Fanfics Brasil - Eu pego esse homem – capitulo 39 << Eu Pego Esse Homem! >> TERMINADA

Fanfic: << Eu Pego Esse Homem! >> TERMINADA


Capítulo: Eu pego esse homem – capitulo 39

542 visualizações Denunciar


“E AQUI ESTAMOS, DISSE ANAHÍ” no caminho de entrada do Plaza.


"Mudei de idéia", disse Thalia, encolhendo-se em seu banco, com medo de ser vista por Fernando Herrera. "Não vou entrar. Você não precisa de mim."


"Se eu não estiver de volta em quinze minutos, é melhor você me procurar", a filha falou.


"Telefona pro meu celular quando chegar lá em cima."


"Está bem", disse Anahí saindo da caminhonete Volvo.


Thalia admirou a filha, que subia graciosamente a escada do hotel. Tinha pernas bonitas. Firmes. Ela podia conseguir coisa melhor que Alfonso Herrera. Mesmo que ele não fosse advogado ou demolidor, ainda assim odiaria o cara. Pelo simples fato de ele ter pensado que ela era uma assassina. Isso fora uma forma de anular as inclinações positivas de Thalia. Anahí aparentava resignação pela rejeição dele. Isso era bom, pois com ele morto não haveria chance de se reconciliarem.


Enquanto olhava pela janela do carro, avistou o manobrista caminhando em sua direção.


"Só vou ficar sentada aqui por um minuto", ela falou pela janela.


"Não tem problema, madame", ele respondeu, sem demonstrar qualquer traço de interesse por ela ou por sua proposta. Dez anos atrás, ela pensou, qualquer homem lançaria um sorriso de conquistador e três segundos extras de contato visual. Desde os catorze anos de idade ela era objeto de desejo, e via essa atenção como um incômodo. Agora, sentada no carro sozinha, Thalia se sentia velha, invisível. Seus poderes femininos murchavam, pelo menos com os homens mais jovens.


Com os homens mais velhos ela ainda mantinha seus atributos. Na noite anterior Fernando fizera amor com ela três vezes. Fora muito atencioso. Quando ele a penetrou, ela se sentiu acesa por dentro, como se o pênis dele fosse uma luz que brilhava e iluminava cada um de seus poros. Ela se acendeu com ele. Ainda podia sentir o brilho, embora soubesse que logo apagaria.


Se ela o tocasse outra vez, seria com um cassetete. Se Fernando não a matasse (ou a considerasse morta) e Alfonso (por favor, esteja morto, ela pensou) não a fizesse parar na cadeia, ela tentaria se abrir para um relacionamento. Por mais que a idéia de permitir um pênis estranho em seu corpo fosse grosseira. Ela não queria sexo. Queria Fernando. Esse era o ponto.


Chegou um outro carro. Um Cadillac creme. O manobrista pareceu gostar mais da motorista recém-chegada que de Thalia. Ele a recebeu com as devidas mesuras. Abriu a porta do carro, e ela por sua vez saiu rebolando. Ela podia. Ashley Longmead ainda tinha um belo traseiro.


Thalia encolheu-se no banco; não queria ser vista nem forçada a um papo, por menor que fosse. Mas que merda Ashley está fazendo aqui?, ela se perguntou. Esticou-se um pouco para o alto, espiou pela janela, e lá estava Ashley, vestida de minissaia, com uma blusa de alcinhas - um lobo em pele de cordeiro -, a subir languidamente os degraus da escada, sacudindo o traseiro - que, pelo gingado, não tinha sido cirurgicamente esticado (ainda).


Thalia esperou três minutos. Depois, saiu do carro e dirigiu-se ao manobrista.


Colocou as chaves e uma nota de vinte na mão dele.


"Mantenha o carro por perto", ela falou, subindo apressadamente a escada e empurrando a porta do hotel com força.


Apostaria toda a sua fortuna em que Ashley tinha se embonecado da cabeça aos pés só para visitar Fernando Herrera.


"Como um rato em cima do queijo", ela murmurou consigo mesma (embora as pessoas no saguão ouvissem e lançassem olhares intrigados para ela). Seu rosto estava emplastrado de maquiagem escorrida. Seu cabelo, urna desordem só. Parecia uma encrenqueira louca de meia-idade. E talvez fosse mesmo. Enquanto esperava o elevador, um homem se pôs a observá-la.


