Fanfic: A Stripper ---- Portinon ( ayd) | Tema: Anahí & Dulce
Dulce POV
Espreguicei-me lentamente sentindo todo meu corpo relaxar. Esfreguei os olhos evitando abrir devido à claridade que adentrava o quarto.
Sentei na cama, entre os lençóis macios, vi Anahí dormindo de forma serena e profunda.
"Ela estava cansada" – Pensei sorrindo ao imaginar o motivo.
Deslizei a mão pelas suas costas nuas. A morena estava coberta apenas pelo lençol de seda cinza que nos cobria. Depositei um pequeno beijo sobre sua pele macia, e me levantei. Segui rumo ao banheiro para realizar minha higiene matinal.
Logo em seguida, deixei que a mesma dormisse mais. Era sua folga, nada mais justo que isso. Saí do quarto caminhando em direção ao quarto ao lado. Mari dormia da mesma maneira. Será que era de família o sono profundo? Caminhei para perto da pequena garota que dormia, deslizando as mãos por seus cabelos escuros tão parecidos com os de Anahí. Não se restavam dúvidas de que ambas fossem irmãs. Mari era a copia mirim de minha Annie. Depositei um beijo de forma carinhosa sobre a cabeça da menina tão doce, e me retirei.
Aquela manhã eu me sentia diferente, eu não costumava me envolver tão intensamente com alguém num curto período de tempo. Mas, as coisas com Anahí pareciam voar. Quando eu menos esperava, ela já estava em meus pensamentos,tomando conta de tudo dentro de mim. Seu jeito doce e atraente me deixava sem escolha, sem ação. Eu poderia amá-la e odiá-la ao mesmo tempo,eu a queria de todas as formas.
Eu sabia o que sentia, mas não estava na hora de admitir isso. Eu guardaria para o momento exato de dizer que eu simplesmente não sabia mais ficar sem ela. Hoje seria o dia perfeito para isso, mas eu sabia que ainda havia alguém entre nós. Alguém que também possuía tamanho poder sobre mim quanto Anahí, e esse alguém era ninguém menos que Giovanna.
Talvez ninguém pudesse entender como eu me sentia. Ninguém nunca entenderia como eu estava divida entre as duas mulheres. Giovanna e Anahí haviam virado meu mundo do avesso.
Ambas me faziam experimentar de sensações totalmente diferentes, que me fascinavam. Eu poderia me sentir no céu com Anahí, e no inferno prazeroso da luxúria com Giovanna. Eram como duas faces da mesma moeda. Eu amava... eu amava as duas. Se isso era possível? Eu não sabia, mas eu sentia, Eu as queria.
- Deus, Você poderia ter sido bom, e fazê-las uma só, não é?
Balancei a cabeça negativamente enquanto pegava os ingredientes para preparar um bom café da manhã. As duas irmãs mereciam mimos pelos momentos maravilhosos que estavam me fazendo viver.
Será que eu poderia ter isso com Giovanna? Não.
Era nisso que ela perdia. Anahí era, para muitos, a mulher perfeita:meiga, atraente e bela. Uma mulher completa.
Sorri enquanto terminava de fazer as panquecas. Preparei de tudo, eu modéstia à parte era ótima na cozinha. Derramei chocolate como cobertura, apostando que Mari iria amar. A pequena irmã de Anahí era uma garota inteligente e educada. Para minha surpresa havíamos nos dado extremamente bem. Mari era um amor de pessoa.
Coloquei tudo sobre a bandeja. Lá havia de tudo: frutas, sucos café, panquecas e ovos mexidos.
- É... talvez elas gostassem. – Pensei colocando uma pequena flor sobre a bandeja também.
Caminhei devagar para o quarto de Mari deixando seu café da manhã do lado da cama. Ajeitei tudo e segui para o meu quarto onde Anahi estava dormindo. Abri a porta lentamente para não fazer barulho, mas deparei-me diante da bela visão a minha frente.
Anahí estava levantando-se. A morena sentou na cama, esticando os braços para cima,espreguiçando-se. Mexendo o pescoço de um lado para o outro. Ela estava completamente nua, coberta ainda pelo lençol que cobria suas pernas. O Sol batia de encontro a seu corpo,seus cabelos longos e levemente desgrenhados caiam sobre suas costas feito uma bela cascata. Ela estava de costas para mim, por isso ainda não havia notado minha presença. Eu poderia bater uma foto daquele instante, ela estava divina. Como uma mulher conseguia acordar tão bela?
- Finalmente acordou. – Falei sorrindo.
Anahí virou o rosto de lado com um largo sorriso. Droga! Ela era meu fim.
