Fanfics Brasil - 19. The Duff - Adaptada Vondy (Finalizada)

Fanfic: The Duff - Adaptada Vondy (Finalizada) | Tema: Vondy


Capítulo: 19.

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Capítulo 19


Maite deu partida no motor quando subi na picape velha da mãe dela. A srta. Perroni (anteriormente, sra. Beorlegui; ela recuperara o nome de solteira depois do divórcio) poderia ter um carro muito melhor. Quando era casada com o pai de Maite, tinham muito dinheiro. O sr. Beorlegui se oferecera para lhe comprar um carro bacana, mas ela recusou. Adorava a velha picape, que tinha comprado no ensino médio. A filha, por outro lado, desprezava-a. Particularmente porque era o único carro que dirigia de vez em quando.


Maite, definitivamente, não teria recusado a oferta de um carro chique do pai. Infelizmente, o sr. Beorlegui perdera qualquer generosidade que um dia teve depois da consumação do divórcio.


Ela estava olhando através do para-brisa para a quase-mansão quando prendi meu cinto de segurança. Estava usando um pijama rosa decorado com sapinhos verdes sob o casaco, e o cabelo curto estava arrepiado e bagunçado. Ao contrário de mim, Maite podia fazer uma aparência desleixada parecer graciosa e sexy. E nem precisava se esforçar.


— Oi — falei.


Ela olhou para mim. Os olhos dela varreram meu rosto — já buscando por sinais evidentes de encrenca —, e sua testa se enrugou. Depois de um curto duelo de olhares, ela se voltou para a frente e passou a marcha, lutando um pouco com o câmbio.


— O.k. — disse ela quando nos afastamos da entrada da casa. — O que está acontecendo? E não me diga que está tudo bem, porque me arrastei para fora da cama às sete da manhã e sou capaz de estrangular você se não me der uma resposta de verdade.


— Ah, claro, porque ameaças sempre me fazem falar.


— Não venha com essas besteiras! — resmungou Maite. — Você está apenas evitando o assunto, o que tem feito sempre. Isso pode funcionar com Annie, mas você já devia estar cansada de saber que não vai desviar nem um pouquinho a minha atenção. Agora se explique. Comece com o motivo pelo qual eu acabei de pegar você na casa de Christopher.


— Porque eu dormi lá.


— É, eu tinha meio que entendido isso sozinha.


Mordi o lábio, sem ter muita certeza de por que ainda estava escondendo a verdade. Quer dizer, não conseguiria esconder isso dela por muito mais tempo. Ela juntaria as peças em breve, então por que não contar de uma vez? Agora que, de qualquer jeito, Christopher e eu não estávamos mais juntos. Será que mentir — ou, pelo menos, esconder — tinha se tornado instintivo? Depois de todas essas semanas de segredos, será que eu criara um hábito? E se tivesse feito isso, será que não era hora de abandoná-lo?


Maite suspirou e reduziu um pouco a velocidade da picape.


— Conte a verdade, Dulce, porque estou bem confusa neste momento. Confusa e chateada. Da última vez que verifiquei, você odiava Christopher Uckermann. E odiava mesmo.


— De fato — respondi. — Ainda odeio... de certa forma.


— “De certa forma”? Droga, pare de desviar das perguntas! Olhe, você vem evitando Annie e a mim há semanas. Não vemos mais você, porque não faz mais nada conosco. Annie não vai dizer isso, mas está achando seriamente que você não gosta mais de nós. Está chateada, e eu estou irritada porque você nos abandonou completamente. Está sempre distraída e pensando em outra coisa. E fica desviando das perguntas que fazemos! Droga, Dulce, diga alguma coisa... por favor. — A raiva na voz dela se transformou em um pedido desesperado. Maite baixou a voz. — Por favor, me conte o que está acontecendo com você.


Meu coração doía, e a culpa enroscou-se no meu peito como uma jiboia constritora. Soltei um longo suspiro, percebendo que não podia mais mentir. Pelo menos não sobre isso.


— A gente tem dormido juntos.


— Quem? Você e Christopher?


— É.


— Desde quando?


— Do fim de janeiro.


Maite ficou calada por um tempo. Depois, quando conseguiu absorver aquilo, perguntou:


— Se você o odeia, porque está saindo com ele?


— Porque... isso faz eu me sentir melhor. Com todo o problema dos meus pais e Paco aparecendo e tudo... eu apenas precisava me distrair. Queria fugir de tudo... sabe, de um jeito não suicida. Ir pra cama com Christopher apenas parecia uma boa ideia, na hora. — Fiquei olhando fixo pela janela, sem querer ver a expressão no rosto dela. Tinha certeza de que estava decepcionada comigo. Ou, de um jeito pervertido, até mesmo orgulhosa de mim.


