Fanfics Brasil - Caindo em tentação A Stripper ---- Portinon ( ayd)

Fanfic: A Stripper ---- Portinon ( ayd) | Tema: Anahí & Dulce


Capítulo: Caindo em tentação

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                          Dulce POV


 


 


Abrir os olhos fitando o forte movimento na entrada da boate. Hoje era dia dela. Respirei fundo tomando coragem de ir contra meu orgulho que gritava de forma alarmante para que eu saísse daqui. Os goles de tequila, no qual Angel praticamente me obrigou a tomar, me deram forças suficientes para tomar a decisão de que naquela noite eu só precisava dela. De minha Stripper.


Saí do carro caminhando em direção à entrada da Imperium. O segurança, que já me conhecia o suficiente, apenas me deu passagem para que entrasse. A batida sensual da música logo atingiu meus ouvidos. Duas mulheres quase seminuas me encaram com um sorriso malicioso, fazendo-me apenas desviar o olhar e seguir em direção ao balcão de bebidas. Ao chegar ao mesmo, me deparei com a morena que sempre estava ali, Maite. Eu sabia que ela era uma das fieis escudeiras de Anahí dentro da Imperium. Aposto que sabia de todo o jogo. Tentei afastar tais pensamentos de minha cabeça quando então a chamei.


Maite virou-se em minha direção, arregalando os olhos ao perceber que eu estava ali. Ela piscou algumas vezes mostrando seu nervosismo evidente e então se aproximou.


- Deseja alguma coisa?


- O de sempre.


A mulher assentiu, colocando um copo de uísque com gelo em cima do balcão.


- Onde está Anahí? – Sussurrei para a mulher que me fitou confusa.


Eu revirei os olhos impaciente.


- Giovanna. Onde ela está?


- Está no camarim se arrumando para a apresentação.


- Será que posso falar com ela?


- Sra. Savinon,não é permitida a entrada de nenhum cliente naquela área, a não ser que a dançarina tenha deixado a ordem.


- E precisa mesmo disso? Ela vai deixar de qualquer jeito.


Maite olhou para ambos os lados e se aproximou.


- Seria melhor falar depois da apresentação. Giovanna vai entrar daqui a poucos minutos.


Eu apenas assenti para a mulher que sorriu fracamente. Tomei todo o líquido de meu copo, pedindo que ela enchesse o mesmo novamente. Afastei-me do bar seguindo em direção ao palco principal onde Giovanna iria dançar. No caminho me deparei com Taylor que me fitava curiosa. A mulher caminhou rapidamente em minha direção, e eu apenas bufei. Não estava com o menor humor para me fazer de simpática.


- Ora, ora...olha quem está por aqui! – ela falou animada erguendo os braços para mim.


Eu nada respondi, soltei um leve sorriso para a mulher que parou à minha frente, impedindo-me de continuar o caminho.


- Veio prestigiar minha pedra preciosa Savinon? – Soltou a mulher em tom arrogante.


Eu sorri cínica.


- "Minha" você quis dizer, não é?


Taylor deu de ombros, arqueando a sobrancelha.


- Sua e de todos os clientes que a assistem.


Eu podia sentir uma pitada de malícia em sua frase, mas eu não deixaria que algo assim me abalasse.


- Não,sra. Swift, somente minha. Algo só é nosso quando a possuímos por completo.                






O holofote se acendeu sobre o corpo da Stripper, mostrando exatamente como ela estava aquela noite. Maldita!


A xinguei mentalmente quando vi sua roupa. Giovanna estava fantasiada como ninguém menos que Anahí. Ela vestia uma saia social curta com uma enorme fenda na coxa, deixando evidente a cinta-liga preta que ela usava. Na parte de cima, uma blusa de botão branca, desabotoada até em cima de seus seios cobertos por um sutiã vermelho. Seus cabelos estavam amarrados em um coque bem feito, e em seus pés um salto. E obviamente não poderia esquecer o detalhe principal: sua máscara. Ela estava absurdamente sexy!


Giovanna virou de costas e remexeu seu corpo de um lado para o outro devagar em perfeita sincronia com a música sensual que tocava. Suas mãos subiram e desceram pelas laterais lentamente, para logo em seguida ela virar e caminhar graciosamente até a frente do palco. Jogando seu olhar quente e o seu sorriso malicioso em minha direção. Ela sabia que eu viria, ela sabia o poder que tinha sobre mim. A morena piscou para mim, e logo em seguida mordeu os lábios em provocação. Ela rodeou o enorme bastão de poli dance com uma postura totalmente superior, e então colocou as duas mãos sobre o mesmo para se abaixar rápido, voltando a subir lentamente,toda empinada para a plateia.


