Fanfic: << Eu Pego Esse Homem! >> TERMINADA
QUERIDO PONCHO:
A noite passada foi incrível. Enfim, falamos o que precisávamos falar e ficamos juntos uma última vez. Não me arrependo de um só segundo dessa noite.
Vi por onde você escapou. Podia ter morrido. Isso revela o quanto você queria ficar longe de mim.
Muita coisa aconteceu entre nós. Não estou pronta para perdoá-lo por me ter abandonado ou para me perdoar por ter mentido para você. Você tem razão, é melhor acabar. Dessa maneira cada um de nós pode ter a chance de recomeçar.
Afetuosamente,
Annie
P. S.: Se você denunciar minha mãe, sou capaz de matá-lo.
Alfonso encontrou o bilhete colado com fita adesiva em seu peito.
Ao desgrudá-lo, arrancou alguns pêlos. Dentro do envelope, junto com o bilhete, o anel de noivado que ele dera para Anahí.
Exasperado, ele enfiou o anel no dedo mindinho. Ficou entalado entre a primeira e a segunda junções.
O bilhete o atingiu como uma bigorna. Não tinha pensado - nem podia - que isso aconteceria. Achava que a noite anterior tinha promovido uma reunião triunfante. Aparentemente, Anahí a considerava uma "apaixonada" despedida. Tivera dois orgasmos verdadeiros, e mesmo assim não o queria mais. Ela era tão louca quanto a mãe. Mas, pensando bem, ele acabou agradecendo. Se Thalia não tivesse seqüestrado, eles não teriam a oportunidade de viver aquele momento na cabana.
Com a luz gelada da manhã, a gratidão de Alfonso por Thalia se foi. Ele podia ver até que ponto Anahí ainda estava zangada. Só podia estar. E ele merecia sofrer pelo que fizera, mas, pelos seus cálculos, de certa forma já tinha pagado. Fora atingido na cabeça e ficara inconsciente, trancafiado como um cachorro e empanzinando-se de comida. E o pior é que fora forçado psicologicamente a pesar seus erros e compreender que havia criado uma situação terrível entre ele e Anahí. Uma situação que ainda persistia. Por não tê-la confrontado, ele se isolara. Seus planos de fuga (do seu casamento e da sua prisão) só tinham piorado as coisas.
"Então, o que faço agora?", ele se perguntou.
Nenhuma resposta. Nem mesmo dos esquilos degenerados. Alfonso encontrou a mala no chão perto da espreguiçadeira. Vestiu as roupas que Anahí deixara dependuradas. Estavam secas e cheirando a cloro. Depois de vestido, pegou a mala e se dirigiu para a mansão.
Queria conversar com Anahí. Se Thalia e a assassina russa abrissem a porta, tinha umas poucas palavras (rudes e bem pronunciadas) reservadas para elas. Tentou primeiro a porta da cozinha. Trancada. Bateu nela. Nada. Então foi para a porta da frente. Tocou a campainha até que a ponta do dedo ficou vermelha e dormente.
Uma onda de raiva cresceu dentro dele, a mesma raiva que o tomava quando estava preso no tráfego ou quando via alguém maltratar animais e crianças. Fechou os olhos e contou até dez.
Depois de repetir a contagem por duzentas e quarenta e três vezes, ele se acalmou. Ficou sereno. E determinado. Anahí podia se trancar no seu castelo, mas ele encontraria um jeito de entrar.
Agora Alfonso tramava e esquematizava uma forma de penetrar na mansão, e se lamentava por pensar isso.
Cogitou seriamente a idéia de atingir a cabeça de Anahí com uma garrafa e seqüestrá-la.
Tomou uma decisão e começou a descer pelo caminho de entrada. Tinha que voltar para o Plaza. Tinha que encontrar o pai ou Ucker, ou então um quarto para elaborar o passo seguinte. Depois voltaria para Anahí, e não partiria sem ela.
Enquanto caminhava pela Overlook Lane, relembrava os instantes que passara na cabana com Anahí, quente e macia em seus braços, contorcendo-se toda ao gozar, espremendo as últimas gotas. Alfonso esperara dois anos por esses poucos segundos. E se tivesse que esperar mais dez anos para sentir isso outra vez, esperaria.
Anahí havia dito que o mataria se a mãe dela fosse presa. O que devia fazer então com Thalia? As pessoas sãs e racionais não saem por aí esmagando crânios com garrafas. Pela segurança pública, talvez Thalia tivesse que ser internada. Ela também era uma influência negativa para a filha. Afinal, se Anahí não estivesse sob a influência da mãe, ela o teria libertado no mesmo instante em que o encontrara.
Alfonso caminhava rápido, com raiva. Conjeturava a possibilidade de um trato. Em troca do seu perdão, Thalia se comprometeria a romper relações com Anahí. Parecia um trato justo. Ou não. Ele não estava seguro. Talvez a ameaça de Anahí fosse um teste. Se ele deixasse em paz a mãe dela, será que ela lhe daria uma outra chance?
Alfonso não demorou muito para chegar ao Plaza. Logo que chegou, dirigiu-se ao balcão da recepção.
