Fanfics Brasil - Eu pego esse homem – capitulo 23 << Eu Pego Esse Homem! >> TERMINADA

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Capítulo: Eu pego esse homem – capitulo 23

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FERNANDO AFASTOU A BOCA DOS lábios de Thalia, comentando:


"Namorando nesse banco traseiro, me sinto com dezessete anos. Se não fosse minha coluna. Ela ainda tem quarenta e cinco".


A coluna de Thalia tinha virado uma gelatina, não lhe permitindo contestar.


"Vamos voltar para o hotel", ele sugeriu. "Podemos pedir o serviço de quarto. E champanhe. Vamos abrir aquela garrafa que você deu para Alfonso e Anahí."


Ao ouvir o nome de Alfonso e a menção à arma que usara, ela ficou petrificada.


``Você não gosta de champanhe?", ele perguntou.


"Adoro", ela respondeu. "O hotel é uma ótima idéia."


Foram para o banco da frente e voltaram à estrada. Com o movimento, Thalia teve a chance de pôr os pensamentos em ordem, de enfiar Alfonso, Anahí e toda a confusão do casamento numa caixa e arrumá-los numa prateleira de seu cérebro. Ela só conseguia pensar em Fernando, naquela noite e em sua sexualidade por tanto tempo ignorada. No dia seguinte teria que encarar a realidade que ela mesma havia criado, e tentaria ajeitá-la.


"É uma longa viagem de volta", ele disse. "Estou louco pra deitar em cima de você e atacá-la."


"Mãos no volante, olhos na estrada", ela disse, abrindo a braguilha da calça dele para masturbá-lo durante o percurso de volta até Short Bares. Ele estava esplendidamente ereto, silencioso e focado na estrada (na medida do possível).


Fizeram o caminho de volta com um tempo excelente. Thalia nem se deu conta de quanto Fernando havia acelerado.


Pararam na entrada do Plaza e se beijaram apaixonadamente até que o manobrista bateu na janela do passageiro com um sorriso envergonhado e ruborizado, obrigando-os a se separar.


"Não se mova", disse Fernando.                                                


Depois de sair do carro, ele foi para a porta de Thalia, abriu-a e estendeu a mão. Ela lhe deu a mão e ele ajudou-a a sair do carro, com distinção. Fernando abraçou Thalia com firmeza e amparou-a pelos degraus da entrada como se ela fosse frágil como vidro.


Elegância ao extremo. Fazia tempo que ela não via isso! As mulheres da geração de Thalia tinham sido treinadas para reagir negativamente ao cavalheirismo. Ela se lembrava de como fazia questão de frisar para Russell que era perfeitamente capaz de abrir portas e empurrar a cadeira à mesa. Mas naquela hora, com tamanha demonstração de cortesia, seria ridículo assumir uma postura feminista. Ela aceitaria a cortesia, todo o cavalheirismo que ele pudesse oferecer, e curtiria as atenções.


"Agora é a sua vez", disse Fernando assim que entraram no saguão.


"Minha vez?" De me mostrar magnânima?, pensou ela. Será que ele lera a sua mente?


Ele sorriu com malícia e apalpou um ponto estratégico do vestido de Thalia.


"Ei!", ela reclamou, sem graça, notando os olhares da recepcionista e do mensageiro do hotel.


Ele a empurrou na direção do bar.


"Vamos lá pra cima", ela retrucou.


"Primeiro eu quero brincar com você por baixo da mesa", ele falou.


É um pervertido, ela pensou. Mas a simples idéia de ele a tocar quase que na frente de outras pessoas fez a vagina dela se contrair.


Sou uma pervertida, ela pensou. Todos aqueles anos de abstinência só para saber que tinha desejos eróticos excêntricos. Ou talvez Fernando é que estivesse estimulando a excentricidade, embora ela é que tivesse dado a pista disso.


O bar do Plaza era perfeito para a tarefa. Era um ambiente do estilo europeu - polido, sóbrio e tradicional. Carpete com padronagem saxônica, lambris de carvalho, papel de parede verde e gravuras que exibiam cenas de caça à raposa, típico da Inglaterra do século XIX. No salão, mesas baixas acompanhadas de cadeiras de veludo estofadas. No bar, o garçom, um imaculado senhor de meia-idade, de bigode e vestindo terno preto e camisa branca, limpava o balcão com um pano branco.