"Porra, que bunda gostosa!"


"Quanto você quer para transar comigo essa noite?"


Exclamou o senhor ao meu lado, aumentando ainda mais a minha raiva. Ver que todos ali desejavam a mulher no qual somente eu tinha posse, poderia ser bom, enchia meu ego de uma maneira incrível. Mas, como tudo tem seu lado ruim, aquele não seria diferente. Eu não gostava de imaginar que todas aquelas pessoas a imaginavam como só eu a poderia ter. Fitei o mesmo que só faltava babar em cima de Giovanna. Mas então voltei a atenção para a Stripper que rebolava tão sensual com a música que tocava, e eu não tinha dúvidas: ela dançava para mim. Mantemos uma linha fixa em nossos olhares carregados de luxúria e raiva. Giovanna deslizou a língua sobre os lábios rosados, enquanto devagar, começou a desabotoar o restante dos botões de sua blusa. Seu corpo se movia de um lado para o outro, evidenciando ainda mais suas curvas sinuosas até a mesma tirar a blusa totalmente no qual balançou no alto e jogou em direção a plateia, ou melhor, em minha direção.


Peguei o tecido delicado e levei até o nariz onde aspirei profundamente o perfume tão conhecido por mim. Ela sorriu diabólica e virou de costas tirando o pequeno objeto que prendia seu cabelo, soltando o mesmo que caiu, como uma bela cascata por suas costas, ques por sinal também era maravilhosa. Mesmo de perfils eu pude ver seu sorriso doce mudar para um ousado. Ali era perfeita transformação que causava a destruição em minha vida. Anahí queria mostrar-me como as duas eram uma só, e como isso poderia ser fodidamente maravilhoso. E eu não tinha dúvidas disso, as duas, se é que eu poderia dividi-las, era a união do prazer.


Eu estava hiptonizada por seu corpo que se movia tão bem, tão quente. Deus, ela era meu fim. Eu me sentia quente, molhada, em brasas só de vê-la dançar daquele jeito puramente sexual. Giovanna instigava a imaginação humana a ser perversa e maligna, eu poderia catalogá-la como um dos sete pecados capitais. A morena retirou a pequena saia, deixando seu corpo coberto apenas pela minúscula lingerie vermelha e sua cinta-liga. As pessoas ao redor se alvoroçaram, e começaram a lhe lançar dólares e mais dólares. Ela sorriu cínica. Como quem nem soubesse o porquê de toda aquela euforia, mas ela sabia. E sabia muito bem.


A maldita adorava aquilo, ela adorava ser desejada, cortejada por sua plateia sedenta demais. Se existissem vidas passadas, Anahí Giovanna, com toda certeza, havia sido alguma imperatriz ou rainha. Poderíamos sentir facilmente, em sua áurea, como ela amava ser cobiçada por todos de uma maneira totalmente sexual. Ela era o céu e o inferno em um corpo só. Você teria coragem de entrar nesse jogo? Eu sim.






A mulher movia-se com tamanha facilidade no bastão de poli dance, fazendo força de forma sutil. Ela era dona de um corpo tão bem feito, que me custava imaginar que perdia tempo em academias para deixar o mesmo assim, era simplesmente maravilhoso e se movia em perfeita sincronia com a música de fundo. Seus movimentos nos faziam imaginar mil coisas que com toda certeza não carregava nada inocente.


Tomei um gole do uísque, na tentativa falha de fazer meu corpo relaxar. Mas só havia uma coisa que me faria relaxar aquela noite. E eu estava olhando para ela. Anahí, ou melhor, Giovanna Puente, deslizava as pequenas mãos por seu corpo levemente suado devido ao seu esforço na dança. Por lugares onde todos ali queriam passar. Uma mulher ruiva se levantou e gritou pela Stripper que se aproximou com um sorriso malicioso, enquanto a outra de forma ousada colocou em seu sutiã alguns dólares.


Fechei as mãos em punhos, tentando manter sobre controle a ira que tomava conta de meu corpo. Giovanna que não me provocasse ou eu a tiraria de cima daquele palco quando ela menos esperasse. Quando a morena voltou os olhos sobre mim, percebeu automaticamente minha fúria e sorriu.


Filha da puta!


A mulher caminhou em minha direção, fazendo o homem ao meu lado enlouquecer. O mesmo, a essa altura, não tinha mais um mísero dólar na carteira, pois o mesmo jogou todos sobre o corpo de minha mulher que nem se quer o notou. Giovanna ficou tão próxima, rebolando a minha frente, que eu poderia até me sentir fraca com a visão. Mas agora não, eu me levantei, pegando alguns dólares e com os olhos fixos no dela, coloquei as notas na barra fininha de sua calcinha.


