Fanfics Brasil - Eu pego esse homem – capitulo 33 << Eu Pego Esse Homem! >> TERMINADA

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Capítulo: Eu pego esse homem – capitulo 33

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- RESPIRA! – ANAHÍ GRITAVA ENQUANTO tentava reanimar o corpo de Alfonso. Ela o tinha retirado da piscina e aplicava respiração boca a boca. Os lábios dele estavam cálidos, macios. Sem vida.


Ele jazia deitado debaixo dela. Inclinada sobre ele, ela o examinava para ver se o rosto recuperava a cor. Com as mãos sobre o peito dele, ela tentava detectar algum movimento. Aproximou o ouvido da boca de Alfonso e captou um sopro de respiração. Depois, apalpou o pescoço para sentir o pulso cardíaco. Incansável e insegura do que fazia, ela tentava se lembrar das horas de treinamento de primeiros socorros que lhe tinham sido ministradas num acampamento de verão. Anahí se sentia desamparada. Além disso, morria de raiva por ele ter sido tão idiota a ponto de pular.


Em pânico, levantou-se a fim de telefonar para o número 911, mas depois deu um passo atrás e voltou para o lado dele, porque não queria deixá-lo sozinho. Olhou fixamente para aquele rosto que tanto amara.


- Acorda! - ela ordenou, e ao mesmo tempo o esbofeteou com força.


- Ei! - ele gritou, pondo as mãos no próprio rosto.


O movimento repentino de Alfonso a fez cambalear, e ela caiu na piscina. Ao emergir, desabafou:


- Seu bastardo! Pensei que você estava morto!


- Você bem que merecia isso - Alfonso replicou, agora sentado na posição de lótus.


- E você fez por merecer! - Ela deu um impulso para sair da piscina, sentando-se ao lado dele.


Ele a empurrou de volta à piscina.


- Filho da puta! - ela xingou.


Agora ele ria.


- Bonito esse seu biquíni - ele disse.


Anahí abaixou os olhos para ver se o seio direito havia pulado para fora do sutiã do biquíni. Alfonso cravava os olhos nesse ponto, como sempre hipnotizado pelos seios de Anahí. Ela tirou o sutiã e jogou na cara dele, acertando-o na testa.


- Sempre amei esse biquíni - ele disse, agarrando o sutiã.


- Pode ficar com ele - ela disse. - É meu presente pela festa.


Ele franziu a testa.


- Não diga isso. Lamento muito pelo que houve.


- Lamenta por ter pulado fora,do altar? - ela rebateu. - Ou por ter sido seqüestrado?


- Por ambos - ele respondeu, observando-a bater os pés na água. - Tive alguns dias para pensar; sozinho, como parece que você já sabe. E me dei conta de que fiz tudo errado de diversas maneiras, e sinto muito por isso. Devíamos ter conversado.


- Sobre o quê? - ela dissimulou com inocência.


Alfonso apertou os lábios.


- Vamos, sai da piscina - pediu ele, segurando a toalha aberta para recebê-la.


- Não.


- Não vou te empurrar de novo.


- Antes de tudo, quero frisar que não tive nada a ver com o seqüestro. Só fui saber dele uma hora atrás.


- Mas foi com você que falei hoje na hora do almoço? - ele perguntou. - Naquele momento não percebi, mas depois a ficha caiu.


- Não era eu! - Anahí exclamou, e depois se calou. Àquela altura dos acontecimentos, por que mais mentiras? - Era eu, sim. Fiquei sabendo do seu confinamento na noite passada. Fui eu que levei a sacola de roupas pra você.


- Na hora, fiquei em dúvida, - Ele sorriu para ela. - Pensei que podia ser você, mas depois rejeitei a idéia, E depois, no almoço, foi mais fácil imaginar que eu conversava com a Thalia. Mas subconscientemente eu sabia que era você.


- Entendo - ela disse.


- Temos que conversar melhor.


- Pra que se incomodar? - Ela saiu da piscina e deixou que ele ajeitasse a toalha em seus ombros. - Já está feito, Poncho. Você me abandonou e me fez ir até o altar pra comunicar o que você tinha feito aos convidados. Fiquei nua lá!


- Imagino que você tenha ficado terrivelmente exposta - ele disse.