- Que horas são? O sol está maravilhoso lá fora. – a mulher falou diante da enorme janela de vidro.
- Eu não sei, mas não deve ser tão cedo. –Falei caminhando em sua direção, colocando a bandeja sobre a cama.
Ela virou-se puxando lençol para cobrir seus seios.
- Nossa, é um belo café da manhã! – Ela falou fitando a bandeja cheia.
- Eu disse que tinha ótimos dotes culinários,srta. Portilla. – Falei para logo em seguida roubar-lhe um pequeno beijo.
- Realmente, a aparência está ótima. Só resta saber se o sabor está bom.
Semicerrei os olhos para a mulher que sorriu. Anahí pegou a pequena flor, colocando sobre sua orelha, perto de seus cabelos castanhos.
Eu fitava cada movimento seu, de forma admirada. Aquele momento poderia ser o mais clichê, mas era bom. Logo após ajeitar a flor que a deixou mais linda aquela manhã, a morena me lançou um sorriso. Aquele típico,com a língua entre os dentes, fazendo seu nariz se enrugar levemente.
- Você me deixa fraca por ser tão bonita. Deus! – Falei tentando me levantar.
- Deixo? – Ela arqueou uma das sobrancelhas.
- Muito.
Anahí sorriu maliciosa. Movendo-se cuidadosamente para sentar em meu colo.Deus! Ela estava completamente nua.
- Se ficar aí por muito tempo, não é o café da manhã que vou comer.
Ela deslizou a língua sobre os lábios e sorriu.
- Sexo matinal faz bem, não é? – Perguntou fingindo inocência.
Deslizei as mãos para sua cintura, onde segurei firme.
- É o que dizem por aí,srta. Portilla. Podemos testar. – Falei colocando uma pequena mecha de seu cabelo para trás.
Anahí tinha um olhar misterioso e intenso. Seus olhos azuis tão quentes e familiares, escondiam segredos que um dia eu iria desvendar. Ela mordeu os lábios em provocação, e eu analisei cada movimento seu. Aproximei meu rosto dela, segurando nosso olhar por alguns segundos enquanto uma de minhas mãos ajeitava algumas mechas de seus cabelos que teimavam em cair perto de seu rosto.
- Você é tão linda Portilla.
Eu olhei fixamente em seus olhos, que me fitavam cheio de planos. Eu me sentia feliz, eu sentia meu coração bater freneticamente, eu sentia minha respiração se alterar lentamente.
Um misto de sensações desconhecidas tomou conta de mim. Você consegue entender ? Eu via naquela mulher meu futuro ao seu lado,através de sua íris azul, eu a tinha ao meu lado. Droga, eu estava perdida. Eu a amava.
- Anahí...
- Sim? – a mulher perguntou esperançosa, como quem soubesse o que eu queria dizer.
Eu respirei fundo, sentindo meu coração errar a batida. Seria agora o momento certo? Eu fechei os olhos, e abri novamente diante dos seus.
- Eu amo você.
Sua expressão foi de surpresa ao ouvir aquelas palavras. Anahí me fitou estática. Eu não sabia se era cedo demais, eu só sabia que sentia aquilo. E que, por algum motivo, precisava dizer. A mulher respirou fundo, e tomou impulso para falar.
- Não fala nada. – Eu disse séria.
Levei uma das mãos até sua nuca, e puxei seu rosto para um beijo calmo. Os lábios macios e perfeitamente desenhados da morena colidiram contra os meus de forma delicada.
Deslizando lentamente,dando-me total liberdade. Eu envolvi meus braços ao redor da cintura da mesma, juntando seu corpo quente ao meu. Eu senti sua respiração profunda durante o beijo, e continuei. De nossa calmaria surgiu a intensidade. As coisas com Anahí sempre evoluíam rápido.
A morena levou as mãos até meu rosto, prolongando um beijo que eu pedia a Deus não ter fim. Eu deslizei as mãos eu por suas costa nuas de baixo para cima, unindo seu corpo mais ao meu. Anahí soltou meus lábios, e foi de encontro ao meu pescoço, no qual beijou com intensidade, tirando-me um gemido.
Eu fechei os olhos e apenas senti. Anahí levou as mãos até minha blusa, tirando de meu corpo, fitando-me nos olhos sem parar.
Antes do corpo, nos amaríamos com os olhos. A mulher me fitou como se fosse a primeira vez. E realmente era, naquele momento,eu não era Dulce María, eu era apenas Dulce. E ela, minha Annie.
Anahí voltou os beijos aos meus lábios, provando de minha boca o máximo que poderia. Deus, eu sentia meu corpo quente, eu precisava dela. Quando segurei na cintura da mesma, e a deitei na cama, ouvimos leves batidas na porta.
