Fanfics Brasil - Eu pego esse homem – capitulo 30 << Eu Pego Esse Homem! >> TERMINADA

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Capítulo: Eu pego esse homem – capitulo 30

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ANOITECIA. ANAHÍ ZANZAVA PELA suíte da mãe. Passara as últimas horas em seu quarto relembrando algumas de suas melhores atuações de orgasmo, dignas de um Oscar. A ironia é que ela achava que tinha sido boa nisso. Convincente, de um modo selvagem. Algumas vezes, durante os espasmos do falso clímax, ela chegou até, a pensar em largar a dança e tentar as artes dramáticas para não desperdiçar seu talento.


É claro que a confissão de Alfonso colocava em dúvida as encenações de Anahí. Ela não havia enlouquecido a audiência de um único espectador. O conselho de Dulce, "finja e faça", nunca a convencera, mas ela continuaria tentando até que desse certo. É claro que também tivera orgasmos quando se masturbava ou ficava debaixo da torneira da banheira (naturalmente, ela sabia das contrações vaginais, só não sabia que Alfonso sabia). Mas na presença de um homem, ela não podia dar para trás. Não só com ele, mas com todos aqueles com quem tinha transado. Como nos seus primeiros casos afetivo-sexuais ninguém parecia se preocupar se ela gozava ou não, ela não precisara se esforçar. Acontece que Alfonso se preocupava. E como se preocupava! Era incansável quanto a isso. Era como se realmente ele estivesse numa missão. A pressão não a deixava relaxar. Ele só queria saber de foder, de sacudi-la, de mergulhar entre as pernas dela. E ela preferia não pedir que ele parasse, porque podia ser mal compreendida. O fingimento parecia ser a melhor opção.


E teve início então uma seqüência de decepções. Anahí achava que vez por outra tinha orgasmos com Alfonso. Sentia uma atração louca por ele e nunca se coibia de tocá-lo. Sua pele se arrepiava quando era tocada por ele, e ela adorava a ejaculação dele, a sensação da ejaculação dele dentro dela. Ela acreditava piamente, do fundo do coração, que depois do casamento teria coragem para fazer algumas sugestões e mostrar o que lhe dava prazer. Talvez pudessem visitar uma loja erótica juntos. Almoçar fora. Tirar um dia só para isso. E se notasse que ele não estava na dela, é claro que pararia por aí. Teria sido uma longa conversa. Mas por mais que Anahí se sentisse apavorada agora, ela também se sentia feliz. Tinha certeza que nunca mais fingiria. A verdade libertou-a. E o Poncho?, ela se perguntava. Ele também se libertaria. Acontece que não era ela que tinha que decidir.


"Mãe?", ela chamou com suavidade.


"Estou aqui", Thalia respondeu de dentro da suíte.


Anahí entrou no gigantesco banheiro.


"Você está tomando banho desde que Fernando saiu? Jesus, mamãe, faz algumas horas."


Thalia estava confortavelmente instalada na banheira , coberta de espuma.


"Estou me sentindo como uma ameixa seca. Me passa aquela toalha."


Anahí esticou a toalha para a mãe e se virou para a parede. Ouviu a mãe sair da banheira e depois se virou para olhá-la. Thalia enrolava-se na toalha branca e felpuda presa pelos braços. Seus ombros ainda úmidos eram largos e bonitos. Seu pescoço longo não era enrugado como na maioria das mulheres mais velhas. Anahí sorria, observando as maçãs rosadas do rosto da mãe e as gotas de água que desciam por sua testa. Ela nunca lhe parecera tão linda. Muito mais jovem sem a maquiagem, sem o cabelo feito e as vestes talhadas.


``Algum sinal da Ninel?", perguntou Thalia.


"Não." Anahí divagou por alguns segundos. "Eu só queria saber o que ela está fazendo. E com o Boris."


"E isso importa?", indagou a mãe, dando de ombros.


"Você vai ao Plaza pra ficar com Fernando?"


"Vou", disse Thalia.


"Que bom!"


"Já faz tempo que não fico com um homem."


"Você está linda, mamãe", disse Anahí. "Se eu tiver a metade de sua beleza na sua idade, estarei feita."


"Não estou preocupada com minha aparência", Thalia replicou com um pouco de impaciência.


"É como andar de bicicleta, mamãe."


"Embora o sexo seja uma lembrança opaca", dizia Thalia enquanto se sentava em frente ao toucador para secar o cabelo, "não lembro de ter alguma coisa a ver com andar de bicicleta."


Anahí riu. Queria perguntar à mãe se ela já tinha fingido, mas faltou coragem. A questão era muito constrangedora.


Thalia parou de secar o cabelo e virou-se abruptamente para Anahí.


"Você vai me visitar na prisão."


"Todo dia", a filha respondeu.


"É minha última noite de liberdade."


"Você escolheu um bom homem para o serviço", disse Anahí.


"Quando estiver no presídio, ninguém se lembrará de mim."


"Por favor, mamãe. Você não vai ser presa", Anahí retrucou. "Os brancos e ricos sempre se safam. Você pode contratar os melhores advogados. Pode alegar insanidade temporária ou outra coisa qualquer que funcione."


"Ou poderíamos assassiná-lo", Thalia rebateu. "E desovar o corpo no pântano de Meadowlands."


"Alfonso e Jimmy Hoffa", Anahí comentou, sorrindo. "Você é uma comediante razoável, mamãe."


"Pois é, eu e a Sarah Silverman." Thalia sorriu de maneira afetada.


"Estou pasma", disse Anahí.


"Por causa do meu senso de humor macabro?”


"Não, por você saber quem é Sarah Silverman.”


Thalia franziu o cenho, dizendo:


"Há uma porção de coisas que você não sabe de mim. E quando você me visitar na prisão, vou corrigir isso. Falaremos a respeito de coisas que eu devia ter contado há muito tempo. E pouco importa que para isso tenha que haver uma vidraça entre nós.”


Anahí se sentiu perturbada. A despeito da referência a eventuais segredos que a mãe tivesse guardado, ela não fazia questão de conhecê-los (embora imediatamente pensasse nos detalhes da queda fatal de Russell). Anahí acabara de concluir uma outra conversa desconfortável sobre um assunto que devia ter sido muito tempo atrás. Não tinha certeza se estava disposta a lidar com outro.


"Vou nadar", avisou ela, mudando de assunto.


"Eu já tinha deduzido", disse Thalia. "O biquíni estava por aí."


"Te vejo amanhã de manhã", disse Anahí. "E boa sorte."



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Autor(a): narynha

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Anahí se dirigiu para a parte externa da casa; atravessou o caminho de pedras e o jardim e logo chegou à beira da piscina. A água da piscina era mantida morna, e sua limpeza era feita semanalmente pelos melhores profissionais de Short Hares. Thalia nunca a usava, mas fazia questão de mantê-la limpa de junho a setembro, para o caso de Anah&ia ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 89



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  • nathmomsenx Postado em 09/06/2013 - 17:19:03

    Perfeita a web <3

  • kikaherrera Postado em 24/04/2010 - 21:55:47

    Final perfeito como todas as outras.

  • rss Postado em 24/04/2010 - 20:29:51

    o final foi lindo
    perfeito
    espero a próxima
    besossssssssssss

  • rss Postado em 24/04/2010 - 20:29:51

    o final foi lindo
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  • kikaherrera Postado em 24/04/2010 - 03:17:33

    A Annie e a Thalia são loucas.
    Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa


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