"Sou toda sua". Ela sussurrou para que só eu entendesse. Pegando os dólares que eu havia colocado, para então rasgá-los em minha frente. Jogando um pequeno beijo no ar.


Provocadora e ousada. Ela virou de costas caminhando em direção ao fundo do palco, terminando sua apresentação.


- O que você fez?


Ouvi o homem ao lado perguntar, tirando-me da bolha em que me encontrava.


- O quê? - Perguntei confusa.


- O que fez pra fazer ela dançar assim pra você?


Eu fitei o homem e sorri de canto. Tomando o resto do uísque em meu copo.


- Eu a fizminha.


Levantei da cadeira deixando o senhor para trás. Caminhei em direção aos camarins onde pude ver Maite na entrada. Assim que a morena me viu, soltou um sorriso.


- Será que agora posso falar com ela? - Perguntei à mulher que me fitou duvidosa.


- Deixe-me perguntar antes.


Eu, rapidamente, segurei no braço da mesma, impedindo que ela saísse.


- Não precisa, deixe comigo.


Ela apenas assentiu, olhando de um lado para o outro, para, logo em seguida, me dar passagem. Eu sorri e entrei.


O corredor estava vazio, provavelmente todas estavam muito ocupadas no salão da boate. Passei por algumas portas procurando em qual Anahí estaria. Quando, ao fundo, pude ver seu nome gravado na placa.


"Anahi Giovanna"


Eu me aproximei devagar, parando em frente à porta. Respirando fundo diante do que estava por vir. Eu não deveria estar ali, eu sabia disso. Mas, eu simplesmente não conseguia ficar longe daquela mulher, era mais forte que eu.


Eu virei a maçaneta devagar, entrando na sala onde rapidamente, pude a ver ao fundo, ela estava diante do espelho rodeado de luzes.


- Sabe que é proibido a entrada de clientes aqui, não é?






Giovanna falou pausadamente e eu nem sequer liguei. Tranquei a porta do camarim pegando a chave, colocando a mesma no bolso do sobretudo que eu usava.


- Dulce, saia. - Ela ordenou virando de frente para mim.


Eu sorri e me aproximei devagar.


- Eu não vou sair.


- Você precisa sair.


- Para, para de recusar! Você sabia que eu viria.


Seu olhar se encontrou junto ao meu. E em suas íris azul eu podia ver meu reflexo totalmente perdida. Coloquei as duas mãos na cintura da mulher, unindo seu corpo no meu com firmeza.


Eu senti a respiração quente da Stripper contra meu rosto, ela tinha cheiro de hortelã com uma pitada de cereja. Eu mordi os lábios, deslizando as mãos por suas costas devagar. Giovanna levou as mãos ate a máscara, no intuito de tirar, mas eu a impedi.


- Não, não tire...eu quero a Giovanna essa noite.


A morena sorriu, e virou de costas para mim, e eu, novamente, uni meu corpo ao dela sentindo aquele calor tão conhecido tomar conta de meu corpo. Agora eu via nossos reflexos no espelho à minha frente. Éramos a imagem perfeita do inferno prazeroso.


- Você está louca, Dulce.


Giovanna falou olhando em meus olhos através de nossos reflexos.


- Por quê?


Perguntei afastando seus cabelos lentamente para o lado, distribuindo beijos por seu pescoço descoberto,no qual fizeram a mulher se arrepiar. Bingo!


- Eu sou Anahí também. Pare de querer dividir o que você sabe que é um só.


Eu olhei para a mulher através do espelho. Deixando pequenos beijos e mordidas em seu ombro.


- Enquanto essa máscara estiver em seu rosto, você é Giovanna.


- E qual delas você quer?


Perguntou virando em minha direção. Eu levei as mãos a seu rosto, deslizando o polegar sobre seus lábios rosados e carnudos,para depois descer pela lateral de seu corpo, até suas coxas,no qual, com rapidez, suspendi, obrigando a mulher a sentar sobre a bancada atrás de si.


- Eu quero as duas...ou melhor, eu quero uma.


Giovanna levou as mãos até minha nuca puxando-me agressivamente para um beijo feroz. Eu senti meu corpo vibrar ao sentir sua língua deslizar sobre a minha com tamanha habilidade. Eu chupei com pressa, e raiva,unindo seu corpo no meu com força. Nos devorávamos feito duas loucas naquele instante. Minhas mãos corriam por suas costas, apertando mais ainda a mulher contra mim. Giovanna chupou meu lábio inferior terminando aquele beijo com uma pequena e provocante mordida.


- Não. Afaste-se. - Ela falou saindo da bancada.


Eu a fitei sem entender, minha respiração já se encontrava descompassada. Meu corpo quente e molhado,sedento pelo corpo da morena a minha frente.