- Não... – ela falou fechando os olhos.
"Gigi!"
Eu sorri derrotada, e deitei meu corpo sobre o de Anahí.
- Justo agora?
Ela mordeu os lábios. E beijou meus lábios.
- Sinto muito.
- Tudo bem Annie, vá e abra a porta.
Anahí assentiu, levantando-se da cama ainda nua, pegando meu moletom que estava no chão. No qual vestiu, junto de sua calcinha.Porra, ela era fodidamente boa.
- Droga Portilla!
- O que foi? – Ela perguntou caminhando em direção a porta.
Fiz um sinal de "ok" para a forma como a mesma estava vestida. Fazendo a mesma sorrir de forma tímida. Anahí abriu a porta dando de cara com Mari com a bandeja de café da manhã nas mãos. A menina sorriu largamente, sua boca estava totalmente suja com o chocolate da panqueca.
- Trouxe um pouco para vocês! – Falou a menina estendendo a bandeja.
Anahí riu e deixou a pequena entrar.
- Dulce fez pra mim também ,Mari!
- Hmm! Candy! Você é ótima na cozinha!
- Viu? Eu disse isso a sua irmã Mari,mas ela não acredita.
- Você precisa provar das panquecas Gigi! –Falou a menina animada.
Anahí me fitou com um sorriso, como quem adorasse nos ver. Juntamo-nos a cama, para tomar o café da manhã em meio a risadas.
Anahi POV
Eu só ouvia as risadas altas vindo da cozinha.
Dulce e Mari inventaram de colocar o plano de fazer pizza em prática. Eu realmente estava surpresa como as duas haviam se dado bem.
Dulce não era o tipo de mulher que parecia gostar de crianças, mas pelo contrário, a mesma havia amado Mari,e nada poderia ser melhor que isso. Observei as duas que faziam a massa. A essa altura, Mari já estava mais suja de trigo do que limpa.
- Deus! Vocês estão fazendo uma bagunça! –Falei entrando na cozinha.
Elas me olharam sorridentes.
- Você bem que poderia nos ajudar Annie. – Dulce falou enquanto amassava o bolo de massa nas mãos.
Mari me fitou com o rostinho cheio de trigo.
- Mana, o trigo é para a pizza, e não para empanar você.
Dulce riu.
- Me deixe! – A menina resmungou, jogando um pouco de trigo em mim.
- Agora é outra pessoa que está empanada! – Dulce falou rindo.
- Sim, é você!
Ela semicerrou os olhos, e eu lhe joguei trigo. Ela abriu a boca espantada.
- Você não devia ter feito isso,srta. Portilla.
Eu ri alto ao vê-la toda suja,quando uma lufada de ar carregada com trigo veio em minha direção.
- Isso foi por ter sujado a Dulce! – minha irmã falou rindo.
- De que lado você está? – Perguntei para a menina que gargalhou.
- Do meu, é claro! – Dulce falou jogando mais um pouco em mim.
- Isso é um complô?
Elas se entreolharam,e foi quando a guerra começou.O pó branco se espalhou por todo lugar. Gastamos praticamente o pote inteiro jogando uma na outra. Eu só podia ouvir nossas risadas altas enquanto nos sujávamos feito três crianças bobas naquela cozinha.
- Para! Para! Entrou no meu olho! – Gritei.
E Dulce me fitou assustada, vindo em minha direção.
- Vamos lavar isso! – Falou a mulher preocupada.
Eu soltei uma risada divertida.
- Ah, idiota! – A mulher falou sorrindo.
- Enganei você. – Falei mordendo os lábios.
Dulce meneou com a cabeça negativamente,olhando em nossa volta. Os empregados com toda certeza teriam muito trabalho para limpar tudo aquilo.
- Marichelo Portilla, olhe seu estado! – Esbravejei fitando aquele pingo de gente totalmente suja.
– Vá para o banheiro, e tome um belo banho!
- Gigi...- a menina resmungou.
- Vá logo, quero você aqui embaixo limpa e cheirosa.
A pequena fez um pequeno biquinho e desceu do balcão onde estava sentada. Dulce sorriu,passando a mão nos cabelos de Mari que sorriu, se retirando da cozinha.
- Veja isso, fizemos um belo estrago!
- Meus empregados vão pedir demissão. – Dulce falou rindo.
- Aposto que vão! Mas e a pizza?
- Coloquei duas no forno, daqui a alguns minutos, ela fica pronta.
- No mínimo precisa estar muito deliciosa, Savinon. – Falei de forma arrogante.
