Fanfics Brasil - Eu pego esse homem – capitulo 32 << Eu Pego Esse Homem! >> TERMINADA

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Capítulo: Eu pego esse homem – capitulo 32

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Capitulo dedicado a kikaherrera. Obrigada pelos comentários nas minhas webs. Ah e obrigada as outras pessoas que comentam tbm é por vcs que eu continuo escrevendo. Ai vai mais um capitulo pra matar a curiosidade de vcs. Mil bejos.


 


"EU SABIA QUE VOCÊ VIRIA", DISSE Fernando Herrera, abrindo a porta de sua suíte no Plaza.


"Você é bem cheio de si", Thalia rebateu. Ela detestou a presunção dele quase com a mesma intensidade com que desprezava a idéia de que ele ficara deitado, polindo as unhas ou fazendo outra coisa qualquer que os homens fazem para passar o tempo, na eufórica certeza de que ela logo apareceria.


"Por favor", ele convidou-a para entrar, arreganhando os dentes para o vestido vermelho e os sapatos acetinados da mesma cor.


Ela entrou naquele quarto impecável. A roupa de cama, estendida com esmero sobre a mesa; louça de porcelana, copos de cristal e uma garrafa de champanhe no balde de prata ao lado de um vaso com uma única rosa.


"Eu estava seguro, não quanto a mim, mas quanto a nós. Já sabia que isso ia acontecer, mais cedo ou mais tarde. Passei a tarde inteira pensando nisso, antes mesmo de acontecer."


"Eu também pensei", Thalia admitiu. Era como se aquela noite (uma e única) estivesse predestinada. O destino os havia empurrado um para o outro como peças de xadrez. A colisão dos dois era mais do que lógica.


"Vamos comer", convidou Fernando, sorrindo. "Ou você prefere ir pra cama?"


Thalia ruborizou-se (e esperava que tivesse sido com charme).


"Podemos fazer as duas coisas?", sugeriu ela, tentando demonstrar a mesma naturalidade dele.


A resposta de Fernando foi agarrar com suas mãos enormes (e rudes) os quadris de Thalia, arranhar suas costas, tirar seus sapatos e beijá-la na boca.


Ela perdeu o fôlego, pendurou-se no pescoço dele e deixou que ele assumisse o controle. A suíte daquele hotel seria a sala ele controle de Fernando - e o quarto de brinquedo de ambos. Fernando em maior que Thalia, e ela era uma frágil mulher. Sentia-se pequena e delicada nos braços dele; macia, mimosa e manipulável – uma mudança dramática em sua rigidez habitual. E ela gostava mais dessa sensação, a de ser o bichinho fofo com o qual ele estava louco para brincar.


Quando ele afastou os lábios, ela disse:


"Detesto falar nisso, mas... e quanto ao controle de natalidade?"


"Você ainda... quer dizer, quantos anos você tem?"


"Quarenta", disse Thalia. "Gravidez é improvável, certamente absurda, mas existe uma possibilidade fisiológica."


Fernando soltou um sorriu matreiro.


"Fiz vasectomia", ele informou, cortando o ar com os dedos. E apertou-a nos braços.


"Formamos um belo casal de meia-idade", ela comentou. "Eu ainda ovulo e você é duro como uma pedra."


Ele riu.


"Não consigo acreditar que Poncho a tenha descrito como uma megera mal-humorada."


"Ele estava certo", ela disse. "Fui assim por muito tempo. Mas estou dando uma virada."


"Posso perguntar o que te fez mudar?"


Você, ela pensou. O seqüestro de Alfonso, o novo laço com Anahí. A quebra de anos de rotina.


"Definitivamente, não", ela respondeu, puxando o rosto de Fernando até seus lábios. Ele agarrou Thalia pela bunda e ergueu-a o bastante para que ela enlaçasse as pernas em sua cintura. Deu um passo atrás e sentou-se na cama com ela em seu colo.


"Se segura!" Fernando se lançou na cama com Thalia no colo. De repente, ela se viu estendida, com ele por cima.


Thalia sorriu, Queria que ele fizesse justamente isso, que a fizesse sentir-se como se fosse uma boneca de trapo. Beijou o pescoço e o queixo dele. O rosto de Fernando era macio. Ela podia sentir o aroma de hortelã do creme de barbear.


Ele apoiou-se nos cotovelos.


"Preciso te perguntar uma coisa sobre Russell.”


 "O que você quer saber sobre ele?”


"Precisamos falar sobre a morte dele", ele disse. "Você não pode pretender que eu finja que a carta de Poncho não existe. Ele fez acusações espúrias, mas deve ter se baseado em alguma coisa. Quero ouvir de você o que houve."


Ela suspirou e o empurrou. Depois, sentou-se na cama.


"Um pouco da assassina temperamental."


"Desculpe", ele disse. "Isso tem que ser feito."


"Não o matei", ela afirmou. "Bem que eu o desejava morto. Rezava pra ele ser atropelado por um caminhão. Às vezes o imaginava tendo um ataque cardíaco enquanto transava com a namorada. Mas eu não o queria morto só por vingança. Se não tivesse morrido, ele teria conseguido a custódia plena de Annie."


