Fanfics Brasil - Eu pego esse homem – capitulo 08 << Eu Pego Esse Homem! >> TERMINADA

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Capítulo: Eu pego esse homem – capitulo 08

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DE BANHO TOMADO E DESANUVIADA, Anahí foi até seu quarto em busca de roupas. O closet estava cheio de coisas da época do colégio. Ela pegou uma velha calça Levi`s de cintura alta (ridícula para os padrões atuais) e uma camiseta escandalosamente laranja. Para seu alívio, a calça serviu. A cor tangerina da camiseta ressaltou o tom acobreado de seus cabelos loiros. A malha velha e usada lhe deu a sensação de aconchego e segurança. Ela se sentia feliz por estar em casa.


- É impressionante como um banho quente tem o poder de desanuviar as pessoas. - disse Dulce.


- Falando outra vez de Poncho?


- E olha que ainda não são sete horas.


Dulce decidiu trocar sua criação magenta por uma calça vermelha e uma camiseta azul velha onde se lia: "NÃO TÃO CARA COMO PAREÇO".


- Não acredito que você caiba nisso - disse Dulce, lutando para enfiar a cabeça pela gola estreita da camiseta. - Devia estar escrito `Não Tão Gorda como Pareço`.


- Não a uso desde o ginásio - disse Anahí. - E mesmo naquela época já era apertada.


- E sua mãe guardou?


- Você precisa ver os arquivos lá no porão. Desenhos do jardim de infância. Boletins do primário.


- Qual era a sua escola? - Dulce perguntou.


- Short Hares Institute of Technology. Particular, é claro - ela respondeu enquanto garimpava o armário. - Aqui, uma velha camiseta da escola.


Anahí pegou uma camiseta com a insígnia da escola.


Confortavelmente vestidas, as duas mulheres desceram para a cozinha. Apesar dos vinte cômodos confortáveis da mansão, todo mundo parecia preferir se reunir em torno da bancada da cozinha. No segundo andar, Anahí inspirou o ar com cuidado e detectou traços remanescentes de Alfonso.


- Você sentiu isso? - ela perguntou para Dulce.


- Mostarda? - sua amiga franziu as narinas gulosas.


No primeiro andar, Ninel aguardava por elas na cozinha com uma faca na mão. Estava montando sanduíches de pão integral com mostarda, presunto italiano e queijo provolone.


- Seu favorito - disse Ninel.


- Isso é dos céus, obrigada - Anahí comentou enquanto dava uma mordida. - Você alimentou o cachorro?


- Que cachorro?


- O vira-lata. Aquele que você falou pra mamãe.


- Ah, aquele cachorro - disse Ninel. - Dei ovo cozido pra ele.


- Ele vai voltar - Dulce avisou. - Alimente um cachorro e ganhe um amigo pra toda a vida.


Blém... Campainha da porta. Anahí balançou a cabeça como se já soubesse quem era e falou para Dulce:


- Só podem ser a Amy e a Nicole. Aposto que vieram secas pelos detalhes sangrentos da minha humilhação.


- E as amigas servem pra quê? - Dulce retrucou.


Atravessando a cozinha, Anahí seguiu até a entrada com pé direito triplo e lá abriu a majestosa porta, certa de que logo estaria rodeada por dez amigas a lhe oferecer conforto e apoio na crucificação do bastardo.


Em vez disso, ela se viu frente a frente com a mulherzinha atarracada.


- Senhorita Wistlestop! – Anahí exclamou. Atrás da organizadora da recepção avistavam-se duas caminhonetes brancas estacionadas.


- Oi, Anahí - disse a srta. Wistlestop, - desculpe ter vindo sem avisar. Tentei ligar para o celular de sua mãe umas seis vezes.


- Ela está no Plaza.


- Não a vi lá - disse a srta. Wistlestop. - E não podia esperar. Salvei o máximo que pude e trouxe imediatamente para vocês. O resto tem que ser enviado para abrigos e casas de caridade.


- Salvou o quê? - Anahí inquiriu. Sua vida romântica? Seus sonhos ou um futuro feliz?


- Os não-reembolsáveis. A comida. Flores. A escultura de gelo - disse a srta. Wistlestop. - Além disso, tem uma caminhonete lotada de presentes.


- Ninguém aqui encomendou uma escultura de gelo - retrucou Anahí dando uma piscadela.


- É um presente surpresa do pai do noivo.


Três homens saltaram da traseira da caminhonete e bravamente tentaram descarregar a enorme e escorregadia escultura.