— Então... foi lá pela casa dele que você andou no último mês? — perguntou ela. — É por isso que tem nos deixado de lado? Pra ficar com Christopher?


— É — murmurei. — Toda vez que as coisas ficavam difíceis demais, ele estava bem ali. Dava pra aliviar a tensão sem enlouquecer você e a Anahí. Parecia uma boa ideia. Aí eu me viciei... mas tudo se voltou contra mim, e agora está pior do que nunca.


— Meu Deus, você está grávida?


Trinquei os dentes e me virei para encará-la.


— Não, Maite, não estou nem um pouco grávida. — Ela estaria mesmo falando sério? — Caramba, sei usar camisinha e tomo anticoncepcionais há praticamente três anos, tá legal?


— Está bem, está bem — disse Maite. — Você não está grávida... Graças a Deus. Mas se não é esse o problema, como é que está tudo pior?


— Bom, primeiro, você está chateada comigo... E eu gosto de Christopher.


— Claro, né, você está indo pra cama com ele!


— Não, quer dizer... — Balancei a cabeça e voltei a olhar pela janela. As casinhas suburbanas de Hamilton passavam velozmente por nós, simples e limpas. Rodeadas por suas inocentes cercas de madeira. Eu seria capaz de matar para ser simples e limpa como essas casinhas. Em vez disso, me sentia complicada, suja e contaminada. — Não gosto dele — expliquei. — Ele me irrita loucamente noventa e seis por cento do tempo, e às vezes eu adoraria estrangulá-lo até a morte. Mas ao mesmo tempo eu... quero que ele fique alegre. Penso nele mais do que deveria e...


— Você o ama.


— Não! — gritei, virando-me bruscamente para encará-la — Não, não, não! Eu não o amo, está bem? O amor é raro e difícil de encontrar e demora muitos anos pra brotar. Adolescentes não se apaixonam. Eu não amo Christopher.


— Certo — disse Maite. — Mas sente algo por ele, né?


— É.


Ela me olhou de relance antes de voltar os olhos para a estrada, com um meio sorriso.


— Eu sabia. Quer dizer... todas as piadas que eu fazia sobre isso eram só pra provocar você, mas sabia que algo aconteceria depois que você o beijou.


— Cala a boca! — resmunguei. — Que droga.


— Por quê?


— Por que o quê?


— Por que isso seria ruim? E daí se você sente algo por ele? Não deveria ser incrível e excitante e deixá-la trêmula ou algo assim


— Não — respondi. — Não é incrível nem excitante. É horrível. É doloroso.


— Mas por quê?


— Porque ele nunca vai gostar de mim! — Meu Deus, não era óbvio? Será que ela não conseguia somar dois e dois? — Ele nunca vai gostar de mim desse jeito, Maite. Estou perdendo tempo até em pensar que isso seja possível.


— Por que ele não ia gostar de você? — perguntou ela.


Será que ela faria um milhão de perguntas?


— Para!


— Não, estou falando sério, Dul — pressionou Maite. — Tenho quase certeza de que você não é capaz de ler mentes ou de ver o futuro, então não entendo como sabe que ele nunca vai gostar de você. Por que não?


— Você não gosta muito de mim agora — justifiquei.


— Vou superar — respondeu ela. — Bem, em algum momento. Mas, sério, por que Christopher não pode gostar de você também?


— Sou uma Duff.


— Como é? Uma o quê?


— Duff.


— Isso aí é uma palavra, por acaso?


Designated Ugly Fat Friend, em inglês — suspirei. — A garota do grupo que não é atraente. Sou eu.


— Que ridículo!


— É mesmo? — Eu me exaltei. — Será que isso é mesmo ridículo, Maite? Olhe pra você. Olhe pra Anahí. Vocês duas parecem ter saído da Teen Vogue. Não consigo competir com isso. Então, bem, eu sou a porcaria da Duff.


— Você não é. Quem disse isso?


— Christopher.


— Só pode estar brincando!


— Não.


— Antes ou depois de você ir pra cama com ele?


— Antes.


— Bem, então ele não acredita nisso — disse Maite. — Ele está indo pra cama com você, não está? Então deve achá-la atraente.


Fiz um som de desprezo.


— Veja de quem estamos falando, Maite. Christopher não é particularmente exigente quando se trata de sexo. Eu podia parecer um gorila, e ele continuaria a ir pra cama comigo sem hesitar. Ele não namoraria nem sequer uma garota do Esquadrão das Magrinhas...


— Eu realmente odeio quando você nos chama assim.


— ... imagine eu. Ele nunca namoraria uma Duff.


— Sério, Dulce — disse Maite. — Você não é uma Duff. Se alguma de nós for uma Duff, sou eu.


— Muito engraçado.