Dulce sorriu maliciosa, e se aproximou de mim, encostando-me devagar no balcão da cozinha, prensando seu corpo no meu.
- Tudo que eu faço é delicioso,srta. Portilla.
Maldita provocadora!
- Sempre tão humilde, não é?
- Sincera na verdade ou estou mentindo? – ela perguntou olhando fixamente para minha boca.
- Eu não sei, Dulce..
- Sabe, é claro. Eu posso lembrar você se quiser.
Você pode ver meu nível de dependência daquela mulher, quando mesmo toda suja de trigo, a mesma ainda ficava atraente. Que espécie de feitiço ela tinha? Eu olhei em seus olhos brilhantes e maliciosos. Dulce mordeu os lábios, para depois deslizar a língua lentamente sobre os mesmos.
- Estou com tanta vontade de lhe foder em cima dessa bancada. – Falou direta.
Eu senti meu corpo morrer mil vezes naquele instante.
- Não fala assim Dulce, meu Deus.
- Por quê? – ela falou beijando lentamente a curva de meu pescoço.
Eu fechei os olhos e arfei ao sentir sua língua em minha pele.
- Não gosta quando eu falo assim? Quando digo que quero lhe foder até você não aguentar mais?
Eu mordi os lábios, sentindo meu corpo inteiro esquentar com suas palavras sujas e ousadas.
- Odeio você Savinon.
Ela sorriu, e devagar desceu as mãos para minha bunda apertando com intensidade. E sem tirar os olhos dos meus, ela adentrou com as mãos por debaixo do meu vestido soltinho.
- Fique quietinha, tá?
Eu apenas assenti ansiosa. Dulce se aproximou de meus lábios, beijando-os com vontade. Sugando minha língua de forma ousada e prazerosa. Enquanto suas mãos subiam em direção aos meus seios, nos quais apertou com as duas mãos. Ela tinha uma forma tão fodidamente boa de me tocar, suas mãos eram delicadas, mas tinham toques brutos e deliciosos. Droga, eu me sentia quente e molhada com aquela situação.
- Mari pode nos ver Dulce...- eu arfei sem vontade.
- Shii... ela não vai ver nada. – Sussurrou provocadora.
Dulce se inclinou para frente, abaixando-se na altura de meus seios. No qual devagar beijou por cima do tecido fino do vestido. O fato de eu estar sem sutiã fez eu sentir a sua língua mesmo indiretamente sobre minha pele.
- Deus! Não faça assim...
Dulce sorriu diabólica,e com uma das mãos abaixou uma das alças de meu vestido,deixando meu seio totalmente à mostra.
- Gosto tanto deles, sabia? Tem a medida certa, e são tão beijáveis. Por Deus! – Ela falou enquanto fitava cada detalhe do meu seio desnudo.
- Você ama me torturar, não é?
- Eu amo lhe dar prazer,srta. Portilla.
A mulher falou antes de envolver um de meus mamilos com sua língua quente e ousada. Eu mordi os lábios para não gemer e chamar atenção de Mari que estava no banho. Uma tarefa muito difícil, eu admito, Dulce sugava-me com gana, movendo a língua de um lado para o outro com tanta rapidez que eu desejaria o mesmo entre minhas pernas. Levei uma das mãos para seu cabelo ondulado, obrigando-a a continuar ali, sugando mais de mim. E ela não parou, mordeu, chupou até deixa-los totalmente sensíveis. Eu poderia gozar apenas com aquilo, mas eu queria mais.
Dulce se ajoelhou em minha frente e sorriu.
Deus, eu amava aquele sorriso cafajeste em seus lábios. A mesma se inclinou levantando a barra de meu vestido, ficando frente a frente com a minúscula lingerie que eu usava.
- Poderia evitarde usá-las. Sempre serão tiradas por mim na primeira oportunidade, Anahí. Apesar de serem muito bem escolhidas, admito.
Ela se aproximou, e aspirou minha pele. Tocando com a ponta dos dedos onde mais ansiava.
- Adoro como você fica molhada pra mim assim...
A mulher falou levando a mão para o pano fino, tirando o mesmo de meu corpo. E, quando eu já estava pronta para receber seus toques, ouvimos um grito alto de Mari.
- Oh, meu Deus! Mari!
Rapidamente vesti a peça e olhei para Dulce que levantou assustada. Corremos em direção ao banheiro, notando que o corredor estava repleto de água.
- Marichelo! – Gritei.
- Gigi, me ajuda! –A menina gritou do outro da porta.
Dulce se apressou e abriu rapidamente a porta, deixando-nos de boca aberta. O enorme banheiro estava totalmente tomado de espuma.