"Boa noite, senhor. Boa noite, madame", ele disse. Umas doze pessoas ricamente trajadas para a noite bebiam uísques e coquetéis gelados, sentadas nos bancos altos do balcão.


"Direto do Abruzzi`s para essa orgia esnobe. Parece outro planeta", Fernando cochichou no ouvido de Thalia.


"Nova Jersey tem de tudo", ela comentou enquanto se sentavam num canto escuro. O restaurante exalava um aroma de madeira e hortelã, e não de fritura e cerveja.


"Precisamos de uma toalha de mesa", disse Fernando.


"Quer que eu peça ao garçom?", ela sugeriu, espantada com o descaramento dele.


"Põe o meu casaco no seu colo", ele falou, ajudando-a a colocá-lo. "Assim está bom."


Thalia se sentia aliviada por não estar usando meia-calça. Em julho isso significava uma graciosa castidade.


Fernando se aprumava ao lado, com a mão direita infiltrando-se por debaixo do casaco até as coxas de Thalia.


"Mãos sobre a mesa; olhos... em mim", ele disse.


Ela suspirou quando os dedos dele atingiram o ponto. Talvez tenha deixado escapar um ligeiro gemido, com os olhos voltados exatamente para onde ele queria. Focou-se na boca de Fernando. Ele falava suavemente com ela, dizia coisas sem sentido; por vezes parecidas com rimas infantis, só para fingir que de fato conversavam.


"Você está encharcada", ele disse quando ela sentiu uma contorção na virilha, uma sensação de zumbido, o começo de algo que...


"Oh, meu Deus", ela gemeu.


"Oh, meu Deus!", uma outra pessoa exclamou.


Thalia e Fernando se viraram para ver quem era.


"Ei, vocês dois! Não acredito! Que coincidência encontrar vocês aqui!"


``Ashley?``, Thalia engasgou ao ver sua amiga.


Fernando retirou a mão de debaixo da mesa, o que fez Thalia lamentar.


"Boa noite, Ashley", ele disse.


``Achei que podia encontrá-lo aqui, Fernando. Mas nem me passava pela cabeça que podia encontrá-los juntos. E sentados aí conversando, parecendo tão íntimos. Nem pediram as bebidas...”


Instintivamente, Thalia se afastou um pouco de Fernando e disse:


"Você gostaria de...”


``Adoraria.`` Ashley sentou-se à mesa que era de dois e agora, de três, deixando Fernando no meio.


Ela se debruçou sobre o colo dele para beijar Thalia. E ao se afastar, deu sua piscadela habitual de cumplicidade. Thalia balançou a cabeça. Não, ela sussurrou. Mas Ashley já tinha voltado a atenção para Fernando, Alguns anos antes ela havia se empenhado em fazer alguns "resgates" similares para Thalia, que não queria necessariamente ser salva. Acontece que Thalia nunca conseguira achar uma maneira educada de afastar Ashley. Mas na ocasião não se importara muito.


Com Fernando, entretanto, Thalia se importava.


``Ainda estou boquiaberta por ter encontrado você!", disse Ashley.


"É tão surpreendente assim encontrar Fernando no hotel dele?" Thalia perguntou com sarcasmo.


Ashley lançou para sua amiga um olhar de interrogação.


"Estou interrompendo alguma coisa? Estão desabafando as mágoas pelos filhos? Pelo casamento? Pela tragédia de tudo isso?"


Sim, pelo coração partido, pensou Thalia. Pela dor de cabeça também. Pela sua empregada desmiolada. E pelo Alfonso, por Anahí e o casamento. As caixas de pensamentos voavam das prateleiras e despencavam no colo de Thalia, agora fria e impenetrável.


"Está bem, confesso. Vim procurar vocês. Espero que não se zanguem. Eu estava tão entediada, sentada naquela minha casa enorme!" Ashley olhou para Fernando e acrescentou: "Desde que o meu marido morreu, sinto-me muito só à noite".


"Eu entendo o que você sente", disse Fernando.