"Geralmente as mães ficam com a custódia", Fernando replicou.


"Isso é verdade", ela concordou. "Mas houve um incidente durante a batalha judicial. No shopping. Eu me descuidei por um segundo e alguém raptou a Annie. Foi resgatada em tempo, mas por pouco. Russell descobriu o que houve, o caso foi parar em todos os jornais e ele usou isso contra mim. Ele me chamou de mãe incapaz e negligente, e me acusou de alcoolismo e uso de drogas. Já tinha parado de pagar as contas do supermercado, e então me acusou de estar matando Anahí de fome."


"Deus!", disse Fernando. "Parece que o cara merecia mesmo morrer."


Thalia assentiu.


"Ele tirou toda a minha força. Depois de quase ter perdido Anahí, o resto de força que eu tinha se foi. Concordei com os termos dele. Nenhum dinheiro, nada de custódia. Eu já havia trocado minha família e minhas ambições pelo Russell. Ele tinha o dom de me destruir. E naquela época eu achava que merecia. No dia em que ele morreu, eu estava empacotando as coisas para esvaziar a mansão. Teria que levar Annie para Russell no escritório do advogado, assinar os papéis e dar adeus à minha filha. E então o telefone tocou. Russell tinha cai, da mureta do shopping."


Thalia fez uma pausa, com medo de encarar Fernando.


"Eu ri, ri sem parar", ela continuou. "Ri tanto que me doeu o estômago. Quando me acalmei me dei conta de que Anahí estava a salvo comigo, e que a partir de então tudo seria meu: a casa, o dinheiro; e então chorei. Chorei de alegria, mas Anahí achou que eu estava triste por causa do Russell. Acreditava e ainda acredita que o pai dela era um homem bom, e não o canalha em que tinha se transformado."


Fernando parecia estar momentaneamente tomado pelo tom de Thalia.


"Ainda não consegui me livrar da raiva", ela disse.


"Mas agora você está melhor", ele disse. "Desde que me conheceu."


"Você está certo", concordou ela, sorrindo com leveza.


"Fale de Ninel Conde", Fernando pediu com gentileza.


Thalia atendeu:


"Durante a disputa judicial, Russell me deixou de tal maneira que eu não tinha dinheiro para pagar empregada, nem babá. Logo que ele morreu, tive acesso ao dinheiro, entrei em contato com uma agência e eles me mandaram Ninel. A União Soviética já tinha caído, e havia uma afluência de russos em Nova Jersey. Annie amou Ninel de cara, fascinada pelo sotaque dela. Ela se mudou lá pra casa depois de um ou dois meses. E já se passaram quinze anos. É a única pessoa em quem confio plenamente desde que Russell me traiu. Francamente, se Ninel teve alguma coisa a ver com a morte do marido dela, estou pouco ligando. Seja lá o que tenha feito ou não, eu a protegerei e ajudarei em tudo o que estiver ao meu alcance".


"É bom que eu não provoque a russa."


"Se você dá valor à sua vida", Thalia concordou.


"Admiro sua amizade por Ninel", ele admitiu.


"É mais que amizade", disse Thalia. "Nós nos salvamos mutuamente. E ela é como uma segunda mãe para Annie."


"Eu queria muito ser o sogro da Annie. Mas agora talvez possa ser outra coisa pra ela."


Um padrasto? Thalia não ousou perguntar. Era uma idéia absurda. Quando Fernando descobrisse o que ela fizera com seu filho, ele nunca esqueceria. Ela passaria aquela noite com ele, e depois tudo estaria acabado.


``Acho que já conversamos demais", ela disse.


"Também acho. Vamos tomar um drinque." Ele saiu da cama e abriu o champanhe. Ofereceu uma taça para ela.


Thalia bebeu. Uma ótima safra. Fernando, o homem que conhecera dias atrás, infiltrava-se sob seu vestido, acariciando suas coxas.


"Vou logo avisando: nua eu aparento a minha idade", ela disse.


"Eu também", ele rebateu.


"Eu me exercito", ela disse. "Todo dia."


"Ouvi dizer que os exercícios aumentam a estimativa de vida, mas só com a quantidade de tempo que se gasta com eles", Fernando comentou.


"O sexo tem o mesmo peso de um teste de esforço cardíaco?"


"Pra mim, não", ele respondeu.


"Eu gosto de ir devagar."


 



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Autor(a): narynha

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 89



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  • nathmomsenx Postado em 09/06/2013 - 17:19:03

    Perfeita a web <3

  • kikaherrera Postado em 24/04/2010 - 21:55:47

    Final perfeito como todas as outras.

  • rss Postado em 24/04/2010 - 20:29:51

    o final foi lindo
    perfeito
    espero a próxima
    besossssssssssss

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  • kikaherrera Postado em 24/04/2010 - 03:17:33

    A Annie e a Thalia são loucas.
    Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa


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