Fanfics Brasil - 12. The Duff - Adaptada Vondy (Finalizada)

Fanfic: The Duff - Adaptada Vondy (Finalizada) | Tema: Vondy


Capítulo: 12.

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Capítulo 12


— É sua vez, Duff. — Christopher se apoiou no taco de bilhar com um sorriso triunfante no rosto.


— Você não ganhou ainda — falei, revirando os olhos.


— Mas estou quase lá.


Eu o ignorei e concentrei toda a minha atenção em uma das duas bolas que restavam na mesa. Naquele momento, eu realmente desejava que tivéssemos mantido nosso padrão de visitas e ido direto para o quarto, ignorando qualquer outra atividade. Mas naquela noite, quando estávamos subindo a escada, Christopher mencionou que tinha uma mesa de bilhar. Por alguma razão, isso despertou em mim uma vontade adormecida de competir. Eu simplesmente mal podia esperar para esfregar minha vitória na cara dele e apagar seu sorriso arrogante.


Só que começava a me arrepender da decisão de desafiá-lo para um embate, pois estava ficando cada vez mais perceptível que ele tinha um real talento para a coisa. Eu não era uma jogadora ruim, mas ele estava prestes a acabar comigo. Não havia nada que eu pudesse fazer para impedir isso.


— Ei, calma aí — sussurrou ele, seus lábios tocando gentilmente meus ouvidos quando passou por trás de mim. As mãos de Christopher encostaram no meu quadril, os dedos subiram por dentro da blusa até a altura de minha cintura. — Concentre-se, Duff. Você está concentrada?


Ele estava tentando me distrair. E, droga, estava conseguindo.


Afastei-me dele, tentando acertá-lo com a parte de trás do taco. Ele, claro, conseguiu desviar, e eu só consegui acertar a bola branca sobre a mesa mandando-a direto para a caçapa.


— Ui, essa foi por pouco! — ironizou Christopher.


— Que droga! — Eu me virei e olhei para ele com raiva. — Essa não devia contar!


— Mas conta. — Ele tirou a bola da caçapa e a depositou com cuidado na ponta da mesa. — Vale tudo no amor e no bilhar.


— Na guerra — eu o corrigi.


— Dá na mesma. — Christopher jogou o taco para trás e, mirando em seu alvo, bateu na bola branca com força e meio segundo depois a preta, com o número 8, era enfiada na caçapa. A tacada da vitória.


— Babaca! — resmunguei.


— Não seja má perdedora — disse ele, apoiando o taco na parede. — O que você esperava? Sou maravilhoso em tudo o que eu faço — Christopher se gabou. — Mas, ei, você não pode ficar brava comigo por isso. Não podemos escolher a forma como Deus nos faz.


— Você é trapaceiro e arrogante. — Deixei de lado meu taco, que caiu no chão fazendo barulho. — É muito pior ser um mau ganhador do que uma má perdedora. E você só ganhou porque ficou jogando sujo e me atrapalhando durante o jogo! Não conseguiu manter suas malditas mãos no taco de bilhar enquanto eu tentava fazer uma jogada. Isso é desonesto, e além disso...


Sem aviso, Christopher me ergueu e me pôs sobre a mesa. Suas mãos cobriram meus ombros, e um segundo depois eu estava deitada de costas, encarando-o, enquanto ele sorria. Christopher avançou por cima da mesa e ali estava ele, com seu rosto a centímetros do meu.


— Em cima da mesa? — falei, estreitando meus olhos. — Sério mesmo?


— Eu não consigo resistir — disse ele. — Você fica tão sexy quando está


brava comigo, Duff.


Logo de cara fiquei chocada com a afirmação. Quero dizer, ele tinha usado sexy e Duff — insinuando que sou gorda e feia — na mesma frase. A incoerência soava quase cômica. Quase.