"Tá olhando o quê?"


Confuso, ele se retirou. Ela subiu sozinha no elevador até o décimo segundo andar. Os dois estavam no quarto de Fernando. Juntos. Sem dúvida, ela pensou, ao mesmo tempo em que apertava o botão com insistência, apesar de o elevador estar subindo rapidamente (como sua pressão sanguínea). Apesar do ciúme e da raiva que sentia, ela ainda tinha cabeça para reconhecer até que ponto suas emoções tinham se descontrolado nos últimos dias, a partir do momento em que golpeara a cabeça de Alfonso. Sua teoria estava se comprovando. Aquele golpe tinha destravado o subconsciente dela. Thalia devia pensar seriamente em alguma coisa na qual pudesse bater se quisesse progredir um pouco mais emocionalmente. Um sorriso leve abriu-se em seu rosto. Ela sabia exatamente em quem gostaria de bater.


Chegou ao décimo segundo andar e invadiu o corredor. Seus passos eram amortecidos pelo tapete. Já em frente ao 1214, ela encostou o ouvido na porta, na expectativa de ouvir alguma coisa. Sons abafados, vozes. Mais de uma pessoa.


Mexeu na maçaneta e viu que a porta não estava trancada. Podia abri-la e fazer uma entrada dramática. Contou até três. Depois, girou a maçaneta e entrou no quarto aos gritos.


"Ah-ha!"


Lá estavam eles. Ashley e Fernando, na cama. Ele, de roupão; ela, sentada em cima dele. Uma posição comprometedora, se é que se podia chamar assim.


Thalia pestanejou. Esperava por uma cena cômica. Ela irromperia no quarto e diria o "ah-ha!" ao encontrá-los jogando cartas. Eles poderiam olhá-la com carinhosa tolerância, ela gaguejaria algumas palavras a respeito do seu "ciúme idiota" e logo todos ririam como bons amigos.


Mas a verdade é que a idéia de se ver diante daqueles dois com a calça arriada (e/ ou a saia levantada) parecia rebuscada demais. Paranóica.


"Saí daqui não faz uma hora e meia, e você já está se enroscando com outra!", ela gritou para Fernando.


"Como é que você entrou aqui?", ele perguntou.


Thalia precipitou-se para a cama e bateu em Ashley com a bolsa.


"Sai de cima dele!"


Ashley afastou-se de Fernando e levantou-se. Deu uma volta para evitar a bolsa de Thalia. Pegou a própria bolsa sobre a mesa e tirou o batom de dentro.


"Thalia, que bom te ver! Você está tão... tão péssima, querida", ela falou, passando o batom nos lábios.


"Quanto tempo você levou pra chamá-la depois que eu saí?" Thalia quis saber de Fernando.


"Não chamei ninguém", ele esbravejou. "E você não saiu. Coloquei-a pra fora!"


"Sim, mas você não queria fazer isso", Thalia replicou.


"Você seqüestrou o meu filho!", ele disse. "E mentiu sobre isso. Durante dias. E noites. Bem, só uma noite."


"Uma grande noite", ela corrigiu.


Contra a sua vontade, Fernando teve que rir.


"Estou longe de perdoar e de esquecer, Thalia", ele avisou. "E para sua informação, Ashley chegou aqui cinco minutos atrás... inesperadamente e sem ser convidada."


"Ela tomou a liberdade de vir?"


Ele assentiu com a cabeça.


``Acho que sim."


"E tomou a liberdade de trepar com você?", Thalia perguntou.


"Meu Deus, Thalia, você nunca pára de reclamar?", Ashley comentou com a precisão de uma navalha alemã. "Escuto suas lamúrias há mais de vinte anos, e já estou cheia! Se tiver que ouvir mais uma palavra sua, corto a sua garganta!"


Thalia olhou para a vizinha e (até aquele momento) querida amiga de olhos arregalados.


"Então, é melhor parar por aqui", disse Ashley.


"Não fala assim com a Thalia!", disse Fernando.


Ele está me defendendo, ela pensou com carinho. Talvez não arrancasse as tripas dela.


"Não pude me controlar, Thalia. Eu o queria. Desde que o vi no seu jardim, só tenho pensado em seduzi-lo", disse Ashley.


“E por que essa grande atração?", Thalia quis saber. "Ele é gorducho. E não é rico o bastante pra você."


