Fanfic: A Stripper ---- Portinon ( ayd) | Tema: Anahí & Dulce

              Anahi POV

Quando finalmente dei ponto final ao meu ensaio, ouvi ao fundo o som de palmas lentas. Levantei da cadeira olhando para o fundo da boate, mas a forte luz do holofote me impossibilitava de enxergar quem me aplaudia. Caminhei para frente descendo as pequenas escadas até me deparar com ninguém menos que Dulce María.

Naquele momento eu me resumia em três palavras: medo, nervoso e tesão .

A mulher me encarava com intensidade, que pude sentir meu corpo esquentar. Engoli em seco com o medo gritando dentro de mim, ela iria me descobrir, e eu estaria ferrada.

"Se acalme, seja a Giovanna, não tenha medo, Seja a Giovanna" – repeti aquela frase inúmeras vezes em minha cabeça.

- Hoje não é dia de show – falei descendo totalmente as escadas, e seguindo para longe dela.

Dulce caminhou lentamente atrás de mim.

- Eu sei, mas não aguentei esperar para lhe ver novamente.

A voz dela saiu rouca, e arrastada. Fechei os olhos tentando dizer aos meus sentidos para não me fazer fraquejar diante daquela mulher.

Parei em uma mesa, abrindo uma pequena garrafa de água, tomando um grande gole do liquido frio. " Se acalme" repeti para mim mesma quando ela se aproximou. Dulce estava com a mesma roupa que vestia no escritório.

- Você foi maravilhosa, Giovanna – eu podia sentir seus olhos sobre mim.

Respirei fundo e encarei seu rosto sem demonstrar meu desespero por dentro.

- Foi apenas um ensaio, mas obrigada Srta...- deixei a pergunta no ar.

- Dulce, sou Dulce María Savinon – ela falou estendendo a mão em um cumprimento.

- Melhor não, eu estou suada – falei sorrindo.

- Você está... ótima – ela falou analisando cada parte de meu corpo, o que para minha surpresa não me fez corar– Quis lhe ver no outro dia, mas soube que você não fala com os clientes da boate.

- Fiquei sabendo que queria me ver, não imaginei que viria atrás novamente, muitos desistem na primeira tentativa.

Vi Dulce sorrir de canto.

- Nem eu, mas algo em mim dizia que eu teria que vê-la de novo – ela falou mais próxima do imaginava- Eu não sou uma mulher que desiste fácil do que quero.

Encarei seus olhos, estavam escuros com um brilho diferente do normal, eu podia ver a luxúria neles.

- Vejo isso em você, me parece ser uma mulher decidida, o que lhe fez voltar? – eu iria provocá-la.

- Você, apenas.

- Imagino que agora não queira mais, depois de me ver assim

- Continuo lhe desejando do mesmo jeito Giovanna, ou até mais – ela desceu os olhos pelo meu decote. – Você consegue coisas que nem imagina.

Eu sorri de forma maliciosa, mordendo o lábio inferior.

- Que coisas são essas? – sussurrei para ela.

- Posso lhe mostrar se quiser... - ela se aproximou, ficando tão próxima que pude sentir seu hálito em meu rosto, continuei a fita-la nos olhos através da máscara que cobria minha face.

- Você é bem direta Dulce, gosto disso. Mas eu não saio com clientes daqui – falei me afastando daqui.

- Posso lhe fazer mudar de opinião Giovanna – ela falou me fazendo parar.

Seu tom de voz era firme, e decidido.

- Ninguém nunca conseguiu Savinon – falei sorrindo em desdém. – Acha que será a primeira? Você nem sequer sabe se gosto de mulheres...

Ela sorriu abertamente, andando em minha direção e parando a poucos centímetros atrás de mim.

- Eu tenho certeza que serei Giovanna – senti seu hálito quente em minha nuca – Eu sinto que você gosta, mas se eu estiver enganada, farei você gostar.