- O quê? Porquê?


- Não posso fazer isso, Dulce! As coisas não vão se resolver assim!


- Poderiam se resolver!


- Não, elas não poderiam. Você está bêbada, meu Deus!


- Deus, é claro que pode! Vamos. Seja Giovanna pra mim! Seja ela essa noite, Anahí..


Ela virou em minha direção, carregando um olhar provocante e desafiador.






- Quer que eu seja Giovanna essa noite? - Perguntou de forma maliciosa.


- Sim, eu quero. – Falei decidida.


A morena balançou a cabeça em sinal de negação, para então sorrir diabólica.


- Como quiser Savinon. Sente-se.


- Porque?


- Senta. - Ela ordenou apontando em direção a cadeira.


Eu tirei o sobretudo, jogando o mesmo sobre o sofá do outro lado. E então me sentei, não entendo onde ela queria chegar com tais ordens. Confesso que ter ela mandando às vezes, era muito excitante.


- O que vai fazer?


- Um showzinho particular pra você. Fique bem quietinha, ou então isso acaba.


Eu nada falei, apenas fiz que sim com a cabeça. Giovanna devagar sentou em meu colo, fazendo-me admirar cada pedacinho do seu corpo descoberto. Gostosa demais!


- Lembra-se das regras? – Sussurrou para mim.


- Poderíamos deixá-las de lado.


Falei com um sorriso ousado, acariciando de leve suas coxas.


- Não, todo jogo há regras.


- Isso é um jogo?


- Sim, o meu jogo.


- Posso ganhar no seu jogo?


- Ninguém, além de mim, ganha nesse jogo.


- Posso mudar isso. - Falei agarrando em sua cintura.


- Deixe de ser apressada!


Ela estalou um tapa em meu braço.


- Deus Anahí, eu não consigo.


Ela sorriu e se levantou, fazendo aquele barulho com a língua.


- Acho que vou ter que começar a lhe castigar por seus erros, Dulce.


Eu apenas a vi se afastar, para, logo em seguida, voltar com um... chicote? Deus, era um chicote!


- O que pensa que vai fazer com isso?


Perguntei vidrada com os olhos no objeto em sua mão. Giovanna estava agora a minha frente, vestindo somente uma lingerie vermelha sangue, com sua bela cinta-liga e saltos. Seus cabelos estavam em um emaranhado que a deixava incrivelmente sexy, em suas mãos o chicote de couro preto.


- Calada Savinon. – Ordenou.


- Anahí...


Comecei a falar quando o chicote acertou em minha coxa fazendo gemer de dor.


- Filha da puta!


- Calada! - Ordenou ela.- Quer que eu seja Giovanna, não é? Pois então serei. Mas esteja convicta de que ela dará o troco pela Anahí.


- Do que está falando? – Perguntei confusa, e raivosa.


- Acha que ela vai deixar barato os tapas que recebeu?


- Ela merecia. - Provoquei.


Ela deu de ombros com um belo sorriso.


- Não discordo. Mas chegou a hora de você receber o que merece.


- Vai me chicotear a noite inteira? - Perguntei debochada.


Para então sentir o couro ir de encontroem minha pele novamente fazendo-me arfar.


- Se eu quiser, quem sabe. – Seu tom de voz arrogante me excitava. Giovanna rodeou a cadeira no qual eu estava sentada - Sabe muito bem onde está, não é mesmo? Sabe que aqui quem manda sou eu. - Sussurrou sensualmente em meu ouvido. - E que aqui, você não passa de minha submissa.






- Tome cuidado Anahí, tome muito cuidado.


- Está me ameaçando?


Ela esbravejou soltando duas chicotadas seguidas em minha pele.


- Eu vou acabar com você.


Ela riu e parou em minha frente. Tomei impulso para agarrá-la.


- Fique quieta.


Eu sentei novamente. Ela me olhou, para então largar o chicote de lado.


- Vai ganhar um showzinho particular essa noite. Mas lembre-se, não pode me tocar.


A música era bem forte ali dentro também. Eu respirei fundo olhando para as marcas onde a mesma acertou. E depois fitei seu corpo que começou a se mover devagar em minha frente de um lado para o outro.


Você consegue imaginar? Giovanna Puente rebolando de forma tão sensual a poucos centímetros de você? Era alucinante! A morena se aproximou, ficando entre minhas pernas e esfregando devagar seu corpo no meu. Eu podia sentir seu sexo se esfregar em minha coxa lentamente. Eu mordi os lábios e fechei as mãos em punhos evitando a vontade de tocá-la.


