Beatrice POV
Dulce parecia inquieta. Sua expressão era seria, com mandíbula travada e o os olhos semicerrados. Eu me mantinha calma, apesar do nervosismo e euforia por aquele momento. Estávamos agora dentro de seu carro a caminho da Imperium, onde nesse instante Giovanna deveria esta começando a dançar.
- Podemos desistir de ir lá. - Soltei fingindo preocupação.
Dulce tirou os olhos da rua e colocou sobre mim.
- Você não quer me provar sua teoria? Ou já se deu conta que está me falando muitas asneiras? - Seu tom de voz saiu grosso, e rude. Fazendo meu corpo tremer.
Eu realmente esperava que tudo desse certo naquele momento, ou com toda certeza Dulce me mataria. E eu não teria como me defender.
- Estou falando a verdade Dulce. Eu só me preocupo com você. - Disse tocando seu braço levemente.
A mulher negou com a cabeça e continuou o caminho. Logo estávamos entrando no enorme estacionamento da boate, e a cada movimento que Dulce fazia meu coração palpitava. Ela parou o carro e tirou o sinto, saindo rapidamente. Eu apenas respirei fundo e segui a mulher que entrou na Imperium como se fosse matar alguém. Ela realmente parecia estar fora de si.
- Pra onde vai? - Perguntei em passos apressados atrás dela.
- Procurar Anahi, se ela não está aqui fora deve estar nas salas privativas.
Dulce falava enquanto caminhava em direção ao enorme corredor. Ela abriu sala por sala, e todas estavam vazias. Aquilo estava começando a me assustar, mas ainda restava uma única porta ali. E foi para lá que ela seguiu. Eu podia ouvir o barulho de seus saltos ecoando pelo corredor, Dulce respirou fundo e abriu a porta. Vendo tudo que eu sempre esperei.
Giovanna estava ajoelhada no chão, tirando a parte de baixo de sua roupa. Eu rapidamente coloquei os olhos sobre Dulce que encarou a mulher de forma estática. Sua expressão estava simplesmente ilegível, até que ela respirou fundo e se aproximou de ambas as mulheres com fúria.
- Está gostando de brincar com a sua irmãzinha, Vagabunda?!
A voz de Dulce ecoou dentro da sala, fazendo a stripper se levantar assustada. Mesmo com a mascara eu poderia ver a expressão de surpresa da morena. Keana levantou rapidamente e nos encarou da mesma maneira.
- Dulce...- Eu pude ver Anahí sussurrar enquanto cobria seu corpo.
-Isso só pode ser brincadeira! - Dulce gritou.
- Dulce, se acalme. - Tentei falar, ao me aproximar da mulher. Que no mesmo instante me afastou.
- Me acalmar? Você quer que eu me acalme depois de ver essa palhaçada toda?! Me acalmar? Depois de a ver dançando pra mulher que eu mais odeio na vida?
Giovanna desceu do mini palco e se aproximou lentamente, provavelmente com medo do que estava por vir. A musica que tocava ao fundo parou deixando apenas o silencio assustador naquele lugar.
- Amor...- A voz de Anahí saiu tremula, e baixa.
- Não me chama disso, nem ouse me chamar assim Giovanna! - Dulce se afastou.
- Meu Deus, Dulce não seja exagerada. - Keana soltou prepotente.
Fazendo Dulce a encarar com fúria. A mulher em um instante estava frente a frente com Keana.
- Cala a sua boca se não quiser que eu estoure sua cara
Keana riu de forma debochada.
- Vai mesmo me bater?
- Se for preciso, eu vou sim. Coloco você no lugar que merece, deformando essa sua cara, filha da puta. - Dulce falava com tanta raiva, que eu poderia ver as veias de seu pescoço elevadas.
O quão maravilhoso aquilo poderia ser? A cena era simplesmente maravilhosa. Se fosse de um filme o drama já estaria completo. Dulce estava totalmente furiosa, Keana por outro lado não queria perder a pose. E Anahi, ahh Anahi apavorada, com uma expressão estática.
- Dulce..- Anahí tocou no braço dela. - Eu posso explicar.
Dulce virou na direção da morena com os olhos semicerrados.
- Explicar? - Perguntou incrédula, dando um passo a frente. - O que você quer explicar, Anahí? - Deu outro passo. - Que está me fazendo de otaria esse tempo todo? - Mais um - Que estava dançando feito uma vadia pra essa vagabunda?! - Ela gritou.
- Não Amor, eu posso explicar. Não é o que parece. - Ela falou visivelmente nervosa.
- Não me chama de amor! Para de tentar explicar essa porra! Não tem explicação uma putaria dessa! Eu não tenho nada pra ouvir de você!
- Não seja injusta comigo. Deixa-me ao menos explicar.
- Não tem explicação para essa safadeza! Não tem explicação pra isso, Anahí! Você é uma vagabunda mentirosa! Que me engana com a primeira que aparece! Não tem vergonha? Como eu pude acreditar em você?!
Anahí recuou um passo com os olhos vidrados em Dulce. Ela estava assustada, nervosa.
- Como você pode mentir assim para mim? Me trair dessa maneira, ainda mais com essa mulher. - O tom de Dulce era carregado em magoa.
- Eu não estou te traindo , Dulce. - Ela colocou as duas mãos no rosto da mulher. - Eu juro.
Dilce riu com escárnio.
- Acha mesmo que vou acreditar em você, Anahí?! Eu poderia acreditar em qualquer pessoa dessa boate que teria o mesmo peso sobre suas palavras, resumindo: Nada. E ainda quer pagar de boa moça? O que você queria? O meu dinheiro? É isso?!