- Não, só fiquei completamente nua. Meu vestido se desfez.


- Eu gostaria de ter visto isso - ele comentou.


Ela sorriu.


- Se eu estivesse na platéia, teria rido muito - disse ela. E acrescentou em tom amargo: - Mas não estava.


- Por que você fingia? - ele perguntou com doçura, abaixando os olhos.


- Parecia mais fácil que admitir o fracasso.


- Você nunca se sentiu atraída por mim? - A voz dele vacilou.


Ela puxou uma parte da toalha para debaixo do queixo, dizendo:


- Não, você me dava nojo! - O rosto dele desmoronou. - É claro que eu sentia atração por você! Que mulher não sentiria?


- Então, o que havia de errado? - ele quis saber.


- Não sei -, ela respondeu. - Eu simplesmente não conseguia ligar o botão. Quanto mais tentava, mais impossível ficava. Você acha que eu não queria sentir prazer? Acredite, queria. Muito mais do que você queria que eu sentisse. - Anahí tentou se controlar, mas seus olhos se encheram de lágrimas.


Alfonso apertou-a nos braços. Ela se deixou confortar. Era agradável ser abraçada e tocada. Sempre se sentira assim com ele. Alfonso era incrivelmente afetivo. Talvez por isso ela quisera tanto se casar com ele. Sofrera de falta de afeição na infância. Thalia não a beijava na hora de dormir, e não a aconchegava quando viam TV. Anahí se lamentava pelas oportunidades perdidas de ficar perto da mãe. E se perguntava que espécie de mãe Thalia seria se as circunstâncias fossem diferentes para as duas. As crianças medem o amor pela quantidade de abraços. Ela sempre questionava os abraços de Thalia.


- A verdade – Anahí afirmou, encostada na camiseta molhada de Alfonso, - é que nunca me convenci de que você me amava de verdade. Tinha medo de você me deixar, e você me deixou. Da pior maneira possível.


Por isso, ela o empurrou na piscina. Mas ele foi rápido com as mãos e arrastou-a junto.


- Desculpe - ele disse quando as cabeças emergiram. - E você vai ter que me perdoar. - Ela tentou nadar para longe dele, mas foi agarrada pelos pulsos.


- Eu não perdôo - ela disse, lutando e levantando água.


- Pára de se debater que te solto.


Ela aceitou. Ele largou o braço dela. E ela avançou sobre ele. Em meio ao louco combate, Alfonso imobilizou os braços de Anahí, mantendo-os erguidos acima da cabeça. Encontravam-se numa das extremidades da piscina, com o nível da água pela cintura. Ela estava sem o sutiã do biquíni, e ofegava intensamente.


Em vão Alfonso tentava desviar o olhar para o alto.


- Me diz exatamente o que você quer que eu faça - ele falou.


- É difícil expressar em palavras - ela retrucou.


`- Você pode usar imagens - ele sugeriu. - Ou piscar duas vezes quando estiver gostando e uma vez quando não estiver.


Alfonso abaixou os braços de Anahí. Ela abraçou o pescoço dele puxou-o contra si. Não pôde evitar. Enquanto se beijavam, sentiu membro dele endurecendo sob o jeans encharcado.


- A luta vai ser dura - ela disse enquanto agarrava o cós do jeans. - Tira a calça.


- Não estamos sozinhos - ele replicou.


Anahí seguiu o olhar de Alfonso e viu um casal de esquilos na beira da piscina, com as patinhas sobre a barriga e o focinho voltado para o alto. Alfonso jogou água nos esquilos. Eles fugiram, mas logo retomaram.


- Vamos dar um show de sexo para os roedores - ele disse.


- Talvez eles queiram nos ajudar - ela disse. - Como o camundongo da Cinderela.


- Não, esses roedores são de Nova Jersey. São degenerados. São esquilos abelhudos.


Ela riu, e apareceram mais esquilos. E se pôs a observar os bichinhos, que por sua vez mantinham os olhos no casal da piscina.


- Já são cinco - disse Anahí.


- Vem comigo - disse Alfonso, ajudando-a a subir os degraus da piscina e levando-a para uma cabana próxima. - Ouçam bem, seus esquilos - ele falou antes de fechar a porta, - não deixem ninguém chegar perto daqui. Se Thalia aparecer, pulem na jugular dela.