- Oh, meu Deus, Mari cadê você?! – Falei entrando no meio da espuma.
- Estou aqui Gigi! – A menina falou levantando o braço.
Quase não se notava sua presença ali, o nível de espuma estava alto, tomando praticamente o banheiro todo. Dulce entrou no banheiro correndo em direção da banheira onde Mari estava, desligando nos botões que haviam lá.
A água parou de jorrar, e as próprias espumas pararam de surgir.
A pequena garota levantou com um sorriso amarelo, encarando Dulce e eu.
- Marichelo Portilla, você está muito encrencada.Veja isso! – Exclamei olhando ao redor.
O cômodo estava totalmente tomado.
- Gigi, eu sinto muito! Eu apertei nos botões e começou isso tudo. Quando vi, ficou assim!
Dulce soltou uma gargalhada alta. Fazendo-me fitá-la confusa.
- Confesso que sempre quis fazer isso! – A mulher falou sorrindo, entrando na banheira ao lado de Mari.
- Não, não! Isso é errado, saia já daí!
- Annie, aproveite! – Dulce bateu com as mãos na agua, fazendo respingar em mim.
Eu não podia acreditar naquilo. Quantos anos aquela mulher tinha? Dulce jogou um pouco de água em Mari que retribuiu, para dar inicio a nova guerra. Deus, eu estava ferrada.
- Parem já as duas!
Elas se entreolharam para logo me fitar. E, quando eu menos esperava, um jato forte de agua veio em minha direção,fazendo as duas rirem feito duas bobas.
- Dulce María você me paga. – Falei fitando a mulher que me olhava com cara de sacana.
Caminhei em direção à mulher que me puxou com força para dentro da banheiro junto dela e Mari.
- Shiiii! Quietinha, Portilla!
- Me larga!
Mari ria e pulava em nossa frente. Até que me acalmei e sentei entre as pernas de Dulce que me envolveu por trás com os braços.
- Doeu,srta. Porquinha? – Dulce falou fitando-me com um sorriso largo.
- O quê? Eu amo tomar banho, ok? Só não concordo com o estrago que vocês estão fazendo na casa inteira.
- Mentira, Gigi não gostava de tomar banho!
Dulce riu alto.
- Mentira, Mari!
- Foi a mamãe que disse.
- Sua mãe não sabe de nada da minha vida.
- Ok, meninas, não briguem. – Dulce falou.
Minha irmã sentou em nossa frente, fitando-nos com um sorriso curioso.
- Vocês são namoradas?
Eu arregalei os olhos diante da pergunta tão indiscreta.
- É isso que você acha que somos? – Sulve perguntou calmamente.
- Bom, vocês parecem ser.
- Por quê?
- Eu vi vocês se beijando na boca ontem no parque...e vocês se olham diferente.
Dulce semicerrou os olhos,e eu apenas sorri.
- Me explique melhor.
- Gigi olha pra você com cara de boba apaixonada.
- Deus, você é a pior irmã do mundo. De que lado você está? – Falei lhe jogando água.
Dulce sorriu, e beijou meu ombro em carinho.
- Deixe-a falar Annie!
- Fala isso porque não é a sua irmã!
Dulve sorriu, e então eu me levantei.
- Vamos, todas saiam já dai. E você Mari, vá para o banheiro do quarto em que estou, e por favor, não o alague.
A menina coberta de espuma saiu correndo para fora do banheiro rindo. Meneei com a cabeça negativamente, até sentir as mãos de Dulce puxando-me para si.
- Quer tomar banho comigo, Portilla?
Sorri de forma cínica.
- Não seria nada mal, não é?
Vi a mulher morder os lábios em provocação.
- Pare de me provocar, Dulce, deixe isso para mais tarde, ok? Prometo que vou lhe recompensar muito bem.
- Vou esperar por isso.
[...]
Depois do jantar animado que tivemos, Mari pegou logo no sono. A menina estava cansada devido ao dia cheio que passamos entre brincadeiras e risadas. Cobri a mesma com o grosso edredom de sua cama,depositando um beijo carinho em sua testa. Dulce nesse instante estava em seu escritório particular, a mesma disse que precisava verificar alguns e-mails importantes, e eu apenas assenti.
Taylor POV
- O que lhe fez mudar de ideia Taylor? –Beatrice perguntou enquanto tomava sua bebida.
- Os fatos, você tem total razão. Dulce não deixaria Giovanna ficar.
- Eu disse a você,conheço aquela mulher como a palma de minha mão.
O acordo com Beatrice, havia sido fechado.