Giovanna respirou fundo, como se tivesse controlando seus impulsos. E Dulce soltava as palavras com ironia.
- Como você pode pensar isso de mim? Eu estive do seu lado esse tempo todo sem interesse algum! Eu não acredito que você está me falando essas coisas! - Giovanna gritou em um lindo desespero.
- Não parece! Você mente! Mentiu da primeira vez e eu fui burra o suficiente para acreditar em você!
Anahí abaixou a cabeça e eu pude ouvir seus soluços em meios as lagrimas. Eu poderia até ter pena se não a odiasse tanto.
- Eu não estou mentindo, não estou. Me entenda.. - Disse cabisbaixa.
Dulce se aproximou dela, e levantou seu rosto, praticamente a obrigando olhar em seus olhos tão revoltos.
- Com quantas pessoas aqui você se deitou enquanto estava comigo? Eles te pagam bem?!
Anahí deixou que as lagrimas escorressem, e eu pude ver por um instante que Lauren sentiu vontade de fraquejar. Isso não poderia acontecer.
- Você é uma idiota, prepotente, arrogante! Eu fiz isso por você! E você me julga desse jeito! Não faz nem idéia do porque disso!
A gargalhada de Dulce ecoou, deixando que os soluços de Anahí ficassem quase inaudíveis.
- Como você consegue ser tão cínica? Ainda quer mesmo continuar com esse teatro de boa menina? De que está sofrendo?!
- Eu não preciso de teatro algum! Eu estou falando a verdade!
- Você não sabe o que é verdade! Você é a mulher mais falsa e dissimulada que já conheci Giovanna. - Ela gritou com toda fúria e magoa que estava dentro de si.
- Você está me ofendendo. - Sussurrou ela limpando suas lagrimas.
- É o que você merece! Por mentir desse jeito! - Esbravejou.
- Dulce, amor. Fica calma, deixa essa mulher pra lá. - Falei fingindo preocupação, ficando atrás de Dulce que encarava Anahí furiosa.
A Stripper me fitou, e tirou a mascara do rosto. Seus olhos tinham um misto de medo, raiva.
- Foi você não é? Você que envenenou ela contra mim! - Ela gritou em minha direção.
Tomei a frente de Dulce, encarando a mulher com um olhar superior.
- Eu apenas falei a verdade. Que você é uma vagabunda que não vale nada. Mentirosa! - Esbravejei.
E em uma pequena fração de segundos eu senti meu rosto esquentar. Anahí acertou um forte tapa em meu rosto.
- Sua maldita, vai se arrepender por isso!
Eu não tive tempo para reagir. Anahí me atacou de forma furiosa, distribuindo tapas em uma velocidade que eu não pude parar. Puxei seu cabelo com força tentando fazer ela me soltar. Quando caímos no chão da boate, ela estava sentada sobre mim me esbofeteando enquanto eu tentava segurar suas mãos.
- Sua vagabunda! Eu vou matar você! - Ela gritou, me acertando com força.
- Você nunca devia ter aparecido Giovanna! - Gritei para ela, puxando seu cabelo com força. Minhas unhas arranharam o braço da mulher que grunhiu. Acertando mais uma vez meu rosto.
- Você sempre quis isso! Não é?! - Ela gritou.
- Oh meu Deus! - Ouvi Dulce gritar ao tirar Anahí de cima.
- Você é a culpada disso!- Gritou ela com os cabelos desgrenhados.
Eu me levantei do chão sentindo meu corpo doer.
- Me solte, eu não quero você encostando em mim! - Anahí gritou para Dulce que a soltou no mesmo instante e veio em minha direção.
- Você está sangrando. - Dulce me olhou assustada, mas eu apenas tomei sua frente de novo.
- Pensa que isso vai me afetar em algo? Você é uma puta sim, está traindo Dulce! - Falei furiosa partindo em sua direção quando Dulce me segurou. E Keana rapidamente segurou Anahí .
- Giovanna por Deus, se acalme! - A empresaria falou para a mulher.
- Eu não vou me acalmar! Eu vou dar na cara dessa filha da puta!
- O que está acontecendo aqui? - Taylor apareceu na sala.
Seu semblante era assustado e nervoso. A loira arregalou os olhos assim que me fitou. Ela deu um passo em minha direção, mas eu neguei com a cabeça rapidamente, e ela então se aproximou de Anahí .
- Querida o que houve? - Falou preocupada. Taylor fingia bem demais.
- Só faltava você chegar pra completar esse circo. Você programou isso tudo? - Dulce falou arrogante.
- Do que está falando Dulce? - Perguntou desentendida.
- Não se faça de sonsa Swift. Você não me engana! É uma cafetina de quinta! - Dulce esbravejou.
- Você modere suas palavras Savinon, não esqueça que esta dentro da minha boate.
Dulce gargalhou.
- E acha que isso aqui merece respeito? Você é a maior puta daqui. Suas intenções são nojentas! Você é uma velha mentirosa e asquerosa, que vende essas mulheres a custa de qualquer dinheiro.
- Dulce! - Anahi gritou.
- Você cala a boca! - Gritou. - Aprendeu muito bem com ela não é? Eu pensei que você fosse diferente Anahi . Mas se continuar assim, vai ter o mesmo futuro que a sua amada Taylor.
- Droga! Para, eu não fiz nada!
- Ahh não? Só estava me enganando não é?
- Eu não enganei você! - Frisou.
- E ainda insiste nisso? - Dulce gritou enquanto se aproximava da Stripper.