O que realmente me atingiu foi o fato de Wesley ter me chamado de sexy. Nem Jake Gaither tinha feito isso. Christopher foi o primeiro. A verdade era que estar com ele fazia com que eu me sentisse atraente. A maneira como ele me tocava. A forma com que me beijava. Eu podia perceber que seu corpo me queria. Tudo bem, tudo bem. Estávamos falando de Christopher. O corpo dele estava sempre pronto. Contudo, ainda assim, o que eu estava sentindo não experimentava havia... Bem, na verdade, nunca tinha experimentado aquilo. Era excitante e fazia eu me sentir poderosa.


Mas nada conseguiria apagar a dor que a última palavra de sua frase me causou. Ele pode ter sido o primeiro homem a me chamar de sexy, mas também foi o primeiro a me chamar de Duff. Essa palavra me acompanhava, me perseguia e me assombrava fazia semanas. E tudo por culpa dele.


Como ele conseguia me achar sexy e Duff ao mesmo tempo?


E uma pergunta melhor ainda: por que eu me importava?


Antes que eu pudesse encontrar boas respostas, Christopher começou a me beijar, seus dedos já abrindo o zíper do meu short. Nós nos tornamos um emaranhado de lábios e mãos e joelhos, e eu esqueci totalmente o dilema que martelava minha cabeça.


Ao menos por enquanto.


 


— Vamos lá, Panthers! — gritou Maite junto com as outras integrantes do Esquadrão das Magrinhas. Elas pulavam e davam estrelas perto das


arquibancadas.


Ao meu lado, Anahí sacudia um pompom azul e laranja que tinha custado dois dólares, seu rosto brilhava com empolgação. Paco e Tiffany estavam ocupados em um jantar com os pais dela, o que significava que eu tinha duas horas livres para curtir com Annie... Ainda que fossem duas horas em um evento esportivo estúpido.


A verdade era que eu odiava tudo o que exigia espírito de equipe, porque, obviamente, não tinha nada disso. Odiava a escola Hamilton. Odiava as cores fortes do lugar, a mascote genérica, e noventa por cento dos alunos. Era por isso que mal podia esperar para ir embora para a faculdade.


— Você odeia absolutamente tudo! — comentou Maite quando manifestei minha falta de vontade de assistir ao jogo de basquete.


— Isso não é verdade.


— É verdade, sim! Você odeia tudo. Mas eu amo você. E Annie. E é por isso que vou pedir, como sua melhor amiga, para levá-la ao jogo.


Quando Anahí me contou que estava a fim de sair naquela noite, meu primeiro instinto foi o de ir para minha casa, assistir a uns filmes. Mas as obrigações de Maite como líder de torcida interferiram em meus planos. Isso pode não parecer um grande dilema — Anahí e eu podíamos ter visto filmes sozinhas —, mas Maite precisava complicar tudo. Ela também queria ver Anahí. E queria que a víssemos torcendo no jogo. Mesmo que fosse contra minha vontade.


— Vamos lá, Dul! — insistiu ela, parecendo irritada. — É só um jogo.


Ela andava mal-humorada nos últimos dias. Especialmente comigo. E eu realmente não estava em condições de discutir com ela.


Então, foi assim que acabei presa no jogo. Foi assim que acabei sentada naquela arquibancada desconfortável, com meu tédio atingindo proporções inimagináveis enquanto os gritos da torcida e os berros das pessoas em volta de mim contribuíam para a minha enxaqueca. Que maravilha.


Eu havia acabado de decidir que ia direto para a casa de Christopher no fim do jogo quando Anahí me cutucou. Por um segundo, pensei que tinha sido sem querer, que Annie tinha se empolgado demais com o pompom. Foi quando senti que ela agarrou meu pulso.


— Dulce.


— Que foi? — Eu me virei, mas ela não estava olhando para mim. Seus olhos estavam em um grupo de pessoas em uma arquibancada próxima, abaixo da nossa. 