Contra fatos não havia argumentos. Dulce estava virando a cabeça de Giovanna, e eu a perderia. Mas eu não era o tipo de mulher que aceitava perder. Giovanna era pedra preciosa da Imperium, e sem a sua presença,meus negócios iriam por água abaixo. Os clientes mais poderosos sempre estavam à sua procura, eu não podia simplesmente deixá-la ir.
- Qual seria o seu plano?
- Bom, como lhe disse outro dia, quero que a secretariazinha saiba que Dulce se envolve com uma Stripper.
- E como vamos fazer isso?
- Vamos trazê-la aqui, e pegá-la no flagra.
- Quem garante que Dulce virá?
- Giovanna. Se ela é mesmo tudo isso que dizem por aí, não tem Anahí que faça ela ficar.
- Quem é a pobre moça? – Perguntei rindo.
- Uma morta de fome,não tem onde cair morta.
- Bom, ao lado de Dulce com toda certeza ela terá, não é?
Ela revirou os olhos tirando um pequeno papel de dentro de sua bolsa.
- Essa é Anahí Portilla, a mulher no qual Dulce está se envolvendo.
Fitei a foto mal tirada, analisando a mulher que nela estava. Eu não sabia se estava em uma ilusão de ótica,mas eu conhecia aquela mulher.
Eu não podia acreditar naquela situação. Anahí era esperta demais. Havia capturado Dulce de todos os lados possíveis, pena seria se a mesma descobrisse, não é mesmo? O joguinho da Stripper chegaria ao fim. E quem ganharia com tudo isso?
- Acho que tem algo nessa história que você não sabe Beatrice.
Anahi POV
Desci as escadas ouvindo uma música ambiente vindo da sala. Caminhei até Dulce que encarava o forte temporal que caia lá fora.
O clima estava agradavelmente quente graças à enorme e luxuosa lareira no qual havia ali.
Aproximei-me da mulher que ainda não havia notado minha presença ali, ela estava tão bela aquela noite. Dulce vestia calças jeans e um moletom sofisticado.
- O céu está desabando lá fora.
Ela virou para mim e sorriu.
- Com tanto que tudo fique bem aqui dentro, eu não me importo. – Sorriu, entregando-me uma taça de vinho. – Sei que gosta desse.
- Obrigada.
- Mari demorou a dormir, não é?
- Tive que fazê-la escovar os dentes e trocar de roupa.
- Eu acho muito bonito como você cuida de sua irmã Annie.
- Tento fazer o melhor, entende? Mari é a única coisa boa em minha vida.
- A única? – Dulce perguntou com uma das sobrancelhas arqueadas.
Eu corei, sorrindo.
- Na verdade, é uma das coisas boas da minha vida.
- Melhor assim, me sinto excluída de outra maneira.
- Isso é importante para você?
- O quê, Annie?
- Ser algo bom em minha vida.
Ela se aproximou, colocando uma das mãos em minha cintura.
- É claro, quero ser a melhor para você.
Eu mordi os lábios, sentindo meu coração fraquejar com tais palavras. Dulce era tão atenciosa e amorosa quando queria.
- Você é, Dulce.
Seus olhos foram de encontro aos meus, de forma intensa.
- Serei muito mais,srta. Portilla. Aceita dançar comigo?
Sorri para a mulher.
- Isso é serio? Agora é você quem me chama para dançar?
- Sim, é melhor aproveitar, viu!? Eu não faço isso sempre.
Neguei com a cabeça sorrindo, e me aproximei dela. Dulce deixou nossas taças sobre a cômoda, puxando meu corpo para junto do seu. Eu segurei em uma de suas mãos, e me aproximei da mesma, iniciando uma dança lenta ao som que tocava ali. Eu descansei a cabeça sobre o ombro da mulher que me guiava perfeitamente bem ao som lento.
- Dulce? – sussurrei para a mulher.
- Fale Annie.
- Queria lhe perguntar algo.
- Pergunte o que quiser. – ela falou virando meu corpo, e puxando-me para si novamente.
- Sobre hoje mais cedo... você disse que... Bom...
- Disse o quê? – me cortou rapidamente.
Eu desencostei a cabeça de seu ombro, e a fitei.
- Você sabe...
Dulce sorriu, fazendo um carinho em meu rosto.
- Eu disse que amo você, Anahí.
- Como pode ter certeza disso?
Ela me fitava, sua íris era de um castanho claro e totalmente amoroso. A mulher lentamente segurou minha mão, colocando contra seu peito.
- Por isso. Você pode sentir? Ele só fica assim quando estou contigo.
Os batimentos cardíacos da mesma eram apressados e frenéticos diante de minha mão que a tocava.
