Fanfics Brasil - 14. The Duff - Adaptada Vondy (Finalizada)

Fanfic: The Duff - Adaptada Vondy (Finalizada) | Tema: Vondy


Capítulo: 14.

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Capítulo 14


Eu podia ver seu nervosismo pela forma como ela andou na minha direção. Parecia abalada, e seus olhos estavam arregalados, com uma expressão que eu só podia associar ao medo. Havia um bom motivo. Diferentemente de meu pai, eu sabia que o envio dos papéis do divórcio era escolha dela — e a odiava por isso. Por não avisar nenhum de nós. Eu a encarei com um olhar de advertência e me afastei quando ela se aproximou de mim. Isso deve ter confirmado suas preocupações, porque ela desviou o olhar para o chão, fixando os olhos na ponta de seus sapatos de salto.


— Senti sua falta, Dulce — disse minha mãe.


— É claro que sentiu.


— Assinou os papéis de dispensa, sra. Saviñón? — perguntou a secretária, voltando para sua cadeira atrás do balcão da recepção.


— Sim, assinei — confirmou minha mãe. Sua voz era suave e tinha um tom natural. — Então estamos livres para ir embora?


— Sim, ela está liberada. — A secretária deu uma risadinha, mexeu no cabelo e disse: — Gostaria que você soubesse que comprei seu livro. Ele tem sido de grande ajuda para mim, poderia dizer até que salvou minha vida. Releio todo mês!


Minha mãe abriu um sorriso.


— Olha só, muito obrigada! Interessante encontrar uma das dez pessoas que realmente leram meu livro.


A secretária sorriu de volta.


— Ele mudou a minha vida.


Revirei os olhos.


Todo mundo amava minha mãe. Divertida, inteligente e arrasadoramente bonita. Ela se parecia muito com a Uma Thurman — o mais longe de ser uma Duff que você puder imaginar. Com todas as falhas e erros escondidos por trás do rostinho bonito, e com um sorriso capaz de fazer as pessoas acreditarem que ela era perfeita. A secretária, que deu mais uma risadinha e acenou para minha mãe à medida que deixávamos a escola, era apenas mais uma tola enganada pelos truques dela.


— Onde exatamente estamos indo? — Eu não me importava em esconder minha amargura. Ela merecia.


— Ah... não sei — admitiu minha mãe. Seus saltos ecoavam na calçada enquanto caminhava. O som parou quando alcançamos o carro, um Mustang vermelho no qual ela parecia estar rodando havia alguns dias. Não era difícil perceber que havia dirigido de Orange County até aqui. — Que tal um lugar aquecido? — Ela estava tentando parecer descolada. — Meu traseiro está congelando!


— Se você vestisse roupas decentes, não teria esse tipo de problemas. — Quase arranquei a porta do passageiro quando a abri, e joguei todo o lixo do assento no chão antes de entrar no carro. — Desculpe, não estamos na Califórnia. Faz frio por aqui.


— Ah, Califórnia. Que lugarzinho problemático... — disse mamãe. Ela parecia tensa quando entrou no carro, e sua risada abobada era claramente de nervosismo, não de bom humor. — Não é tão divertido quanto nos filmes, sabia?


— Sério? Que estranho. Você parece estar gostando mais de lá do que de Hamilton. Mas, pra você, qualquer lugar é melhor do que aqui, não é mesmo?


A risada morreu, o carro ficou silencioso. Mamãe girou a chave e ligou o motor, saindo do estacionamento. Finalmente, com o veículo em movimento, ela murmurou:


— Dulce, precisamos falar sobre isso. Não sei se você consegue entender o tipo de problema que estou enfrentando agora.


— Com certeza, parece uma fase bem difícil, mãe — provoquei. — Por sinal, belo bronzeado. Orange County parece ser o inferno na Terra. Não sei como você consegue viver naquele lugar.