Ela se levantou ficando de costas, rebolando em perfeita sincronia com a música, enquanto sua bunda se esfregava em mim. Porra, eu ia enlouquecer! A vontade de pegar todo aquele volume, e apertar, era muita. Mas eu me segurei, vendo a mulher me provocar de uma maneira que nem eu sabia se poderia continuar suportando. Giovanna levantou e se inclinou mexendo o quadril bem a minha frente para logo em seguida, virar de frente, e me encarar com aquele par de olhos quentes, e o sorriso diabólico.


Ela levou as duas mãos ao feixo do sutiã, tirando o mesmo e jogando ao chão deixando seus seios totalmente à mostra para mim. Eu senti meu centro úmido pulsar em desejo, e minha boca salivar em vontade de chupá-los. "Deus tenha misericórdia!", supliquei em pensamentos.


A morena se aproximou novamente, sentando em meu colo, agora de frente para mim. Giovanna segurou em meus ombros e forçou seu corpo a roçar no meu no ritmo que a música ditava.


- Porra... Você acaba comigo. - Eu sussurrei


Eu vi a mulher fechar os olhos e gemer.


Ela estava sentindo prazer somente em roçar em mim. Não, não eu não podia aguentar... Eu segurei em sua cintura e forcei mais seu contato. Mas ela se levantou, virando de costa para mim.


- Tire-a. - Ordenou.


Eu levei as mãos devagar a barra fina da minúscula calcinha que ela usava, abaixando o tecido molhado. Encarando a bela visão a minha frente. Giovanna estava totalmente nua, apenas com a cinta- liga, meias e seus saltos.


- Caralho, Giovanna... - Soltei as palavras quase gemidas.


Ela sorriu, mordendo os lábios em provocação e sentou novamente em meu colo.


- Gosta do que vê?


A morena perguntou roçando seu corpo no meu de forma sensual, bem de acordo com a música que preenchia o ambiente. Eu estava enlouquecendo. Talvez fosse o álcool em minha corrente sanguínea ou o simples efeito que a Stripper causava em mim,mas eu estava suando, minha garganta estava seca e meu corpo gritando pelo dela.


- Eu amo.


Giovanna deslizou a língua sobre os lábios e puxou meu vestido para cima, deixando minhas coxas livres, para logo voltar a rebolar. Eu fechei os olhos quando senti seu sexo quente molhar minha coxa nas roçadas que a mulher dava contra mim.


- Isso... dance para mim, Giovanna. - Eu sussurrei deslizando as mãos pelo corpo da morena.


E assim ela fez, eu podia ouvir os gemidos saírem de sua boca. Ela passou a se esfregar mais rápido, com força. Eu segurei sua cintura, ditando o ritmo que ela devia seguir. Sua respiração era pesada como a minha. Eu precisava senti-la, meu corpo inteiro vibrava. Eu podia ter um orgasmo somente com a situação que me encontrava. Então, resolvi virar o jogo, levantando da cadeira com a mesma em meu colo. Com força, coloquei a mulher sobre a bancada novamente. Encarando seus olhos tão sombrios e perversos.






- Ganhei. - Disse para ela, logo em seguida tomando seus lábios em um beijo voraz enquanto meus dedos cuidavam de fazê-la sentir prazer.


Giovanna levou as mãos ao meu vestido subindo o mesmo até minha cintura, e rapidamente pressionado os dedos sobre meu sexo totalmente encharcado. Gemi em surpresa.


- Vejo que não, quem ganhou fui eu.


Ela sussurrou em meus lábios, enquanto seus dedos driblavam o tecido fino de minha calcinha,enfiando-se de uma só vez em meu interior.


- Oh, Deus... - Gemi cravando as unhas em sua coxa, enquanto com a outra mão continuava a esfregar em seu sexo.


Anahí estocou uma, duas, três vezes para logo tirar e levar os dedos até a boca, chupando de forma tão sexual que me fez gemer. E ela também. Ver como a mesma sugava cada gotinha de meu líquido estava sendo enlouquecedor.


- Você é deliciosa, Dulce. - Falou de forma quase gemida.


Soltou as palavras ousadamente quando novamente levou os dedos ao meu sexo, agora acariciando sobre meu clitóris que ansiava por seus toques intensos.


- Oh, Anahí!


Gemi fraca. Mas aumentando o ritmo de meus dedos em seu sexo pulsante.


- Isso Dulce... Faça mais... - Gemeu ela.


Ela esfregava com vontade os quatro dedos bem onde eu desejava,e assim, eu fazia com ela.


- Não sabe como é maravilhoso ver você gemendo assim, sabia? Feito uma vadia de luxo. – Ela sussurrou, mordendo a cartilagem de minha orelha.