As duas ficaram paradas uma de frente para a outra, com os olhares conectados.
- Se queria meu dinheiro que falasse antes. Eu pagava, paga todas as noites por um bom sexo.
Anahí levantou a mão para esbofetear, mas Dulce no mesmo instante segurou.
- Nem pense nisso Portilla!
Dulce apertou o braço de Anahí com força, mostrando o quão descontrolada ela estava.
- Me solta! Você está me machucando! - Ela puxou o braço.
- Solta ela, pare de fazer showzinho! - Foi à vez de Keana entrar na discussão.
- Quem você pensa que é?
- A mulher que vai ficar com tudo que é seu Savinon.
- Keana..- Anahí sussurrou.
- Se esta se referindo a vagabunda, pode ficar. Eu não quero nem pintada de ouro. - Dulce falou apontando para Anahí .
Deus, nada poderia ser melhor do que aquilo. Tudo estava correndo como eu esperei. Eu poderia comemorar aqui mesmo se fosse possível, mas o plano ainda não havia acabado. Destruir o romancezinho era apenas o primeiro passo para minha ascensão no Império dos Savinon. Com Dulce tão magoada, não seria difícil conseguir meu lugar de volta em sua vida. E eu sabia muito bem que ela jamais perdoaria uma traição como essa. O que Dulce mais tinha nessa vida, era orgulho. E quando o mesmo estava ferido, nada fazia ela mudar de opinião.
- Agora você diz isso não é? Há horas atrás estava louca por mim. - Giovanna saiu de sua imagem fraca, mostrando as garras que eu sabia que ela tinha.
Dulce virou de frente para a mulher com os olhos semicerrados.
- Isso não vai mais voltar acontecer, eu quero distancia de você e de suas mentiras.
- Ainda bem que sabe Savinon. Eu que quero distancia de você, dessa sua arrogância e prepotência. Você merece essa víbora como mulher. Combinam perfeitamente. - Giovanna falou apontando para mim.
- Beatrice é muito melhor do que você, Anahí . Ela nunca se fez de santa!
Aquela frase de Dulce foi como musica para os meus ouvidos, e o melhor de tudo foi ver a expressão de Anahí.
- Melhor do que eu? - gargalhou. - Você realmente está louca! Ela conseguiu te manipular direitinho. Você é tão idiota Savinon, burra. Não consegue ver que essa mulher é uma cobra, que só quer o seu mal.
- Como pode ter tanta certeza?
- Ninguém vai te amar como eu. Nota-se de longe que ela é uma interesseira!
- Eu tenho nojo do seu amor. - Dulce soltou de forma rude.
Eu pude ver ela respirar fundo. Taylor se aproximou lentamente, segurando nos ombros da dançarina que rapidamente limpou as lagrimas.
- Escute o que vou te dizer. Me esqueça, me tire dos seus pensamentos, porque de mim você não merece ter nem lembranças! Eu teria confiado em você, Dulce! Eu não teria te magoado tanto, te falado tantas coisas ruins. Você não faz idéia do quanto me feriu hoje, não faz idéia do estrago que causou em mim! - Ela gritou entre as lagrimas - Idiota, imbecil! Vai ser sugada por essa falsa que só quer o seu dinheiro! - Ela empurrava Dulce, que recuava alguns passos. - Está cega por um orgulho falso, que não vê que meus atos foram por ti! Mas fique com ela, seja muito feliz!
- Ótimo, eu sei exatamente como Beatrice é, e prefiro ela. Porque eu a conheço, ela não mente para mim. Ela só quer o meu bem! E você, some da minha vida, não quero ver você nunca mais. Você está demitida da Savinon Industry! E nem apareça lá, eu mando jogar suas coisas em algum lugar. - Ela falou se afastando.
- Você pensa que é o que? - Ela gritou, fazendo sua voz ecoar pelo vácuo naquele lugar.
- Não se preocupe Anahi , eu estou aqui para ajudar você. - Keana falou abraçando Anahí de lado.
Eu pude ver Dulce fechar as mãos em punhos.
- Obrigada Keana. - Ela se encolheu nos braços da mulher ao seu lado, bem do jeitinho que eu queria que ela fizesse. Anahí caia feito uma patinha.
- Tome cuidado com ela, vai querer o seu dinheiro também! - Dulce disse.
- Eu conheço Anahí, Dulce. Eu sei que ela não é uma má pessoa. Só se meteu com você, é o único defeito dela. Mas faça o seguinte, deixe o caminho dela livre e eu saberei cuidar dela como você nunca soube.
As narinas de Dulce inflaram, até ela me fitar.
- Eu estou tentando te alertar para a mentirosa que está do seu lado, mas eu não me importo. Você que se foda com ela. - Disse virando de costa. - Vamos embora desse lugar. - Disse ela me puxando.
Dulce saiu caminhando apressado em direção ao estacionamento, ela não falava absolutamente nada. E eu não ousei interromper este silencio, sua respiração era forte e descompassada. Tudo devido à forte discussão de poucos minutos. Eu sentia algumas partes de meu corpo doer, a maldita dançarina era boa demais brigando. Mas é claro, vinda de uma periferia não poderia ser diferente.
Chegamos ao estacionamento e Dulce entrou rapidamente em seu carro, e eu logo fiz o mesmo entrando no lado do passageiro.
- Merda, merda, merda! - Ela gritou batendo no volante do carro.
- Querida, se acalme.
- Como ela pode fazer isso comigo, Beatrice?!