— Dulce María Saviñón, não vou aceitar esse comportamento vindo de você! — ela gritou. — Ao contrário do que você parece estar pensando, eu ainda sou sua mãe e mereço ser tratada com respeito!


— Sério mesmo? — rosnei em resposta. — Como o respeito que você teve pelo meu pai ao enviar a papelada do divórcio sem sequer prepará-lo? Ou a mim? Pelo amor de Deus, mãe! Qual é o seu problema?


Mais alguns instantes de silêncio.


Eu sabia que esse tipo de discussão não nos levaria a lugar algum. Sabia que devia ouvir o que minha mãe tinha a dizer, ver as coisas sob seu prisma e dividir meus sentimentos de forma racional. Eu havia assistido a muitos episódios de Dr.Phil para entender que precisávamos entrar em um acordo, mas a realidade é que não queria um. Egoísta, infantil, imatura... Posso ter sido tudo isso, porém a expressão do meu pai, rodeado pelas garrafas vazias que eu havia recolhido na semana passada, e a maldita papelada do divórcio não saíam da minha cabeça. Ouvir? Entender? Ser racional? Como isso poderia sequer ser uma opção? Ela era mais infantil e imatura do que eu. A única diferença era que sabia esconder melhor.


Eu a escutei respirar fundo antes de parar o carro no acostamento. Ela desligou o motor sem dizer uma palavra, e eu desviei o olhar para os campos vazios que se estendiam à nossa frente; estariam cobertos de milho assim que o chegasse. O céu cinzento de fevereiro falava por nós. O frio. A falta de vida. Um dia desperdiçado. Um dia perdido. Um esforço desnecessário. Eu não começaria a conversa. Era a chance da minha mãe ser a adulta, ao menos uma vez na vida.


Os segundos passavam. O único som audível no carro era nossa respiração. 


Mamãe se mexia como se estivesse prestes a dizer alguma coisa, mas seus lábios se fechavam antes que qualquer som escapasse. Esperei.


— Dulce... — começou ela. Passaram-se cinco minutos até que enfim continuasse: — Eu sinto muito, muito mesmo.


Eu não disse uma palavra.


— Eu não queria que acabasse assim. — A voz dela falhava, mas eu não virei o rosto para ver se estava chorando. — Não me sentia feliz há muito tempo.


Quando sua avó morreu, seu pai sugeriu que eu fizesse uma viagem. Achei que a ideia poderia funcionar. Escapar um pouco, dar algumas palestras em lugares diferentes e voltar. Pensei que, ao voltar, tudo ficaria bem novamente, como era antes, como era quando ele e eu nos casamos. Mas...


Seus longos dedos tremiam quando ela fechou as mãos sobre a minha. De forma relutante, olhei para ela. Não havia lágrimas correndo pelo seu rosto, mas eu podia perceber o brilho no canto de seus olhos. A represa não havia rompido ainda.


— Eu estava errada — disse ela. — Pensei que podia fugir de meus problemas, mas estava tão errada, Dulce... Não importa aonde você vá ou o que você faça para se distrair, a realidade alcança você. Eu voltei para casa e, depois de alguns dias, estava sentindo tudo novamente, então parti para mais uma viagem. Eu ficaria fora por um tempo um pouco maior, agendaria mais palestras, iria para lugares mais distantes... até que não havia mais para onde ir. Quando percebi, estava no lado oposto do país, não havia mais para onde fugir. Eu precisava... eu tinha de enfrentar a realidade.


— Qual realidade?


— Que eu não queria mais o seu pai. — Ela olhou para as nossas mãos, ainda entrelaçadas. — Eu ainda amo muito o seu pai, mas não como marido e mulher, não da forma como ele me ama. Pode soar como um grande clichê, mas é a verdade. Não podia continuar fingindo que tudo estava bem entre nós. Desculpe-me.


— Então você quer o divórcio?


— Sim.


Olhei para os campos vazios à minha frente. Ainda cinzentos. Ainda frios.


