Fanfics Brasil - Eu pego esse homem – capitulo 43 << Eu Pego Esse Homem! >> TERMINADA

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Capítulo: Eu pego esse homem – capitulo 43

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DULCE RETORNOU A NOVAYORK E ao seu personagem na novela The House of Blusher. Thalia e Anahí foram para a mansão assustadoramente vazia. Exceto pelos esquilos. E pelos enormes urubus pousados no telhado, próximos da clarabóia.


``A casa fica estranha sem Ninel", Thalia falou.


"Não consigo acreditar que ela tenha ido embora", Anahí comentou. "Eu achava que ela nos amava."


"Ninel amava na medida em que podia amar alguém", disse Thalia. "O que significa que ela não amava assim tão profundamente. Só cuidava de si mesma."


"Mas você faz isso e mesmo assim não deixa de amar", Anahí replicou.


"Decidi que agora vou começar a dar algumas festas", Thalia anunciou. "Quero ampliar o meu círculo social."


"Me convida", disse Anahí.


"Você não vai ficar?", perguntou Thalia. ``Achei que se mudaria aqui pra casa. "


"E desistir do meu apartamento no Village? Nem pensar!"


Thalia se sentiu feliz, mesmo que a mansão ficasse ainda mais assustadoramente vazia sem a filha nem a russa.


``Ainda não vi como ficou o quarto de Ninel", disse Thalia.


Juntas, elas entraram no quarto vermelho. Thalia se deparou com a cama nua, os aparadores vazios e marcas quadradas nas paredes, onde os quadros estavam dependurados. Abriu as gavetas dos armários só para ver se Ninel tinha deixado alguma coisa. E ficou surpresa por Ninel não ter carregado o armário.


Mas ela se enganara. Ninel deixara algo para trás. Um envelope branco que Thalia encontrou no centro de uma gaveta.


"O que é isso?", Anahí perguntou.


"Um outro bilhete?", perguntou Thalia. "Não tenho mais estômago pra isso. "


Anahí pegou o envelope e o abriu. Removeu os papéis e os sacudiu a fim de examiná-los.


"Duas passagens de avião e um comprovante de pagamento de táxi", ela falou.


"Deixe-me ver", disse Thalia, examinando cuidadosamente a pequena pilha de papéis. Já tranqüila, ela viu que as duas passagens eram para o Havaí, com partida marcada para a manhã do dia seguinte.


Uma estava em nome de Anahí Portilla. A outra em nome de Alfonso Herrera. O táxi fora contratado para uma corrida até o aeroporto internacional de Newark.


Havia um bilhete anexado na passagem de Alfonso. Thalia reconheceu imediatamente a letra de Ninel. E o leu: "Thalia e Anahí, queridas, achei as passagens no quarto de Annie. Queria usá-las com a Alexia. Mas aí chegou o fax de minha mãe. Vocês duas devem ir para o Havaí. Divirtam-se. Peguem uma cor. E quando estiverem na praia, pensem em mim, tremendo de frio em Moscou, e comendo carne no espeto assada numa pilha de lixo em brasa. Com amor, Ninel".


"Ela ia roubar as passagens da minha lua-de-mel!", Anahí exclamou.


“Então ela estava planejando sair daqui antes do fax”, disse Thalia. “Acho que devemos seguir o conselho de Ninel. Vamos nos divertir. Pegar uma cor. E imaginá-la fazendo churrasco assado numa pilha de lixo em brasas."


"Ninel parece uma personagem de desenho animado: "Mate os cervos e os esquilos", Anahí comentou. "Por falar nisso, se vamos partir amanhã para o Havaí, seria bom chamar o dedetizador hoje."


 


"Cadê o carro?", Thalia perguntou pela décima quinta vez.


Ela e Anahí estavam mais que prontas para partir; plantadas à frente da mansão (sem esquilos) com as malas. O táxi já era para ter chegado vinte minutos antes. Com a margem de tempo que Thalia estimara, elas já estavam a ponto de chamar um outro táxi, caso o primeiro não aparecesse nos próximos trinta segundos.


"Chegou", disse Anahí, avistando um sedã preto que subia pelo caminho da casa. "E se você vai ficar neurótica, seria melhor a gente ficar em casa."


``Vou relaxar quando estivermos em segurança", replicou Thalia, que não passava bem em viagem.


O motorista estacionou, saiu do táxi e pôs as malas no porta-malas enquanto Thalia e Anahí se acomodavam no confortável banco de trás.


O vidro escuro que separava o motorista dos passageiros estava arriado.


"Bom dia, senhoras. Meu nome é Charlie. Se as senhoras precisarem de alguma coisa, por favor, me avisem", ele disse ao entrar no carro.


"Vamos logo", Thalia falou com vigor. "Para o aeroporto de Newark, por favor. Em frente ao portão da American Airlines."


"Pois não, madame." Ele ligou o carro e apertou um botão. Imediatamente, o vidro escuro subiu.


"Ele gostou de você", disse Anahí.


"Cale a boca", Thalia rebateu.