Eu não estava enganada, mas vi lagrimas nos olhos de Dulce. Se não a conhecesse tão bem poderia até dizer que eram de ódio. Ela havia realmente se envolvido com Anahí , de uma maneira que eu nunca esperei. Se eu realmente amasse Dulce, aquilo poderia facilmente me incomodar. Mas dela eu só queria seu dinheiro e poder.
- Tem mulheres que são assim mesmo, meu amor. Saiba que estou aqui ok?
Dulce negou com a cabeça e ligou o carro para sair daquele lugar.
- Eu não vou aceitar, ela mentiu pra mim.
- O importante é que você descobriu a verdade. Ai, droga. - Exclamei.
Dulce me fitou.
- Ela machucou você, eu sinto muito. - Seu tom de voz foi baixinho.
- Não se preocupe, eu faço qualquer coisa para defender você, Dul.
- Obrigada, Beatrice. Você sempre me ajuda, tenta abrir meus olhos.
Oh, tão frágil, tão entregue. Estava sendo mais fácil do que eu esperava. Realmente Beatrice, você é uma ótima jogadora. O plano estava seguindo como planejado.
- Eu amo você Dulce, sempre amei. E mesmo que você não me ame mais, eu estou aqui como sua amiga.
Dulce abaixou a cabeça e suspirou.
- Eu nunca devia ter deixado você.
- Não se preocupe, querida. Tudo tem seu tempo. - Falei abraçando a mulher que retribuiu.
- Obrigada de verdade, e me desculpe por tudo.
- Não tem que agradecer e muito menos se desculpar, eu vou te ajudar daqui pra frente.
Dulce POV
Beatrice desceu do carro me dando uma ultima olhada. Seu rosto estava vermelho, com as marcas das unhas de Anahí, e seu lábio levemente cortado. Juro que me assustei com a fúria na qual a latina partiu para cima da mulher. Eu já sabia que o sangue latino era esquentado, mas não havia presenciado em outras situações fora o sexo. Eu acenei uma ultima vez até ver ela entrar em seu prédio. Foi quando dei partida no carro a caminho da Savinon Industry. Depois de tanto estresse eu precisava de um bom copo de uísque e de coisas as mais.
Dirigi pelas ruas calmas de Miami àquela hora, pensando em tudo que havia acontecido naquela boate. Meu Deus parecia até coisa de filme, nada nesse mundo poderia me surpreender mais. Não demorou muito e eu já estava estacionando em frente à Savinon Industry. O Segurança rapidamente caminhou em minha direção para abrir a porta do carro me encarando com um olhar quase surpreso. Eu nada falei, apenas mantive minha expressão seria seguindo para dentro do prédio enorme.
Entrei em minha sala me servindo de uma boa quantidade de uísque assim que joguei minha bolsa sobre a poltrona no canto. Retirei meu sobretudo, e sentei em minha cadeira. Aquele era um dos lugares onde eu me sentia bem, forte e poderosa. Como se ninguém pudesse me atingir. Talvez fosse uma espécie de fortalecimento de ego, ou apenas uma maneira de mascarar meus piores problemas.
Afrouxei o lenço de cor azul marinho que estava em meu pescoço e tomei um gole do meu uísque. Eu ainda sentia a raiva daquele momento se espalhar por todo meu corpo, eu só precisava de uma maneira para extravasar tudo aquilo, e eu sabia muito bem qual.
Respirei fundo, ouvindo apenas o barulho da porta se fechando.
- Demorei?
Eu abaixei a cabeça deixando um pequeno sorriso escapar de meus lábios. E virei de frente para ela que me encarava com um olhar superior e totalmente provocante. Tomei até a ultima gota do uísque sentindo o liquido descer rasgando em meu interior.
Maldita.
Levantei da poltrona caminhando em sua direção com rapidez.
- Chegou na hora certa.
Foram minhas palavras ao empurrar seu corpo contra a parede com força. Ela arfou forte quando meus lábios colidiram com os delas de forma agressiva, enquanto uma de minhas mãos pousou sobre a coxa de Anahí, na qual suspendi me dando a chance de encaixar perfeitamente meu corpo com o dela. Eu descontaria toda minha raiva aquela noite. E mostraria que ninguém mais poderia ter o que é meu. Nossos lábios se moviam com pressa e a fúria de minutos atrás, suas mãos me apertavam contra seu corpo com força e violência. Minhas mãos rapidamente correram para os botões do sobretudo, abrindo de forma impaciente e quase desesperadora.
- Merda! -Exclamei com a dificuldade de abrir, perdendo a paciência e puxando com força do corpo dela, rasgando os botões.
Giovanna soltou um sorriso sacana, que me fez perder os sentidos. Até sentir seus lábios contra os meus novamente, sua língua serpentou sobre a minha rapidamente, chupando com vontade. Enquanto minhas mãos agarraram sua cintura de forma possessiva, puxando seu corpo para mais junto do meu. A latina estava com a mesma roupa que dançou há horas atrás. Eu soltei seus lábios, mordendo o mesmo no finalzinho do beijo, para logo em seguida descer para seu pescoço onde mordi com força.
- Sua cachorra! - Xingou ao sentir a dor da mordida.
- Xinga! Xinga mais, porque isso só aumenta minha vontade de foder você.
Eu apenas soltei um sorriso, suspendendo a mulher do chão. Obrigando a mesma a entrelaçar as pernas em volta da minha cintura. E Giovanna rapidamente o fez. Arqueou a cabeça para trás oferecendo seu pescoço onde já possuía uma enorme marca vermelha, uma das primeiras da noite eu poderia dizer.