Thalia também se sentia assim. Não pela falta de seu falecido marido. Ela chegara até a dançar quando recebera a notícia pelo telefone. Mas sobre as noites solitárias, tinha o que dizer. A característica da sedução de Ashley era a empatia. Sua incrível capacidade de perceber qualquer coisa que o seu alvo sentisse, e de retribuir a esse sentimento. O efeito era imediato. Fernando, no entanto, não era bobo. Não cairia na trama sedutora de Ashley.


Pelo menos era o que Thalia pensava. Virou-se para Fernando na expectativa de que ele estivesse olhando para ela. Mas ele olhava a blusa de seda cor de café de Ashley, embasbacado.


“Que blusa linda”, disse Thalia para a amiga, com uma faísca de ciúme.


Ashley empinou os seios de silicone, como para fazê-los saltar da blusa.


"Esta coisa velha?"


Elas riram juntas, como velhas amigas que eram.


"Não é bom estarmos todos aqui?", Thalia falou, dando um tapinha no joelho de Fernando.


"Ainda mais quando penso que Thalia me odiou quando fomos apresentados", ele replicou.


"É verdade?", Ashley quis saber.


Thalia não estava com a menor vontade de passear pela memória. Na verdade, não estava disposta a dar um só passo.


"Eu tentei impressioná-la com uma piadinha. E me lasquei completamente", ele disse.


"A piada era engraçada?", disse Ashley.


"Não muito."


"Tadinha da Thalia", Ashley comentou com simpatia.


"Se olhar matasse, eu já estaria morto", ele falou, rindo. "Então resolvi que faria qualquer coisa para que ela mudasse de idéia a meu respeito."


"Você gosta de desafios?", perguntou Ashley.


"Vocês gostam de falar das pessoas como se elas não estivessem presentes?", perguntou Thalia.


"Eu queria deixá-la feliz", ele se justificou, olhando nos olhos de Thalia. "Me parecia que você não conseguia resolver isso sozinha."


"Eu sempre precisei de um homem para me sentir feliz", disse Ashley. "Todas as mulheres precisam. Exceto as lésbicas. Mas esse não é o caso de nossa Thalia."


Thalia não sabia como lidar com aquilo. Fernando então resolvera salvá-la emocionalmente? Quem disse que ela precisava ser salva? Ela odiava a idéia de ser uma mulher parecida com Ashley. Rejeitava a noção de que as mulheres não podem ser felizes sem os homens. Geralmente, acontece o oposto.


Ashley colecionava homens. Thalia jogava a afetividade em outras coisas como tapetes, cadeiras, máquinas de costura, violinos, tabuleiros de xadrez. Mas, contrariando o juizo convencional, alguns itens de sua coleção (as colchas antigas, por exemplo) a deixavam aquecida nas noites geladas de inverno. Por que Ashley tinha que exibir sua coleção de homens para ela? Em oposição às cadeiras de Thalia, os homens não tinham necessariamente que ficar no mesmo lugar. Todos os homens caçados por Ashley partiam de manhã, deixando a cama vazia. Pelo menos com as cadeiras ela já estava acostumada, pensava Thalia.


"Ela tem razão", Thalia falou. "Não sou lésbica. Mas estou muito cansada." Levantou-se. Dormir com Fernando fora uma adorável fantasia. Mas com o aparecimento de Ashley, era como se as deusas que regem o destino sinalizassem o perigo. Se tivesse transado com ele, será que ficaria viciada em sexo, como algumas pessoas se viciam em crack? Será que uma noite com Fernando a deixaria como Ashley Longmead? Essa perspectiva a fez tremer.


``Aonde você pensa que vai?", Fernando falou rapidamente, levantando-se.


"Para casa", ela respondeu. "E como você vai deixar a cidade amanhã, acho que não nos veremos outra vez. Cuide-se, viu?"


"Tínhamos outros planos para esta noite", ele disse.


"Planos que mudaram", Thalia replicou. "Mas não vejo razão para você deixar de aproveitá-la". Ela lançou um olhar para Ashley.


"Os planos continuam", ele afirmou. "Tenho que insistir", disse com mais firmeza. Thalia não sabia se ele queria esmurrá-la ou beijá-la.


"Sem essa, amigos. Vamos parar com essa discussão, principalmente porque estamos com a garganta seca. Joffrey!", disse Ashley.