O carro começou a descer a rampa e depois tomou o caminho da estrada. As portas trancaram-se com um ruído metálico


"Está fazendo calor aqui dentro", Thalia comentou. E tentou abrir a janela. "Trancada. Tente abrir a sua."


"Trancada", Anahí falou.


Thalia deu uma batidinha na divisória de vidro.


"Charlie. Queremos abrir as janelas."


Nenhuma resposta.


"Ele não consegue nos ouvir", Anahí afirmou.


Thalia achou um interfone e repetiu seu pedido.


O homem não respondeu, mas de repente o ar-condicionado começou a funcionar.


Thalia e Anahí se entreolharam, perplexas.


Finalmente, o táxi se aproximou da entrada do aeroporto. Mas em vez de entrar nela, dirigiu-se para a entrada que dava na rodovia New Jersey Turnpike.


``Você pegou a entrada errada", Thalia falou pelo interfone. E acrescentou para a filha: "Será que ele nos ouve? Não consigo enxergar nada pelo vidro."


"Estou com uma sensação de que estamos sendo observadas", disse Anahí.


Thalia puxou o interfone:


"Pára esse carro. Já!"


Mas o motorista continuou na direção norte, rumo aos pântanos de Meadowlands.


"Não se preocupe, mamãe", disse Anahí. "Eu posso pegá-lo. Sei alguns golpes de karatê."


"Esse homem pesa uns cento e cinqüenta quilos!"


"Usarei a força dele contra ele próprio", Anahí explicou.


“Suas artes mágicas e marciais farão com que ele dê um soco em si mesmo?”


"Você acha que estamos sendo seqüestradas?", Anahí perguntou.


"Se sobrevivermos, eu vou matar Ashley por isso!"


"Mamãe, ela está em coma."


"Ela conseguiria planejar o meu fim mesmo do túmulo!"


"Olha, ele está diminuindo a marcha."


"Prepara o teu karatê", disse Thalia. "Se por acaso isso for o fim, quero que você saiba que te amo. Que vivo pra você. Que espero que` você se apaixone outra vez."


"Eu ainda amo o Poncho", Anah confidenciou. "Se essa é minha hora derradeira, devo admitir esse amor para mim mesma."


"Então, espero que você o consiga de volta", disse Thalia.


"Você vai apoiar o relacionamento?"


"Com certeza", Thalia afirmou. "E até pago uma outra festa de casamento. Menor, é claro. Sem bufê. Nem bolo. Somente canapés. Brinde com champanhe, mas sem outras bebidas."


"Pra mim, está perfeito", Anahí falou. "Então, você concorda que vale a pena perseguir o amor?"


"É claro que vale a pena", Thalia assentiu. "Mas, e depois que você conseguir agarrá-lo?"


"Que tal alimentá-lo com coquetel de camarão?", respondeu Anahí.


"Não se esqueça do salmão defumado", Thalia replicou. "Olha só, filha, ele está estacionando. Onde será que estamos?"


"Parece um acostamento." Era a parada do Vince Lombardi Memorial.


De repente, os trincos das portas foram destravados. O motorista saiu do carro e abriu a porta de Anahí.


``Aqui estamos, senhoras", ele disse, inclinando-se.


"Você está falando no sentido metafórico?", Thalia comentou.


"O passeio acabou", ele afirmou.


"Na estrada que chamamos de vida?", Thalia rebateu.


"Por favor, saia do carro", ele insistiu.


"Estou saindo", disse Anahí, piscando para Thalia. Estendeu as pernas maravilhosas para fora do carro.


Depois, acertou a virilha de Charlie com uma joelhada mortal.


O gorila de quase cento e cinqüenta quilos se dobrou como uma boneca de papel. Anahí começou a chutar as costelas dele. Thalia já estava fora do carro e aderiu ao ataque, desfechando pontapés nas coxas e nas costas de Charlie com o bico fino dos sapatos.


"Parem!", Charlie berrou.


"Nem tente nos estuprar e matar", Thalia gritou ameaçadoramente.


"Só trouxe vocês para um passeio", o homem protestou, estatelado no chão.


``Até o final da estrada que a gente chama de vida!", Anahí replicou, dando-lhe um chute rasteiro bem no meio da barriga.


Som de passos apressados. Em seguida Anahí e Thalia foram agarradas e erguidas do solo, com as pernas se debatendo no ar.


 









PESSOAL A WEB JÁ TÁ CHEGANDO NA SUA RETA FINAL. ESPERO QUE ESTEJAM GOSTANDO.


BEIJO



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Autor(a): narynha

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 89



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  • nathmomsenx Postado em 09/06/2013 - 17:19:03

    Perfeita a web <3

  • kikaherrera Postado em 24/04/2010 - 21:55:47

    Final perfeito como todas as outras.

  • rss Postado em 24/04/2010 - 20:29:51

    o final foi lindo
    perfeito
    espero a próxima
    besossssssssssss

  • rss Postado em 24/04/2010 - 20:29:51

    o final foi lindo
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  • kikaherrera Postado em 24/04/2010 - 03:17:33

    A Annie e a Thalia são loucas.
    Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa


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