Desencostei a latina da parede, e levei seu corpo para meu lugar favorito daquela sala. Giovanna sentou sobre a mesa com uma expressão provocante, jogando tudo que estava sobre ela no chão. Eu rapidamente a puxei pela nunca, sentindo sua língua invadir minha boca, enquanto suas mãos arrancavam minha blusa de botão. Deixando totalmente aberta, mostrando o sutiã que usava aquela noite. Eu rapidamente empurrei ela um pouco trás. E com força comecei a puxar do corpo da morena a parte de baixo de sua roupa.
- Porra, você não faz idéia do quão excitada estou. - Exclamei deixando a morena apenas com a fina calcinha.
Tirei rapidamente a parte de cima, deixando a Stripper somente de lingerie sobre a mesa presidencial da Savinon Industry. Giovanna mordeu os lábios de forma sensual, com aquele sorrisinho irônico.
Nada poderia ser mais sexy do que aquela visão.
- O que está esperando, Savinon? Quero o seu melhor hoje.
Soltei um sorriso quase diabólico, e em um solavanco juntei seu corpo ao meu, levando as mãos rapidamente a sua fina calcinha preta. Eu deveria dizer como Giovanna ficava fodidamente sexy com lingerie preta? Destacava-se perfeitamente em sua pele clara e macia, mas eu particularmente a preferia sem.
- Você vai ter, Giovanna. Eu quero você gemendo feito uma vadia.
- Quer? - Ela se inclinou para frente, capturando a gola da minha camisa no qual puxou com força, tirando do meu corpo. Ficando a poucos centímetros do meu ouvido, onde sussurrou. - Então me fode, bem gostoso até eu implorar para você parar, mostra quem é minha dona.
Suas palavras saíram tão ousadas que pude sentir minha buceta se contrair. Giovanna de forma provocante lambeu o lóbulo de minha orelha sem o menor pudor. E abriu o zíper de minha calça social, descendo a mesma lentamente.
Vadia.
Eu puxei a mulher de cima da mesa, obrigando-a a virar de costa para mim. Giovanna inclinou o pescoço para o lado, dando-me livre acesso para fazer o que quiser. Eu deslizei as mãos que estavam em sua cintura, até parar sobre seus seios por debaixo do sutiã, massageando com certa força que a fez gemer.
- Oh, Dulce.
Eu devia dizer como o gemido daquela mulher me deixava totalmente molhada? Era arrastado e manhoso. Quase uma suplica por mais. Eu apertei os mamilos rígidos, a fazendo morder os lábios e levar uma das mãos até meus cabelos onde apertou com força. Eu mordi seu pescoço novamente e logo em seguida deslizei a língua na região. Retirei o sutiã de seu corpo jogando para longe, para poder aproveitar mais do que ela poderia me oferecer. Com as duas mãos apertei seus seios com força, prendendo os mamilos pequenos entre os dedos. Até Anahí subir com uma das mãos parando sobre a minha, mostrando exatamente como queria que eu fizesse. Com a outra mão a latina puxou minha cabeça, ocupando minha boca com a sua, em um beijo carregado de tesão e euforia.
Soltei sua boca rapidamente, e obriguei a morena se inclinar sobre a mesa. O que ela fez de bom grado, mostrando como era fodidamente gostosa. Giovanna virou de perfil e sorriu irônica, soltando uma pequena piscada para mim. Para então trocar o peso de uma perna para outra. Eu me virei para dar uma olhada no que me esperava, e por Deus. Você pode imaginar? Giovanna Puente Totalmente inclinada sobre a mesa de sua sala, apenas com um scarpin preto nos pés?
- Você tem a porra de uma bunda tão boa.
Disse deslizando as mãos pela linha de sua coluna lentamente, passando entre suas nadegas até alcançar a buceta encharcada da morena. Giovanna gemeu no exato instante que sentiu meus dedos deslizando por ali e eu rapidamente os tirei, levando-os até a boca onde degustei do sabor maravilhoso que aquela mulher tinha. Era com uma espécie de entorpecente que te vicia, te faz querer mais e mais. E essa noite eu teria. Sorri de canto sobre o seu olhar quase fuzilantes, passando a mão sobre a pele macia da morena até parar sobre o enorme volume de suas nadegas. Onde por puro instinto e raiva estalei um forte tapa, que impulsionou o corpo da mulher para frente.
- Ah! Sua puta.- Exclamou entre um gemido surpreso.
Aquilo poderia ser mais interessante do que eu pensei. Me inclinei para frente pegando o lenço que até poucos minutos estava em meu pescoço. Dobrando o mesmo delicadamente, tudo sob a supervisão de Giovanna que me encarava curiosa. Eu sorri, e coloquei o lenço sobre os olhos da latina, como uma espécie de venda.
- Vamos brincar um pouquinho. - Sussurrei em seu ouvido, mordendo devagar.
Giovanna mordeu os lábios, e sorriu. Eu adorava aquele sorriso, diabólico, sedutor. Como se soubesse tudo que estava por vir.
- Você está merecendo um bom castigo, Giovanna.
Falei alisando um parte de sua bunda, ela estava inquieta. Ansiosa, e fodidamente excitada. Remexia-se a todo instante provocando a droga de um atrito gostoso entre nós. Levei uma das mãos que estavam em sua cintura até sua buceta quente e úmida. Deslizei os dedos entre as dobras de seu sexo lentamente, molhando-os em seu liquido delicioso.
- A-Ah! Então castiga!
Era tudo que eu precisava ouvir. Aquelas palavras vieram com força, aumentando a adrenalina e excitação que eu estava sentindo. Continuei a masturbar Anahí que gemia baixinho. E com a outra mão apertei sua cintura impulsionando seu corpo contra o meu. O enorme volume da bunda de Anahí se esfregava a todo instante em minha boceta, fazendo-me sentir o quão gostosa e molhada ela estava.