- Se isso não for o suficiente para você, eu posso dizer que você é a única mulher que consegue entrar em meu mundo sem o menor esforço. A única que desmonta minhas barreiras. Que me vê como eu realmente sou.Eu não sei quando isso começou, eu só sei que sinto agora, e que, se você quiser ser minha, eu lhe farei a mulher mais feliz de todas, Anahí Portilla.
Eu não sabia o que falar, e muito menos o que pensar. Eu queria aquilo, mas eu tinha medo. Medo do futuro que dali eu teria. Eu amava aquela mulher sem sombra de dúvidas.
- Eu amo você, Dulce.
Eu vi um sorriso se abrir em seu rosto, e então a mulher me puxou para si, tomando meus lábios em um beijo calmo. Nossas línguas iniciaram um contato sincronizado e perfeito.
Dulce devagar foi me guiando até a parede mais próxima.
- Dessa vez será diferente, eu prometo.
Eu fechei os olhos sentindo os lábios macios daquela mulher colidirem contra os meus.
Enquanto suas mãos subiam e desciam por minhas pernas em uma carícia quente. Dulce se afastou por alguns segundos e tirou o moletom que vestia, dando-me total visão de seus seios durinhos apertados pelo sutiã de renda preta. Suas mãos foram rapidamente de encontro a minha blusa, tirando a mesma de meu corpo, e logo em seguida descendo devagar o zíper de minha saia. Olhando atentamente cada pedaço nu de meu corpo, a mulher que estava ajoelhada aos meus pés,depositou beijos molhados sobre minhas coxas, subindo em direção ao meu abdômen até chegar novamente em meus lábios.
Eu sentia seus lábios na pele de meu pescoço, sua língua se movia rápida e intensamente, tirando-me gemidos fracos e involuntários,enquanto suas mãos cuidavam de tirar seus jeans apertados.
- Mari pode acordar. – Sussurrei com o fio de sanidade que ainda me restava.
- Ela não vai acordar, não se preocupe. –Falou a mulher entre meus lábios, guiando-me até onde estavam as enormes cobertas no chão ao lado da lareira. – Quer ir pro quarto? – ela perguntou com a respiração pesada.
Eu apenas neguei, eu a queria ali. No chão daquela sala, ao lado da lareira que queimava sem parar. Dulce me deitou delicadamente e se pôs a me fitar por breves segundos.
- Deixe-me gravar essa imagem na mente. –Ela falou com um sorriso encantador.
Puxei a mesma que beijou meus lábios com carinho para logo soltá-los e seguir em direção a meu pescoço,no qual chupou,mordeu e lambeu de forma excitante e intensa, fazendo-me arfar.
- Espero que me perdoe, mas será a primeira vez que faço amor com alguém.
Ninguém poderia entender o que era ouvir aquelas palavras da boca da mulher que eu mais amava. Eu me entregaria para Dulce aquela noite, completamente.
Seus lábios ansiosos, chupavam o lóbulo de minha orelha de forma quente e ousada,fazendo todo meu centro se contrair em excitação. Eu deslizava as mãos pelas costas da mesma, tirando seu sutiã de forma rápida e habilidosa. Dulce não ficara para trás, a mesma sentou-se em cima de seus joelhos,dando-me visão de seus seios totalmente à mostra. Para logo começar a trilhar meu corpo com beijos molhados e quentes.
Eu gemi ao sentir sua língua de encontro à minha pele que ansiava por aquilo.
Dulce abaixou devagar as alças de meu sutiã deixando-os totalmente expostos aos seus olhos famintos por meu corpo. Eu fechei os olhos, e senti sua boca envolvê-los graciosamente, em lambidas lentas e provocantes, enquanto sua outra mão massageava o que estava ao lado.
- Oh, Deus Savinon... - Gemi segurando nos fios de seu cabelo longo.
Dulce os chupou com toda vontade, rodeando o mamilo durinho com a língua sem parar um instante, deixando-os doloridos e sensíveis.
Enquanto sua mão ia de encontro a meu sexo,massageando a carne molhada sem parar. Eu mordia os lábios para evitar o gemido que teimava em sair.
- Faça mais, por favor.
Ela se inclinou descendo de meus seios, passando por meu abdômen onde mordeu devagar, descendo mais até onde eu queimava de prazer, e com dois dedos a mulher afastou minha lingerie para o lado, provando do liquido quente que dali emanava.
- Oh! Isso! – gemi cravando as unhas nos cobertores que estavam no chão.
- Você tem um gosto maravilhoso, Anahí. Nunca vou me cansar dele.
Eu me curvei para vê-la, Dulce estava feito uma felina manhosa, lambendo lentamente meu sexo. Eu podia ver seu olhar carregado de desejo e luxúria. Eu sentia sua língua se mover freneticamente em meu ponto de prazer, pressionando o mesmo da maneira que eu mais queria.
