Fanfics Brasil - Eu pego esse homem – capitulo 28 << Eu Pego Esse Homem! >> TERMINADA

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Capítulo: Eu pego esse homem – capitulo 28

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QUANDO SUA FILHA SE ATIROU NOS braços de Fernando Herrera, Thalia Portilla se convenceu de que estava tendo uma alucinação. Primeiro, Anahí saíra às pressas da sala de controle, onde certamente flagrara Alfonso trancado no outro quarto. Além disso, ela não exigia explicações. Mais ainda, abraçava Fernando e se aninhava em seus braços como um gatinho, e fazia um sinal por cima dos ombros para que Thalia abaixasse o candelabro.


"Fernando!", disse Anahí. "Justamente o homem que eu queria ver! Tenho pensado muito em como você é maravilhoso, na sorte de Poncho por tê-lo como pai. E, quando ele aparecer, e vai aparecer, ele mais do que nunca vai precisar do seu amor e do seu apoio."


Thalia se deu conta de que devia estar com uma aparência de possuída, porque Anahí dizia "está tudo bem" sem emitir palavras, apontando para o castiçal que ela ainda mantinha erguido na mão. Anahí fez um ar de satisfação quando Thalia abaixou o braço e sem fazer ruído deixou o castiçal em uma das mesas entulhadas do hall.


"Se como pai você é para Poncho metade do que minha mãe é para mim, ele deve ser o cara mais sortudo deste mundo", disse Anahí.


Para aumentar ainda mais o assombro de Thalia, agora Anahí se afastava dos braços de Fernando e o guiava de volta até a escada, afastando-o da porta do quarto de brinquedos.


Ela continuava a divagar, excitada.


"Estou tão feliz por vocês dois estarem se entendendo! Minha mãe já passou por maus bocados, Fernando. Você sabia disso? Mas, por mais que sofresse, ela não deixava de me amar e me proteger. Não é fantástico como a fuga de Poncho acabou unindo vocês?" Os olhos de Anahí brilhavam com lágrimas (reais?) de alegria.


“Você é um doce de moça, Annie. Poncho é um verdadeiro idiota", disse Fernando.


Um pouquinho barulhento, pensou Thalia olhando a porta do quarto de brinquedos.


Fernando deixou-se guiar até a escada, olhando às vezes para Thalia.


"Eu também sou um idiota", ele acrescentou.


``Alguma coisa errada?", perguntou Anahí.


"Nada", respondeu Thalia.


Fernando balançou vigorosamente a cabeça, aproximou-se de Thalia e lhe deu as mãos.


"Está tudo errado. Cometi um tremendo engano. Estou morrendo de vergonha por ter duvidado de você."


"O que está feito está feito", replicou Thalia, descendo a escada.


"Esperem! O que é isso?" Ele pegou o castiçal. "Há um minuto não estava.aqui."


"Fui eu que o coloquei aí", disse Anahí.


“Você?"


"Não fale com ele, Annie", Thalia interveio. "Ele acha que sou capaz de cometer violências. E que feri intencionalmente o Alfonso."


"O quê?", Anahí gritou com dramaticidade, ao estilo de Dulce. "Mamãe é uma pessoa carinhosa, gentil... ela odeia brigas. Não mataria um inseto. Eu mesma já vi minha mãe capturar moscas e depois soltá-las", e acrescentou, com uma dose extra de excitação: "Como você ousa acusá-la de tamanhas mentiras?!"


"Desculpe", Fernando implorou. "Eu não estava na posse de meu juízo. Uma mulher tão amada pela filha não poderia ferir ninguém.”


"É isso mesmo", Anahí assentiu. "Mas diga exatamente O que você queria fazer quando subiu como um louco até o terceiro andar. Estava em busca de um... corpo? O cadáver de Poncho?"


Fernando cobriu o rosto com as mãos e disse:


``Nem sei como pedir desculpas. Isso agora me parece tão insano!"


Thalia e Anahí cerraram os olhos, segurando Fernando pelos braços, e praticamente o arrastaram escada abaixo até a porta de entrada da mansão. Ele não parou de falar durante todo o percurso.


"Estou morrendo de vergonha pelo que pensei. Thalia, me perdoa, eu imploro. Coloque-se no meu lugar! Você seria racional se se tratasse da Annie?"


Elas o levaram para fora da casa e o acomodaram no carro.


"Aceito suas desculpas, mas acho que não podemos nos rever", disse Thalia.


"Por favor, Thalia", ele suplicava.


"Adeus", dizia Thalia.


"Pensa mais um pouco! Estarei no hotel te esperando", ele insistia.


"Vamos jantar juntos. Promete que você vai pensar no assunto."


"Vou pensar no assunto", ela disse antes de segurar a mão de Anahí, entrar na mansão e fechar a porta com todas as trancas. Depois, Thalia sentou no chão. Anahí sentou-se ao seu lado.


"Não sei se devo lhe pedir desculpas ou me aliar a você", ela disse.


"Eu seqüestrei o seu noivo e mesmo assim você me protege?"


"Eu devia agradecer... e faço isso agora", disse Anahí. "Tudo o que você fez, por mais ilegal e emocionalmente desequilibrado que fosse, você fez porque me ama."