- Com todo prazer. - Disse com um sorriso, estalando outro tapa na bunda de Anahí.
- Oh porra!
Levei uma de minhas mãos até o cabelo de Giovanna, puxando com certa força obrigando a mulher a virar de perfil para mim.
- Eu vou te ensinar que ninguém pode ter o que é meu! Muito menos aquela mulher! Entendeu? - Dei outro tapa.
Ela gemeu gostoso.
- S-sim Oh porra sim! - Falou. - Bate, bate Dulce!
Deus , eu senti aquela pressão forte em minha buceta apenas ao ver ela daquele jeito. Maldita Stripper, desmontava todas as minhas barreiras. Dei outro tapa, vendo o quão vermelha estava aquela região. Mas Giovanna nem parecia se importar, muito pelo contrario os seus gemidos vinham cada vez mais fortes e intensos. Deslizei a mão por seu corpo até chegar a seu sexo quente. Deixando que meus dedos encontrassem o caminho certo para enlouquecê-la, mergulhando fundo no calor de sua buceta.
- Dulce! - Os gemidos foram altos e surpresos. - Porra! - Ficavam mais intensos a cada estocada com meus dedos em seu interior.
- Isso Giovanna, geme. Geme feito uma vadia pra mim.
E ela não se fez de rogada, gemeu. Gemeu com a vontade de um orgasmo devastador que eu daria a ela.
- S-Sua, sua vadia! - Disse ela degustando aquela frase lentamente.
Sua boca estava entreaberta deixando sua respiração descompassada escapar. Eu poderia gozar a qualquer momento apenas por vê-la daquele jeito. Meus dedos entravam e saiam de sua buceta quente e totalmente molhada, Anahí era apertada e gostosa. E a cada movimento que meus dedos faziam dentro da mulher, sua bunda se chocava contra minha buceta no qual eu pressionava firmemente atrás dela.
- Você é tão gostosa, porra Giovanna!
Eu estocava forte e rápido, fazendo o corpo dela se mover sobre a mesa que balançava a todo instante deixando os últimos pertences cair ao chão. Suas mãos apertaram fortes as beiras da mesa. Ela fazia absoluta questão de se esfregar em mim, ela queria que eu sentisse tudo com ela. E eu confesso que adorava isso.
- Mais forte, mais Dulce. Oh Deus.
Giovanna arqueou a cabeça para trás gemendo alto, eu poderia ver o quão louca ela estava para chegar ao ápice. Então eu levei uma das mãos até seu cabelo novamente, puxando com força, obrigando a morena a ficar ereta. Eu senti suas costas baterem contra meu peito com força.
- Quer mais forte? hum?Fala cachorra! -Sussurrei em seu ouvido.
Ela soltou um sorriso de canto, aquele malicioso. Eu não poderia ver seus olhos por causa da venda, mas sabia exatamente o quão quentes estavam.
- Quero, me foda com força Savinon. - Ela falou colocando uma das mãos sobre sua boceta, mas precisamente em cima de seu clitóris onde massageou de pressa. Eu gemi apenas ao ver o seu desespero em chegar ao ápice. Ela se masturbava enquanto eu a penetrava firme e rápido, inclinando o dedo levemente em seu interior para tocar onde ela mais precisava.
- Oh Deus! você é tão boa, foda-me Dulce.
Eu fechei os olhos e chupei o lóbulo da orelha de Anahí que arfou. Eu ainda segurava firme em seus cabelos, deixando seu pescoço livre para depositar uma forte chupada. Ficaria marca, marca de que Anahí Portilla era minha, como eu era dela.
- Vagabunda, isso vai ficar marcado. - Exclamou.
Porra, tem idéia do quão excitada eu ficava ao ouvir ela me xingar assim?
- É para ficar! Pra todo mundo ver que você é só minha.
- Sua? Quem te garante? - Provocou.
Eu fechei os olhos e estoquei firme com os dois dedos dentro da mulher que gemia em meio à respiração ofegante, quando por pura raiva e possessão eu penetrei mais um dedo em sua boceta apertada.
- Ah Caralho! - Ela gemeu alto, quase me fazendo gozar.
- Eu garanto, eu garanto porque você é minha. Consegue sentir? Só eu te faço sentir assim.
Ela gemia constantemente, eu podia ver as veias de seu pescoço elevadas, o rubor em sua pele, e as gotas de suor escorrerem entre nossos corpos.
- Oh Deus, eu vou gozar..Dulce!
- Goze, goze bem gostoso para mim, sua vadia. - Sussurrei dando uma mordidinha em sua orelha.
Anahi abriu bem a boca, mas o gemido se perdeu em sua garganta. A morena estava em uma espécie de frenesi, suas mãos correram até seus próprios seios, apertando os mesmo com força, enquanto os gemidos saiam de sua boca sem parar. Eu podia sentir os meus dedos serem comprimidos em sua buceta, ela estava gozando, e porra estava gozando forte.
- Isso, goze! Porra eu vou gozar apenas em sentir você assim. - Falei fechando os olhos.
No exato instante que o corpo de Anahí se moveu freneticamente, eu pude sentir a força do orgasmo que a atingiu, e eu não pude agüentar. Entramos em uma áurea sexual como nunca antes, toda a raiva, o tesão explodiram ali. Ela se apoiou na mesa fraquejando.