— Você terá de contar ao papai — falei. — Ele ainda pensa que houve um engano. Ele se recusa a acreditar que você... que você faria algo assim com nós dois.


— Você me odeia?


— Não.


A resposta não me surpreendeu, mesmo que a negativa simplesmente tenha voado da minha boca. Eu queria odiar a minha mãe. Não tanto por causa do divórcio; já fazia um tempo que ela havia nos deixado, e a ideia de morar com apenas um de meus pais não era algo que me deixasse para baixo. E, afinal, já estava na hora de o divórcio ser oficializado. Eu queria ter o poder de odiá-la pelo meu pai. Pela dor que ela estava causando a ele. Pela noite em que ele teve a recaída.


Foi quando a verdade me atingiu. Ela não era a culpada pela recaída de meu pai. Eu podia culpá-la quanto quisesse, mas isso não faria bem nenhum. Ela precisava assumir a responsabilidade pela vida dela, e meu pai pela dele. Por terem permanecido casados, por terem deixado as coisas chegar a esse ponto nos últimos três anos, os dois estavam vivendo em negação.


Minha mãe finalmente enfrentava a realidade. Meu pai teria de enfrentá-la também.


— Eu não odeio você, mãe.


***


O céu estava escuro havia horas quando ela me deixou no estacionamento da escola, onde estava meu carro. Passamos a tarde dirigindo por Hamilton, conversando sobre tudo o que ela perdeu. Da mesma forma que fazíamos toda vez que ela voltava de uma turnê. A diferença era que dessa vez ela não voltaria para nossa casa, ao menos não para passar a noite.


— Preciso ver seu pai agora — disse minha mãe. — Acho que seria uma boa se você passasse a noite com a Casey, docinho. Não tenho ideia de como ele vai reagir... Quer dizer, sei exatamente como ele vai reagir, e não vai ser bom.


Assenti, concordando, esperando estar errada — apesar de nossas definições de não vai ser bom serem muito diferentes. Não havia mencionado para mamãe que ele teve uma recaída, principalmente porque não houve um grande drama pelo fato. Ela estava com medo dos berros e das lágrimas — coisas que se esperam de um confronto como esse. Eu não queria que ela se preocupasse com a bebida também. Especialmente porque não tinha sido grande coisa.


— Deus — suspirou ela —, me sinto horrível! Estou prestes a contar para o meu marido que quero me divorciar, ainda por cima no Dia dos Namorados. Eu sou uma... vaca. Talvez eu devesse esperar até amanhã e...


— Você precisa falar com ele, mãe. Se não colocar tudo pra fora agora, você nunca vai fazer isso. — Soltei meu cinto de segurança. — Vou ligar pra Maite e ver se posso ficar esta noite com ela. É melhor ir agora... antes que seja tarde demais.


— Tudo bem. — Ela inspirou com força e expirou vagarosamente. — Certo,


eu vou.


Abri a porta do Mustang e saí.


— Vai dar tudo certo.


Ela assentiu e girou a chave na ignição.


— Você não devia ser a adulta da relação — murmurou. — Eu sou a mãe, eu que deveria estar confortando você, e não o contrário. Que família disfuncional.


— A funcionalidade é superestimada. — Dei a ela um sorriso de segurança.


— Nos falamos amanhã, boa sorte!


— Obrigada, querida. Amo você.


— Também amo você.


— Tchau, meu bebê.


Fechei a porta e me afastei. Com o meu sorriso firme, acenei enquanto o pequeno Mustang vermelho manobrava para fora do estacionamento em direção à autoestrada, onde hesitou como se debatesse se devia ou não prosseguir. Mas minha mãe acelerou. Eu continuei acenando.