O gelo fora talhado com dois corações interligados. Parecidos com os anéis olímpicos. Mas a diferença é que eram apenas dois tinham a forma de coração. Se o casamento tivesse transcorrido de outra maneira, certamente Anahí teria adorado o presente. Uma simples mensagem de amor, de vidas unidas e de paixão. Ela ria enquanto imaginava Fernando apresentando a escultura com um floreio. Os oohs e aahs. Ela e Alfonso abraçando Fernando e se beijando.


Como aqueles corações de gelo teriam aquecido o coração de cada um deles!


- Onde a senhora quer que a gente ponha? - um dos homens perguntou.


- Deixa pingar na minha cabeça - Anahí respondeu.


A srta. Wistlestop consultou sua agenda:


- No que diz respeito à comida, estamos entregando oitenta porções de costeleta, setenta porções de salmão grelhado, cinqüenta bandejas de frango assado, quinze quilos de coquetel de camarão...


- Deixa comigo - Ninel falou emergindo da cozinha, disposta a assumir o controle de tudo, para gratidão eterna de Anahí. A russa checava a lista de itens e calculava de cabeça onde eles podiam ficar.


- No porão temos um freezer enorme. E as geladeiras da cozinha podem estocar mais coisas. Os homens têm que passar pela porta da cozinha.


Mas os homens se ocupavam em descarregar outro torpedo: o bolo de noiva de três andares, em cima de um carrinho de rodas. A cobertura de glacê consistia em três cestos cheios de flores vermelhas, cor-de-rosa e azuis, guarnecidas por lindas folhas de açúcar verdes de videira.


- Eu podia lamber essa cobertura toda até a meia-noite - disse Anahí.


- O andar de baixo é meu - Dulce gritou, saindo da cozinha.


- Eu fico com o bolo - disse Ninel fazendo um sinal de desaprovação.


- É melhor - Anahí assentiu. - E conheço um lugar perfeito para a escultura. Sigam-me.


Os três homens passaram para Ninel o carrinho de rodas com o bolo. Depois, transferiram a escultura para uma base, resmungando palavrões. Eles a levantaram e acompanharam Anahí através da entrada de mármore, atravessando a sala de pingue-pongue com suas três mesas de torneio, o solário, com sua vista para o jardim, a sala de jantar com mesa para vinte pessoas, a sala de estar onde Anahí nunca passara mais do que dez minutos, a sala de ginástica que sua mãe raramente usava depois que começara a freqüentar a Equilux, e ainda um outro aposento com uma grande galeria que abrigava a coleção de antigos tabuleiros de xadrez de Thalia.


Em frente às portas francesas que se abriam para o pátio, Anahí fez um sinal para que os homens a seguissem. Caminhou pelo piso de arenito cinzento entre os canteiros, que nessa época do ano floresciam com azaléias e peônias, até chegar ao pátio, onde desceu alguns degraus pavimentados até a piscina em formato de rins.


- Por aqui, gente - Anahí chamou e se posicionou na borda da piscina.


Os homens colocaram a escultura escorregadia perto dela e prontamente a deixaram sozinha. Anahí deslizou as mãos sobre as curvas da escultura enquanto sentia o formigamento provocado pelo gelo. Fechou os olhos e deixou os dedos escorrerem sobre a superfície do gelo enquanto pensava no corpo escultural de Alfonso, nas centenas de vezes em que tinham transado durante os dois anos em que estiveram juntos. Ela fizera tudo o que podia para lhe dar prazer. E ele tivera um sem-número de orgasmos plenos, a ponto de perder o controle. Anahí o fizera gritar e se agarrar nos lençóis como se fosse morrer se ela parasse ou continuasse. Mas, embora as evidências mostrassem o contrário, ela sempre tivera a impressão de que ele não estava satisfeito.


Anahí beijou os corações, e em seguida empurrou a escultura para dentro da piscina. Ela achou que a escultura racharia e boiaria como um cubo de gelo no copo, mas os corações afundaram na piscina.



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Autor(a): narynha

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 89



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  • nathmomsenx Postado em 09/06/2013 - 17:19:03

    Perfeita a web <3

  • kikaherrera Postado em 24/04/2010 - 21:55:47

    Final perfeito como todas as outras.

  • rss Postado em 24/04/2010 - 20:29:51

    o final foi lindo
    perfeito
    espero a próxima
    besossssssssssss

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    o final foi lindo
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  • kikaherrera Postado em 24/04/2010 - 03:17:33

    A Annie e a Thalia são loucas.
    Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa


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