Soltei Giovanna e a virei de frente para mim, a mesma tirou a venda dos olhos e me encarou prepotente, com a respiração descompassada e aquele maldito sorriso. Filha da puta. Meus instintos mais primitivos afloravam quando eu estava com ela, a gana por poder e a obsessão tomavam conta de cada célula do meu corpo. Eu respirei fundo vendo à morena totalmente nua, suada com os cabelos desgrenhados.
Gostosa.
Semicerrei os olhos em sua direção, vendo a latina deslizar a ponta da língua sobre os lábios bem devagar.
- Não me provoque Giovanna.
Ela levou a mão até um de seus seios e apertou, fazendo uma expressão fodidamente sexy. Depois desceu com a mão por seu corpo lentamente, passando pelo abdômen até parar sobre sua boceta. Onde com dois dedos deslizou entre as dobras meladas de seu sexo. Ela só poderia esta testando meu auto controle.
Maldita.
- Eu provocando? Claro que não, Dulce. - Seu tom de voz era puro cinismo, típico daquela mulher.
Como se aquela cena estivesse em câmera lenta para meu cérebro, Giovanna levou seus dedos até a boca, onde chupou devagar da pontinha até o final seguidas vezes até limpar qualquer resquícios de seu gozo, fazendo a mesma expressão fodida de minutos atrás. Eu senti aquela pontada forte em minha virilha, e por puro instinto me aproximei dela abruptamente.
- Você é uma puta gostosa, sabia? - Falei segurando em seu cabelo com força.
- Você adora, aposto que ficar toda molhada. - Provocou.
- Fico, e devia te castigar por isso. Por ser tão boa.
- Então castiga, vai. Mas castiga bem gostoso. - Suas palavras saiam tão sujas e ousadas que eu poderia jurar que ali era a pura essência de Giovanna Puente naquela mulher.
Eu sorri de canto, e com uma das mãos acertei um tapa em seu rosto fazendo a morena sorrir sacana, e sem tirar a mão segurei seu maxilar com certa força trazendo seu rosto para mim. Aproximei do meu para deslizar minha língua por todo seu maxilar até chegar no lóbulo de sua orelha onde chupei, soltando seguidas lufadas de ar.
- Vou castigar com um bom e gostoso orgasmo, vadia.
Sem dar tempo pra ela responder, puxei seu corpo da mesa obrigando a morena envolver minha cintura com suas pernas. E com Giovanna no colo caminhei alguns passos até me sentar no sofá que havia em minha sala. Eu olhei no fundo dos olhos da latina que estavam escuros e quentes, quase flamejantes. Giovanna capturou meus lábios rapidamente em um beijo feroz, enquanto suas mãos apertavam meus seios com força, prendendo os mamilos entre os dedos de uma forma tão gostosa que eu não pude deixar de gemer. Nossas respirações estavam tão ofegantes e pesadas.
- Aperta com mais força! Isso, Giovanna. - Falei entre gemidos.
A mulher ficou com a testa colada na minha, e com os olhos conectados aos meus. Suas mãos faziam uma massagem agressiva e gostosa em meus seios enquanto seu quadril se remexia sobre mim, fazendo sua buceta se esfregar na minha com força.
- Oh porra! - Gemi agarrando a cintura dela, forçando seu corpo a se mover mais rápido.
As expressões de seu rosto me inundavam com uma satisfação tão grande que eu poderia gozar a qualquer momento. Anahi rebolava sem parar, eu poderia sentir minha buceta ficando totalmente molhada com a dela.
- Esfrega, esfrega mais sua buceta na minha. - Falei totalmente ofegante, empurrando seu quadril para frente e para trás quase em desespero.
Os movimentos do seu corpo faziam os seios de Anahí saltitarem rápido, me dando a puta vontade de tê-los em minha boca. Ela se levantou rapidamente me deixando sem entender. Eu gemi em frustração mais a morena não demorou a se aproximar novamente. Agora ela estava de costa para mim, me dando a chance de ver a bunda maravilhosa na qual ela era dona.
- Abre as pernas, Savinon.
Eu não ousei desobedecer às ordens de minha Stripper. E assim fiz, quando a morena sentou novamente sobre mim e começou a rebolar seguidas vezes. Esfregando suas nadegas em minha boceta rapidamente. Eu gemi alto, e puxei seu corpo para mais perto, fazendo suas costas baterem contra meu peito. Soltei uma sequencia de beijos molhados por sua pele suada, enquanto uma de minhas mãos desceram até seu sexo, mergulhando fundo em sua buceta quente e pulsante. Estocando em um vai e vem constante. Giovanna movia seu corpo a cada estocada, fazendo minha boceta roçar em sua bunda com força. Aquilo estava me enlouquecendo, eu não iria aguentar por muito tempo.
- Dul-ce,oh porra Dulce! Faça mais..
- Isso, pede. Pede pra eu foder você, Giovanna.
Ela abriu os olhos que até a poucos centímetros estavam fechados e sorriu, acertando um forte tapa em meu rosto, deixando aquele sorriso sacana escapar por seus lábios.
- Me fode, Savinon.
Ousada, e fodidamente sexy. Essa era Giovanna Puente, e eu amava assim.
Os gemidos altos e desesperados se misturavam com nossas respirações ofegantes, tudo ajudando a ficar mais excitante e puramente sexual. Eu arqueei a cabeça para trás sentindo meu sexo se contrair com força, porra eu estava gozando. Meu corpo começou a se convulsionar, aquela pressão em minha boceta me fez quase gritar. Quando senti meus dedos começarem a ser comprimidos dentro de dela retirei rapidamente recebendo um gemido em frustração.
- Fica de quatro no sofá, anda! - Ordenei.