O sol entrava pelas janelas frontais. Os olhos de Thalia se marejaram. Ela sorria para sua menininha. Não mais tão menininha, pensou consigo mesma.


Anahí descansou a cabeça no ombro da mãe.


“Preciso te falar uma coisa sobre o Poncho."


"Você nunca o amou de verdade?", Thalia tentou adivinhar.


“Quando desloquei o maxilar", Anahí falou. "Isso aconteceu porque eu estava chupando ele. Tentava quebrar o meu próprio recorde de quarenta e cinco minutos. E Poncho é um cara grande. Quer dizer, enorme. Redondo. Fazia uns vinte minutos que eu estava chupando ele quando o meu maxilar sofreu um espasmo e ouvi um estalo dentro de minha cabeça. Poncho me levou correndo para o hospital. Era preciso dizer alguma coisa, e aí inventei que tinha levado um tombo e batido com o queixo numa quina."


"Ele a obrigou a fazer isso?", Thalia se assombrou.


Anahí negou com a cabeça.


"Eu é que o obriguei a fazer isso. Fiz uma posição tântrica que arrebentou com minha coluna. Insisti em masturbá-lo, e fiz um ângulo tão extravagante que destranquei os pulsos. Poncho nunca me bateu. Ele nunca conseguiria. Cortaria as próprias mãos para não me bater."


"Então, você não caiu da escada", disse Thalia.


"Eram ferimentos sexuais, mamãe", Thalia repetiu. "Talvez agora você entenda por que menti pra você."


"Você me deixou pensar coisas horríveis dele."


"Desculpa", disse Anahí.


Apesar da decepção, Thalia se sentiu profundamente aliviada. Muitas vezes fora quase impossível se controlar para não resgatar a filha no meio da noite, por mais que ela insistisse na inocência de Alfonso. E mesmo agradecida por saber a verdade, a idéia de que Anahí havia praticado certos atos deixava Thalia nauseada. Será que o sexo era um esporte radical para a geração de sua filha? Ou Anahí é que tinha gostos particulares?


"Eu também lamento muito por ter seqüestrado o seu noivo", disse Thalia.


"Se você não tivesse feito isso, eu nunca saberia por que ele me abandonou.”


"Ele contou pra você?”


"Ele contou pra você”, disse Anahí. "Confusão de identidades. Duvido que ele contasse se soubesse que era eu. Ele jamais contaria."


"E o que foi que ele disse?", perguntou Thalia.


"Somente uma confissão por hora", Anahí sacudiu a cabeça.


"Se você quiser, podemos soltar o bastardo."


"Não podemos, não", Anahí retrucou.


"Você já viu como Fernando Herrera está perto de encontrar o filho", comentou Thalia.


"Se o soltarmos, o que acontece?", perguntou Anahí. "Com você?"


Thalia suspirou. Independentemente de quando e como o libertassem, ela teria que pagar por esse crime, talvez com sua liberdade, sua reputação e seus bens.


"Não importa", ela disse.


"Você bateu muito forte na cabeça dele?", Anahí quis saber.


``Acho que não deu pra causar dano permanente."


"Se o acertássemos de novo, talvez ele ficasse com amnésia e não se lembrasse de nada."


Thalia riu.


"Eu também já pensei nisso. Mas como vamos acertá-lo?"


"Vou fazer uma pesquisa no Google sobre amnésia", disse Anahí. "E você vai para o Plaza e cola no Fernando"


"Pra quê?", Thalia replicou. "Mais cedo ou mais tarde ele vai descobrir tudo sobre o filho."


“E daí? Você não precisa casar com o cara para transar com ele”, disse Anahí;


"Essa conversa não é apropriada", Thalia respondeu com autoridade. "E, para sua informação, Annie, eu vivi nos anos 1970. O amor era muito mais livre que hoje."


"E quem está falando de amor?"


Thalia ergueu as sobrancelhas.


``Agora virou cínica? Aos vinte anos e já arruinada pelo amor?" O amor tinha destruído Thalia com a mesma idade.


"Se eu tiver um outro relacionamento, e tenho certeza que terei, só vou me preocupar com minha própria felicidade", Anahí afirmou. "Ora se vou!"


"Eu também vou", disse Thalia. "Tomar um banho. Bem quente. Você viu a Ninel por aí?"


"Ela deu uma saidinha."


Curioso, pensou Thalia. Ninel sempre desaparecia nessas misteriosas saidinhas. Talvez para gastar o salário em pedicures.


Thalia levantou-se e subiu as escadas rumo ao seu banheiro. Depois, abriu as torneiras da banheira, despiu-se, soltou os cabelos castanhos e entrou na água, mergulhando até cobrir a cabeça.


 



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Autor(a): narynha

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 89



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  • nathmomsenx Postado em 09/06/2013 - 17:19:03

    Perfeita a web <3

  • kikaherrera Postado em 24/04/2010 - 21:55:47

    Final perfeito como todas as outras.

  • rss Postado em 24/04/2010 - 20:29:51

    o final foi lindo
    perfeito
    espero a próxima
    besossssssssssss

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  • kikaherrera Postado em 24/04/2010 - 03:17:33

    A Annie e a Thalia são loucas.
    Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa


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