Eu virei para ela, ficamos frente a frente, nossos olhos travavam uma batalha intensa.Como ela podia ser tão arrogante e sexy? Ela transbordava poder, aquilo me fazia estremecer. Seu sobretudo estava aberto,dando uma bela visão de sua camisa que parcialmente estava desabotoada, mostrando a cava de seus seios, subi a visão pela sua clavícula que chamava pela minha boca, até seus lábios carnudos coberto pelo batom vermelho.

- Como pode ter tanta certeza?

- Seu corpo me diz isso – ela falou tão próxima, nossos corpos estavam a ponto de roçarem levemente. Suspirei diante e um contato tão próximo, e me afastei.

- Venha me ver no próximo show, estarei lhe esperando Savinon – falei caminhando para fora daquele lugar sem nem sequer olhar para trás.

Podia apostar que ela sorria ao me olhar, mas não virei para olhá-la. Eu faria jogo duro, eu iria fazer aquela mulher se ajoelhar aos meus pés. Caminhei até meu camarim, fechando a porta atrás de mim, e enfim soltando o ar que guardei em meus pulmões depois de estar tão próxima daquela mulher. Peguei-me sorrindo por entrar naquele jogo, onde eu estava com a cabeça? Aprofundar isso só deixaria tudo mais perigoso. A qualquer momento ela poderia descobrir que eu era Anahí. Tirei a pequena máscara de meu rosto fitando o espelho,enxergando duas mulheres em um grande conflito por apenas uma.

- E esse sorriso bobo? – Maite entrou no camarim.

Neguei com a cabeça e a fitei.

- Que sorriso? – me fiz de desentendida, mas ela obviamente não acreditou.

Maite era minha companheira de dança, eu sempre ensaiava com ela, pois ninguém naquele lugar dançava tão bem como aquela morena.

- Não se faça de sonsa, isso tudo é por aquela mulher que entrou aqui?

- Como sabe que tinha uma mulher aqui Mai? – perguntei me aproximando dela.

- Eu avisei que você estava aqui, ora, a coitada veio ontem e você não estava – ela falou sentando no sofá, cruzando as pernas como índios.

- Você esta me dizendo que ela veio me procurar ontem?

Ela assentiu sorrindo.

- Ela chegou e bebeu por alguns instantes no balcão, foi quando ela perguntou se você iria se apresentar. Eu disse que não, e vi que ela ficou um tanto desapontada, então falei que você ensaiava todas as terças aqui.

Eu não sabia se matava ou se ficava feliz com Maite. Por mais que eu tivesse medo que Dulce descobrisse sobre mim, saber que ela viria na boate apenas para me ver era no mínimo maravilhoso.

- Vejo que você adorou a visita dela – ela falou de forma sugestiva.

- Eu? Claro que não Mai, é apenas mais uma das clientes, ora!

- Nah, nenhum dos clientes lhe deixa sorrindo como uma boba

- É um caso diferente Mai, algo perigoso demais – falei rindo, sentando ao lado dela.

Mai me encarou de forma confusa.

- Me explique isso!

- Essa mulher é, digamos que... ela é minha chefa na empresa.  

Vi os olhos da morena se arregalarem em uma cara de espanto.

- Você está ficando louca? Você está saindo com sua chefa? Essa sua cara de santa não me engana mais

Eu não pude deixar de rir da cara que ela fazia.

- Óbvio que não Mai. Dulce não sabe que eu sou a Anahí, e nem que a Anahí é a Giovanna.

- Essa sua dupla identidade é uma loucura, menina! - ela falou tomando um gole de sua água. – Não tem medo que ela descubra ?Você sabe que é algo perigoso, você pode acabar perdendo seu emprego. – seu tom agora era sério.

Eu assenti, me encostando mais nela.

- Eu tenho medo, muito! Mas algo em mim me impende de parar, sabe? Ela me provoca coisas que eu não consigo explicar. – fui sincera.

