Taylor.


- Com quem você está? – Ouvi sua voz irritada.


- Para que quer saber?


A mulher bufou do outro lado da linha.


- Giovanna, eu quero você aqui em quinze minutos.


- Eu não tenho como ir, eu não vou. Boa noite.


Falei desligando a ligação. Eu nunca havia dito "não" para Taylor, jamais em todos esses anos eu havia negado a um pedido seu. Mas naquele instante, Giovanna Puente era o que menos me importava.


Pensei ao fitar Dulce e Mari rindo animadamente na mesa a minha frente. Elas sim, eram o mais importante ali.


 


              Taylor POV


 


"Eu não tenho como ir, eu não vou. Boa noite"


Foram as últimas palavras dela antes de desligar em minha cara. Isso não estava acontecendo. Em anos, Giovanna nunca havia desobedecido uma ordem minha, jamais.


Beatrice tinha razão. Dulce María iria estragar tudo, como já estava fazendo.


"Você perde sua mina de ouro"


"Quero dizer que, a partir do momento que a mesma decidir que Giovanna é sua, não irá mais deixá-la dançar."


Apertei o copo de uísque em minha mão, jogando o mesmo contra o espelho em minha frente com força. Fazendo o mesmo se despedaçar ao chão. As palavras de Beatrice se repetiam frequentemente em minha cabeça.


- Não, Dulce, você não vai tirá-la de mim. Giovanna é minha criação,e quem a controla sou eu. – Falei diante do espelho estilhaçado.


Peguei o telefone em cima da mesa, discando rapidamente para o número do cartão. Não demorou muito para que atendessem.


"Miller, conte comigo para o que precisar. Eu serei sua aliada nesse jogo"



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Autor(a): Lene Jauregui

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 92



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  • tryciarg89 Postado em 28/07/2023 - 14:47:45

    Simplesmente linda,ameiii demais essa história, parabéns escritora

  • aleayd Postado em 08/09/2021 - 22:06:51

    Olá! Desculpe atrapalhar os comentários, mas estou passando aqui para deixar o link de uma fic que estou escrevendo. Se puderem dar uma passada lá, eu ficaria muitíssimo feliz! A fic é Portiñon. Até pq sou apaixonada por esse trauma. https://fanfics.com.br/fanfic/61398/o-poder-de-um-grande-amor-portinon

  • juuhfdiniz Postado em 06/04/2020 - 22:12:31

    Eu só tenho a agradecer por ter terminado essa história fantástica, eu realmente amei e quero parabenizar vc *-*! Beijos

  • raylane06 Postado em 03/04/2020 - 19:05:41

    Adorando

    • Lene Jauregui Postado em 03/04/2020 - 20:07:17

      Fico muito feliz amoré

  • raylane06 Postado em 01/04/2020 - 00:19:11

    Cadê vc

    • Lene Jauregui Postado em 01/04/2020 - 15:25:59

      Atualizei amoré, Desculpa a demora

  • raylane06 Postado em 31/03/2020 - 12:31:57

    nao consigo le ta cortando ...

    • raylane06 Postado em 31/03/2020 - 13:52:15

      Consegui pelo celular.

  • juuhfdiniz Postado em 31/03/2020 - 12:20:17

    Amei, perfeito, maravilhoso, divino! Continua por favor, está sensacional. Meus parabéns

    • Lene Jauregui Postado em 01/04/2020 - 15:26:54

      Fico felizona por vc ter gostado amoré. Isso me incentiva

  • raylane06 Postado em 30/03/2020 - 14:58:26

    Próximo capítulo e show..

    • Lene Jauregui Postado em 31/03/2020 - 11:59:57

      É isso, postado amoré. Espero que goste

  • leticiaklyn Postado em 30/03/2020 - 14:09:00

    Como assim? Aaaah posta mais por favor!!

    • Lene Jauregui Postado em 31/03/2020 - 11:59:28

      Postado amoré, agora tudo vai fazer sentido

  • juuhfdiniz Postado em 30/03/2020 - 12:10:59

    Kkkkkkkk amei, amei, amei! Perfeito, mas quero a explicação

    • Lene Jauregui Postado em 31/03/2020 - 11:58:41

      Postado amor, tudo explicado.


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