Três garotas, altas e bonitas — meninas do primeiro ano, pensei —, estavam sentadas uma ao lado da outra. Três rabos de cavalo perfeitos. Três calças jeans de marca. E então, pelo corredor, a quarta menina se aproximou. Ela era menor e mais pálida, tinha cabelo preto curto. Claramente uma caloura. Carregava diversas garrafas d’água e alguns cachorros-quentes em um ninho formado por seus braços. A novata havia acabado de retornar da barraca de lanches.


Observei enquanto a caloura sorridente passava as garrafas e a comida para as outras garotas ali sentadas. Assisti enquanto cada uma das meninas ia pegando as coisas da mão da menor, e também percebi como nenhuma delas pareceu agradecer. A menina de cabelos pretos se acomodou na arquibancada, e nenhuma das garotas falou com ela, elas só falavam entre si. Vi quando ela tentou puxar assunto e quando fechou a boca de repente, ao ser interrompida e ignorada. Até que, depois de um momento, uma das garotas a encarou, falou alguma coisa rapidamente e desviou o rosto, olhando de novo para as amigas. A caloura se levantou e se dirigiu à barraca de lanches, pronta para cumprir novas ordens.


Quando olhei para Jessica novamente, seus olhos estavam sombrios e... tristes. Ou, talvez, cheios de raiva. Era difícil dizer por que ela não demostrava nenhuma dessas duas emoções com muita frequência.


De qualquer forma, eu podia entender o motivo.


Anahí costumava ser como aquela menina. Foi como Maite e eu a conhecemos. Duas veteranas que faziam parte do grupo de torcida de Maite — honrando o estereótipo, elas eram loiras, magras e malvadas — estavam se gabando por ter uma novata como sua “criada”. Mais de uma vez, Maite testemunhou as duas dando ordens e humilhando Annie.


— Precisamos fazer algo pra ajudá-la, Dul — dissera Maite com veemência. — Não podemos simplesmente deixar essa menina ser tratada dessa forma.


Maite achava que tinha de salvar todo mundo. Assim como tinha me salvado no parquinho muitos anos antes. Eu já estava acostumada com isso, a diferença era que, daquela vez, ela queria minha ajuda. Normalmente eu teria aceitado fazer qualquer coisa que Maite pedisse, mas, se tratava de Anahí Portilla. O sobrenome dela me impedia de desejar qualquer aproximação, ela que se virasse sozinha.


Não que eu fosse uma pessoa sem coração. Só não queria conhecer a irmã de Paco Portilla. Não depois de tudo o que ele tinha feito comigo, não depois de toda a dor que tinha enfrentado um ano antes.


Fui dando um jeito de não me envolver na situação. Até certo dia, no refeitório, quando ouvimos um grito:


— Meu Deus, Anahí, você tem algum problema mental ou coisa parecida?


Maite e eu viramos de costas em nossas cadeiras e encaramos as líderes de torcida enquanto elas humilhavam Anahí, que era, pelo menos, uma cabeça mais baixa do que as outras. Ou talvez fosse a sua postura.


— Eu mandei você fazer uma coisa simples — bronqueou a líder de torcida, apontando para o prato que Jessica carregava. — Uma coisinha simples. Nada de molho na minha salada! É tão difícil entender?


— A salada já vem pronta, Mia — balbuciou Anahí, seu rosto ficando rosado. — Eu não...


— Você é uma idiota. — A líder de torcida virou-se e se afastou, com o rabo de cavalo balançando às suas costas.


Anahí ficou parada, olhando para o prato em suas mãos. A pupila dilatada denunciava a tristeza em seus olhos. Ela parecia tão pequena. Tão fraca, tão insignificante… Naquele momento, não pensei na beleza dela. Nem mesmo no quanto ela era engraçadinha. Era só uma menina frágil e inquieta. Como um ratinho.


— Anda logo, Anahí! — Outra líder de torcida exclamou em tom irritadiço.