Anahí esparramou-se numa enorme espreguiçadeira. Alfonso olhava hipnotizado para seu corpo enquanto se desvencilhava da camiseta molhada e do jeans. A cueca estava grudada no seu membro ereto. Ele tirou-a e deitou-se ao lado de Anahí.


- Sou todo seu - ele disse. - Me diz o que você quer.


Ela abriu a boca, mas simplesmente não conseguiu falar. Depois, teve uma idéia.


- Você já ouviu falar em espelhamento? - ela perguntou.


- Transar na frente do espelho? - ele quis saber. - Pode ser até que seja excitante, mas francamente, durante um bom tempo não vou querer nada com espelhos.


Ela balançou a cabeça em sinal negativo.


- É uma técnica teatral. A Dulce me mostrou como é. Você imita os movimentos de outra pessoa, refletindo-os. Talvez nos seja útil.


- Faço tudo o que você fizer - ele disse.


- É isso mesmo - ela falou e beijou a boca de Alfonso com delicadeza.


Ele retribuiu o beijo, devagar e atenciosamente.


Ela beijou todo o pescoço dele, sugou a orelha, lambeu o ombro, mantendo o ritmo delicado. Ele submeteu-se à atenção de Anahí. Antes, toda vez que ela diminuía o ritmo para desfrutar o gosto e aroma de Alfonso, ele se excitava ainda mais, pulava em cima dela com sofreguidão e a comia (o que também tinha seus méritos). Anahí voltou-se para os mamilos de Alfonso. Enquanto roçava um deles com a boca, acariciava o outro com os dedos. Circulava o mamilo com a língua exatamente como queria que ele fizesse com o dela. A simples idéia de que logo ele estaria imitando cada uma de suas carícias deixou seu biquíni molhado. Ela se descobria integrada, sentindo-se ao mesmo tempo poderosa e excitada.


Ela sabia que ele estava passando por momentos difíceis pela passividade. Mas ele teria sua vez. Por enquanto, o que ela podia fazer era antecipar o que teria em troca, inflamar-se, inspirar-se. À medida que explorava centímetro por centímetro o maravilhoso corpo de Alfonso, Anahí se via tonta de desejo.


Ela o engoliu inteiro. Alfonso gritou e começou a latejar dentro da boca de Anahí. Para evitar que ele gozasse, ela contornou delicadamente a base do pênis com os dedos. Ele pareceu se acalmar. Depois, com a língua, fez cócegas nele.


- Não sei se vou agüentar isso - ele disse.


Ela o largou e deitou-se na espreguiçadeira, pronta (e ansiosa) para sua vez.


Como um bom aluno, ele retribuiu os beijos dela com a mesma delicadeza, acelerando o ritmo e a pressão aos poucos. Ele estava se contendo. Ela sabia que ele gostava de destroçar, não de saborear.


A contensão de Alfonso deixou-a excitada, sobretudo porque percebia que ele prestava atenção. Quando ele pousou os lábios nos mamilos de Anahí, lambendo, chupando, ela suspirou. O prazer percorreu sua pele, penetrou pelo seu corpo e afluiu ao longo da coluna.


À medida que lambia em torno do umbigo, ele alternava a velocidade das lambidas, ora acelerando, ora desacelerando. O descompasso do ritmo era torturante, e quando finalmente ele atingiu o alvo, abrasador, ela quase gozou com o simples toque, tal como acontecera com ele. Quando Alfonso fez a língua girar e pincelou o clitóris com os dedos, ela se deu conta de que a qualquer momento podia gozar com a mesma facilidade com que ele gozava, como qualquer homem. E se viu então ofegante, com os quadris vergando-se e os músculos enroscando-se pelos anos de tensão.


Ele meteu um dedo dentro dela.


Anahí gritou e gozou, contorcendo-se na espreguiçadeira, inundando a pequena cabana de sons, aromas e felicidade.


Era o seu primeiro e genuíno orgasmo com Alfonso. E embora ele o tivesse proporcionando, ela sabia que também contribuíra. Alfonso se arrastou sobre o corpo de Anahí e esticou-se. Beijou-lhe o rosto, o queixo, e afastou o cabelo molhado da testa dela. Seus olhos brilhavam na escuridão. Ele parecia envolto em névoa.