"Ei!", Fernando exclamou.


"Eu não quis ofendê-lo", disse Thalia.


"Sei que ele é gordo e pobre...", Ashley rebateu.


``A palavra certa é `corpulento", ele protestou.


" ...mas, de qualquer maneira, eu o queria. Porque ele queria você", ela completou. "Você sabe muito bem que sempre afastei todo homem que se aproximava de você. Fiz isso dezenas de vezes desde que Russell morreu."


"Eu achava que você estava me protegendo", disse Thalia.


``Você é uma ingênua, não tem desconfiômetro", Ashley replicou.


"Sempre foi assim. Não consegui acreditar quando Russell a trouxe pra casa. Uma secretária de vinte anos de idade? De Ohio? Você não sabia nada de nada. E por você ele deixou de lado uma mulher muito superior."


"Ele se divorciou da primeira mulher um ano antes de me conhecer! Um ano antes!", Thalia balbuciou.


"Não estou me referindo a Shirley", Ashley falou com rispidez, ainda remexendo na bolsa.


"Então, de quem está falando?"


Ashley suspirou com enfado.


"Só um palpite: acho que ela está se referindo a si mesma", disse Fernando, agora em pé ao lado de Fernando.


"Você?", disse Thalia para a vizinha. "Mas você era casada com Lawrence!"


"Eu ia abandoná-lo", disse Ashley. "Naquela ocasião já fazia dois anos que eu tinha um caso com Russell. E planejávamos fugir juntos. Ele precisava fazer uma última viagem de negócios, e fugiríamos quando retornasse de Ohio. Foi uma agonia esperar o retorno dele. Todo dia eu espionava a casa dele de binóculo. Até que um dia a limusine estacionou na entrada da casa. Eu o vi sair e chorei de alegria. Mas aí você também saiu do carro, com suas longas pernas e seu cabelo lindo e maravilhoso. No mesmo instante percebi que ele havia mudado de idéia em relação a mim. Vomitei lá mesmo onde estava, no peitoril da janela do meu quarto. Ele me trocou por você da mesma forma que tinha trocado a Shirley por mim. Jurei que me vingaria de Russell. E de você."


Buzz.  O celular de Thalia.


``Alô``, ela respondeu mecanicamente.


"Mamãe”, Anahí falou quase sem fôlego. "Você tem que subir até aqui. É uma emergência!"


“Desliga", Ashley ordenou.


"Te ligo depois", disse Thalia fechando o aparelho e cravando os olhos no cano da arma que Ashley apontava.



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): narynha

Este autor(a) escreve mais 12 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
Prévia do próximo capítulo

ANAHÍ OLHAVA PARA O CELULAR SEM poder acreditar. Thalia tinha desligado na sua cara. Estava pouco se lixando. "O que é que eu faço?", disse Dulce. ``Vamos ligar para o 911!" "Não podemos", Dulce argumentou. ``Vão nos prender por assassinato. Ou por massacre de homens." "Isso seria verdade", Anahí falou, "se eles estivessem mortos ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 89



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • nathmomsenx Postado em 09/06/2013 - 17:19:03

    Perfeita a web <3

  • kikaherrera Postado em 24/04/2010 - 21:55:47

    Final perfeito como todas as outras.

  • rss Postado em 24/04/2010 - 20:29:51

    o final foi lindo
    perfeito
    espero a próxima
    besossssssssssss

  • rss Postado em 24/04/2010 - 20:29:51

    o final foi lindo
    perfeito
    espero a próxima
    besossssssssssss

  • rss Postado em 24/04/2010 - 20:29:50

    o final foi lindo
    perfeito
    espero a próxima
    besossssssssssss

  • rss Postado em 24/04/2010 - 20:29:50

    o final foi lindo
    perfeito
    espero a próxima
    besossssssssssss

  • rss Postado em 24/04/2010 - 20:29:49

    o final foi lindo
    perfeito
    espero a próxima
    besossssssssssss

  • rss Postado em 24/04/2010 - 20:29:49

    o final foi lindo
    perfeito
    espero a próxima
    besossssssssssss

  • rss Postado em 24/04/2010 - 20:29:49

    o final foi lindo
    perfeito
    espero a próxima
    besossssssssssss

  • kikaherrera Postado em 24/04/2010 - 03:17:33

    A Annie e a Thalia são loucas.
    Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.




Nossas redes sociais