A filha da puta me manipulava como queria, e eu simplesmente não podia fazer nada, pois minha vontade era apenas de gemer com seus toques tão gostosos.


- Geme, Dulce... Gemepramim.


Eu apoiei meu corpo na bancada ao seu redor, e Anahí continuou a me masturbar. Eu segurei firme em seus cabelos com uma das mãos, puxando seu rosto, tomando sua boca em um beijo agressivo. Eu chupava sua língua com dificuldade devido aosespasmos que seu toque me proporcionavam. Nós quase nos engolíamos feito duas loucas.


Quando ouvimos batidas fortes na porta.


"Giovanna?! Você está ai?"


Eu fechei os olhos com força, não acreditando no que estava ouvindo.


- Continue... Oh, Deus, não pare.


As batidas na porta continuaram se confundindo ao som da música, a fricção de seus dedos que se moviam tão rápido em meu sexo. Eu estava enlouquecendo, Deus! Eu penetrei a mulher com dois dedos de uma vez. Forte e duro.


- Porra, isso! - Ela gemeu gostosamente.


"Giovanna? Tem um cliente querendo te conhecer."


Era a voz de Taylor. Eu fitei os olhos da morena que sorriu de forma provocativa.


- Se você parar antes de me fazer gozar eu acabo com sua vida!


- Digo o mesmo para você!


Seus dedos moveram-se devagar sobre onde eu precisava de mais. Eu rapidamente levei as mãos em cima das de Giovanna, e impulsionei da forma que eu precisava.


- Assim! Faça...rápido!


Ordenei forçando seus dedos que se moveram com força, fazendo meu corpo explodir em um orgasmo alucinante. Os objetos da bancada começaram a cair ao chão com os movimentos que fazíamos, as estocadas uma na outra eram violentas e selvagens. Eram rápidos e intensos. Deus, eu não tinha mais controle de mim, e nem Giovanna sobre ela. A mulher movia-se em direção as fundas estocadas, de forma desesperada e urgente, gemendo de forma tão gostosa. Eu fechei os olhos deixando que o clímax me levasse junto a mulher que gemeu tão forte em meu ouvido.






As batidas na porta voltaram novamente, obrigando-me a soltar Giovanna. Nos olhamos, com as respirações pesadas. Eu podia ver sua boca entreaberta, e as pequenas gotas de suor descer por suas têmporas. A Stripper desceu da bancada totalmente mole, pegando o seu sobretudo que estava no cabide ao lado.


- Eu tenho que abrir a porta.


Arrumei meu vestido, colocando o sobretudo e entregando a chave a mulher. Ao contrário de Anahí que estava completamente nua debaixo da peça, eu me encontrava vestida. A morena caminhou em direção à porta, fitando-me pela última vez antes de abrir a porta.


"Finalmente!" - Ouvi a voz de Taylor impaciente.


"Desculpe, estava um tanto ocupada"


Anahí falou cínica, com a voz descompassada.


"Não tem problema, quero lhe apresentar esse rapaz."


Eu neguei com a cabeça, arrumando minhas roupas diante do espelho. Nenhum dos dois havia notado minha presença ali.


"Então estou tento a oportunidade de conhecer a melhor Stripper do EUA. Muito prazer Giovanna, me chamo Lorenzo Santorini."


"Prazer, Lorenzo"


"O prazer é todo meu"


"Giovanna, Lorenzo veio da Itália e um amigo trouxe para conhecer você"


"Ah, nossa..."


"Bom vou deixar vocês sozinhos, tenho certeza que vão querer." Taylor falou.


"Claro, uma mulher tão bela como Giovanna precisa de uma companhia boa"


O homem falou com o sotaque italiano. Deus, eu sabia quem era. Me desencostei da bancada, juntando-me a Giovanna.


- Que, com toda certeza, não é a sua


Falei de forma arrogante, apossando-me da cintura da morena a minha frente. Lorenzo era o mesmo homem no qual derramei o copo de uísque mais cedo. Assim que o mesmo colocou os olhos sobre mim, seu corpo tremeu de raiva.


- Oh, Dulce, não sabia que estava aqui.


Taylor rapidamente falou de forma surpresa e sem graça. Provavelmente odiando eu estragrar seus planos.


- Não vejo motivos para você saber, não é?


Giovanna arregalou os olhos em minha direção.


- Claro.


- Vamos embora, Giovanna.


- Giovanna vai se ocupar agora. Trouxe o rapaz para conhecer ela, Dulce.


- Ela não precisa conhecer ninguém. Muito menos um cara como esse.


- O que quer dizer com isso?


O homem se pronunciou irritado. Eu tomei a frente de Giovanna que segurou em meu sobretudo com as mãos.