Sorriu para a jovem recepcionista. Ela retribuiu o sorriso. Ficou na expectativa de ser reconhecido. Sabia que estava com aparência cansada e desgrenhada.
"Bom dia, senhor. Em que posso ajudá-lo?"
"Fernando Herrera ainda está no hotel? Ou Christopher Uckermann?"
Ela consultou a tela do computador.
"O senhor Herrera está registrado. E quanto ao senhor Uckermann acho que ele está recebendo chamadas no quarto de uma amiga. Lamento, mas não posso fornecer os números dos quartos. Posso chamá-los para o senhor."
Alfonso sorriu, aliviado. Seus entes queridos estavam por perto.
"Não é necessário", ele disse. "Muito obrigado."
Ele fingiu que se dirigia para o Coq et Boule, o restaurante do hotel. Certificou-se de que a recepcionista não o olhava e esgueirou-se para dentro do elevador.
A menos que Fernando tivesse trocado de quarto, Alfonso sabia onde encontrá-lo. Preferia subir a lidar com a reação do pai pelo telefone. O elevador parou no décimo segundo andar. Enquanto andava pelo corredor em direção ao quarto de Fernando, ele começou a se sentir fraco, doente. Finalmente, o preço dos acontecimentos dos últimos três dias era cobrado. À medida que se aproximava da órbita protetora do pai, ele se sentia mais fraco e vazio. Engoliu em seco ao pensar no perigo que tinha corrido. A verdade é que Thalia Portilla era uma assassina patológica. Vivia como uma megera desde que se livrara do marido, e a partir daí seus instintos violentos só tinham aumentado. Se ele não tivesse arriscado a vida para escapar, certamente Thalia o teria assassinado.
Trêmulo, Alfonso chegou à porta do quarto 1214. Bateu suavemente. Eram oito horas da manhã. Fernando raramente dormia até mais tarde. Alfonso se perguntava por que seu pai ainda estava em Short Hares. Talvez tivesse entendido a pista do seu bilhete escrito com lápis de cera marrom na folha amarela e suspeitasse de algum crime. Ele bateu com mais força na porta.
Uma voz ecoou de dentro do quarto:
"Pode entrar, a porta está destrancada."
Fernando. O som da voz do pai fez com que Alfonso se sentisse melhor. Ele entrou pela porta aberta, secando as lágrimas, e sentiu-se aliviado ao se ver dentro do quarto.
"Coloca a bandeja na mesa e pega a gorgeta", o pai falou da cama, debaixo das cobertas.
Uma mulher riu. Um amontoado sob os lençóis se contorceu.
Alfonso deixou a mala cair no chão.
"Pai?", ele disse.
Os corpos se congelaram na cama. Fernando se descobriu e olhou fixo para o filho.
"Poncho!", ele gritou. Pelas aparências, devia estar nu, porque esboçou sair da cama e depois desistiu.
Ao lado de seu pai, Thalia Portilla, sua torturadora, com os lençóis puxados até o queixo.
Alfonso deu um salto para trás quando se deparou com a cena, e derrubou o abajur de uma mesa.
"Qual é o problema, Poncho?", Fernando gritou subitamente ao seu lado. Graças a Deus encontrara um roupão.
"Que merda você está fazendo com ela?", Alfonso perguntou.
"Filho, sei o que você acha de Thalia. Mas está errado. É uma mulher adorável, gentil, generosa. Estou apaixonado por ela", respondeu Fernando.
A notícia deixou Alfonso assombrado. Se não estivesse tão desconcertado, teria vomitado.
"Poncho!", Fernando segurou o filho pelos braços. "Você está quase verde! Está doente? O que há de errado?"
"O que há de errado?", Alfonso desabafou. "Esta coisa de mulher, esta pústula humana", ele gritou, apontando o dedo para Thalia. "Esta criatura que você acha que ama tentou me matar!"
"Isso é ridículo", disse Fernando.
"Pergunta pra ela!", Alfonso ordenou.
"Você precisa se acalmar", o pai aconselhou.
"Sua bruxa miserável!", Alfonso berrou. "O que você fez com meu pai?", e acrescentou para Fernando. "Ela é louca. Não tem consciência, é completamente sádica, quis me destruir. Pergunta pra ela, pai. Pergunta pra ela."
Fernando respirou profundamente e voltou-se para Thalia.
"Thalia, sou eu que pergunto, você tentou matar meu filho?", ele indagou com uma expressão perplexa.
Autor(a): narynha
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THALIA PODIA VER QUE FERNANDO estava arrasado. Ele a considerava uma amante calorosa, espontânea, extravagante. Mas na realidade não passava de uma mulher perigosa, conspiradora e ensandecida. Fernando estava apaixonado? Isso era novidade para ela. ``Vou esganá-la!", Alfonso exclamou, tentando se desvencilhar do pai. "Não tentei matá-lo", ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 89
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nathmomsenx Postado em 09/06/2013 - 17:19:03
Perfeita a web <3
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kikaherrera Postado em 24/04/2010 - 21:55:47
Final perfeito como todas as outras.
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rss Postado em 24/04/2010 - 20:29:51
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kikaherrera Postado em 24/04/2010 - 03:17:33
A Annie e a Thalia são loucas.
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