— Não estou brincando! — insistiu ela. — Ainda estou com raiva de você, então por que faria algum esforço pra ser legal? Quer dizer, sou o próprio Pé-Grande. Estou com 1,85 metro! A maioria dos garotos precisa olhar pra cima pra ver meu rosto, e nenhum cara gosta de ser mais baixo do que a menina. Pelo menos você é graciosa e mignon. Eu faria qualquer coisa pra ter sua altura... e pra ter seus olhos. Você tem olhos muito mais lindos do que os meus.


Eu não disse nada. Tinha certeza de que Maite enlouquecera. Como é que ela podia ser uma Duff, pelo amor de Deus? Mesmo de pijama de sapinhos ela parecia ter acabado de sair do cenário de America’s Next Top Model.


— Se Christopher não conseguir ver como você é adorável, ele não merece você — completou ela. — Você apenas precisa seguir em frente. Tirar Christopher  da cabeça.


É, claro. Mas seguir em frente na direção de quem? Quem iria me querer? Mas não podia dizer isso a Casey. Seria começar outra discussão idiota, e ainda nem tínhamos acabado a primeira, então apenas assenti.


— E então... e aquele cara, o Lyle?


Olhei para ela, surpresa.


— Pablo? Que tem ele?


— Você sempre teve uma queda por ele — lembrou-me ela. — E vi você agarrando ele no refeitório ontem...


— Ele me abraçou — interrompi. — Isso não é agarrar.


Ela revirou os olhos. Nossa, eu estava mesmo deixando ela irritada.


— Que seja. A questão é: você estava toda aconchegada em Pablo, mas agora está subitamente apai...


Olhei feio para ela.


— Você subitamente gosta de Christopher— disse Maite.


— O que você quer dizer? — perguntei.


— Não sei. — Ela suspirou. — É só... Que eu sinto como se você tivesse escondido tanta coisa de mim! Tudo mudou tão rápido pra você. Estou mesmo me sentindo no escuro neste momento.


Mais culpa. Ótimo. Ela estava mesmo pesando a mão hoje, mas acho que eu merecia.


— Não mudou tanta coisa — garanti. — Ainda tenho uma queda por Pablo… Não que isso importe. Somos apenas amigos. Ele me abraçou ontem porque foi aceito na universidade que queria e estava muito feliz. Gostaria que tivesse sido mais que isso, mas não foi. E a história com Christopher apenas... é ridícula. Acabou. Podemos fingir que nunca aconteceu. É o que quero, aliás.


— E quanto a seus pais? O divórcio, você nem falou mais disso depois do Dia dos Namorados.


— Está tudo correndo bem — menti. — O divórcio ainda está em processo. Meus pais estão bem.


Ela me lançou um olhar cético e voltou a prestar atenção no trânsito. Sabia que eu estava mentindo, mas não forçou a barra. Finalmente, depois de um bom tempo, falou de novo. Por sorte, mudou de assunto.


— Certo. E onde está seu carro?


— Na escola — respondi. — A bateria arriou.


— Que saco! Acho que vai precisar pedir ao seu pai pra consertar isso.


— É — resmunguei. Se eu conseguir fazer com que ele fique sóbrio por mais de dez segundos.


Houve um longo silêncio. Depois de alguns minutos, decidi engolir o resto de orgulho que me sobrava.


— Desculpa por ter chamado você de grossa ontem.


— É pra pedir desculpas mesmo. Também me chamou de líder de torcida patricinha e esnobe.


— Desculpa. Você ainda está chateada comigo?


— Estou — respondeu ela. — Quer dizer, não tanto quanto estava ontem, mas... doeu mesmo, Dulce. Anahí e eu estamos tão preocupadas com você, e você mal fala com a gente agora. Perguntei tantas vezes se queria sair, e você me dispensou completamente. E depois vi você conversando com Pablo na hora em que devia estar conversando comigo e... fiquei meio com ciúme. Não de um jeito esquisito, mas... supostamente sou sua melhor amiga, sabe? E agora está me preocupando mesmo que você tenha começado a ir pra cama com Christopher em vez de apenas conversar comigo.


— Desculpa — balbuciei.


— Pare de dizer isso. Não fique só pedindo desculpas — disse ela. — Desculpas não mudam o futuro. Da próxima vez, pense em mim. E em Annie também. Precisamos de você, Dul. E trate de se lembrar que estamos aqui pra você, que gostamos de você... por algum motivo inexplicável.


Esbocei um pequeno sorriso.


— Vou lembrar.


— Apenas não me abandone de novo, tá? — As palavras saíram em um tom baixinho. — Mesmo tendo Annie, estava me sentindo realmente solitária sem você... e não tinha mais ninguém legal pra me dar carona. Você sabe a droga que é ter Vikki como motorista? Ela quase atropelou um pobre coitado de bicicleta outro dia. Te contei?