- Que eu não quero você dando em cima do que é meu. Por isso procure outra.


- Lorenzo venha comigo. Tenho outras dançarinas maravilhosas.


- Eu vim para conhecer Giovanna Puente. – O homem falou com raiva.


Eu ri de forma sarcástica.


- Em quantas línguas você quer que eu te explique que Giovanna não vai conhecer você? Sinto muito se veio da Itália ou qualquer porra dessas. Não vai ser dessa vez e nem de nenhuma outra.


O homem e Taylor me fuzilaram com os olhos,e eu rapidamente peguei a mão de Anahí, puxando a mesma dali.


- Deus! O que está fazendo? Taylor vai me matar!






- Venha comigo! - Ordenei para a mulher sem lhe dar outra escolha.


Saímos pela porta dos fundos da boate. Eu praticamente arrastava Anahí pelo braço.


- Você está me machucando!


Eu sabia que meus atos eram uma mistura louca de ciúmes e álcool. Eu não era uma pessoa confiável nessas horas. Minha arrogância me transformava em alguém dura demais. Eu puxei Giovanna até chegar em meu carro, onde a coloquei fechando a porta com força.


- Pode me explicar que diabos está fazendo?


A mulher perguntou furiosa tirando a mascara do rosto.


- Estou te levando pra casa.


- E quem disse que eu quero ir?


Eu apertei as mãos no volante, até as juntas de meus dedos ficarem pálidas. Fechei os olhos e respirei fundo.


- Você não tem que querer! Não vai ficar aqui para aquele imbecil ficar te rondando! E de nenhum idiota desse que te imagina como uma prostituta!


- O quê?


- É isso mesmo! Ou você acha que a camisa dele se sujou sozinha?


- Você fez aquilo?


- E faria muito mais.


- Quanto ciúmes, meu Deus!


- Foda-se! Não importa!


- Importa sim! Porque esse ciúme todo?!


- Porque eu te amo! E não suporto ver alguém querendo você!


Eu gritei com a morena que me encarou de boca aberta. Até vermos Taylor bater no vidro do carro. Anahí rapidamente o baixou.


- O que está acontecendo, Giovanna? Como vou explicar aquilo?! – Falou a mulher brava.


Eu respirei fundo, sentindo o álcool fazer efeito em minha cabeça. Então rapidamente saí do meu lado do carro, caminhando em direção à loira que recuou.


- Explica para aquele merda que ela não é nenhuma prostituta! Se você quer vender suas dançarinas procure outra! – Eu praticamente gritei.


Taylor semicerrou os olhos e Anahí me segurou. Ou, a qualquer momento, eu pularia no pescoço da mulher em minha frente.


- Vamos conversar sobre isso, Giovanna. – Taylor falou saindo.


Eu estava em fúria. Anahí me fitou receosa, e eu caminhei até o meu lado do carro.


- Saia daí! Deixe-me dirigir. Você está bêbada demais, e eu não quero morrer.


Trocamos de lugar no carro, pois apesar de tudo,eu tinha consciência que dirigir não seria a melhor escolha.


- Vou te levar para minha casa. Lá ligamos para Alfred vir buscar você.


Eu nada falei. Apenas fitei mulher que estava simplesmente deslumbrante. Pensar que, debaixo do sobretudo, ela estava completamente nua, era no mínimo tentador.


- Pode parando de me olhar assim Savinon. Não vai ter mais nada pra você essa noite depois dessa enorme confusão.


Anahí dirigiu até em frente ao seu prédio, onde estacionou meu carro.


- Vem comigo.


Eu caminhei ao lado de Anahí até o elevador. As portas de metal se fecharam, e eu rapidamente agarrei a cintura da mulher por trás.


- Dulce, aqui não!


- Tem medo de verem você?


- Óbvio, eu não quero ser expulsa daqui também.


Beijei a nuca de Anahí que se arrepiou. Eu não estava bem, eu não estava nada normal. Eu amava aquela mulher, mas ao mesmo tempo odiava. Era um misto de amor e ódio que se uniam causando um terremoto em meu interior. As portas do elevador se abriram rapidamente fazendo a morena caminhar para fora,e eu apenas a segui.


- Não faça barulho ok? Eu sei que depois você não vai querer que Selena e Melany saibam que você está aqui,então fique quieta.


- Se eu fizer barulho você vai me chicotear outra vez?


Ela riu baixo e abriu a porta, e eu rapidamente a segui.


O apartamento de Anahí era pequeno, porém, muito aconchegante. Tinha uma bela decoração, bem ao seu estilo. O lugar estava em repleto silêncio, não poderia ser diferente se tratando do horário em que se encontrava. A mulher me levou em direção ao seu quarto, fechando a porta logo em seguida.