Assim que o carro sumiu da minha vista, permiti que, aos poucos, o sorriso saísse do meu rosto. Sim, eu sabia que as coisas ficariam bem. Sim, sabia que minha mãe estava fazendo a coisa certa. Sim, sabia que esse era o primeiro passo na direção correta para meus pais. Contudo também sabia que papai não veria dessa forma... pelo menos não no começo. Eu sorria para dar confiança a minha mãe, mas para meu pai eu balançava a cabeça.


Tirei as chaves do bolso traseiro e destranquei o carro. Após jogar minhas coisas no banco do passageiro, entrei e fechei a porta, criando um muro entre meu corpo, que tremia de frio, e a noite de fevereiro. Por vários minutos fiquei lá, sentada em silêncio, tentando não pensar nos meus pais.


Era impossível, é claro.


Enfiei minha mão dentro da bolsa e comecei a remexer entre canetas e pacotes vazios de chiclete. Finalmente achei meu celular. Eu o apanhei e fiquei com os dedos parados sobre o teclado.


Não liguei para Maite.


Esperei chamar três vezes até que a ligação foi atendida.


— Oi, é a Dulce. Ahn... Você ainda está ocupado?


***


— Você está brincando comigo, né?


Eu olhava para a grande tela de televisão, sentindo meu rosto ficar quente. De novo? Sério mesmo? Era a décima vez seguida que Christopher vencia desde que eu havia chegado, uma hora antes. Eu esperava encontrar uma loira de pernas compridas saindo de seu quarto, mas, quando entrei, o cenário se mostrava bem diferente. Christopher estava jogando Soulcalibur IV. Como adoro ser punida, eu o desafiei para uma partida.


Meu Deus, preciso encontrar alguma coisa em que sou melhor do que ele!


E alguma coisa num personagem animado apanhando muito fazia eu me sentir melhor. Sem perceber, consegui apagar a conversa entre minha mãe e meu pai da cabeça. Tudo acabaria bem. Tinha de acabar bem. Eu só precisava ser paciente e deixar as coisas acontecerem. Nesse meio-tempo, tinha de acabar com Christopher... ou pelo menos tentar.


— Eu disse pra você, sou incrível em tudo o que faço — provocou ele, largando o controle do PS3 no chão —, e isso inclui videogames.


Assisti ao personagem de Christopher na tela fazendo uma dancinha da vitória.


— Não é justo — murmurei. — Sua espada é maior do que a minha.


— Minha espada é maior do que a de todo mundo.


Joguei meu controle na cabeça dele, mas claro que Christopher se abaixou e eu errei o alvo. Droga.


— Pervertido!


— Ah, por favor. — Ele riu. — Você me deu a piada pronta, Duff.


Franzi as sobrancelhas por alguns instantes, mas senti que a bronca que eu ia dar escapava pelos dedos. Finalmente, balancei a cabeça... e sorri.


— Você tem razão, facilitei as coisas pra você. Mas sabe o que dizem sobre os garotos: quanto mais falam, menor é.


Dessa vez, quem franziu as sobrancelhas foi ele.


— Ambos sabemos que isso não é verdade. Já provei pra você diversas vezes. — Ele sorriu e se inclinou na minha direção, seus lábios próximos à minha orelha. — Posso provar de novo se você quiser... e eu sei que você também quer.


— Eu... eu não acredito que seja necessário. — Administrei a situação.


Agora seus lábios desciam até minha nuca, fazendo faíscas percorrer minha coluna.


— Ah, é? — rosnou ele em resposta. — Acho que tenho de provar, sim.


Eu ri enquanto ele me empurrava para o chão, uma de suas mãos percorrendo o espaço acima do lado esquerdo do meu quadril, onde sinto mais cócegas. Christopher tinha descoberto aquele ponto algumas semanas antes, e eu fiquei furiosa comigo mesma por permitir que ele usasse isso contra mim. Agora ele podia me fazer rir e me contorcer quanto quisesse, e eu percebia como ele se divertia com toda aquela encenação. Babaca.