- Você está muito ferrada, amiga.

- Eu sei – falei rindo.

               Dulce POV

"Estarei lhe esperando Savinon"

Por Deus, aquela frase se repetia em minha cabeça inúmeras vezes. Minha stripper, se é que eu poderia chamar de minha, habitava em meus sonhos desde a primeira noite que a vi,e depois de hoje tudo só fez piorar.

Giovanna me provocou descaradamente, e eu havia gostado disso, ela tinha entrado no jogo, e isso me animava. Voltei para casa aquela noite com o vibrar de seu corpo em meus pensamentos.

Fiquei por cerca de uma hora de molho em minha hidromassagem tentando tirar a mulher que me fazia perder o juízo. Meus pensamentos vagaram de todas as curvas sinuosas do corpo daquela dançarina, até ao de Anahí. Anahí Portilla? Fechei os olhos e seu rosto fino e delicado se formou com sua expressão doce e calma, ela usava seu vestido branco que permitia uma bela visão de todas as curvas. Algo nas duas me atraía, apesar de serem tão diferentes, elas poderiam até ser parecidas, ou não. Neguei com a cabeça diante da ideia descabida de unir duas mulheres tão diferentes em um corpo só. Ficar tanto tempo sem ninguém estava me deixando um tanto confusa. Saí da banheira me enrolando na toalha branca estendida ao lado.

Caminhei, fitando meu rosto cansado diante o espelho.Meus cabelos estavam molhados e soltos ao lado. Ninguém via aquela Dulce,solitária e frágil. Ninguém nunca veria, ao menos assim eu queria. Vesti minha camisola de seda marfim e dormi.

As 7:45, Alfred já me esperava em frente ao prédio no Mercedes preta. Desci e entrei no carro assim que em um gesto educado, o senhor abriu a porta para mim. Folheei o jornal que repousava sobre o banco, vendo noticias boas e muitas ruins, ficava me perguntando quando que os jornais dariam mais atenção aos fatos bons que aconteciam.

O caminho foi tranquilo, para minha surpresa o transito estava tranquilo em Miami, chegamos em exatos 12 minutos em frente a SavinonIndustry.

Novamente o senhor saiu de seu banco seguindo para o meu lado, abrindo a porta do carro para que eu saísse, fiz um sinal em agradecimento e caminhei para a entrada no prédio. Os funcionários rapidamente caminharam aos seus devidos lugares como de costume. Andei até o elevador, entrando na pequena cabine prateada onde apertei o ultimo botão onde ficava minha sala, as portas já estavam se fechando quando em passos apressados alguém impediu.

- Com licença – ouvi sua voz familiar.

Anahí levantou a vista e se deparou com meu rosto sobre ela, seus olhos rapidamente se abaixaram.

- Bom dia, Sra. Savinon – seu tom de voz foi educado.

- Bom,Srta. Portilla, chegou cedo hoje

- O transito em Miami está tranquilo,Sra, lhe trouxe o café – ela falou me entregando o copo vindo do Starbucks.

- Você não cuspiu aí, não né? – brinquei pegando o copo de sua mão.

Vi um sorriso aparecer em seu rosto, era encantador. Hoje ela estava mais linda do que nos outros dias. Ela vestia uma saia de cintura alta xadrez no estilo de colegial, mas de forma elegante, uma blusa clara e delicada, e ao redor do pescoço um lenço escuro. Seus cabelos estavam levemente ondulados, e nos pés um salto preto. Hoje ela estava maravilhosa, pensei. Tive vontade de elogiá-la,mas creio que ela ficaria um tanto desconfortável. 

 - Não, senhora, garanto que não fiz isso – ela falou sorrindo, relaxando mais o ambiente.

- Ótimo – falei tomando um gole do café quente. – Temos uma reunião hoje, certo? –falei enquanto caminhávamos para fora do elevador.