E ela rapidamente obedeceu. E por Deus, aquela visão era mais do que eu poderia aguentar. Giovanna estava completamente nua de quatro no meu sofá, seu corpo estava suado com marcas vermelhas por algumas regiões, seus cabelos desgrenhados. Estava incrivelmente linda, como nunca antes. Eu me aproximei dela, e a puxei pelos cabelos até ela ficar totalmente ereta. Suas mãos foram até a parede onde ela se apoiou. E as minhas seguraram em seu pescoço com certa força, nada que pudesse machucar é claro. Apenas mostrar que aquela noite era minha, Giovanna estava sobre meu domínio dentro meu império. Forcei seu rosto a ficar virado para mim, distribui beijos por seu ombro, nuca até chegar em sua orelha. Chupei devagarzinho, enquanto meus dedos massageavam seu clitóris inchado. A mulher mordeu os lábios com força, e depois soltou uma forte lufada de ar, deixando um gemido escapar.
Meus dedos se apertaram um pouco mais ao redor de seu pescoço, enquanto minha outra mão aumentou os movimentos. Giovanna levou as mãos até os seios onde os apertou com força. Fazendo todo seu corpo tremer, ela estava sendo jogada por um precipício chamado orgasmo. Seu corpo inteiro começou a se convulsionar. Eu poderia sentir seu liquido viçoso escorrer entre meus dedos que melavam sua buceta todinha. A mulher fraquejou lentamente, mas eu ainda a segurava firme junto a mim.
Retirei os dedos de sua boceta e levei até sua boca que se abriu recebendo meus dedos devagar. Eu sentia a língua de Anahí contornar entre meus dedos chupando qualquer resquícios de seu gozo. E porra, eu tinha vontade de gemer só com aquele ato.
- Isso, chupa. Sente o quanto você é gostosa, Giovanna.
Você pode imaginar? Ela chupou do começou ao fim bem devagar com aquela maldita expressão safada. Eu retirei meus dedos de sua boca, e tomei seus lábios em um beijo para compartilhar daquele sabor. Terminamos o beijo com uma pequena mordida no lábio inferior. Giovanna sorriu fraca e virou de frente para mim para novamente tomar meus lábios em um beijo lento.
Anahi POV
Estávamos no chão da sala de Dulce, mas precisamente sobre seu tapete felpudo e macio. Ela estava com a cabeça sobre uma das almofadas do sofá, e eu estava sobre ela, deitada parcialmente sobre seu corpo com a cabeça sobre seu peito. Dulce deslizava as mãos por meus cabelos em um carinho reconfortante, eu poderia facilmente dormir se não soubesse que daqui a poucos minutos teríamos que ir embora. Afinal não pegaria nada bem os funcionários ao chegar se deparar com nosso estado deplorável.
- Não sei se consigo me levantar daqui, Dulce. - Sussurrei, fazendo ela rir baixinho. - É serio, você acabou comigo.
Levantei a cabeça, encostando o queixo sobre seu peito para olhar em seus olhos clarinhos. Ela estava linda.
- Você estava gostando bastante na hora, sabia? Gozou muitas vezes.
Eu sorri largo, e mordi os lábios.
- Acho que podemos repetir outras vezes. - Falei maldosa.
- Vamos poder repetir muitas vezes, mas não hoje porque eu não tenho forças para nada.
- Ahh suguei todas suas forças Sra. Savinon? - Perguntei com uma das sobrancelhas arqueadas.
- Todas Srta. Portilla. Tivemos um dia e tanto.
Dei de ombro e levantei meu corpo para depositar um beijo lento em seus lábios macios. Quando ouvi um barulho vindo do lado de fora da sala, eu me sentei em um solavanco.
- Dulce!
Dulce parecia nem ter se importado, levantou devagar e me fitou com uma carinha sorridente.
- Você ouviu isso? Será que os seguranças nos viram? - Perguntei assustada.
A sala de Dulce possuía algumas paredes feitas de vidro e outras em concreto. Aquela noite não nos demos o trabalho de fechar as persianas como das ultimas vezes no qual ficamos ali.
- Não se preocupe, Annie. Não é nada que não deveria ter acontecido.
Eu semicerrei os olhos em sua direção de forma confusa. Dulce sorriu e se aproximou devagar, roubando um pequeno beijo de meus lábios.
- Vamos, temos que ir embora. - Falei dando últimos selinhos em sua boca.
Ela franziu o cenho e fez uma careta.
- Não, Annie.
- Dul, estamos na empresa. Não podem nos ver nesses estados. - Falei me levantando completamente nua.
Dulce me fitou por longos minutos com um sorriso malicioso.
- Nem pense. - Disse pegando minha lingerie para vestir.
Ela deu de ombros e sorriu. Não demorou muito e já estávamos devidamente vestidas, um pouco bagunçadas, porém vestidas. Dulce calçava seus saltos quando ouvi meu celular tocar. Peguei o pequeno aparelho vendo uma notificação. Era Keana.
"Vocês fizeram um belo show na boate essa noite meninas."
Eu sorri, e Dulce se aproximou devagar. Tocando em meus ombros e depositando um pequeno beijo em meu rosto.
- Quem é, Annie?
- Keana. Disse que fizemos um belo show hoje. - Falei encarando Dulce.
A mulher abriu um largo sorriso.
- Ela tem razão Dulce, você foi uma ótima atriz.
- Humm, fui?
- Sim, claro. Hollywood está perdendo ótimas atrizes não acha?
- Merecemos um Oscar Srta. Portilla. - Falou ela beijando meus lábios.