- É muito melhor que fingir - ela disse.


- Não acredito como você pode estar tão bela - ele disse. - Sua beleza não é humana. Uma beleza alienígena. Nunca tinha visto você desse jeito.


- É a escuridão - ela retrucou.


Ele riu. Anahí abriu as pernas e Alfonso penetrou entre elas, apoiando-se nos cotovelos para que pudessem se olhar. Não havia mais parede de vidro entre os dois: ela mantinha os olhos e as emoções abertas para ele, deixando-o participar disso.


Alfonso parecia entender que naquele momento Anahí estava presente, plenamente ligada a ele, em vez de observar de fora a própria luta para relaxar, como fazia antes. Eles estavam conectados na mente e no corpo. Ela o sentia por inteiro. Cada movimento tinha um começo, um meio e um fim. Cada suspiro contava uma história.


Quando ele intensificou os movimentos e gozou, ela o abraçou com força e o recebeu dentro de si. Uma sensação inesperada irrompeu entre suas pernas, abrindo-se em outra explosão. Ela suspirou e estremeceu, sem acreditar no que estava acontecendo. O gozo chegou rápido e sem nenhum esforço.


- Você gozou de novo? - Alfonso perguntou.


Ela assentiu, tão surpresa quanto ele. Surpresa e feliz. Abraçando-o, ela se deu conta de que aquele não era um momento de dissolução, mas de redenção. Enfim, ela aprendera a se livrar dos pensamentos, a deixar a mente em silêncio e a liberar o corpo.


Anahí desperdiçara anos.


De olhos fechados, Alfonso descansava a cabeça sobre os ombros de Anahí. Quase dormindo. Ela, no entanto, estava bem acordada. Acesa, pode-se dizer.


Agora ela compreendia que ele agira corretamente ao acabar com o casamento. Talvez pudesse tê-lo feito com mais tato. Mas agora ela estava ciente de tudo o que ele queria para os dois. Um casamento capenga não era o bastante.


O entendimento leva ao perdão. Ela podia ser capaz de perdoá-lo. Mas não estava certa se podia perdoar a si mesma por seu erro. Ele seria para sempre uma lembrança de tudo o que ela havia fingido.


- Gostei dos seus brincos - ele resmungou semi-acordado. - Gostaria de ter estado ao seu lado quando você os colocou. - E depois caiu no sono.


Anahí deslizou a cabeça de Alfonso de cima do seu ombro. Levantou-se da espreguiçadeira e foi até o armário da cabana, onde pegou uma dúzia de toalhas de banho. Antes de cobrir o corpo desnudo de Alfonso olhou-o fixamente. Tentava memorizar a cena e emoldurá-la na mente.


Podia ser a última vez que o olhava nu.


Ela o cobriu com as toalhas e dependurou as roupas molhadas em aparadores. Depois, enrolou-se numa toalha e foi para casa. Seguiu até o quarto de brinquedos para ver como ele tinha escapado. Fugira pelo teto. Ele o tinha escalado. Merecia a liberdade, e ela o deixaria ir de qualquer maneira.


Anahí recolheu os pertences de Alfonso; seus apetrechos de toalete, seus tênis e as roupas sujas. E também a foto dela. Colocou tudo na mala dele junto com o vídeo Cinderela. E foi ao seu quarto para escrever um bilhete. Depois de escrito, ela o pôs dentro de um envelope e o levou junto com a mala para a cabana.


Alfonso dormia profundamente, imóvel. Ela beijou o nariz dele, deixou a mala perto da espreguiçadeira e colou o envelope num lugar onde sabia que ele encontraria.



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Autor(a): narynha

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 89



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  • nathmomsenx Postado em 09/06/2013 - 17:19:03

    Perfeita a web <3

  • kikaherrera Postado em 24/04/2010 - 21:55:47

    Final perfeito como todas as outras.

  • rss Postado em 24/04/2010 - 20:29:51

    o final foi lindo
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  • kikaherrera Postado em 24/04/2010 - 03:17:33

    A Annie e a Thalia são loucas.
    Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa


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