"Uma garrafa de champanhe. Coloque-a na conta do senhor Herrera. E vocês dois, por favor, sentem-se."


"Sim, senhora Longmead", o garçom respondeu do balcão.


Thalia e Fernando permaneceram sentados. Fernando a olhava com intensidade, a poucos centímetros de distância. A vulva de Thalia pulsava (ela não podia negar).


``Joffrey, cancele o champanhe", ela ordenou.


"Sim, senhora Portilla."


"Joffrey", disse Fernando.


"Pois não, senhor Herrera."


"Mande o champanhe para o meu quarto."


"Sim, senhor."


Ashley levantou-se, excitada, pegou com suas mãos cheias de jóias as mãos de Fernando e disse:


"Que idéia excelente! Eu adoraria conhecer sua suíte. Thalia, você precisa mesmo ir pra casa? Ah, bem, talvez precise".


Fernando pôs a mão no colo macio de Ashley e empurrou-a de volta ao assento. Ela caiu sentada.


"Foi ótimo revê-la. Boa noite, Ashley", ele disse enquanto abraçava Thalia, levando-a para fora do bar na direção do elevador. Ele apertou o botão. Sobe. Depois, sob o lustre de cristal e ouro, enlaçou a cintura de Thalia, puxou-a para si e beijou-a da forma mais apetitosa que ela já sentira na vida. Um filé de beijo ao ponto, sangrento, mastigável e fortificante. Um alimento. Um beijo que poderia sustentá-la por dias ou, se necessário, pelo resto da vida.


Os dois estavam tão agarrados que não notaram quando a porta do elevador se abriu com um ping, dando saída a um monte de gente.


"Ora, ora. Olha só pra isso, Ucker. Eu bem que avisei pra eles encontrarem um quarto, mas acho que já encontraram."


Thalia abriu um olho e lá estava Dulce Maria, a amiga degenerada de sua filha, na frente de Fernando. Os braços longos da moça estavam cruzados contra o peito. Ao lado dela, o padrinho de Alfonso, o neandertal que entregara a carta-bomba para Anahí no dia de casamento. Fernando e Thalia se desgrudaram e olharam para os amigos de seus filhos.


"Dulce", disse Thalia, confusa.


"Senhora Portilla", Dulce cumprimentou.


"Olá, senhor Herrera", disse o rapaz.


"Olá, Ucker", Fernando respondeu, colocando-se atrás de Thalia a fim de esconder os traços de ereção.


Os dois casais sorriram, sem graça. O encontro com a amiga de Anahí, que obviamente acabara de fazer uso de um quarto daquele hotel, era um jato de água fria no desejo de Thalia.


"Você teve alguma notícia de Poncho?", Fernando perguntou para Ucker.


"Nenhuma”, respondeu o rapaz.


"Parece que vocês não estão preocupados", disse Fernando.


"Não, ele deve estar... ocupado com alguma coisa."


"Ocupado? Você tinha falado que talvez ele estivesse em alguma praia", Dulce comentou, metendo-se na conversa.


"Que praia?", Fernando sussurrou para Thalia. "Não em Sea Grit."


"Como você acha que Edina Spanky faria esta cena?", Dulce perguntou para Ucker. "A mãe da noiva com o pai do noivo? Curioso. E muito doido, considerando as circunstâncias. Seria o mesmo que a mãe de Julieta transar com o pai de Romeu."


"Edina ficaria intrigada pela motivação sexual."


"Oportunismo?", Dulce conjeturou. "Desejo como fruto de estresse e de ansiedade? Sexo como fuga de problemas grandes demais para se enfrentar?"


Enquanto Dulce falava, Thalia observava que a boca da moça era rosada, compacta, adorável, e que seus olhos brilhavam como o mar da Irlanda. A garota era uma coisinha adorável; pequena, açucarada. Um bolinho.


"Sua presunçosa retidão é deprimente", disse Thalia, demonstrando a aversão que tinha pelos bolinhos.


"Só estou explorando uma personagem", Dulce se justificou. "Não é nada pessoal. Mas, se for o caso, Annie já sabe sobre isso? Talvez ela tenha algumas questões a colocar."


"Não há `isso` algum", Thalia replicou.