Anahí rapidamente pegou sua agenda e verificou na pagina onde estava marcado nosso dia.

- Na verdade, será um almoço, senhora, com os representantes de fora.

- Oh céus!Eu odeio esses homens, puxam saco o tempo todo – falei irritada. – Mas confirme essa reunião, e gostaria que fosse comigo.

Ela me fitou um tanto confusa, e surpresa com a ideia.

Anahí era ótima em desenvolver meus assuntos nas reuniões, e olha que trabalhávamos juntas há poucos dias.

- Espero que não se incomode de perder seu almoço hoje, sei que sai com suas amigas.

- Não há problema algum, Sra. Savinon, eu irei.

- Obrigada – falei entrando em minha sala.

                   Anahi POV

- Você vai o que? – Melany perguntou sentando ao meu lado.

- Vou a um almoço de negócios com ela Melany! – cochichei para ela enquanto digitava no computador.

Ela me olhou desconfiada.

- Essa mulher é tão fechada, como ela pode ter te chamado para almoçar?

- Não vamos só eu e ela. Vão ter representantes lá, então não precisa me esperar para o almoço hoje.

- Manuel disse que queria almoçar contigo hoje,lembra? O coitado vai pensar que você vai dar outro bolo nele

Às vezes eu sentia dó por ele, Manuel era um homem bom. Mas eu não me interessava por ele daquela forma, talvez naquele momento fosse bom para me aproximar, com toda certeza assim eu iria evitar problemas futuros com Dulce María. Mas algo em meu corpo me impedia de parar, ela me atraía como imã de pólos diferentes.

- Diga a ele que não tive escolha Mel, eu não quero ficar recusando ir a essas coisas, é meu trabalho.

- É o seu horário de folga, Nah.

- Céus, Melany!Qual o problema? Eu ia almoçar com o Richard e você nunca implicou, e olha que ele dava em cima de mim todos os dias. - soltei em tom alterado.

- Ele não era um problema, Anahí, essa mulher indica problemas! Já esqueceu que ela gosta da Giovanna?

Eu não tinha esquecido isso, sabia que, com Dulce, eu teria que andar em cima da linha para nada ser descoberta. Mas, naquele momento, era apenas um almoço de negócios,não via motivo para desespero.

- Vai ficar tudo bem Mel! Eu estou sabendo lidar com isso.

- Eu acho que você está brincando com o fogo

- Confie em mim, eu não tenho nada com ela,é apenas minha chefa.

- Você não tem, mas e Giovanna? Pelo que me contou ela vai te ver amanhã.

- Giovanna é outra história, eu sou a Anahí agora. – falei baixo.

Eu entendia a preocupação de Melany, ela era como minha irmã mais velha, só que mais nova. Desde que a conheço, ela me trata como seu filhote, cuida de mim como ninguém. Eu amava isso, me sentia segura ao lado dela. Eu sabia que Mel tinha razão, entrar nesse barco com Dulce seria a maior loucura de todas, mas ainda não havia acontecido nada, tudo estava tranquilo. Eu iria cuidar para que nada saísse do seu devido lugar, eu precisava daquele emprego. 

- Ok barbie, você sabe o que faz... tome cuidado, ok? – ela falou levantando e depositando um beijo em minha testa.

- Obrigada Mel.

"Vamos almoçar, senhoritas?" ouvi a voz de Manuel se aproximando.

Olhei para Melany que me lançou um olhar que dizia "Se vire" e logo saiu andando. Sorri amarelo para Manu que me encarava com uma expressão confusa.

- Manuel eu não vou poder ir... Sra. Savinon pediu para que eu acompanhasse ela num almoço de negócios, e eu não pude recusar.

- Mas programamos isso desde a semana passada Anahí... é só um almoço. – ele falou calmamente.

- Eu sei, mas ela me informou agora de manhã, eu não pude recusar!

Sua expressão era desapontada em minha direção.