Seus dedos roçaram meu ponto sensível no quadril enquanto sua boca se movia do pescoço para minha orelha. Comecei a rir descontroladamente e fiquei totalmente sem ar. Injusto. Muito injusto. Fiz menção de escapar de seus braços, mas Christopher se moveu com rapidez, prendendo minhas pernas nas dele, e continuou fazendo cada vez mais cócegas.


Quando estava prestes a desmaiar sem oxigênio, senti algo vibrar em meu bolso.


— Para! Para! — choraminguei, tentando empurrá-lo para longe. Christopher me soltou e se sentou ao meu lado, eu recuperei o fôlego e tirei o telefone do bolso. Esperava que fosse minha mãe me dando notícias sobre o que tinha acontecido entre ela e meu pai — fazendo-me lembrar de todas as minhas preocupações —, mas quando olhei para o número que me chamava meu estômago deu outra reviravolta.


— Ai, droga! É a Maite. — Olhei para Christopher, ainda deitado no chão com as mãos atrás da cabeça. Sua camiseta estava um pouco erguida, e eu podia ver os ossos de seu quadril por baixo do tecido esverdeado. — Não diga nada! Ela não pode saber que estou aqui! — Atendi e tentei falar da forma mais suave possível: — Alô?


— E aí? — O tom dela era agressivo. — O que foi que aconteceu com você? Annie me disse que nós três iríamos passar a noite juntas e você simplesmente não aparece?


— Desculpa — falei. — Aconteceu uma coisa.


— Dulce, você tem dito muito isso nos últimos dias. Sempre acontece alguma coisa, ou você tem planos, ou...


De repente, senti a respiração de Christopher atingir minha nuca. Ele havia se levantado e vindo para trás de mim sem que eu percebesse. Seus braços agarraram minha cintura, seus dedos começaram a desabotoar minha calça jeans antes que eu pudesse impedir.


— ... Annie estava cheia de esperanças que nós três fizéssemos algo divertido e...


Não conseguia me concentrar em uma palavra que Maite dizia enquanto a mão de Christopher deslizava por dentro da cintura da minha calça jeans, seus dedos avançando cada vez mais.


Não podia dizer uma palavra. Não podia mandá-lo parar, nem esboçar qualquer reação. Se o fizesse, Maite perceberia que eu estava acompanhada. Mas, meu Deus, eu podia sentir meu corpo se tornando uma bola de fogo. Ouvia as risadas contidas de Christopher sobre meu pescoço; ele sabia que estava me levando à loucura.


— ... eu estou tentando entender o que diabos está acontecendo com você.


Mordi o lábio para impedir um gemido involuntário, as mãos de Christopher descendo para um ponto que fazia meus joelhos tremerem. Podia sentir o sorriso irônico em seus lábios enquanto eles roçavam minha orelha. Babaca. Ele estava me torturando. Eu não aguentaria por muito mais tempo.


— Dulce, você está aí?


Christopher mordeu o lóbulo da minha orelha enquanto abaixava minha calça jeans com sua mão livre. A outra continuava me causando arrepios.


— Maite, eu preciso desligar.


— O quê? Dul, o que está...


Desliguei o telefone e o joguei no chão. Tirei os braços de Christopher e o empurrei para o lado. Olhei-o com raiva, cara a cara. Ele estava adorando.


— Seu filho da...


— Ei! — disse ele, erguendo as mãos em rendição. — Você me mandou não falar nada, mas não disse nada quanto a...


Peguei o controle do PS3 e apertei o botão que iniciava uma nova partida, determinada a dar uma lição nele. Eu já havia acertado o personagem dele várias vezes antes que Christopher sequer tivesse pegado o controle.


— E você diz que eu sou trapaceiro! — resmungou enquanto bloqueava um dos ataques de minha gladiadora.


— Você merece. — Apertei os botões de ataque com fúria.


Não importava. Mesmo com toda a minha reação dramática, ele ainda venceria. Que droga.