— Não vamos ficar guardando lugar pra você. Jesus.


Eu podia sentir Maite olhando para mim e sabia o que ela queria. E, olhando para Anahí, simplesmente não podia fingir que não entendia o motivo. Se alguém precisava de um pouco de “Deixe tudo com a Maite” era aquela garota. Além disso, ela não se parecia em nada com o irmão. Isso tornou a decisão bem mais simples.


Respirei fundo e gritei:


— Ei, Anahí!


A menina sobressaltou-se com o berro e se virou em minha direção. Ela me olhou com um ar assustado que quase partiu meu coração.


— Venha comer com a gente. — Não era uma pergunta. Nem mesmo uma proposta. Era uma ordem. Eu não estava lhe dando escolha. Mas, mesmo que não fosse uma ordem, se aquela menina tivesse juízo, escolheria se juntar a nós.


Anahí se apressou em direção a nossa mesa. Podíamos perceber um ar de irritação vindo das líderes de torcida. Maite estava totalmente radiante com minha iniciativa. Isso foi tudo. Fim da história.


Contudo, isso não se parecia tanto com o passado naquele momento, enquanto eu via a pequena caloura correr em direção à barraca de lanches. Percebi que a calça jeans que usava era errada para ela — a garota não tinha as curvas necessárias para uma calça de cintura tão baixa —, e sua péssima postura a fazia parecer estranha. Esse pequenos detalhes a faziam parecer diferente das suas supostas amigas. Um reflexo ambulante da menina que Anahí tinha sido. Fazia muito tempo. E só agora eu conhecia a palavra que definia esse tipo de menina.


Duff.


Não havia dúvida alguma. Aquela caloura era, com certeza, a Duff daquele grupo de patricinhas que mandavam nela. A questão não era ela ser feia — e com certeza ela não era gorda —, e sim que, entre as outras três, ela seria sempre a última a ser notada. E eu não conseguia parar de pensar: será que esse não era justamente o objetivo? Será que permitiam que ela fizesse parte do grupo não apenas para ser usada de empregada, mas também para fazer com que as outras parecessem mais bonitas?


Olhei para Anahí novamente, lembrando-me de como ela parecera pequena e frágil naquele dia. Nada engraçadinha. E nada bonita. Apenas patética. A Duff. Agora Annie era linda. Voluptuosa, adorável e... bem, sexy. Qualquer garoto — exceto Derrick, infelizmente — gostaria de ficar com ela. O mais estranho era que Anahí não parecia tão diferente assim. Não na aparência, pelo menos. Ela sempre teve curvas e longos cabelos loiros. O que havia mudado, então?


Como era possível uma das garotas mais lindas que já conheci um dia ter sido uma Duff? Qual era a lógica disso tudo? Era como Christopher  me chamando de sexy e Duff ao mesmo tempo. Apenas não fazia sentido.


Então não era preciso ser gorda e feia para ser Duff? Quer dizer, Christopher contara aquela noite no Nest que alguém era chamado de Duff quando comparado com outra pessoa. Isso significava que garotas de certa forma atraentes também poderiam ser consideradas Duffs?


— Você acha que devemos ajudá-la?


Fiquei em choque por um instante, e um pouco confusa. Percebi que Anahí acompanhava a novata, que estava voltando para a arquibancada. 


Foi quando um pensamento horrível me atingiu. Um pensamento que fez de mim oficialmente a pior pessoa do planeta. Considerei, por uma fração de segundo, trazer a caloura para o nosso grupo e transformá-la em nossa Duff. Talvez assim eu não fosse mais a Duff da turma.


Eu podia ouvir a voz de Christopher martelando em minha cabeça. A maioria das pessoas faria de tudo para evitar se tornar uma Duff. Eu havia lhe dito que eu não era como a maioria das pessoas, mas será que era tão diferente? Será que não era igual àquelas líderes de torcida — que agora nem estavam mais na escola — que maltrataram Jessica, ou como essas três meninas com seus rabos de cavalo perfeitos perto de mim na arquibancada?