- Isso, Dulce...
Meu corpo se movia sem eu ao menos querer,como se o controle que restava em mim tivesse ido para o espaço. Tentei fechar minhas pernas e amenizar o quão grande era o que estava sentindo, mas a mulher tratou de segurá-las com força, e continuar o trabalho prazeroso que estava fazendo.
- Ah! Isso! Faça mais, por favor! – Gemi, exprimindo os olhos que lagrimejavam.
Eu podia ouvir a sucção de sua boca faminta em meu sexo. Era enlouquecedor. Com a pontinha da língua Dulce rodeava o clitóris inchado sem parar, e para aumentar mais ainda a intensidade, eu senti dois de seus dedos me penetrarem de uma vez.
- Oh, oh, oh! – Eu gemi a cada estocada que a mesma fazia.
Eu levei a mão direta aos seus cabelos, apertando-os com força,fazendo a mulher continuar. Eu sentia minhas pernas bambearem com aquele toque ousado de língua e seus dedos. Eu não aguentaria muito.
Dulce era incansável,e em um vai e vem constante, de sua língua e seus dedos eu simplesmente não aguentei. Meu corpo inteiro tremeu, em uma convulsão prazerosa. Desde a cabeça até a ponta dos dedos dos pés.
- Porra! Dul-ce!
- Goze para mim Annie, vá! Goze.
E ela não parou, eu já não tinha mais força. O orgasmo que me tomou foi mais forte do que eu poderia imaginar. Dulce me sugou até não restar mais nada. Eu remexi meu corpo devagar, sentindo seus dedos saírem de dentro de mim.
Eu resmunguei de forma negativa, mesmo com o cansaço eu a queria.
- Você foi maravilhosa. – Ela falou sorrindo,beijando meus lábios de forma carinhosa.
- Eu te amo, Dulce. – Falei fitando seu rosto parcialmente iluminado pelo fogo que vinha da lareira ao nosso lado, seu rosto suado e seus olhos satisfeitos ficariam em minha mente como uma prova da noite em que eu fui dela como nunca havia sido de ninguém.
- Eu te amo Annie.
Autor(a): Lene Jauregui
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 92
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tryciarg89 Postado em 28/07/2023 - 14:47:45
Simplesmente linda,ameiii demais essa história, parabéns escritora
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aleayd Postado em 08/09/2021 - 22:06:51
Olá! Desculpe atrapalhar os comentários, mas estou passando aqui para deixar o link de uma fic que estou escrevendo. Se puderem dar uma passada lá, eu ficaria muitíssimo feliz! A fic é Portiñon. Até pq sou apaixonada por esse trauma. https://fanfics.com.br/fanfic/61398/o-poder-de-um-grande-amor-portinon
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juuhfdiniz Postado em 06/04/2020 - 22:12:31
Eu só tenho a agradecer por ter terminado essa história fantástica, eu realmente amei e quero parabenizar vc *-*! Beijos
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raylane06 Postado em 03/04/2020 - 19:05:41
Adorando
Lene Jauregui Postado em 03/04/2020 - 20:07:17
Fico muito feliz amoré
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raylane06 Postado em 01/04/2020 - 00:19:11
Cadê vc
Lene Jauregui Postado em 01/04/2020 - 15:25:59
Atualizei amoré, Desculpa a demora
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raylane06 Postado em 31/03/2020 - 12:31:57
nao consigo le ta cortando ...
raylane06 Postado em 31/03/2020 - 13:52:15
Consegui pelo celular.
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juuhfdiniz Postado em 31/03/2020 - 12:20:17
Amei, perfeito, maravilhoso, divino! Continua por favor, está sensacional. Meus parabéns
Lene Jauregui Postado em 01/04/2020 - 15:26:54
Fico felizona por vc ter gostado amoré. Isso me incentiva
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raylane06 Postado em 30/03/2020 - 14:58:26
Próximo capítulo e show..
Lene Jauregui Postado em 31/03/2020 - 11:59:57
É isso, postado amoré. Espero que goste
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leticiaklyn Postado em 30/03/2020 - 14:09:00
Como assim? Aaaah posta mais por favor!!
Lene Jauregui Postado em 31/03/2020 - 11:59:28
Postado amoré, agora tudo vai fazer sentido
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juuhfdiniz Postado em 30/03/2020 - 12:10:59
Kkkkkkkk amei, amei, amei! Perfeito, mas quero a explicação
Lene Jauregui Postado em 31/03/2020 - 11:58:41
Postado amor, tudo explicado.