"Não há?", Fernando interveio.


"Por ser a melhor amiga de Annie, minha obrigação é contar pra ela tudo o que vi. Aliás, vou agora mesmo pra lá. Ela acabou de me telefonar e pediu que eu fosse pra lá."


Thalia olhou o relógio. Dez horas. Anahí estaria bem? Ligando numa hora daquela para pedir apoio emocional (mesmo insignificante)? E por que não conversara com Dulce só pelo telefone? Que razões teriam feito Anahí solicitar a presença de Dulce? Será que Anahí queria mostrar alguma coisa?


O estômago de Thalia revirou e suas pernas ficaram bambas.


Anahí o encontrou, ela pensou.


"Vou com você", disse Thalia para Dulce.


"Não vai, não", disse Fernando, mostrando-se mais exasperado que resoluto.


"É claro que a Annie precisa de apoio", Thalia se justificou. "Sou a mãe dela. Tenho que ficar ao lado dela."


"Eu posso lidar com isso", disse Dulce.


Thalia bufou.


``Dulce, se a senhora Portilla quer ir, você pode ficar", disse Ucker.


A garota sorriu.


"Prometo que voltarei logo. E se não voltar tarde da noite, volto amanhã cedo. Ah, fica com isso antes que eu me esqueça." Dulce terminou a frase estendendo o cartão de seu quarto para o rapaz.


"Preciso estar na cidade por volta das dez", disse Ucker. “Tenho, hum, um compromisso comercial."


"No domingo?"


"É, sim", ele respondeu de supetão, com os olhos voltados para os tênis.


"Você tem realmente um trabalho?", Fernando perguntou.


``Ainda sou escritor freelance."


"E vai ter um encontro comercial", disse Fernando. "No domingo."


"É um cliente novo", Ucker comentou com displicência. "Ele quer um discurso."


"Sobre o quê?", Fernando inquiriu, olhando-o nos olhos à espera de resposta.


Thalia imaginou aqueles olhos cravados em seus olhos enquanto Fernando a carregava para a cama.


"Senhora Portilla", Dulce falou, "a senhora está respirando na minha orelha."


"É um discurso, hum, de trabalho."


"Fale mais sobre isso", disse Fernando.


"Já vou indo", disse Dulce.


"Eu também", disse Thalia juntando-se a ela.


Fernando se despediu de ambas com um beijo no rosto.


"Vamos deixar o café-da-manhã para outra hora", ele comentou com Thalia.


Dulce deu um sorriso matreiro enquanto registrava mentalmente a cena para contar para Anahí. Thalia seguiu-a pelo saguão.


"Lamento por ter estragado a sua noite", disse a garota, caminhando apressada.


"De qualquer forma, eu já estava de saída." Thalia esforçava-se para acompanhá-la.


"É vergonhoso apressá-la."


"Não tem importância."


“O hotel pode chamar um táxi mais tarde, se você quiser ficar”.


"Pelo amor de Deus, Dulce, a casa só está a três quilômetros daqui", Thalia retrucou. "É claro que pode se agüentar sozinha comigo por uns três minutos."


"Claro que posso", Dulce declarou com a mão no peito. "Só estava preocupada com o seu conforto. Pela sua idade, não desejo de maneira nenhuma estressar seu coração."


Thalia olhou de relance para trás, na direção de Fernando. Ele apoiava a mão no ombro de Ucker, como para mantê-lo no lugar. Ucker parecia nervoso. Fernando queria saber de alguma coisa. Os olhos de Ucker se movimentavam da esquerda para a direita como se procurassem fugir.


Dulce e Thalia atravessaram a porta de entrada. O manobrista chegou com o fusquinha verde exatamente no instante em que elas desciam a escada do hotel.


 



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Autor(a): narynha

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 89



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  • nathmomsenx Postado em 09/06/2013 - 17:19:03

    Perfeita a web <3

  • kikaherrera Postado em 24/04/2010 - 21:55:47

    Final perfeito como todas as outras.

  • rss Postado em 24/04/2010 - 20:29:51

    o final foi lindo
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    besossssssssssss

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  • kikaherrera Postado em 24/04/2010 - 03:17:33

    A Annie e a Thalia são loucas.
    Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa


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O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.




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