Antes que eu pudesse decidir se ajudava ou não a caloura — fosse qual fosse a razão —, o sinal soou e a multidão se ergueu aos berros, entoando gritos de guerra e festejando, bloqueando nossa visão da pequena figura de cabelos negros. Ela já tinha se afastado, assim como minha oportunidade de ajudá-la ou de me aproveitar de sua inocência.


O jogo estava encerrado.


Os Panthers ganharam.


Eu ainda era a Duff.


...Vondy...


Fofuríneas, postei dois capítulos hoje, um de ontem e um de hoje mesmo, pq ontem não tive tempo de postar, lamento ter sumido sem avisar! Amanhã tem mais!


Comentem y Favoritem!


Besos y Besos, Líndezas!!! S2


 



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Autor(a): Srta.Talia

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Capítulo 13 O Dia dos Namorados também poderia ser chamado de Dia Anti-Duff. Quer dizer, que outra data poderia machucar mais a autoestima de uma garota? Não que importasse. Eu já odiava o Dia dos Namorados muito antes de ter me dado conta de meu status de Duff. Sinceramente, não era capaz de entender o motivo daquele feriado. Sério ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 36



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  • Vondy Forever❤ Postado em 29/02/2020 - 01:10:05

    Adorei essa web do começo ao fim, e gostei do final o Pablo incentivando ela ir encontrar com o Christopher, e uma pena ela ter terminado, pode deixar que eu vou dar uma olhada nas suas outras webs, e também, vou aguardar você vim com novas histórias para gente, abraços fica com Deus...

  • Vondy Forever❤ Postado em 27/02/2020 - 18:21:27

    Ai que lindo eu também amei essa declaração super fofa do Christopher, tomara que a Dulce acorde para vida e fique com ele, continua...

    • Nat Postado em 28/02/2020 - 16:00:51

      Continuei! :)

  • Vondy Forever❤ Postado em 27/02/2020 - 15:28:28

    No aguardo pelo quatro capítulos..

  • lariiidevonne Postado em 27/02/2020 - 10:55:16

    Já quero mais cinco haha

    • Nat Postado em 27/02/2020 - 14:49:59

      Postei um já! :)

  • Vondy Forever❤ Postado em 26/02/2020 - 20:33:21

    Humm a Dulce já esta toda apaixonadinha pelo Christopher, só que não admite. Essa vó do Christopher e inconveniente mesmo, por mais que a Dulce e ele esteja tendo um caso, ela jamais poderia tratar a garota dessa forma. Ainda bem que ele a defendeu, continua....

  • vondy_sienpre Postado em 25/02/2020 - 17:08:59

    Mulher cade tu? Estou aqui no aguardo.

    • Nat Postado em 26/02/2020 - 19:25:34

      Ah, desculpa ter sumido! Passei muito mal, mas já postei e cap. é bem grandinho! :)

  • Vondy Forever❤ Postado em 22/02/2020 - 03:19:12

    Continua, finalmente a mãe da Dulce apareceu..

    • Nat Postado em 26/02/2020 - 19:24:03

      Continuei! A mãe dela apareceu e já chegou virando a vida da Dulce de cabeça para baixo! :)

  • vondy_sienpre Postado em 21/02/2020 - 21:29:12

    Aaaaaa, uma pena q só segunda para mais. Divirta-se noq tens q fzr no feriado. Beijos.

  • vondy_sienpre Postado em 20/02/2020 - 19:52:49

    Continuaaaa, to amando a fic... <3

    • Nat Postado em 20/02/2020 - 21:03:13

      Continuei! S2

  • Vondy Forever❤ Postado em 19/02/2020 - 13:07:30

    Continua flor...

    • Nat Postado em 19/02/2020 - 18:43:52

      Continuei, amore! :)


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