Fanfic: << Eu Pego Esse Homem! >> TERMINADA
THALIA PODIA VER QUE FERNANDO estava arrasado. Ele a considerava uma amante calorosa, espontânea, extravagante. Mas na realidade não passava de uma mulher perigosa, conspiradora e ensandecida. Fernando estava apaixonado? Isso era novidade para ela.
``Vou esganá-la!", Alfonso exclamou, tentando se desvencilhar do pai.
"Não tentei matá-lo", respondeu Thalia da cama.
"Mentirosa!", Alfonso gritou.
"Poncho, por favor, calma."
"Você acredita nela? Nessa víbora vil e asquerosa? Quer saber? Fodam-se!", Alfonso saiu injuriado do quarto e bateu a porta com tanta violência que as paredes tremeram.
Chocado e consternado, Fernando olhava para Thalia. Ela jogara pai contra filho de propósito. Seria uma conseqüência colateral?
"Não tentei matá-lo", ela repetiu. "Só golpeei a cabeça dele com uma garrafa de champanhe. Depois o seqüestrei e o mantive prisioneiro. Mas por poucos dias. E fui muito boa para ele. Nunca o torturei... nego isso categoricamente. Bem, talvez eu tenha cometido uma pequena tortura psicológica. Mas nada que ele não pudesse agüentar."
"O quê?", Fernando bramiu.
Pelo tom de Fernando, Thalia concluiu que ele precisava se a acalmar um pouco antes de terem uma conversa produtiva. Sentou na cama com as pernas para fora e recolheu suas roupas jogadas no chão. Vestiu-se rapidamente. Calculou que tinha mais ou menos trinta segundos para sair antes que ele explodisse.
``Você sabia onde o Poncho estava", ele disse. "Esse tempo todo."
"Na minha casa. No terceiro andar; no quarto blindado", ela disse enquanto puxava o zíper do vestido.
"Eu estive lá ontem", ele falou.
"Foi por um triz."
"O tempo que você gastou comigo, seu consolo, sua atenção, tudo isso era para evitar que eu saísse à procura de Poncho. Para me distrair. Aquele bilhete que ele escreveu com lápis de cera."
"Eu é que o fiz escrever", ela disse enquanto calçava os sapatos. "Para que você não suspeitasse mais do sumiço da colcha e da garrafa de champanhe no chão da suíte nupcial."
``A Annie também estava envolvida?", ele perguntou.
"Não teve nada a ver com isso", Thalia respondeu prontamente. "Eu assumo tudo. Você tem que entender, eu estava um caco. Sei que fiz uma coisa horrível. Mas agora ele está livre. Aparentemente intacto. Não sofreu dano algum."
"Como é que você pôde fazer isso?", ele quis saber.
Ela suspirou profundamente.
``Admito que talvez haja alguma coisa errada comigo. Posso até ser acusada de falta de ética. Mas irei para o túmulo, ou para a prisão, sei lá, o que vier primeiro, convicta de que Alfonso mereceu o que teve. Agi como mãe em busca de justiça para a filha."
``Você mentiu pra mim durante dias."
"Por autopreservação", ela se defendeu. "Isso é um instinto animal básico."
"Como é que você pôde me beijar, fazer amor comigo, sabendo que estava com meu filho trancado no seu ático?"
Boa pergunta.
"Coloquei o Alfonso num compartimento da mente e você, no outro", Thalia explicou. "Era como se o seqüestro dele e o nosso relacionamento não tivessem nada a ver um com o outro. Foi uma mentira que preguei em mim mesma."
Já vestida, ela pegou a bolsa e deu alguns passos vacilantes na direção de Fernando. De repente, nunca se sabe. Ele podia esmuurrá-la. Ou retê-la e chamar a segurança do hotel. Podia cuspir nela. Beijá-la. Soprar palavras no ouvido dela (não gentis). Podia abraçá-la com força, o que seria uma delícia, porque àquela altura ela estava se sentindo vulnerável.
Para sua surpresa, quando Thalia chegou perto de Fernando, ele a abraçou pela cintura. Inclinou-se, pegou-a pelos joelhos com um dos braços, ergueu-a do chão e sorriu, com o rosto quase colado ao dela.
Thalia estendeu os braços em torno do pescoço de Fernando e descansou a cabeça no ombro dele, com os olhos fechados de gratidão e alívio. Ele a perdoara. Entendera que ela estivera temporariamente insana. Ela não iria para a prisão.
Ouviu um rangido e abriu os olhos.
Ele tinha aberto a porta do quarto. E depois a jogou para fora. Ela caiu de bunda no carpete do corredor.
Levantou-se, sacudiu a poeira da roupa e ajeitou o cabelo. Fernando parecia se divertir com sua pantomima.
"Você não vai chamar a polícia, não é?", ela perguntou.
Ele mostrou para ela todos os dentes.
"No meu ramo de negócios, nós gostamos de lidar com as coisas... internamente."
"Internamente, tipo ferimentos internos?", ela perguntou.
"Logo, logo você descobrirá", ele respondeu - e depois bateu a porta com violência.
Autor(a): narynha
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 89
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nathmomsenx Postado em 09/06/2013 - 17:19:03
Perfeita a web <3
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kikaherrera Postado em 24/04/2010 - 21:55:47
Final perfeito como todas as outras.
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rss Postado em 24/04/2010 - 20:29:51
o final foi lindo
perfeito
espero a próxima
besossssssssssss -
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kikaherrera Postado em 24/04/2010 - 03:17:33
A Annie e a Thalia são loucas.
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