- Podemos jantar juntos se quiser. – falei sem ao menos pensar.

Ele sorriu no mesmo instante aliviando a espécie de culpa que estava me consumindo.

- Mesmo? – perguntou em dúvida.

Assenti sorrindo.

- Ótimo, Anahí!Saímos daqui juntos, certo?

- Certo, nos vemos à noite então.

Manuel assentiu, se aproximou e depositou um beijo em meu rosto. Logo quando o rapaz se afastou em que me virei para porta vi os olhos intensos de Dulce sobre mim, causando um forte arrepio em meu corpo.

"Droga, ela tinha visto tudo!"

O caminho para o restaurante na hora do almoço foi no mais puro silencio.Estávamos sentadas dentro de seu carro importado, que por sinal me parecia ser bem caro, e bem a cara de Dulce. Ela estava sentada, com suas grossas pernas cruzadas, lendo algo em seu celular. Anotei algumas coisas em minha agenda tentando me distrair do desconfortável silencio daquele carro.

- Tinha compromisso para hoje Srta. Portilla?– ouvi sua voz fria soar.

- Nada de importante, apenas um almoço com os meus amigos.

- Amigos? - ela perguntou ainda olhando para seu celular.

- Sim, senhora, eu almoço com eles todos os dias.

- Imagino que eles não devem ter gostado de eu lhe tirar de seus hábitos, certo?

- Não creio que isso tenha acontecido, eu remarquei para noite

Dulce não falou mais sequer uma palavra, ficou calada lendo algo que me parecia ser muito interessante por estar focada há tantos minutos. Quando chegamos ao local, o motorista, um senhor de idade chamado Alfred, saiu de seu lugar seguindo para abrir a porta do carro para ambas.

Saí na frente segurando sua bolsa, e logo em seguida ela veio atrás, ajeitando suas roupas sociais que, por sinal, estavam lindas em seu corpo. Entramos em um restaurante grande e muito fino, sentando em uma das mesas reservadas onde os representantes já nos esperavam.

A reunião foi tranquila e um tanto entediante.

Dulce respondeu a todas as dúvidas dos homens em nossa frente, ela ficou um tanto tensa. Eram representantes importantes, que queriam um contrato com a Savinon Industry, e ela teria que fazer até segunda feira um balancete geral da situação da empresa para poder assinar contrato, era uma tarefa difícil mas não impossível para ela.

- Obrigada, Dulce, nos vemos na segunda-feira. – o senhor de cabelos grisalhos falava se levantando – Foi bom conhecê-la também Srta. Portilla.

Eu assenti com um sorriso amigável.

- Espero que aceite nossa proposta – Dulce falou apertando a mão do outro senhor.

- Na segunda lhe darei a resposta, senhorita Savinon.

Os dois homens saíram nos deixando sozinhas.

- Enfim! Pensei que essa reunião não iria acabar nunca! – ela falou sentando-se novamente em sua cadeira.

- Foi um tanto cansativa, acha que vai conseguir entregar os balancetes até segunda?

Sentei-me novamente perguntando em sua direção.

- Nós vamos conseguir Srta. Portilla, vou precisar de sua ajuda para tudo isso, digamos que nós vamos passar mais tempo juntas agora.

Senti meu corpo estremecer, eu já passava um bom e seguro tempo ao lado daquela mulher,mais daquilo seria arriscado e perigoso para mim.

- Tudo bem pra você? – seu tom era curioso.

- Sim, não tem problema algum, podemos terminar isso.

- Espero que não se importe de trabalhar esse final de semana... é um motivo necessário, eu realmente preciso de sua ajuda, posso lhe dar uma folga semana que vem se quiser.

- Eu vou lhe ajudar, deixe comigo, Sra. Savinon. Vamos trabalhar pesado nisso.     

E aí amores, o que tão achando da história? Sinto falta dos comentários, apareçam amores. Quero tanto saber o estão achando. Aguardo vcs.