Eu sentei em sua cama macia, admirando cada cantinho daquele lugar. Sua enorme cama de casal ficava bem no centro. As paredes tinham cores claras, contrastando com o piso amadeirado. Nas paredes um mural com fotos e recados. As cômodas eram repletas de livros bem enfileirados e limpos. Tudo ali era minuciosamente organizado, bem ao estilo de Anahí. Eu fitei a mulher que procurava algo.


- O que está procurando?


- Meu celular, preciso ligar para Alfred.


- Deixa eu dormir aqui?


Ela me olhou sem entender.


- Eu fico quieta Annie. Eu só não quero ficar sozinha...


Ficamos em um constrangedor silêncio, até ela largar a bolsa de lado e caminhar em minha direção.


- Tem certeza? Você está bêbada demais, mas eu não quero que amanhã você me fale coisas ruins. A escolha de ficar é sua.


- Tenho, me deixa dormir contigo. Ou eu volto lá e dou na cara daquela mulher.


- Dulce...Taylor é uma mulher que me ajudou muito.


- Eu não quero falar disso, ok? Eu não quero pensar em nada sobre isso agora.


- Vamos ter que conversar sobre tudo isso, você sabe, não é?


- Depois Annie...Depois...


Falei agarrando a cintura de Anahí, encostando a cabeça sobre seu abdômen.


- Tudo bem Dul, tome um banho aí, ok? Eu vou pegar toalhas e algo pra você vestir.


- Toma banho comigo?


Anahí sorriu doce e acariciou meu rosto devagar.


- Não, eu não quero assim. Eu quero que você esteja em sã consciência.


- Como não quer assim? Há um tempo atrás a gente estava juntas.


- Eu estou sem máscara agora, está vendo? Quem está falando é Anahí. Dulce, eu sei da confusão em que você se encontra, e eu não quero resolver isso nas situações que você está agora.


- Então apenas me deixa ficar, e dormir com você...


- Tudo bem, eu deixo.


Viver entre Giovanna e Anahí não estava sendo uma tarefa fácil. As duas eram uma. Apenas uma. E eu teria que saber lidar com isso se quisesse ter aquela mulher ao meu lado.





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Autor(a): Lene Jauregui

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 92



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  • tryciarg89 Postado em 28/07/2023 - 14:47:45

    Simplesmente linda,ameiii demais essa história, parabéns escritora

  • aleayd Postado em 08/09/2021 - 22:06:51

    Olá! Desculpe atrapalhar os comentários, mas estou passando aqui para deixar o link de uma fic que estou escrevendo. Se puderem dar uma passada lá, eu ficaria muitíssimo feliz! A fic é Portiñon. Até pq sou apaixonada por esse trauma. https://fanfics.com.br/fanfic/61398/o-poder-de-um-grande-amor-portinon

  • juuhfdiniz Postado em 06/04/2020 - 22:12:31

    Eu só tenho a agradecer por ter terminado essa história fantástica, eu realmente amei e quero parabenizar vc *-*! Beijos

  • raylane06 Postado em 03/04/2020 - 19:05:41

    Adorando

    • Lene Jauregui Postado em 03/04/2020 - 20:07:17

      Fico muito feliz amoré

  • raylane06 Postado em 01/04/2020 - 00:19:11

    Cadê vc

    • Lene Jauregui Postado em 01/04/2020 - 15:25:59

      Atualizei amoré, Desculpa a demora

  • raylane06 Postado em 31/03/2020 - 12:31:57

    nao consigo le ta cortando ...

    • raylane06 Postado em 31/03/2020 - 13:52:15

      Consegui pelo celular.

  • juuhfdiniz Postado em 31/03/2020 - 12:20:17

    Amei, perfeito, maravilhoso, divino! Continua por favor, está sensacional. Meus parabéns

    • Lene Jauregui Postado em 01/04/2020 - 15:26:54

      Fico felizona por vc ter gostado amoré. Isso me incentiva

  • raylane06 Postado em 30/03/2020 - 14:58:26

    Próximo capítulo e show..

    • Lene Jauregui Postado em 31/03/2020 - 11:59:57

      É isso, postado amoré. Espero que goste

  • leticiaklyn Postado em 30/03/2020 - 14:09:00

    Como assim? Aaaah posta mais por favor!!

    • Lene Jauregui Postado em 31/03/2020 - 11:59:28

      Postado amoré, agora tudo vai fazer sentido

  • juuhfdiniz Postado em 30/03/2020 - 12:10:59

    Kkkkkkkk amei, amei, amei! Perfeito, mas quero a explicação

    • Lene Jauregui Postado em 31/03/2020 - 11:58:41

      Postado amor, tudo explicado.


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