— Feliz Dia dos Namorados, Duff. — Christopher se virou para me parabenizar ironicamente, seus olhos cinzentos cheios de um triunfo orgulhoso.


Por que ele tinha de dizer aquilo?, me perguntei enquanto meus pensamentos voltavam aos meus pais. Será que mamãe já havia contado a verdade a meu pai? Será que estavam brigando? Chorando?


— Dulce.


Eu me dei conta de que estava mordendo meu lábio com força demais quando o gosto metálico do sangue alcançou minha língua. Pisquei para Christopher, que me fitava. Ele olhou para meus olhos por alguns instantes, mas em vez de me perguntar o que estava acontecendo, se estava tudo bem comigo, apenas apanhou o controle do PS3 e disse:


— Vamos lá, vou com calma dessa vez.


Forcei um sorriso. Tudo se resolveria. Tinha de se resolver. 


— Não seja idiota — falei para Christopher. — Eu que vou acabar com você dessa vez. Deixei você ganhar de propósito até agora.


Ele riu; sabia que era tudo um blefe.


— Vamos ver, então.


E começamos uma nova partida.


...Vondy...


Fofuríneas, por hoje é só! Amanhã eu volto!


Comentem y Favoritem!


Besos y Besos, Líndezas!!!S2


 



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Autor(a): Srta.Talia

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 36



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  • Vondy Forever❤ Postado em 29/02/2020 - 01:10:05

    Adorei essa web do começo ao fim, e gostei do final o Pablo incentivando ela ir encontrar com o Christopher, e uma pena ela ter terminado, pode deixar que eu vou dar uma olhada nas suas outras webs, e também, vou aguardar você vim com novas histórias para gente, abraços fica com Deus...

  • Vondy Forever❤ Postado em 27/02/2020 - 18:21:27

    Ai que lindo eu também amei essa declaração super fofa do Christopher, tomara que a Dulce acorde para vida e fique com ele, continua...

    • Nat Postado em 28/02/2020 - 16:00:51

      Continuei! :)

  • Vondy Forever❤ Postado em 27/02/2020 - 15:28:28

    No aguardo pelo quatro capítulos..

  • lariiidevonne Postado em 27/02/2020 - 10:55:16

    Já quero mais cinco haha

    • Nat Postado em 27/02/2020 - 14:49:59

      Postei um já! :)

  • Vondy Forever❤ Postado em 26/02/2020 - 20:33:21

    Humm a Dulce já esta toda apaixonadinha pelo Christopher, só que não admite. Essa vó do Christopher e inconveniente mesmo, por mais que a Dulce e ele esteja tendo um caso, ela jamais poderia tratar a garota dessa forma. Ainda bem que ele a defendeu, continua....

  • vondy_sienpre Postado em 25/02/2020 - 17:08:59

    Mulher cade tu? Estou aqui no aguardo.

    • Nat Postado em 26/02/2020 - 19:25:34

      Ah, desculpa ter sumido! Passei muito mal, mas já postei e cap. é bem grandinho! :)

  • Vondy Forever❤ Postado em 22/02/2020 - 03:19:12

    Continua, finalmente a mãe da Dulce apareceu..

    • Nat Postado em 26/02/2020 - 19:24:03

      Continuei! A mãe dela apareceu e já chegou virando a vida da Dulce de cabeça para baixo! :)

  • vondy_sienpre Postado em 21/02/2020 - 21:29:12

    Aaaaaa, uma pena q só segunda para mais. Divirta-se noq tens q fzr no feriado. Beijos.

  • vondy_sienpre Postado em 20/02/2020 - 19:52:49

    Continuaaaa, to amando a fic... <3

    • Nat Postado em 20/02/2020 - 21:03:13

      Continuei! S2

  • Vondy Forever❤ Postado em 19/02/2020 - 13:07:30

    Continua flor...

    • Nat Postado em 19/02/2020 - 18:43:52

      Continuei, amore! :)


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