Ficamos passeando de carro por Hamilton durante um tempo, só gastando gasolina e recuperando o tempo perdido. Maite estava encantada com um jogador de basquete. Eu estava com notas altas em inglês. Nada muito íntimo. Maite sabia do meu segredo agora — ou de parte dele — e não estava mais com raiva de mim... pelo menos não com tanta raiva. Ela me garantiu que eu ia precisar me humilhar muito até que ficássemos totalmente bem de novo.


Ficamos rodando até que a mãe dela ligou, às dez, querendo saber onde estava a picape, e Maite precisou me levar para casa.


— Você vai contar isso a Anahí? — perguntou baixinho quando entrou na minha rua. — Sobre Christopher?


— Não sei. — Respirei profundamente e decidi que guardar segredos não era uma boa ideia. Só tinha dado errado até aquele momento.


— Olha, pode contar pra ela. Conte tudo, se quiser. Mas não quero falar sobre isso. Só quero tentar esquecer, se conseguir.


— Entendo — disse Maite. — Acho que ela deveria saber. Quer dizer, é nossa melhor amiga... mas vou dizer a ela que você está saindo dessa. Por que é isso que está fazendo, né?


— É — murmurei.


Não consegui deixar de ficar ansiosa quando ela parou na entrada da minha casa. Olhei para a porta de carvalho, para as janelas cerradas que davam para a sala de estar e para nosso quintal, simples, limpo, com cerca de madeira. Nunca tinha me dado conta de que aquilo era uma máscara por trás da qual vivia minha família.


Então pensei no meu pai.


— Vejo você na segunda-feira — falei, desviando o olhar para que ela não visse a preocupação no meu rosto.


Em seguida, deslizei para fora da picape e comecei a andar na direção da minha casa.


...Vondy...



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Autor(a): Srta.Talia

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Capítulo 20 Estava parada na entrada quando me dei conta de que estava sem a chave. Christopher tinha me levado embora de casa tão depressa na noite anterior que não consegui agarrar a bolsa. Então acabei tendo de bater na porta da frente, esperando que meu pai estivesse acordado para me deixar entrar. Assustada, preocupada, lembrando de tudo. ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 36



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  • Vondy Forever❤ Postado em 29/02/2020 - 01:10:05

    Adorei essa web do começo ao fim, e gostei do final o Pablo incentivando ela ir encontrar com o Christopher, e uma pena ela ter terminado, pode deixar que eu vou dar uma olhada nas suas outras webs, e também, vou aguardar você vim com novas histórias para gente, abraços fica com Deus...

  • Vondy Forever❤ Postado em 27/02/2020 - 18:21:27

    Ai que lindo eu também amei essa declaração super fofa do Christopher, tomara que a Dulce acorde para vida e fique com ele, continua...

    • Nat Postado em 28/02/2020 - 16:00:51

      Continuei! :)

  • Vondy Forever❤ Postado em 27/02/2020 - 15:28:28

    No aguardo pelo quatro capítulos..

  • lariiidevonne Postado em 27/02/2020 - 10:55:16

    Já quero mais cinco haha

    • Nat Postado em 27/02/2020 - 14:49:59

      Postei um já! :)

  • Vondy Forever❤ Postado em 26/02/2020 - 20:33:21

    Humm a Dulce já esta toda apaixonadinha pelo Christopher, só que não admite. Essa vó do Christopher e inconveniente mesmo, por mais que a Dulce e ele esteja tendo um caso, ela jamais poderia tratar a garota dessa forma. Ainda bem que ele a defendeu, continua....

  • vondy_sienpre Postado em 25/02/2020 - 17:08:59

    Mulher cade tu? Estou aqui no aguardo.

    • Nat Postado em 26/02/2020 - 19:25:34

      Ah, desculpa ter sumido! Passei muito mal, mas já postei e cap. é bem grandinho! :)

  • Vondy Forever❤ Postado em 22/02/2020 - 03:19:12

    Continua, finalmente a mãe da Dulce apareceu..

    • Nat Postado em 26/02/2020 - 19:24:03

      Continuei! A mãe dela apareceu e já chegou virando a vida da Dulce de cabeça para baixo! :)

  • vondy_sienpre Postado em 21/02/2020 - 21:29:12

    Aaaaaa, uma pena q só segunda para mais. Divirta-se noq tens q fzr no feriado. Beijos.

  • vondy_sienpre Postado em 20/02/2020 - 19:52:49

    Continuaaaa, to amando a fic... <3

    • Nat Postado em 20/02/2020 - 21:03:13

      Continuei! S2

  • Vondy Forever❤ Postado em 19/02/2020 - 13:07:30

    Continua flor...

    • Nat Postado em 19/02/2020 - 18:43:52

      Continuei, amore! :)




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